Esse filme me decepcionou um pouco, mais de uma vez ouvi alguém dizer que esse era o melhor filme do Godizilla, o que discordo complementarmente. Um bom filme onde a reta final dele melhora muito a obra, porém não acho que seja o melhor da franquia, Shin Godzilla e o Godzilla Original (1954) são melhores como um todo, o que destaca nesse é o fator humano, que realmente é bem trabalhado, fazendo com que outras partes como o próprio Godzillia, sejam enfraquecidas durante a história.
A atmosfera criada no longa de 1954 tem uma atmosfera muito mais pesada quando o bicho aparecia, tinha uma trilha bem de suspense e até um pouco de terror, enquanto o Shin Godzilla em alguns momentos, invocava uma atmosfera de destruição beirando ao quase divino, em ambos os filmes, a trama girava totalmente em torno monstro e sua ameaça aterrorizante, o que senti um pouco de falta nesse filme, por que eles tentam desenvolver mais a parte humana.
Não estou dizendo que ver o bicho destruindo tudo não era ameaçador, mas nesse filme, eu senti que ele foi deixando um pouco de lado. Se por um lado isso é negativo, por outro, permite desenvolver os humanos, que caramba! Conseguiram fazer a gente se simpatizar com eles, ver aquela pequena família se formando e seguindo suas vidas, foi gostosinho de assistir, faz a gente realmente se importar com eles. ALERTA DE SPOILER, a suposta morte da Noriko, realmente me abalou pela forma abrupta que foi feita, fiquei extremamente chocado mas feliz que depois mostrou que ela sobreviveu, FIM DO SPOILER.
O que acho que senti falta nesse filme, foi o que o Godzilla representava nessa trama, todo mundo está cansado de saber que ele representa a bomba atômica e bla bla, mas e esse? Mais senti que esse filme usou o Kaiju como desculpa para falar sobre consequências de guerra, do que um filme onde o monstro representava algo, o longa é claramente uma crítica a forma como o Japão se comportava na segunda guerra mundial, honra sobre a própria vida, cutucou bastante esses assuntos, criticando como o governo e a cultura japonês, se portava durante a guerra, basicamente falando, se importar e valorizar sua própria vida não é um erro.
As únicas outras coisas que me incomodaram no filme foram, que o ator principal não convence muito, achei ele meio fraquinho, a Noriko estava bem melhor, e que em alguns partes, esse Gozdilla estava meio toqueirão e se movimentava muito parado, tinha isso por exemplo no filme Shin, mas lá não me incomodou como aqui, talvez seja porque mostravam muito o kaiju de corpo inteiro? Sei lá, mas aqui acabou incomodando, principalmente os pés dele, coisinha feia, acabou tirando um pouco da imersão.
Fora isso, um bom filme onde talvez se tivesse sido assistido no cinema, talvez tivesse sido uma experiência melhor. A forma como acabou, deixa pontas para uma continuação onde elas podem ser respondidas, porém acho que não precisa de uma continuação, se tiver ainda verei, torcendo para pelo menos ser tão bom quanto o primeiro.
Eu particularmente prefiro o primeiro, não que esse seja ruim, pelo contrário, acho muito bom, porém eu talvez tenha sido influenciado pela forma como falavam sobre essa parte 2, é sim um filme muito bom, mas alguns falam dele como se fosse uma masterpice, algo espetacular em todos os quesitos, o que não concordo, o primeiro para mim no seu momento mais alto, durante e após invasão Harkonnen, é melhor que essa batalha final contra o exército Harkonnen e Sardaukar.
De novo tive a mesma sensação, que essa história poderia ser melhor apresentada em uma série, senti que a primeira hora do filme, onde vai nos mostrando o Paul entrando cada vez mais fundo na sociedade dos Fremens e se tornando uma figura importante para eles, foi uma parte muito picotada, eu entendo a decisão pelo formato de mídia, mas deu pra perceber (pelo menos eu acho, nunca li os livros) que muita coisa foi deixada de fora da tela. Não que eu sabia algo de edição ou coisa parecida, mas no futuro, acho poderiam pegar e juntar os dois filmes, enfiar tudo que possivelmente tenha sido cortado, e lançar Duna em um formato de série.
Achei incrível a forma como essa obra trabalha a questão do escolhido, do messias, o próprio Paul, algo simplesmente forjado para acontecer, porém ao mesmo tempo destinado. O Paul por causa das ações da Jessica, foi feito para ser o Salvador, mesmo que isso tenha sido algo artificial e equivocado, ele ainda não pode escapar do seu “destino”, pois ele também está preso a suas próprias previsões do futuro. A história faz uma crítica a forma como a religião pode ser utilizada como forma de controle, porém ao mesmo tempo brinca com os conceitos de escolhido e destino, milhões de pessoas vão morrer por causa das ações de um salvador/líder religioso, que sabe que isso viria a acontecer mas que ficou refém ao caminho que escolheu, uma existência um tanto quando patética.
Fica a reflexão sobre o que o Paul se torna, o que vale a liberdade de escolha perante o poder de ver múltiplos futuros? Esse futuro acontece porque eu vi ele vindo, ou optei por seguir ele porque ele é a opção menos danosa? Se eu não souber as ações que determinam o que vai acontecer, talvez poderia criar um caminho inteiramente novo? Ironicamente os Fremens (Liberalmente homens livres) se tornam reféns de uma profecia/religião onde seguem um salvador, mas esse mesmo salvador também não é livre, sendo refém do que torna ele especial. Paul Atreides, basicamente destruiu toda a tradição e forma como aquele povo vivia, condenando a si mesmo a um caminho manchado de sangue e idolatria, e ainda sim, esse talvez tenha sido um dos “melhores” caminhos que ele enxergou, como eu tinha dito, uma existência patética e miserável.
Apesar de toda essa abordagem interessante sobre religião e política, o que mais peca em Duna para que a obra não se torne O épico que marca gerações, seriam as batalhas, não sei se é um ponto fraco do Villeneuve ou da obra original, mas por mais que essa última batalha tenha sido grandiosa (pelo menos visualmente), em nenhum momento, senti que era uma batalha por causa de um império interplanetário, mais pareceu povos nativos contra invasores, a sensação que tem um universo inteiro fora de Arrakis, não foi passada, nem quando mostraram o planeta dos Harkonnen, que mais pareceu uma localidade do que planeta, a batalha/guerra pelo quê ela deveria representar, achei muito fraca. Apenas o duelo final que foi legal, a batalha entre os exércitos tirando a parte dos vermes, foi bem sem sal.
Somente no quesito batalha, faltou um tempero a mais para ser, pelo menos pra mim, um super épico de ficção científica. De qualquer forma, ainda sim um filme muito bom, onde espero satisfeito pela continuação seja lá quando ela vier, finalizou até bem, talvez a expansão de universo que eu queira ver possa estar na continuação dessa história, mas por enquanto estou tranquilo com o que vi, até porque o drama em relação a Chani, o próprio Paul falou que enxergou que ela iria entender depois. Foi uma ótima experiência ver esses dois filmes.
Não a muito o que dizer, me interessei tem pouco tempo por beisebol, nem as regras eu sei direito, mas quis ver esse filme depois de saber sobre a historia de Jackie Robinson, confesso que me decepcionei um pouco com o filme, porque além de já saber sobre a história de vida do Jackie, pude ver o quando foi deixado de fora, tipo como ele é referenciado pelo Montreal Royals, o que ele fez depois do fim da carreia, que foi levemente referenciando nos créditos do filme, ele ainda foi muito importante e voz ativa contra o rascismo, mesmo depois que deixou o esporte.
Por isso digo que me decepcionou um pouco, pois a história de Jackie Robinson é muito foda, e na minha opinião o filme, que é até bom, não faz jus a quem ele foi. Talvez uma mega produção de uma ou duas temporadas, abrangido toda sua vida pudesse fazer isso. Apesar do que falei, ainda é um bom filme, mais do que recomendado, pois essa é uma história que deveria ser muito mais conhecida, o cara era foda demais.
Esse filme na minha opinião, o seu ponto principal, Freddy Krueger, não envelheceu muito bem, por isso me causa um pouco de sentimentos contraditórios, pois a qualidade da história continua boa, principalmente a premissa dele atacar as pessoas no sonho, além daquela mistura entre o que é realidade e o que é sonho, então posso dizer, que o filme é bom enquanto o Freddy Krueger não, tudo bem que é de uns 40 anos atrás mas por exemplo, o Michael Mayers (Halloween de 1978) e até mesmo os efeitos de O Exorcista (1973), me convenceram mais do que esse Freddy Krueger.
Consigo entender porque se tornou um clássico, talvez se eu tivesse assistimos mais cedo, tivesse me pegado mais, pois a premissa é muito interessante, foi muito interessante de ver a história se desenrolando, principalmente vendo a Nancy quase enlouquecer enquanto seus amigos morrem e ninguém acredita nela, foi algo convincente e não forçado, saiu natural o declínio mental que ela estava passando enquanto tentava convencer os pais que ela não estava apenas sonhando e imaginando coisas.
Serio mesmo, é uma situação realmente terrível, você ser atacando enquanto está dormindo, basicamente o seu momento mais vulnerável, não podendo escapar, pois ficar acordado é apenas protelar o inevitável, ao mesmo tempo que fica o questionamento, como provar que o infeliz é real e você não está louco? Ficar acordado vai te deixar cada vez mais estressado enquanto você fica tentando provar aos outros que não é coisa da sua cabeça, imagina que situação merda. Por isso digo que a premissa continua muito boa.
A ideia é espetacular, mas o Freddy Krueger em si, pelo mesmo para min, não conseguiu escapar dos efeito do tempo, suas cenas de perseguição não são mais tão impactantes, aquela cena da língua foi bem tosca, acho que um novo remake seria uma boa, mostrando mais como esse tipo de situação impacta os personagens, Vecna de Stranger things, onde os próprios criadores já falaram que é uma inspiração no Freddy, mostrou que dá para fazer algo incrível com esse tipo de história, o impacto psicológico, saúde mental, se for dado para um diretor que saiba trabalhar isso bem, pode surgir uma obra prima.
Voltando a falar do filme, fiquei impressionado com algumas coisas, por exemplo, esses adolescentes não me irritaram, ou fizeram coisas incrivelmente burras, estavam longe de serem personagem espetaculares mas até que eram bons, a Nancy então, foi guerreira até o fim, eu diria que até os adultos foram bem, pois não teve nenhum momento do enredo que eu pensei com raiva “Essa atitude só existe para dificultar a vida do personagem”, eles não são empecilhos e sim tem reações mais naturais do que estava acontecendo, spoiler, tanto que eu fiquei extremamente feliz quando a Nancy conseguiu provar pro seu pai que o Freddy existia.
O filme sobre ter uma dosagem certa no drama dos personagens, eu achei que seria irritante os pais da Nancy, seriam apenas empecilhos que dificultavam a trama, porém isso ainda bem que isso não aconteceu, foi na medida certa, tanto com o pai quanto com a mãe. Já com os outros personagens, como o namorando da Nancy, senti um pouco de falta de desenvolvimento mas ele realmente estava com cara que iria morrer logo, então tubo bem, só me incomodou que parecia que o Freddy tinha uma certa ordem para seguir matando, mas que resolveu deixar a Nancy por último, pois não pareceu que e o Freddy atormentou tanto os garotos antes de mata-los quanto ele tinha feito com a Nancy e a amiga dela.
De toda forma, um bom filme, onde é completamente entendível porque virou um clássico, recomendadíssimo, pois a premissa ainda hoje renderia uma ótimo história, aquela cena final é sensacional. O Freddy só precisa ser atualizado, Stranger Things e o novo IT a coisa, provaram que dá pra fazer isso bem.
Ultimamente eu tenho assistido series documentais e estou planejando ver inúmeras outras, quando eu passei o olho por Welcome to Wrexham, na hora pensei "Só mais um documentário pra assistir", como eu estava errado, é surpreendentemente boa, não tenho muito o que falar, apenas recomendar, seja pra quem acompanha ou não futebol, a serie mostra como esse é um esporte frustrante, que vai muito além do campo, mostrando os desafios de gerir uma equipe do futebol, além de evidenciar como esse esporte para algumas pessoas e lugares, transcende de ser apenas 11 caras correndo atrás de uma bola.
Eu ia assistir despreocupadamente, mas agora, vou realmente acompanhar os documentários, que o Wrexham tenha muito sucesso, para podermos ver mais da história desse clube, que consegue passar bem como o futebol onde ser algo gigantesco e apaixonante.
O começo é realmente devagar, tem um ritmo mais parado, porém não tanto quando eu imagina, do jeito que eu tinha escutando as pessoas falando, parecia que seria incrivelmente lento e maçante, o que não aconteceu, era apenas construção de mundo e introdução ao universo, acho que alguns exageraram, se você sentiu sono vendo o começo do filme, na minha opinião é muito mais você estando cansado ou em um mau momento para assistir ao filme do que o ritmo em si.
Não conheço nada dos livros, então esse filme foi o meu primeiro contato com o universo Duna, então realmente não deu pra extrair muita coisa, mas ainda bem que eu assisti esse filme em casa, pude voltar em algumas partes ou pausar pra entender melhor, e mesmo assim ainda não consegui mensurar direito o quanto essa especiaria é tão importante, ou entender melhor a estrutura organizacional do Império e das grandes casas, a parte 2 eu espero, deve tocar mais nesses assuntos.
Apesar dos termos apresentados no filme ainda não terem pegado muito forte, eu sinto que não fiquei perdido, claro que um conhecedor dos livros deve absorver bem mais, porém sinto que a introdução até que foi boa, ainda mais pra quem já consumiu Star Wars, dá pra perceber claramente o papel que o livro de Frank Herbert deve sobre a criação de Star Wars, se eu não me engano (não confirmo nada) o próprio George Lucas já apontou Duna como uma de suas inspirações para fazer Star Wars,
Agora falando do filme em si, eu gostei muito, a história por si só, não tem o “Ho! meu deus”, é bem previsível, porém é aquele feijão com arroz extremamente bem feito, principalmente a parte técnica, até leigos vulgo eu conseguem perceber que essa obra tem um primor técnico muito grande. Os personagens são apresentados muito rápidos e os seus destinos são bem claros, “Nossa o governante pai do protagonista respeita os habitantes locais diferente do governante anterior que era um tirado, o que poderia dar errado?”, o doutor traidor morrer, o escolhido começar a aceitar o seu papel, não nada muito novo, porém é muito bem feito.
Quanto aos personagens principais, eu ri muito depois que o filme acabou, por causa da “presença” da Zandaya, pelos trailers do primeiro filme, parecia que ela teria grande participação (tempo de tela) s, mas só apareceu no finalzinho, então não dá pra ter uma opinião formada a respeito dela, diferente do Paul, onde até o momento eu até gostei do personagem, só espero que isso de ser o escolhido não suba muito a cabeça dele e ele se torne alguém chato, por enquanto estou gostando.
Recomendo esse filme principalmente para quem adora uma ficção cientifica, tem vários momentos que é um plano aberto mostrando o enorme e magnifico maquinário desse universo, ao mesmo tempo que tem uma trilha sonora maravilhosa de fundo. Temos que lembrar que a obra original é 1965, então não espere encontrar uma obra "diferentona" pros dias de hoje (na verdade ela deve ter influenciado muita coisa), porém ainda sim, mais de 50 anos depois essa historia consegue demonstrar sua enorme qualidade, Villeneuve cumpriram muito bem o seu papel de nos apresentar essa maravilha. Estou muito curioso com o que esse universo pode nos proporcionar, partiu ver a parte 2.
Seco, se o filme pudesse ser definido em uma única palavra, seria seco, é um terror cheio de gore, porém não é aquele core ultra exagerado com rios de sangue, é seco, como uma porrada, literalmente em alguns casos, as mortes podem até ter construção de tensão, mas são muito diretas sem enfeitar, é algo cru, bem explicito, de uma forma diferente do convencional, tanto que sim vale a pena assistir, pelo menos para ver algo que com certeza não é muito comum da gente ver, um filme de terror argentino.
Agora falando mesmo do filme, assisti hoje no cinema, foi uma experiência que eu gostei, por ser terror, talvez ela possa ser melhor aproveitada no silêncio de casa, mas no geral foi bom, principalmente pela parte da tensão gerada, fiquei extremamente curioso de como o universo desse filme funciona, gostaria que fosse explorado mais para poder entender como aquela sociedade enxergava os possuídos, não acho que o filme fez isso muito bem, tinha momentos que invés de parecer os personagens estavam acreditando que o Pedro estava mentindo mais parecia que eles não acreditavam que o sobrenatural existia, a cena da discussão dele com a ex-mulher me causou essa impressão.
Esse filme tem cenas marcantes, a cena do cachorro atacando a criança, a cena do cara matou a cabra apenas para logo em seguida um machado ser fincado no rosto dele pela esposa apenas para ela fazer o mesmo com si mesma, a cena do Jaime no carro passando do lado da mãe que devorava o próprio filho, a cena do atropelamento e do jair conversando normalmente com a avó, todos ótimos momentos que fazem valer a pena, porém ao mesmo tempo que temos esses ótimos momentos, temos a reta final do filme, que na minha opinião é bem fraquinha, parecia incompleta, meio confusa, faltou mostrar mais em tela como esse universo funciona, estava tudo indo muito bem até irem para a escola, aí desandou pra mim.
O filme não precisa ser expositivo com diálogos explicado as coisas, mas mostre em tela algumas coisas, por exemplo, o papel das crianças achei muito mal explicado, tipo elas parecem diferente dos outros possuídos, mas apenas fala que o cramunhão gosta de crianças e as atrai mas só fica por isso mesmo, o bicho lá nasceu, e então? O filme apenas apresenta o medo disso acontecer, o bicho mesmo foi bem mal explicado, tipo o quão assustador ele pode ser? O real perigo que isso representa? Você não sabe, em vez de um final aberto para imaginação, mais pareceu um final incompleto.
Também tem a questão de como a possessão progride, tipo o cachorro foi muito rápido, mas tem momentos que eu ficava, o Pedro e o seu Irmão não se infectaram? Tipo ele encostar no sangue, ou o irmão parecer enxergar algumas coisas (falam que isso pode ser um “sintoma”) e parecer ter levado alguma coisa de casa (parecia, não lembro se levou mesmo.). No início existia todo um enorme cuidado para não tocar em nada relacionados aos possuídos ou sobre sair à noite sozinho, a parte da noite pode relevar um pouco por conta da situação mas a do toque não, isso parece que foi deixado de lado, tipo na reta final quando o Pedro está lá mexendo na mão seca, um monte de cadáveres, ai depois rolou aquilo tudo, e tipo ele permaneceu humano, mas pelo o que a história induzia, deveria acontecer alguma coisa com ele.
Recomendo pela experiência de ver um terror argentino, pois como um todo, ele me divide em duas opiniões, a primeira achar que seja um bom filme por causa das cenas impactantes além da atmosfera ser muito boa, e a segunda opinião é achar um filme apenas legal, por causa da reta final, que para mim foi mal executada.
Finalmente resolvi assistir um filme desse renomado Diretor que é o Tarantino, confesso que esperava muita ação e sangue, o que não aconteceu tanto assim, porém agora mesmo fiquei sabendo que esse foi o primeiro filme dele como diretor, então talvez a excelência pelo que ele é conhecido está em outras obras, sei que mais que a violência ele é conhecido pelos seus ótimos diálogos, mas ainda acho que fui com a expectativa muito alta para esse filme, por isso ele me decepcionou um pouco, tem também o fato deu ter tomado um pequeno spoiler sobre quem era o infiltrado, isso acabou influenciando também, mas ainda gostei.
Quanto a trama, aí é que esta, não achei que ela foi algo espetacular, apenas boa, tem a questão da expectativa alta sobre o diretor então esperava mais, porém o que não posso reclamar são os diálogos, a abertura do filme realmente é icônica, era uma conversa muito estupida e especifica porém crível, soa como algo natural em uma conversa bem privada com seus amigos onde idiotices são ditas e discutidas, dava para sentir que era uma conversa real entre conhecidos, tipo o Mister Pink, uma hora ele parecia um babaca e outra ele parecia ter razão sobre o argumento dele, essa cena é incrível.
Realmente o profissional tinha razão no final, aquela sequência final, na minha opinião quem ficou mais devastado foi o Mister White, pequeno spoiler, sério ele foi o personagem que mais gostei, porém teve talvez o desfecho mais merda, olhando do ponto de vista dele, ele acabou matando alguém que ele confiava e até considerava um amigo, por outra pessoa que no final era um traidor que colocou todo mundo naquela situação, único quem eu simpatizei e senti um pouco de pena no final, o resto nem ligo, todo mundo se ferrou, até o Mister Pink, pois o tempo dele sair da porta e os policiais chegaram, é muito curto, acho que ele foi preso final, mas pelo menos ficou vivo, isso eu gostei, pois normalmente em histórias comuns os personagens que acabam parecendo babacas por serem mais racionais ou profissionais morrem, o que não foi o caso aqui, único outro filme que eu vi acontecer isso foi o Alien de 1979.
Bom filme, talvez eu tivesse com muita expectativa, mas acho que quem tem conhecimento zero do filme, até da sinopse, pode ter uma experiência melhor.
O filme meio que me ganhou no primeiro segundo dele ao ver a tela do Windows Xp, bateu uma nostalgia enorme, já sabia que a narrativa dele seria contada por meio de vídeos, câmera, textos, etc, mas não nesse nível, até emularam uma versão antiga do Youtube, achei incrível. Impressionante como esse filme consegue contar sua história mesmo quando não tem ninguém aparecendo na tela, apenas as mensagens e imagens, dava para saber o que o Pai estava sentindo, mesmo sem a gente ver o rosto dele.
Agora quanto ao plot, me pegou de jeito, cada momento que passava e se aprofundava mais e mais no mistério, eu ia ficando tenso e mais intrigado, querendo saber o que tinha acontecido, pela construção da história parecia que terminaria em um final trágico, onde a garota que parecia ser inocente tinha segredos e acabou se envolvendo com algo perigoso, morrendo no processo, porém isso não aconteceu, teve na verdade um final feliz, o que foi uma grata surpresa, quando apareceu a foto da mulher ruiva, pensei em um monte de coisas mas não em um desfecho feliz, então depois de tudo que o Pai tinha passado, achei esse final bem satisfatório.
Esse vai ser um filme para poder rever de novo com gosto, pois o plot twist foi muito louco, quando falou do cara que confessou, tinha ficando na cara que tinha algo errado, porém o caminho que a história levou foi inesperado, mas bem construído, o comportamento da detetive em algumas partes, depois que você sabe o plot, ganha outro significado, vai ser bom ver em uma segunda assistida mais dessas pequenas pistas que são deixadas na nossa cara, a forma como ela falou sobre certos assuntos e a reação dela quando o filho apareceu no quarto quando ela estava conversando com o David, apenas torna esse filme melhor.
Recomendo demais principalmente pra quem quer ver algo um pouco diferente, só posso agradecer ao Gaveta por ter feito o vídeo “As narrativas mais ÚNICAS do cinema”, graças a isso pude conhecer essa maravilha.
Ainda bem que eu assisti Dark primeiro e tomei spoiler sobre o plot desse filme, porque se eu tivesse assistido antes sem ter uma “base”, eu iriar ficar um pouco perdido, porém ao mesmo tempo que o spoiler ajudou, ele também tirou a experiência da revelação do plot twist. A pessoa que não sabia de nada sobre a história ou ficou super perdida ou deve ter achado algo do caralho, posso ter perdido a parte emocionante da revelação mas pelo menos me permitiu ver em detalhes como essa história muito louca foi se encaixando, e tenho que dizer, ela até que é bem amarradinha.
Nesse tipo de história ficaria fácil de se perder, mas conseguiu conectar todo direitinho no que é essencial, explicando de maneira que tapa praticamente todos os buracos envolvendo a linha do tempo pessoal da Jane/John, achei uma ótima sacana sobre ela passar a não se olhar no espelho, pois não é algo forçado e sim devido a vida problemática da personagem, assim como também a conexão/paixão que ela sentiu ao encontrar outra versão dela mesma, que verdadeiramente tanto fisicamente quando metaforicamente a única pessoa que a compreende de verdade, mesmo sendo estranho, você acaba ficando feliz pela personagem encontrar alguma felicidade na vida merda que ela teve.
Agora em relação a conversa no bar, em que algumas pessoas acharam chata ou que droparam o filme por causa disso, eu particularmente discordo que foi algo chato, talvez eu estivesse influenciado por saber sobre o grande plot, mas achei a parte do bar muito boa, cada vez que era contado sobre a vida da jane/John, eu ficava cada vez mais instigado, chegou num ponto em que eu pensei “Nossa! Que vida merda, e eu pensei que não podia piorar”, drama foi muito bem trabalhado, pelo menos para min, não pareceu algo que poderia ser maçante.
Agora os problemas de verdade, eu diria que na linha do tempo pessoal da Jane/John, tudo era bem amarradinho, menos o estágio que ele passa do agente para se tonar o terrorista que ele tanto queria pegar, achei que o filme poderia mostrar um pouquinho mais dessa transição, pois a passagem de Jane – John – Agente, dá para ser vista claramente, enquanto Agente – Terrorista maluco, apenas de você forçar um pouquinho a barra, um tempo a mais para desenvolver isso poderia ser melhor, mostrar o ponto de vista dele como o Terrorista durante alguns eventos do filme, talvez não tenham mostrando isso visualmente porque iria comprometer a história e correr o risco de se perder na narrativa, então você presume que o agente ficou maluco com a revelação do que ele se tornaria e com as consequências de continuar viajando no tempo, ,mas mostrar isso, na minha opinião seria melhor.
Outro problema, é que tirando a linha do tempo da vida da Jane/John, o resto você tem que dar o braço a torcer e deixar de pensar a respeito, tipo como funciona a organização que mexe com o tempo? Como ela veio a ser criada? Como e onde o Robert fica localizado na linha do tempo da Jane/John? Essas perguntas e outros detalhes menores sobre o universo do filme, alguma conveniências, a gente tem que relevar um para não enfraquecer um pouco a experiência, pois a história acerta na proposta e no que é de grande importância pra trama, outros detalhes menores, melhor ignorarmos, pois como toda ficção que trabalha viajem no tempo, ela tem furos se a gente caçar eles.
Recomendo muito, principalmente pra quem já tem experiência com obras de viagem no tempo, principalmente quando se tem uma única linha do tempo. Inacreditável que essa história maluca se inspirou em um conto de 1959, se o filme de 2014 já era algo bem louco quando lançou e até mesmo agora, com todas as referências que temos, imagina algo um pouco parecido a mais de 60 anos atrás? Palmas pro autor Robert Heinlein, cara pensou nisso naquela época, inacreditável.
Não acompanho formula 1 a uns 10 anos, eu lembro de ver o Sebastian Vettel ser tetra campeão seguido, depois eu parei de acompanhar as corridas, então quando eu fui ver essa serie documental, não sabia de praticamente nada, tirando nomes como o Hamilton, Fernando Alonso, kimi räikkonene e o Verstappen, não conhecia ninguém, então foi como ser introduzido novamente ao esporte, é eu adorei! É uma ótima propaganda para fisgar quem não conhece o esporte e instigar eles a no futuro acompanhar a F1, eu por exemplo me interessei novamente.
Observei alguns comentários falando que poderia ser mais técnica a série, porém ao meu ver a serie nunca foi sobre isso, foi feita para mostrar um pouco sobre a vivencia de alguns pilotos e suas equipes durante a temporada, para se tornar um produto atrativo de ser visto, mostrando mais a competividade do que um conhecimento técnico em si, se fosse para se aprofundar mais, provavelmente teriam uma duração muito maior e se tornaria cansativa para leigos do automobilismo assistirem.
De qualquer forma, muito bom! Principalmente o drama, obviamente por ser um documentário, teve enfoque no que a direção queria mostrar, mas mesmo assim muito bom de se ver quando você não sabe nada a respeito sobre a temporada, a “trama” se torna instigante, então eu diria que é ótima para quem não acompanha o esporte, enquanto para quem já é mais aficionado por F1 possa se decepcionar um pouco por não se aprofundar, na verdade fico curioso sobre a visão de quem realmente acompanha a temporada e F1, se eles concordam com o que foi mostrado em tela ou se tem opiniões diferentes.
Tenho a mesma opinião de quem acha que o filme não deveria se chamar Ford vs Ferrari, porém discordo também quem fala que o filme deveria se chamar Ford vs Ford, o filme deveria se chamar Ken Miles, por mais que o Carroll Shelby tenha um papel central, é o Miles que principalmente no final ganha os holofotes, toda a construção para chegar no final das 24 Horas de Le Mans, se torna decisão dele como ela acaba, isso ou a incrível atuação do Cristian Bale roubou toda a atenção do filme.
Não tenho nenhum conhecimento sobre corridas, apenas Formula 1 e formula Indy, e mesmo assim a história, principalmente as cenas de corrida, me prenderam do começo ao fim, e me fizeram ter um maior interesse para esse tipo de corrida, realmente não faço ideia do quanto as 24 horas de Le Mans é valorizada no meio automobilístico mas deve ser tipo as 500 milhas de Indianápolis, vou pesquisar depois, se a obra também procurava trazer pessoas de fora da bolha, acho que conseguiu.
Filmaço! Como eu disse apesar de não ser o principal na reta final, é muito bom ver o processo, mesmo que superficial (ainda bem, se fosse técnico demais talvez ficasse maçante) de como o carro vai sendo construído e aprimorando ao longo do tempo, a rivalidade com a Ferrari mais parecia um ego ferido do que rivalidade em si, teve um pouco com os pilotos mas não foi algo intenso, me pergunto como realmente era esses relacionamentos na vida real, principalmente o Miles, mesmo um pouco glamorizado no filme, devia ser um sujeito chato de conviver e conversar.
Recomendo para qualquer um assistir, o filme tem 2 horas e meia, porém com um bom ritmo que faz a história passar bem rápido, o tornando gostoso de se assistir. Penso que esse mesmo tipo de história, poderia ser abordada tranquilamente em uma serie, onde então poderia aprofundar nas relações dos personagens, detalhar mais as corridas, e melhorar o drama, pois fico me perguntando se o Leo Beebe era realmente um cuzão invejoso como o filme retrata, com mais tempo de tela, deixar a história mais cinza, pois por mais que seja uma história biográfica, dá pra se notar que vilanizam algumas pessoas enquanto colocam como heróis outras.
Pessoal que tem muito conhecimento seja de series/filmes ou do meio automobilístico, poderiam indicar outras obras como essa.
Infelizmente eu já tinha levado spoiler sobre o plot twist do filme então a minha experiência não foi a melhor possível, deve ter sido incrível para quem não sabia de nada e foi pego de surpresa com o que aconteceu, tendo uma epifania, por causa disso pude ver de maneira mais fria a construção do momento, ainda foi muito boa, eu entendo quem considerar um plot brilhante, filme é de quase 30 anos atrás, pra nós hoje deve ser considerado previsível mas antes não, ainda mais que o artifício de plot twist se tornou algo famoso, mas tenho certeza que se eu não tivesse recebido o spoiler, não teria notado o plot vindo, foi muito bem feito.
Um bom filme, que poderia ser melhor em certos aspectos mais especificamente trabalhar melhor o Mills, porque ele nó início é insuportável, ele depois se torna tolerável por conta do Somerset, mas incialmente gera apatia, sei que foi proposital o jeito do personagem, mas poderia ter sido feito melhor, uma coisa séria ser imprudente ou idealista demais, outra ser um pé no saco igual era no começo, ele contrapunha muito o Somerset em aspectos errados, poderia ser melhor feito a dinâmica de veterano se aposentando e novato mais idealista, mas em muitas partes o Mills mais saia como um idiota (porque ele estava sendo) do que um contraponto.
Tirando isso, acho que foi um bom filme, novamente digo que a experiência poderia ter sido melhor sem levar spoiler, que é bastante instigante de se assistir, o processo da investigação é muito bom, com um ritmo até que rápido para um filme de 2 horas, ficando a sensação que poderiam trabalhar mais em algumas coisas (Mills!). Eu indico para qualquer um assistir.
Esse eu enrolei pra ver, já vi bastante gente falando que Interestelar e A Origem, são os tops filmes do Nolan, mas nunca me interessei por ele até agora, quase 3 horas de filme e me prendeu até o fim, ultimamente quando estou assistindo filmes acabo pausando eles e indo fazer alguma outra coisas, porem esse não foi o caso aqui.
O filme não é algo complexo, você só tem que prestar atenção, tanto que na próxima vez que eu assistir, vou ver dublado, recomendo principalmente porque as vozes computadorizada em inglês do TARS e do CASE, me causavam confusão as vezes, acho que dublado teve ficar melhor, principalmente para absorver as conversas quando estão falando de algo cientifico.
Talvez me impressionaria mais e me deixaria confuso de eu tivesse assistindo esse filme a uns 5 anos atrás, quando eu não tinha visto outras obras de ficção cientifica como Perdido em Marte, Alien, A Chegada, Dark da Neftlix, etc. Se você assistiu Dark, então Interestelar vai ser fichinha, pois o Nolan explica tudo na sua cara.
Cara falando mesmo do filme, ele é muito bom, mas tem duas coisas que me incomodou. Primeiro o Matthew McConaughey, desculpa mas não acho que ele entregou uma boa atuação, os momentos dramáticos do filme poderiam ter sido melhores se fosse outro ator, teve uma hora que parecia que ele estava chorando por fazer força para poder cagar, além de ter o fato de parecer que ele só falar sussurrando, espero que na dublagem Br seja melhor.
A outra parte que me incomodou, foi todo o Plot do Dr.Mann, achei desnecessário, fez o filme decair, a exploração espacial e tudo que envolvia ela era muito interessante, desviar uma parte do filme para poder ter esse plot na minha opinião foi um erro, poderiam ter arrumado outro jeito para chegar no segmento final, essa foi a parte mais fraca do filme.
Chega a ser interessante que a Jessica Chastain e o Matt Damon, estrelaram interestelar (2014) e um ano depois, os dois estrelaram Perdido em Marte (2015), quando vi os rostos dos dois na hora reconheci, então sabia que seria bem difícil não gostar no filme, que por sinal também é um ótimo filme, se você assistiu esse filme, assista Perdido em Marte, principalmente se você gosta de um filme de sobrevivência.
Talvez devido a sinopse, eu tenha ido com a expectativa errada em relação a esse filme, não que seja ruim, muito pelo contraio, é um bom filme mas pensei que seria algo maior, talvez por pensar que seria algo como um grande suspense devido ao embate entre os dois Snipers, porém não foi isso o que aconteceu, o que não seria um problema se não fosse esse romance que enfraquece o filme, pior ainda, existir um certo triangulo amoroso, tive o mesmo sentimento com Pearl Harbor do Michael Bay, existir romance não é o problema e sim o drama feito em cima dele, sendo que está acontecendo a porra de uma guerra (quer alo mais dramático que isso?).
Um bom filme de guerra? Sim. Um bom romance? Não. Algo descolado demais do que é mais importante, um pequeno drama bem besta. Existe alguém que achar interessante uma amizade azedar com causa de uma garota, sendo que está rolando uma guerra? Novamente digo o problema não o romance e sim o drama desnecessário em cima dele, pois podiam ter focado em outros aspectos do conflito, seja dos dois Snipers ou de detalhar mais sobre como o Vasily Zaitsev estava se tornando meio que um símbolo para os russo, infelizmente isso não aconteceu, e teve essa trama bem medíocre. Me decepcionou, mas inda um bom filme.
com a possibilidade do personagem voltar, sei que vai ter um quinto filme mas para min já deu, acho que enjoei da formula, o primeiro foi um bom filme, o segundo (melhor filme) foi uma expansão incrível, o terceiro decaiu um pouco por não apresentar novidades, já o quarto poderia se dizer que é um bom fechamento, apesar deu achar que foi desnecessariamente grande, umas duas horas de filme seria melhor, acabei achando um filme recheado de ação, cansativo.
Apesar de tudo foi uma boa franquia de acompanhar, não vou continuar mas para os amantes de ação, o que o Chad Stahelski está fazendo é um prato cheio. Vai ficar na memória, provavelmente virando no futuro um clássico de ação, pois John WIck tem muita tosqueira, se você parar para pensar nas conveniências de como John sai vivo de certas situações principalmente nesse quarto filme ou a forma como o universo funciona, vai dar boas risadas, é inegável que tudo relacionado ao submundo seja maneiro e estiloso, mas não faz sentido nenhum, e por isso é divertido de assistir.
Tirando a primeira temporada da série de 2013, não tinha nenhum outro conhecimento sobre a figura de Hannibal Lector, apenas que O Silêncio dos Inocentes é considerado um clássico e que por causa desse filme, o canibal se tornou uma das figuras mais icônicas do cinema, ganhando vários prêmios. Então mesmo que tenha sido dito na sinopse do filme, foi uma surpresa tremenda descobrir que ele não é o plot central do filme, o que mostra ainda mais a força e impacto do personagem.
O filme é de 30 anos atrás, possuindo um ritmo muito diferente de obras atuais, mas mesmo assim ele cativa rapidamente, você é instigado até o final em um filme de mistério e suspense policial que não possui muita ação ou uma trilha sonora estridente que serve para causar tensão, por isso se pode dizer entre aspas que é um filme calmo nesse quesito, só tem uma cena em que as coisas aceleram, depois volta para o tom mais lento e cativante porém tenso, não por causa de uma trilha sonora intensa e sim por causa da situação.
Anthony Hopkins está sensacional, se o Mads Mikkelsen mais de 20 anos depois trouxe um Hannibal incrivelmente sedutor e exótico, nesse filme Hopkins fez uma versão aterrorizante do personagem, você se caga de medo com esse maníaco, era quase agoniante ver ele chegando cada mais perto do vidro enquanto sorri, mesmo o personagem sendo todo educado, a presença que o ator impõe junto a toda a construção que é feita da imagem dele na visão dos outros personagens fora a Clarice, gera uma sensação de perigo constante, mesmo ele estando preso.
Tudo é mais interessante quando Hannibal Lector está em cena, veria tranquilamente mais de duas horas de filme onde apenas o doutor e a Clarice conversavam, achei meio esquisito a “conexão" dos dois mas cativante de se observar, ainda bem que não foi para um lado mais romântico. Os melhores momentos do filme são sempre quando Hannibal está presente, ao ponto que a trama principal envolvendo o outro assassino se torna menos interessante, não porque ela é ruim mas sim porque estar com Lector é melhor.
Filme muito bom, já indicaria apenas pela cena icônica do Hannibal todo amarrado e com uma focinheira na boca, é assustadora e marcante. Gosta de um bom filme policial? Gosta de filmes sobre psicopatas? Um bom suspense não exagerado ou forçado? Então super recomendo esse clássico.
Melhor que o primeiro volume, deve ser um consenso unanime entre todos que já viram esse desenho, tanto em animação, que não é grandes coisas mas deu uma melhoradazinha, quanto em história, pois consegue se sustentar sozinha, diferente do começo da primeira temporada que é um porre de ver se você não tiver visto os trailers.
Não consigo falar que é bom, é divertido para passar o tempo enquanto você aprecia o show de batalhas estilosas na tela, pois se tentar procurar mais vai encontrar só defeitos, por exemplo a merda que está rolando no submundo, de alguma forma estudantes conseguem resolver e conseguir informações sobre, sem consultar e deixar para as maiores autoridades que por algum motivo não conseguem fazer o que simples estudantes podem.
Ainda esperando para ver onde o plot vai dar, mas o que mais me incomoda mesmo é como funciona a lógica de habilidades, a questão de usar outros poderes que não seja o seu e seja mais ligado a elementos, consegui entender (por fora da série) que é relacionado ao dust (pó em brazuca), mas as aparências (acho que é esse o nome) que são as habilidades especiais de cada personagem não, são muito aleatórias e só existem, o próprio conceito de aura para min deveria ter um aprofundamento maior.
Como eu disse, divertida, não precisa ser algo profundo para se gostar da série mas ela poderia ser melhor explicada e executada.
The Last of Us é uma série que não sei bem como avaliar ela, pois sou daqueles que conhece o primeiro game e tentei ao máximo ver como algo separado mas não consegui, acabei sempre fazendo comparações, e por saber a história não fiquei muito surpreendido com o que aconteceu, então não sei qual seria a melhor experiência, a de alguém que não sabe nada do jogo ou daqueles que o jogaram, não senti “nostalgia” porque o primeiro jogo só vi no ano em que o segundo lançou.
Uma boa série, talvez eu achasse ela melhor se não conhecesse o material original. Obviamente ela teria que cortar um monte de coisas, acrescentar uma coisa aqui ou ali, e mudar certas coisas mas ainda assim, fiquei com a sensação que ela precisava de mais tempo para desenvolver certos aspectos, por exemplo, os saltos no tempo que a obra dá em minha opinião, na série acabam sendo muito secos, tive a sensação que poderia ter acrescentado mais coisas antes deles acontecerem.
Vamos agora falar sobre o famoso e divisível episódio 3, que é um dos melhores episódios da série junto aos episódios 7 e 8, mas que sim é problemático para a série, mais específico em seu ritmo e encaixe. Antes que comece a esbravejar, sinceramente estou cagando pro tema do episódio, meu problema não é esse, é um episódio muito bom que fica tão deslocado da trama que passa a sensação de ser algo extra, um filler que convenhamos, se o episódio fosse só o Joel lendo a carta não iria mudar ou acrescentar a trama principal, algo que é completamente diferente do episódio da Riley e da Ellie, onde souberam aproveitar o conteúdo da DLC.
O flashback do Frank e do Bill deveria ter sido de uma forma que se interligasse de forma mais direta e interpessoal com a trama do Joel e a Ellie, por exemplo, eles encontram o Bill e interagem com ele enquanto o Flashback rolava, sinceramente até podiam esticar uma participação maior do Bill, que na história original até hoje não sabemos o que aconteceu com o personagem, seria interessante de ver a interação do Bill da série com a Ellie, ainda mais que ele teve um final feliz com Frank, que no jogo foi trágico pra caralho.
Rilley e Ellie, é o episódio que aprofunda não só a personagem dando mais peso para o diálogo final dela no último episódio como também detalha mais o mundo, mostra um pouco como a FEDRA funciona, como adolescentes/crianças que nasceram nesse mundo apocalíptico enxergam os locais onde estão e como eles acham coisas simples do velho mundo maravilhosas ou estranhas. Um episódio muito bom sozinho que ainda se conecta com o presente por dar mais aprofundamento para Ellie ao mesmo tempo que mostra ela desesperada porque outra pessoa que ela se importa pode acabar “deixando” ela.
Das outras mudanças no plot a que eu mais gostei foi em relação ao Henry, o tornou realmente mais profundo e não só uma pessoa que Joel e Ellie encontram no meio da jornada, algo que no jogo foi bem mais por caso, na série também porém a trama se entrelaçou bem melhor, e apesar dele ter uma história com Kathleen, não precisou de um flashback para poder mostrar isso, foi algo interessante para poder vermos que não existe apenas a FEDRA e os Vagalumes, outros tipos de organizações poderosas existem que não seja apenas grupos de sobreviventes como é o caso do pessoal do episódio 8 ou a comunidade de Jackson, foi bom ver algo diferente e que seria realmente muito plausível de acontecer em um mundo assim.
Um dos maiores acertos para mim foi o episódio final que mostrou e explicou como a Ellie é imune, pois no jogo é muito deixado no especulativo, aqui na série é quase afirmando que realmente dá para poder fazer uma entre aspas vacina, algo que te deixa imune. Isso colocou as ações do Joel em um campo ainda mais cinzento pois eu lembro que no jogo em relação ao final, incomodava mais ele mentir para Ellie do que ter feito o que fez, aqui não, é bem mais eu diria julgadora. Quero ver como isso vai ser retratado na segunda temporada e suas consequências no relacionamento deles. Ainda não vi o segundo jogo.
O maior problema da série tirando questões de ritmo, seria em relação ao número de pessoas, eu entendo questões orçamentárias em relação aos infectados, mas as pessoas não, os vagalumes nem parecem ser uma organização e sim só um bando de pessoas, aquele pessoal da Kathleen são bem mais cascudos, e o que aconteceu com o povo do episódio 8? Parece que sumiu um monte de gente, mesmo quando estavam dentro da zona de quarentena no primeiro episódio, não dava para sentir o poder que a FEDRA exerce, novamente falando, o pessoal da Kathleen que parecia ser realmente uma organização forte de verdade.
Uma boa série que aguardo a segunda temporada, eu sei do grande spoiler do segundo jogo, então espero que ele seja mais bem desenvolvido e não algo muito rápido. É série que eu indicaria para quem não conhece o jogo, pode ter uma experiência melhor que a minha.
Os cinco maiores personagens de Star Wars são, Luke Skywalker, Darth Vader/Anakin, Obi-Wan Kenobi, princesa Leia e Han Solo. Essa série iria dar foco principal em dois deles, o que se espera é uma coisa extremamente grandiosa ou muito interpessoal entre os dois, e mesmo assim a série falha muito, ela poderia e deveria ser espetacular, mas consegue ser apenas medíocre.
Nem mesmo o maior fan service de todos (Darth Vader) salvou essa obra, tem tantos problemas que não dá pra colocar em palavras, os únicos acertos foram aquele duelo final principalmente no diálogo, a Tala Durith que foi algo bem rápido e a Leiazinha que é bem carismática, fora isso, o resto está cheio de problemas tanto pra série em si quanto pro universo expandido.
O melhor episódio é o primeiro, porque mostra um pouco do cotidiano desse Obi Wan cansado e quebrado, no dilema de seguir sua moral ou permanecer em anonimato, acho que se a trama fosse mais focada nisso, a obra iria ganhar mais como um todo, pois poderia trabalhar como é um Jedi viver no meio do povão que sofre, com seus dilemas vendo a opressão do império e a negligência da antiga república.
A Reva/Terceira Irmã é uma atrocidade tanto seu arco de personagem que é muito mal escrito como para o universo expandido, a gente já sabe como acaba os filmes mas mesmo assim, ela sabia que os Organas e o Obi-wan eram muito próximos, depois descobriu o Luke (de uma forma ridícula e forçada), a chance de ter dado uma merda inacreditável por causa dela é absurda.
Tala e Reva, são personagens com arcos simples que nós já vimos antes, mas um é executado até bem enquanto o outro é horrível, sério que o roteiro me mete uma redenção para ela no final sendo que alguns episódios antes ela iria torturar UMA CRIANÇA! Isso não me desce, pelo menos dá mais tempo de tela para poder trabalhar melhor a personagem, potencial jogado fora.
Eu não tinha expectativas altas pela repercussão da série e ainda sim tive algumas decepções, entendo quem ache que a série seja horrível, das que lançaram até agora realmente é a pior série live action de Star Wars, não é ruim mas está longe de ser bom, não soube equilibrar e trabalhar o drama que Obi Wan e a Reva precisava com a aventura que se teve com a Leiazinha.
Eu lembro do medo que senti quando vi o trailer, pois pensava que o Vecna era tipo uma versão humanoide do devorador de mentes, aquilo da Max flutuar que era ela ganhando poderes ou algo do tipo, ai fiquei com medo dessa temporada, de inventarem demais e descarrilhar tudo de vez, mas ainda bem que eu estava errado, mais do que manter a qualidade da temporada anterior, conseguiram amarrar bem a trama com a criação do Vecna e direcionar ela pra uma boa reta final, o final da terceira temporada tinha deixado muito em aberto pra onde a serie poderia ir.
De novo como na terceira temporada, a separação da história por núcleos conseguiu funcionar muito bem, provando novamente que aquele enredo da segunda temporada envolvendo a Oito é um lixo do tanto que é desconexo com a trama principal. Todos os núcleos são bons de se acompanhar, até o da Rússia que é meio arrastado, porém o da Califórnia sofre um bocado com o fator bullying da Onze, é algo chato e cansativo, a Ângela é um artifício do roteiro, nem personagem em si ela é, pra Onze começar a duvidar da própria moralidade, poderia ser feito de outra maneira que fosse mais interessante, pois Hawkins estava incrível, até a Rússia era legal, enquanto a Califórnia era bem mais ou menos.
Esse clima meio de terror foi uma ótima saída para a atmosfera da série, pelo que me lembro a primeira temporada era muito suspense e mistério, a segunda não conseguiram equilibrar bem direito com aventura, a terceira era uma mistura interessante de core e diversão, foi bom ir para uma vibe mais cinza, Vecna que eu tinha um grande medo de ser um tiro no pé, foi um grande acerto, realmente um vilão, um antagonista, que ainda bem, mostrou que é ruim de natureza, não tem papo, vai ter que ser morto ou ele vai destruir a humanidade, realmente um monstro digno de ser o vilão final.
A muitos elogios e algumas coisas que incomodam mas vou falar o que foi a pior coisa dessa temporada, não em sua execução que foi boa, mas porque foi algo desnecessário, que essa tensão do Steve com a Nancy. Amo o Steve, meu personagem favorito da série, gosto muito mais dele que o Jonathan, até shippo um pouco ele com a Nancy, mas esse triangulo amoroso não rola, no roteiro original da 3 temporada a Robin era pra ser um par romântico do Steve, o que não aconteceu e foi um acerto, pros dois personagens, pois a amizade com a Robin é incrível, mas ai fazer essa sacanagem com o personagem não só da Steve, como o da Nancy e até o do Jonathan, achei sacanagem.
Steve você é incrível, melhor desenvolvimento de personagem mas talaricagem não é legal, pior ainda é que não resolveram isso, pois a Nancy foi cortada bem na hora de rejeitar o Steve (deu a entender que ia fazer isso), no final da temporada o Jonathan não foi totalmente honesto com a Nancy em relação ao fato que eles não iriam pra mesma faculdade, e a Nancy ainda manda pra ele um “o Steve amadureceu muito”, irmãos Duffer fechem isso logo de uma vez, isso não é bom pra nenhum dos 3 personagens.
Toda temporada tem o seu personagem marcante, a primeira temporada foi o Dustin, segunda a Erica, terceira a Robin, a quarta deveria ser o Eddie que realmente caiu no gosto do público apesar deu não entender o porquê, o personagem é legal mas a comoção que ele gerou eu realmente não entendi, achei a morte ok, o fim dele poderia ser melhor trabalho pois não tinha como ele fugir dos morcegos mas foi executado de maneira burra, ficou parecendo que o personagem tomou uma decisão idiota e que ele poderia se salvar, o que não é o caso, espero que realmente ele tenha morrido, as teorias pra volta dele são ridículas.
Provavelmente o episódio que mais vão gostar e marcar vai ser o quarto episódio, todo voltado para a Max e sua possível morte com aquela música no final que foi incrível, mas pra min, o melhor episódio é o sétimo, principalmente a reta final que foi sensacional, não pelo Plot twist que eu já tinha tomando spoilers mas pela execução, assim interligando os núcleos de Hawkins com o do laboratório da Eleven, fazendo toda uma conclusão incrível do volume 1, quem assistiu quando estava lançando deve ter ficado maluco esperando a saída do volume 2, aquele final de episódio foi muito bom.
Um problema que muitos reclamam e que não senti muito foi que a história era desnecessariamente longa e arrastada em alguns núcleos, como o da Rússia e dos que estavam fora de Hawkins, o que concordo um pouco, pois o episódio final de mais de duas horas apesar de ser muito longo, parece que uma parte dele foi picotada por não ter mais tempo, poderiam encurtar mais a Rússia e o laboratório, e desenvolverem melhor o desfecho da temporada que foi muito mal feito, time skip de dois dias safado que deixou um monte de coisas de fora, como por exemplo o caos imediato que o “terremoto” causou, isso tinha que ter sido mostrando mais.
Aquele tosco “não” dá Onze, até agora não me desceu, foi mais covarde que a falsa morte do Hopper, só porque não tiveram coragem de matar a Max, “ai os irmãos Duffer, confirmaram que ela teve morte cerebral, e sei lá mais o que” obvio que ela vai voltar, provavelmente vão usar ela pra poder conseguirem o salto no tempo longo que tanto queriam, só assim para poder continuar deixando a personagem viva, não vejo outro sentido além de covardia, pois era fácil criar uma desculpa como o Vecna está enfraquecido ou a Onze interrompeu a ruptura e por isso o portal não abriu totalmente, assim o aquela cena final teria ainda mais peso de um senso de derrota e perigo.
Agora aguardar a reta final que só vem em 2024, a última temporada parece que vai ser menor em duração dos episódios, então não deve ter tanta barriga, esperando ansiosamente, pois essa quarta temporada apesar de seus problemas, foi muito boa, tomara que deem um destaque pro Will que também foi esquecido nessa temporada, ela foi muito importante para ser deixando de lado como está sendo, e também dar uma felicidade pra ele, pois só sofre, ou fisicamente nas duas primeiras temporadas ou emocionalmente nessas ultimas, deixa ele ser feliz.
Não tem muito o que falar, além de disser que é bem divertido. O comentário do lucassiqueroli já fala bastante sobre esse desenho, também recomendo ver os trailers das personagens antes de ver esse primeiro volume, pois eles animam mais você a ver a historia, falo por experiência própria, tentei ver RWBY antes e não consegui mas agora foi, principalmente com os trailers como ponta pé inicial. Historia simples, num universo até agora pouco explorado, pois os conceitos õ pouco explicados, mas você não fica perdido, talvez pela historia ser curta, umas duas horas são gastas para poder ver tudo. Vamos ao ponto principal, a animação em si, um acerto e um erro, acerto das coreografias de lutas que são interessantes e bem diferentes do comum, o que acho mais próximo de comprar seria os jogos hack and slash (exemplo Devil May Cry) cheiio de combos. Já o erro seria que esteticamente é feia demais, meio travadas nas cenas mais mundanas e no detalhamentos das personagens, só nas lutas que se salva. Exatamente como me disseram que seria, algo ruim mas que você se diverte, o humor é meio toquinho mas funciona e combina bastante, só as partes um pouco dramáticas que na minha opinião são sem sal. RWBY = Tosquice + diversão +comedia ruim + lutas maneiras + guitarra de fundo, Assista sem compromisso que vai ser uma diversão rápida,
Por mais que seja uma serie que tem uma história central que mova tudo, o seu formato foi feito para ser episódico com a aventura da semana, o problema da primeira temporada era que nó meio dela tinha uma certa estagnada na trama principal, o que não ocorre aqui, além de que parece que os roteiristas intenderam melhor como fazer esses episódios separados, pois agora a sensação de aventurada é muito maior. Essa temporada é mais exagerada, tem mais ação, referencias (que eu não peguei muito), e por isso eu adorei, achei melhor que a anterior. O clima aventuresco e fantástico foi para outro nível, a serie já começa com um confronto com um dragão que "nada" sobre a areia como se fosse um mar, aquela cena dele em cima da montanha cuspindo ácido sobre todos é icônica demais, logo depois vão para um planeta de gelo e enfrentam aranhas gigantes, depois encontram os mandalorianos de verdade que mostram porque são os fodões. Sequencia maravilhosa, quando voltou para Navaro achei que a serie irei estagnar a história mas não, ela foi e avançou. Prefiro a primeira metade da série que a segunda. O pior episódio para min, foi o quinto, pois pareceu mais um episódio para poder expandir o universo para fora da série do que relevante para o enredo em si, tanto que tirando a lança de besker, o episódio não parece importante mais para frente, o meu problema com esse episódio não foi o que aconteceu e sim como aconteceu, achei meio deslocado, e não, eu não vi clone wars ou rebels, então aquele fanservice não funcionou para min. O ponto mais alto na segunda parte da série, nem é tanto a ação em si, e sim o que foi trabalho, interessante demais a forma como trabalham as questões referentes ao império, que nem todo mundo que é dele é mau, é uma área muito mais acinzentada, tanto que o episódio 7 se passa dentro de uma base deles, sendo estranho ver o senso de companheirismo que tem entre os soldados de lá em contrapartida mostrando o quanto os imperiais de mais alto escalão são uns cuzões que não ligam em nada para os seus subordinados, tudo sendo justificado que é "por uma causa maior". Acho que seria muito interessante de ver uma serie sobre as consequências de alderaan ou da explosão da estrela da morte, a serie toca sutilmente nesse ponto, mas acho que seria incrível um aprofundamento em uma minissérie talvez, porque em ambos os casos, inúmeras pessoas morreram, qual foi a reação da galáxia? Do império? Quem perdeu familiares como se sentiam em relação a quem causou sua tragédia? Os impactos internos que isso causou, nossa dá pra fazer muita coisa com isso em live action, porque acho que chegam a trabalhar isso em livros. De qualquer forma, adorei a diversidade dos cenários que teve nessa temporada, deserto, depois, geleira, mar, base imperial, planeta em nevoa, aquela prisão que parece ser no meio de um ferro velho galáctico, tudo contribuindo para tornar ainda mais fantástico a série e esse universo enorme. Muito bom, deve ter saído uma grana bem gorda para tudo isso ser feito. Os novos personagens foram interessantes, aquele xerife do primeiro episódio, a jedi queridinha da galera, mas quem mais gostei foi a tal da Bo-katan, meio convencida mas gostei dela, fico só querendo saber se nas animações ela tem constantemente aquele sorrisinho meio malicioso que ela sempre parecia mandar para o Din Djarin. Sei que são entre aspas participações especiais mas como não vi de onde vieram esses personagens, vi eles pelo que foram mostrados na série e não a bagagem que tem por trás. Adorei a segunda temporada, bem mais que a primeira, tem muito mais ação e coisas absurdas, perseguições de nave emocionantes, um vilão interessante que apareceu mais (Moff Gideon) e que pareceu meio sarcástico, ele quis ferrar a Bo-katan e estava rindo da cara dela, Yoda júnior conhecido como grogu comendo tudo que se mexe, inacreditavelmente foi emocionante ver dois sapos humanoide se encontrando, Stormtroopers sendo Stormtroopers, ou seja, incompetentes, e o fanservice final que foi um senhor Deus Ex Machina. Aguardando ansiosamente uma terceira temporada.
Me pergunto se ter bastante conhecimento do universo expandido muda essa serie e a torna melhor ou mais interessante. Como uma pessoa que tem apenas conhecimento dos seis primeiros filmes e uma coisa ou outra do universo expandido, esperava mais dessa obra que era tão elogiada, está longe de ser ruim, é boa mas não achei tudo isso, talvez mude pra quem assistiu as animações, não fiquei perdido em meio a trama mas provavelmente perdi várias coisas que se necessita de um conhecimento mais profundo do universo. O último episódio é disparado o melhor, o restantes são bons episódios mas como um comentário mais pra baixo disse, são episódios meio repetitivos, o Mando passando por uma dificuldade da semana e resolve ela, além de alguns não passarem um ar novo ou serem muito previsíveis, o 4 episódio parece algo tirando de outras histórias, lugar pacifico que o protagonista trágico não pode ficar e descansar, e o episódio do prisioneiro que era mais que obvio que iria haver uma traição. Retomando ao que eu disse anteriormente, a reta final da série é muito boa, principalmente pela presença do Moff Gideon, o ator tem uma presença incrível como vilão, alguém frio que realmente se mostra um antagonista mais que a altura para ser enfrentado, o episódio todo é uma ação frenética em que você sente o sufoco da situação, quem dera se todos os episódios tivessem o mesmo nível que o ultimo, ai sim poderia se dizer que essa serie é espetacular. Antes de ver a serie já tinha uma pequena noção do que são os Mandalorianos, foi interessante ver mais sobre essa cultura e organização deles, a questão do metal Beskar e o quanto ele é cobiçado por todos, o código que eles seguem e essa separação por clãs, espero ter mais disso na próxima temporada. Me decepcionei um pouco com o Mando, pois falam que ele e um mandaloriano, isso e aquilo, que ele é o melhor, mas a impressão que passa é que ele é habilidoso (no meio de muitos outros habilidosos), não precisa ser um superman mas a impressão que ficou foi que se não fosse pelo Beskar, teria rodado como qualquer outro que estivesse no lugar dele a muito tempo, a Cara Dune sem metalzinho tem uma aura de fodona bem mais que ele. Se o mando falha em criar uma aura de alguém especial, no quesito personalidade acertaram bem, consegue ser alguém muito expressivo mesmo sem vermos o seu rosto, dá pra saber pelos trejeitos quando ele está com raiva, surpreso, exasperado, não sei se isso é mérito do Pedro Pascal, da direção ou dos dois, de qualquer forma, muito bem feito, só acho que o personagem se afeiçoou a criança um pouco rápido demais, poderia ter mais tempo para trabalhar melhor essa relação, havendo o mesmo problema com alguns outros personagens que morrem mas por ter pouco tempo de tela, suas mortes não são muito impactantes por não se aprofundar mais neles. Outro ponto que é interessante de se observar, é o quanto a obra é distante dos conflitos Sith e Jedi (lado da força), pois por mais que se tenha um sensitivo a força na seriem o local onde eles estão é tão afastado que pensam que os jedi são apenas lendas ou boatos, espero que se aprofunde mais nisso, nessa visão dos não manipuladores da força sobre a galáxia. Gostei bastante da série, expectativas muito altas, em questão de live action acho Rogue One e O império Contra ataca até agora o melhor que teve de Star Wars, talvez a segunda temporada de Mandaloriam mude isso e eu conhece a caminhar para dentro desse gigantesco universo expandido, por enquanto não tenho vontade. Recomendo para ambos os públicos, o mais casual e o fã alucinado (pra esse ai, isso deve ser um prato cheio).
Godzilla: Minus One
4.1 301Esse filme me decepcionou um pouco, mais de uma vez ouvi alguém dizer que esse era o melhor filme do Godizilla, o que discordo complementarmente. Um bom filme onde a reta final dele melhora muito a obra, porém não acho que seja o melhor da franquia, Shin Godzilla e o Godzilla Original (1954) são melhores como um todo, o que destaca nesse é o fator humano, que realmente é bem trabalhado, fazendo com que outras partes como o próprio Godzillia, sejam enfraquecidas durante a história.
A atmosfera criada no longa de 1954 tem uma atmosfera muito mais pesada quando o bicho aparecia, tinha uma trilha bem de suspense e até um pouco de terror, enquanto o Shin Godzilla em alguns momentos, invocava uma atmosfera de destruição beirando ao quase divino, em ambos os filmes, a trama girava totalmente em torno monstro e sua ameaça aterrorizante, o que senti um pouco de falta nesse filme, por que eles tentam desenvolver mais a parte humana.
Não estou dizendo que ver o bicho destruindo tudo não era ameaçador, mas nesse filme, eu senti que ele foi deixando um pouco de lado. Se por um lado isso é negativo, por outro, permite desenvolver os humanos, que caramba! Conseguiram fazer a gente se simpatizar com eles, ver aquela pequena família se formando e seguindo suas vidas, foi gostosinho de assistir, faz a gente realmente se importar com eles. ALERTA DE SPOILER, a suposta morte da Noriko, realmente me abalou pela forma abrupta que foi feita, fiquei extremamente chocado mas feliz que depois mostrou que ela sobreviveu, FIM DO SPOILER.
O que acho que senti falta nesse filme, foi o que o Godzilla representava nessa trama, todo mundo está cansado de saber que ele representa a bomba atômica e bla bla, mas e esse? Mais senti que esse filme usou o Kaiju como desculpa para falar sobre consequências de guerra, do que um filme onde o monstro representava algo, o longa é claramente uma crítica a forma como o Japão se comportava na segunda guerra mundial, honra sobre a própria vida, cutucou bastante esses assuntos, criticando como o governo e a cultura japonês, se portava durante a guerra, basicamente falando, se importar e valorizar sua própria vida não é um erro.
As únicas outras coisas que me incomodaram no filme foram, que o ator principal não convence muito, achei ele meio fraquinho, a Noriko estava bem melhor, e que em alguns partes, esse Gozdilla estava meio toqueirão e se movimentava muito parado, tinha isso por exemplo no filme Shin, mas lá não me incomodou como aqui, talvez seja porque mostravam muito o kaiju de corpo inteiro? Sei lá, mas aqui acabou incomodando, principalmente os pés dele, coisinha feia, acabou tirando um pouco da imersão.
Fora isso, um bom filme onde talvez se tivesse sido assistido no cinema, talvez tivesse sido uma experiência melhor. A forma como acabou, deixa pontas para uma continuação onde elas podem ser respondidas, porém acho que não precisa de uma continuação, se tiver ainda verei, torcendo para pelo menos ser tão bom quanto o primeiro.
Duna: Parte 2
4.4 621Eu particularmente prefiro o primeiro, não que esse seja ruim, pelo contrário, acho muito bom, porém eu talvez tenha sido influenciado pela forma como falavam sobre essa parte 2, é sim um filme muito bom, mas alguns falam dele como se fosse uma masterpice, algo espetacular em todos os quesitos, o que não concordo, o primeiro para mim no seu momento mais alto, durante e após invasão Harkonnen, é melhor que essa batalha final contra o exército Harkonnen e Sardaukar.
De novo tive a mesma sensação, que essa história poderia ser melhor apresentada em uma série, senti que a primeira hora do filme, onde vai nos mostrando o Paul entrando cada vez mais fundo na sociedade dos Fremens e se tornando uma figura importante para eles, foi uma parte muito picotada, eu entendo a decisão pelo formato de mídia, mas deu pra perceber (pelo menos eu acho, nunca li os livros) que muita coisa foi deixada de fora da tela. Não que eu sabia algo de edição ou coisa parecida, mas no futuro, acho poderiam pegar e juntar os dois filmes, enfiar tudo que possivelmente tenha sido cortado, e lançar Duna em um formato de série.
Achei incrível a forma como essa obra trabalha a questão do escolhido, do messias, o próprio Paul, algo simplesmente forjado para acontecer, porém ao mesmo tempo destinado. O Paul por causa das ações da Jessica, foi feito para ser o Salvador, mesmo que isso tenha sido algo artificial e equivocado, ele ainda não pode escapar do seu “destino”, pois ele também está preso a suas próprias previsões do futuro. A história faz uma crítica a forma como a religião pode ser utilizada como forma de controle, porém ao mesmo tempo brinca com os conceitos de escolhido e destino, milhões de pessoas vão morrer por causa das ações de um salvador/líder religioso, que sabe que isso viria a acontecer mas que ficou refém ao caminho que escolheu, uma existência um tanto quando patética.
Fica a reflexão sobre o que o Paul se torna, o que vale a liberdade de escolha perante o poder de ver múltiplos futuros? Esse futuro acontece porque eu vi ele vindo, ou optei por seguir ele porque ele é a opção menos danosa? Se eu não souber as ações que determinam o que vai acontecer, talvez poderia criar um caminho inteiramente novo? Ironicamente os Fremens (Liberalmente homens livres) se tornam reféns de uma profecia/religião onde seguem um salvador, mas esse mesmo salvador também não é livre, sendo refém do que torna ele especial. Paul Atreides, basicamente destruiu toda a tradição e forma como aquele povo vivia, condenando a si mesmo a um caminho manchado de sangue e idolatria, e ainda sim, esse talvez tenha sido um dos “melhores” caminhos que ele enxergou, como eu tinha dito, uma existência patética e miserável.
Apesar de toda essa abordagem interessante sobre religião e política, o que mais peca em Duna para que a obra não se torne O épico que marca gerações, seriam as batalhas, não sei se é um ponto fraco do Villeneuve ou da obra original, mas por mais que essa última batalha tenha sido grandiosa (pelo menos visualmente), em nenhum momento, senti que era uma batalha por causa de um império interplanetário, mais pareceu povos nativos contra invasores, a sensação que tem um universo inteiro fora de Arrakis, não foi passada, nem quando mostraram o planeta dos Harkonnen, que mais pareceu uma localidade do que planeta, a batalha/guerra pelo quê ela deveria representar, achei muito fraca. Apenas o duelo final que foi legal, a batalha entre os exércitos tirando a parte dos vermes, foi bem sem sal.
Somente no quesito batalha, faltou um tempero a mais para ser, pelo menos pra mim, um super épico de ficção científica. De qualquer forma, ainda sim um filme muito bom, onde espero satisfeito pela continuação seja lá quando ela vier, finalizou até bem, talvez a expansão de universo que eu queira ver possa estar na continuação dessa história, mas por enquanto estou tranquilo com o que vi, até porque o drama em relação a Chani, o próprio Paul falou que enxergou que ela iria entender depois. Foi uma ótima experiência ver esses dois filmes.
42 - A História de uma Lenda
4.1 203 Assista AgoraNão a muito o que dizer, me interessei tem pouco tempo por beisebol, nem as regras eu sei direito, mas quis ver esse filme depois de saber sobre a historia de Jackie Robinson, confesso que me decepcionei um pouco com o filme, porque além de já saber sobre a história de vida do Jackie, pude ver o quando foi deixado de fora, tipo como ele é referenciado pelo Montreal Royals, o que ele fez depois do fim da carreia, que foi levemente referenciando nos créditos do filme, ele ainda foi muito importante e voz ativa contra o rascismo, mesmo depois que deixou o esporte.
Por isso digo que me decepcionou um pouco, pois a história de Jackie Robinson é muito foda, e na minha opinião o filme, que é até bom, não faz jus a quem ele foi. Talvez uma mega produção de uma ou duas temporadas, abrangido toda sua vida pudesse fazer isso. Apesar do que falei, ainda é um bom filme, mais do que recomendado, pois essa é uma história que deveria ser muito mais conhecida, o cara era foda demais.
A Hora do Pesadelo
3.8 1,2K Assista AgoraEsse filme na minha opinião, o seu ponto principal, Freddy Krueger, não envelheceu muito bem, por isso me causa um pouco de sentimentos contraditórios, pois a qualidade da história continua boa, principalmente a premissa dele atacar as pessoas no sonho, além daquela mistura entre o que é realidade e o que é sonho, então posso dizer, que o filme é bom enquanto o Freddy Krueger não, tudo bem que é de uns 40 anos atrás mas por exemplo, o Michael Mayers (Halloween de 1978) e até mesmo os efeitos de O Exorcista (1973), me convenceram mais do que esse Freddy Krueger.
Consigo entender porque se tornou um clássico, talvez se eu tivesse assistimos mais cedo, tivesse me pegado mais, pois a premissa é muito interessante, foi muito interessante de ver a história se desenrolando, principalmente vendo a Nancy quase enlouquecer enquanto seus amigos morrem e ninguém acredita nela, foi algo convincente e não forçado, saiu natural o declínio mental que ela estava passando enquanto tentava convencer os pais que ela não estava apenas sonhando e imaginando coisas.
Serio mesmo, é uma situação realmente terrível, você ser atacando enquanto está dormindo, basicamente o seu momento mais vulnerável, não podendo escapar, pois ficar acordado é apenas protelar o inevitável, ao mesmo tempo que fica o questionamento, como provar que o infeliz é real e você não está louco? Ficar acordado vai te deixar cada vez mais estressado enquanto você fica tentando provar aos outros que não é coisa da sua cabeça, imagina que situação merda. Por isso digo que a premissa continua muito boa.
A ideia é espetacular, mas o Freddy Krueger em si, pelo mesmo para min, não conseguiu escapar dos efeito do tempo, suas cenas de perseguição não são mais tão impactantes, aquela cena da língua foi bem tosca, acho que um novo remake seria uma boa, mostrando mais como esse tipo de situação impacta os personagens, Vecna de Stranger things, onde os próprios criadores já falaram que é uma inspiração no Freddy, mostrou que dá para fazer algo incrível com esse tipo de história, o impacto psicológico, saúde mental, se for dado para um diretor que saiba trabalhar isso bem, pode surgir uma obra prima.
Voltando a falar do filme, fiquei impressionado com algumas coisas, por exemplo, esses adolescentes não me irritaram, ou fizeram coisas incrivelmente burras, estavam longe de serem personagem espetaculares mas até que eram bons, a Nancy então, foi guerreira até o fim, eu diria que até os adultos foram bem, pois não teve nenhum momento do enredo que eu pensei com raiva “Essa atitude só existe para dificultar a vida do personagem”, eles não são empecilhos e sim tem reações mais naturais do que estava acontecendo, spoiler, tanto que eu fiquei extremamente feliz quando a Nancy conseguiu provar pro seu pai que o Freddy existia.
O filme sobre ter uma dosagem certa no drama dos personagens, eu achei que seria irritante os pais da Nancy, seriam apenas empecilhos que dificultavam a trama, porém isso ainda bem que isso não aconteceu, foi na medida certa, tanto com o pai quanto com a mãe. Já com os outros personagens, como o namorando da Nancy, senti um pouco de falta de desenvolvimento mas ele realmente estava com cara que iria morrer logo, então tubo bem, só me incomodou que parecia que o Freddy tinha uma certa ordem para seguir matando, mas que resolveu deixar a Nancy por último, pois não pareceu que e o Freddy atormentou tanto os garotos antes de mata-los quanto ele tinha feito com a Nancy e a amiga dela.
De toda forma, um bom filme, onde é completamente entendível porque virou um clássico, recomendadíssimo, pois a premissa ainda hoje renderia uma ótimo história, aquela cena final é sensacional. O Freddy só precisa ser atualizado, Stranger Things e o novo IT a coisa, provaram que dá pra fazer isso bem.
Bem-vindos ao Wrexham (1ª Temporada)
4.2 22 Assista AgoraUltimamente eu tenho assistido series documentais e estou planejando ver inúmeras outras, quando eu passei o olho por Welcome to Wrexham, na hora pensei "Só mais um documentário pra assistir", como eu estava errado, é surpreendentemente boa, não tenho muito o que falar, apenas recomendar, seja pra quem acompanha ou não futebol, a serie mostra como esse é um esporte frustrante, que vai muito além do campo, mostrando os desafios de gerir uma equipe do futebol, além de evidenciar como esse esporte para algumas pessoas e lugares, transcende de ser apenas 11 caras correndo atrás de uma bola.
Eu ia assistir despreocupadamente, mas agora, vou realmente acompanhar os documentários, que o Wrexham tenha muito sucesso, para podermos ver mais da história desse clube, que consegue passar bem como o futebol onde ser algo gigantesco e apaixonante.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraO começo é realmente devagar, tem um ritmo mais parado, porém não tanto quando eu imagina, do jeito que eu tinha escutando as pessoas falando, parecia que seria incrivelmente lento e maçante, o que não aconteceu, era apenas construção de mundo e introdução ao universo, acho que alguns exageraram, se você sentiu sono vendo o começo do filme, na minha opinião é muito mais você estando cansado ou em um mau momento para assistir ao filme do que o ritmo em si.
Não conheço nada dos livros, então esse filme foi o meu primeiro contato com o universo Duna, então realmente não deu pra extrair muita coisa, mas ainda bem que eu assisti esse filme em casa, pude voltar em algumas partes ou pausar pra entender melhor, e mesmo assim ainda não consegui mensurar direito o quanto essa especiaria é tão importante, ou entender melhor a estrutura organizacional do Império e das grandes casas, a parte 2 eu espero, deve tocar mais nesses assuntos.
Apesar dos termos apresentados no filme ainda não terem pegado muito forte, eu sinto que não fiquei perdido, claro que um conhecedor dos livros deve absorver bem mais, porém sinto que a introdução até que foi boa, ainda mais pra quem já consumiu Star Wars, dá pra perceber claramente o papel que o livro de Frank Herbert deve sobre a criação de Star Wars, se eu não me engano (não confirmo nada) o próprio George Lucas já apontou Duna como uma de suas inspirações para fazer Star Wars,
Agora falando do filme em si, eu gostei muito, a história por si só, não tem o “Ho! meu deus”, é bem previsível, porém é aquele feijão com arroz extremamente bem feito, principalmente a parte técnica, até leigos vulgo eu conseguem perceber que essa obra tem um primor técnico muito grande. Os personagens são apresentados muito rápidos e os seus destinos são bem claros, “Nossa o governante pai do protagonista respeita os habitantes locais diferente do governante anterior que era um tirado, o que poderia dar errado?”, o doutor traidor morrer, o escolhido começar a aceitar o seu papel, não nada muito novo, porém é muito bem feito.
Quanto aos personagens principais, eu ri muito depois que o filme acabou, por causa da “presença” da Zandaya, pelos trailers do primeiro filme, parecia que ela teria grande participação (tempo de tela) s, mas só apareceu no finalzinho, então não dá pra ter uma opinião formada a respeito dela, diferente do Paul, onde até o momento eu até gostei do personagem, só espero que isso de ser o escolhido não suba muito a cabeça dele e ele se torne alguém chato, por enquanto estou gostando.
Recomendo esse filme principalmente para quem adora uma ficção cientifica, tem vários momentos que é um plano aberto mostrando o enorme e magnifico maquinário desse universo, ao mesmo tempo que tem uma trilha sonora maravilhosa de fundo. Temos que lembrar que a obra original é 1965, então não espere encontrar uma obra "diferentona" pros dias de hoje (na verdade ela deve ter influenciado muita coisa), porém ainda sim, mais de 50 anos depois essa historia consegue demonstrar sua enorme qualidade, Villeneuve cumpriram muito bem o seu papel de nos apresentar essa maravilha. Estou muito curioso com o que esse universo pode nos proporcionar, partiu ver a parte 2.
O Mal Que Nos Habita
3.6 534 Assista AgoraSeco, se o filme pudesse ser definido em uma única palavra, seria seco, é um terror cheio de gore, porém não é aquele core ultra exagerado com rios de sangue, é seco, como uma porrada, literalmente em alguns casos, as mortes podem até ter construção de tensão, mas são muito diretas sem enfeitar, é algo cru, bem explicito, de uma forma diferente do convencional, tanto que sim vale a pena assistir, pelo menos para ver algo que com certeza não é muito comum da gente ver, um filme de terror argentino.
Agora falando mesmo do filme, assisti hoje no cinema, foi uma experiência que eu gostei, por ser terror, talvez ela possa ser melhor aproveitada no silêncio de casa, mas no geral foi bom, principalmente pela parte da tensão gerada, fiquei extremamente curioso de como o universo desse filme funciona, gostaria que fosse explorado mais para poder entender como aquela sociedade enxergava os possuídos, não acho que o filme fez isso muito bem, tinha momentos que invés de parecer os personagens estavam acreditando que o Pedro estava mentindo mais parecia que eles não acreditavam que o sobrenatural existia, a cena da discussão dele com a ex-mulher me causou essa impressão.
Esse filme tem cenas marcantes, a cena do cachorro atacando a criança, a cena do cara matou a cabra apenas para logo em seguida um machado ser fincado no rosto dele pela esposa apenas para ela fazer o mesmo com si mesma, a cena do Jaime no carro passando do lado da mãe que devorava o próprio filho, a cena do atropelamento e do jair conversando normalmente com a avó, todos ótimos momentos que fazem valer a pena, porém ao mesmo tempo que temos esses ótimos momentos, temos a reta final do filme, que na minha opinião é bem fraquinha, parecia incompleta, meio confusa, faltou mostrar mais em tela como esse universo funciona, estava tudo indo muito bem até irem para a escola, aí desandou pra mim.
O filme não precisa ser expositivo com diálogos explicado as coisas, mas mostre em tela algumas coisas, por exemplo, o papel das crianças achei muito mal explicado, tipo elas parecem diferente dos outros possuídos, mas apenas fala que o cramunhão gosta de crianças e as atrai mas só fica por isso mesmo, o bicho lá nasceu, e então? O filme apenas apresenta o medo disso acontecer, o bicho mesmo foi bem mal explicado, tipo o quão assustador ele pode ser? O real perigo que isso representa? Você não sabe, em vez de um final aberto para imaginação, mais pareceu um final incompleto.
Também tem a questão de como a possessão progride, tipo o cachorro foi muito rápido, mas tem momentos que eu ficava, o Pedro e o seu Irmão não se infectaram? Tipo ele encostar no sangue, ou o irmão parecer enxergar algumas coisas (falam que isso pode ser um “sintoma”) e parecer ter levado alguma coisa de casa (parecia, não lembro se levou mesmo.). No início existia todo um enorme cuidado para não tocar em nada relacionados aos possuídos ou sobre sair à noite sozinho, a parte da noite pode relevar um pouco por conta da situação mas a do toque não, isso parece que foi deixado de lado, tipo na reta final quando o Pedro está lá mexendo na mão seca, um monte de cadáveres, ai depois rolou aquilo tudo, e tipo ele permaneceu humano, mas pelo o que a história induzia, deveria acontecer alguma coisa com ele.
Recomendo pela experiência de ver um terror argentino, pois como um todo, ele me divide em duas opiniões, a primeira achar que seja um bom filme por causa das cenas impactantes além da atmosfera ser muito boa, e a segunda opinião é achar um filme apenas legal, por causa da reta final, que para mim foi mal executada.
Cães de Aluguel
4.2 1,9K Assista AgoraFinalmente resolvi assistir um filme desse renomado Diretor que é o Tarantino, confesso que esperava muita ação e sangue, o que não aconteceu tanto assim, porém agora mesmo fiquei sabendo que esse foi o primeiro filme dele como diretor, então talvez a excelência pelo que ele é conhecido está em outras obras, sei que mais que a violência ele é conhecido pelos seus ótimos diálogos, mas ainda acho que fui com a expectativa muito alta para esse filme, por isso ele me decepcionou um pouco, tem também o fato deu ter tomado um pequeno spoiler sobre quem era o infiltrado, isso acabou influenciando também, mas ainda gostei.
Quanto a trama, aí é que esta, não achei que ela foi algo espetacular, apenas boa, tem a questão da expectativa alta sobre o diretor então esperava mais, porém o que não posso reclamar são os diálogos, a abertura do filme realmente é icônica, era uma conversa muito estupida e especifica porém crível, soa como algo natural em uma conversa bem privada com seus amigos onde idiotices são ditas e discutidas, dava para sentir que era uma conversa real entre conhecidos, tipo o Mister Pink, uma hora ele parecia um babaca e outra ele parecia ter razão sobre o argumento dele, essa cena é incrível.
Realmente o profissional tinha razão no final, aquela sequência final, na minha opinião quem ficou mais devastado foi o Mister White, pequeno spoiler, sério ele foi o personagem que mais gostei, porém teve talvez o desfecho mais merda, olhando do ponto de vista dele, ele acabou matando alguém que ele confiava e até considerava um amigo, por outra pessoa que no final era um traidor que colocou todo mundo naquela situação, único quem eu simpatizei e senti um pouco de pena no final, o resto nem ligo, todo mundo se ferrou, até o Mister Pink, pois o tempo dele sair da porta e os policiais chegaram, é muito curto, acho que ele foi preso final, mas pelo menos ficou vivo, isso eu gostei, pois normalmente em histórias comuns os personagens que acabam parecendo babacas por serem mais racionais ou profissionais morrem, o que não foi o caso aqui, único outro filme que eu vi acontecer isso foi o Alien de 1979.
Bom filme, talvez eu tivesse com muita expectativa, mas acho que quem tem conhecimento zero do filme, até da sinopse, pode ter uma experiência melhor.
Buscando...
4.0 1,3K Assista AgoraAVISO DE SPOILERS
O filme meio que me ganhou no primeiro segundo dele ao ver a tela do Windows Xp, bateu uma nostalgia enorme, já sabia que a narrativa dele seria contada por meio de vídeos, câmera, textos, etc, mas não nesse nível, até emularam uma versão antiga do Youtube, achei incrível. Impressionante como esse filme consegue contar sua história mesmo quando não tem ninguém aparecendo na tela, apenas as mensagens e imagens, dava para saber o que o Pai estava sentindo, mesmo sem a gente ver o rosto dele.
Agora quanto ao plot, me pegou de jeito, cada momento que passava e se aprofundava mais e mais no mistério, eu ia ficando tenso e mais intrigado, querendo saber o que tinha acontecido, pela construção da história parecia que terminaria em um final trágico, onde a garota que parecia ser inocente tinha segredos e acabou se envolvendo com algo perigoso, morrendo no processo, porém isso não aconteceu, teve na verdade um final feliz, o que foi uma grata surpresa, quando apareceu a foto da mulher ruiva, pensei em um monte de coisas mas não em um desfecho feliz, então depois de tudo que o Pai tinha passado, achei esse final bem satisfatório.
Esse vai ser um filme para poder rever de novo com gosto, pois o plot twist foi muito louco, quando falou do cara que confessou, tinha ficando na cara que tinha algo errado, porém o caminho que a história levou foi inesperado, mas bem construído, o comportamento da detetive em algumas partes, depois que você sabe o plot, ganha outro significado, vai ser bom ver em uma segunda assistida mais dessas pequenas pistas que são deixadas na nossa cara, a forma como ela falou sobre certos assuntos e a reação dela quando o filho apareceu no quarto quando ela estava conversando com o David, apenas torna esse filme melhor.
Recomendo demais principalmente pra quem quer ver algo um pouco diferente, só posso agradecer ao Gaveta por ter feito o vídeo “As narrativas mais ÚNICAS do cinema”, graças a isso pude conhecer essa maravilha.
O Predestinado
4.0 1,6K Assista AgoraAVISO ESTA CHEIO DE SPOILERS
Ainda bem que eu assisti Dark primeiro e tomei spoiler sobre o plot desse filme, porque se eu tivesse assistido antes sem ter uma “base”, eu iriar ficar um pouco perdido, porém ao mesmo tempo que o spoiler ajudou, ele também tirou a experiência da revelação do plot twist. A pessoa que não sabia de nada sobre a história ou ficou super perdida ou deve ter achado algo do caralho, posso ter perdido a parte emocionante da revelação mas pelo menos me permitiu ver em detalhes como essa história muito louca foi se encaixando, e tenho que dizer, ela até que é bem amarradinha.
Nesse tipo de história ficaria fácil de se perder, mas conseguiu conectar todo direitinho no que é essencial, explicando de maneira que tapa praticamente todos os buracos envolvendo a linha do tempo pessoal da Jane/John, achei uma ótima sacana sobre ela passar a não se olhar no espelho, pois não é algo forçado e sim devido a vida problemática da personagem, assim como também a conexão/paixão que ela sentiu ao encontrar outra versão dela mesma, que verdadeiramente tanto fisicamente quando metaforicamente a única pessoa que a compreende de verdade, mesmo sendo estranho, você acaba ficando feliz pela personagem encontrar alguma felicidade na vida merda que ela teve.
Agora em relação a conversa no bar, em que algumas pessoas acharam chata ou que droparam o filme por causa disso, eu particularmente discordo que foi algo chato, talvez eu estivesse influenciado por saber sobre o grande plot, mas achei a parte do bar muito boa, cada vez que era contado sobre a vida da jane/John, eu ficava cada vez mais instigado, chegou num ponto em que eu pensei “Nossa! Que vida merda, e eu pensei que não podia piorar”, drama foi muito bem trabalhado, pelo menos para min, não pareceu algo que poderia ser maçante.
Agora os problemas de verdade, eu diria que na linha do tempo pessoal da Jane/John, tudo era bem amarradinho, menos o estágio que ele passa do agente para se tonar o terrorista que ele tanto queria pegar, achei que o filme poderia mostrar um pouquinho mais dessa transição, pois a passagem de Jane – John – Agente, dá para ser vista claramente, enquanto Agente – Terrorista maluco, apenas de você forçar um pouquinho a barra, um tempo a mais para desenvolver isso poderia ser melhor, mostrar o ponto de vista dele como o Terrorista durante alguns eventos do filme, talvez não tenham mostrando isso visualmente porque iria comprometer a história e correr o risco de se perder na narrativa, então você presume que o agente ficou maluco com a revelação do que ele se tornaria e com as consequências de continuar viajando no tempo, ,mas mostrar isso, na minha opinião seria melhor.
Outro problema, é que tirando a linha do tempo da vida da Jane/John, o resto você tem que dar o braço a torcer e deixar de pensar a respeito, tipo como funciona a organização que mexe com o tempo? Como ela veio a ser criada? Como e onde o Robert fica localizado na linha do tempo da Jane/John? Essas perguntas e outros detalhes menores sobre o universo do filme, alguma conveniências, a gente tem que relevar um para não enfraquecer um pouco a experiência, pois a história acerta na proposta e no que é de grande importância pra trama, outros detalhes menores, melhor ignorarmos, pois como toda ficção que trabalha viajem no tempo, ela tem furos se a gente caçar eles.
Recomendo muito, principalmente pra quem já tem experiência com obras de viagem no tempo, principalmente quando se tem uma única linha do tempo. Inacreditável que essa história maluca se inspirou em um conto de 1959, se o filme de 2014 já era algo bem louco quando lançou e até mesmo agora, com todas as referências que temos, imagina algo um pouco parecido a mais de 60 anos atrás? Palmas pro autor Robert Heinlein, cara pensou nisso naquela época, inacreditável.
F1: Dirigir para Viver (1ª Temporada)
4.4 60 Assista AgoraNão acompanho formula 1 a uns 10 anos, eu lembro de ver o Sebastian Vettel ser tetra campeão seguido, depois eu parei de acompanhar as corridas, então quando eu fui ver essa serie documental, não sabia de praticamente nada, tirando nomes como o Hamilton, Fernando Alonso, kimi räikkonene e o Verstappen, não conhecia ninguém, então foi como ser introduzido novamente ao esporte, é eu adorei! É uma ótima propaganda para fisgar quem não conhece o esporte e instigar eles a no futuro acompanhar a F1, eu por exemplo me interessei novamente.
Observei alguns comentários falando que poderia ser mais técnica a série, porém ao meu ver a serie nunca foi sobre isso, foi feita para mostrar um pouco sobre a vivencia de alguns pilotos e suas equipes durante a temporada, para se tornar um produto atrativo de ser visto, mostrando mais a competividade do que um conhecimento técnico em si, se fosse para se aprofundar mais, provavelmente teriam uma duração muito maior e se tornaria cansativa para leigos do automobilismo assistirem.
De qualquer forma, muito bom! Principalmente o drama, obviamente por ser um documentário, teve enfoque no que a direção queria mostrar, mas mesmo assim muito bom de se ver quando você não sabe nada a respeito sobre a temporada, a “trama” se torna instigante, então eu diria que é ótima para quem não acompanha o esporte, enquanto para quem já é mais aficionado por F1 possa se decepcionar um pouco por não se aprofundar, na verdade fico curioso sobre a visão de quem realmente acompanha a temporada e F1, se eles concordam com o que foi mostrado em tela ou se tem opiniões diferentes.
Ford vs Ferrari
3.9 712 Assista AgoraTenho a mesma opinião de quem acha que o filme não deveria se chamar Ford vs Ferrari, porém discordo também quem fala que o filme deveria se chamar Ford vs Ford, o filme deveria se chamar Ken Miles, por mais que o Carroll Shelby tenha um papel central, é o Miles que principalmente no final ganha os holofotes, toda a construção para chegar no final das 24 Horas de Le Mans, se torna decisão dele como ela acaba, isso ou a incrível atuação do Cristian Bale roubou toda a atenção do filme.
Não tenho nenhum conhecimento sobre corridas, apenas Formula 1 e formula Indy, e mesmo assim a história, principalmente as cenas de corrida, me prenderam do começo ao fim, e me fizeram ter um maior interesse para esse tipo de corrida, realmente não faço ideia do quanto as 24 horas de Le Mans é valorizada no meio automobilístico mas deve ser tipo as 500 milhas de Indianápolis, vou pesquisar depois, se a obra também procurava trazer pessoas de fora da bolha, acho que conseguiu.
Filmaço! Como eu disse apesar de não ser o principal na reta final, é muito bom ver o processo, mesmo que superficial (ainda bem, se fosse técnico demais talvez ficasse maçante) de como o carro vai sendo construído e aprimorando ao longo do tempo, a rivalidade com a Ferrari mais parecia um ego ferido do que rivalidade em si, teve um pouco com os pilotos mas não foi algo intenso, me pergunto como realmente era esses relacionamentos na vida real, principalmente o Miles, mesmo um pouco glamorizado no filme, devia ser um sujeito chato de conviver e conversar.
Recomendo para qualquer um assistir, o filme tem 2 horas e meia, porém com um bom ritmo que faz a história passar bem rápido, o tornando gostoso de se assistir. Penso que esse mesmo tipo de história, poderia ser abordada tranquilamente em uma serie, onde então poderia aprofundar nas relações dos personagens, detalhar mais as corridas, e melhorar o drama, pois fico me perguntando se o Leo Beebe era realmente um cuzão invejoso como o filme retrata, com mais tempo de tela, deixar a história mais cinza, pois por mais que seja uma história biográfica, dá pra se notar que vilanizam algumas pessoas enquanto colocam como heróis outras.
Pessoal que tem muito conhecimento seja de series/filmes ou do meio automobilístico, poderiam indicar outras obras como essa.
Seven: Os Sete Crimes Capitais
4.3 2,7K Assista AgoraInfelizmente eu já tinha levado spoiler sobre o plot twist do filme então a minha experiência não foi a melhor possível, deve ter sido incrível para quem não sabia de nada e foi pego de surpresa com o que aconteceu, tendo uma epifania, por causa disso pude ver de maneira mais fria a construção do momento, ainda foi muito boa, eu entendo quem considerar um plot brilhante, filme é de quase 30 anos atrás, pra nós hoje deve ser considerado previsível mas antes não, ainda mais que o artifício de plot twist se tornou algo famoso, mas tenho certeza que se eu não tivesse recebido o spoiler, não teria notado o plot vindo, foi muito bem feito.
Um bom filme, que poderia ser melhor em certos aspectos mais especificamente trabalhar melhor o Mills, porque ele nó início é insuportável, ele depois se torna tolerável por conta do Somerset, mas incialmente gera apatia, sei que foi proposital o jeito do personagem, mas poderia ter sido feito melhor, uma coisa séria ser imprudente ou idealista demais, outra ser um pé no saco igual era no começo, ele contrapunha muito o Somerset em aspectos errados, poderia ser melhor feito a dinâmica de veterano se aposentando e novato mais idealista, mas em muitas partes o Mills mais saia como um idiota (porque ele estava sendo) do que um contraponto.
Tirando isso, acho que foi um bom filme, novamente digo que a experiência poderia ter sido melhor sem levar spoiler, que é bastante instigante de se assistir, o processo da investigação é muito bom, com um ritmo até que rápido para um filme de 2 horas, ficando a sensação que poderiam trabalhar mais em algumas coisas (Mills!). Eu indico para qualquer um assistir.
Interestelar
4.3 5,7K Assista AgoraEsse eu enrolei pra ver, já vi bastante gente falando que Interestelar e A Origem, são os tops filmes do Nolan, mas nunca me interessei por ele até agora, quase 3 horas de filme e me prendeu até o fim, ultimamente quando estou assistindo filmes acabo pausando eles e indo fazer alguma outra coisas, porem esse não foi o caso aqui.
O filme não é algo complexo, você só tem que prestar atenção, tanto que na próxima vez que eu assistir, vou ver dublado, recomendo principalmente porque as vozes computadorizada em inglês do TARS e do CASE, me causavam confusão as vezes, acho que dublado teve ficar melhor, principalmente para absorver as conversas quando estão falando de algo cientifico.
Talvez me impressionaria mais e me deixaria confuso de eu tivesse assistindo esse filme a uns 5 anos atrás, quando eu não tinha visto outras obras de ficção cientifica como Perdido em Marte, Alien, A Chegada, Dark da Neftlix, etc. Se você assistiu Dark, então Interestelar vai ser fichinha, pois o Nolan explica tudo na sua cara.
Cara falando mesmo do filme, ele é muito bom, mas tem duas coisas que me incomodou. Primeiro o Matthew McConaughey, desculpa mas não acho que ele entregou uma boa atuação, os momentos dramáticos do filme poderiam ter sido melhores se fosse outro ator, teve uma hora que parecia que ele estava chorando por fazer força para poder cagar, além de ter o fato de parecer que ele só falar sussurrando, espero que na dublagem Br seja melhor.
A outra parte que me incomodou, foi todo o Plot do Dr.Mann, achei desnecessário, fez o filme decair, a exploração espacial e tudo que envolvia ela era muito interessante, desviar uma parte do filme para poder ter esse plot na minha opinião foi um erro, poderiam ter arrumado outro jeito para chegar no segmento final, essa foi a parte mais fraca do filme.
Chega a ser interessante que a Jessica Chastain e o Matt Damon, estrelaram interestelar (2014) e um ano depois, os dois estrelaram Perdido em Marte (2015), quando vi os rostos dos dois na hora reconheci, então sabia que seria bem difícil não gostar no filme, que por sinal também é um ótimo filme, se você assistiu esse filme, assista Perdido em Marte, principalmente se você gosta de um filme de sobrevivência.
Recomendo demais.
Círculo de Fogo
4.0 455 Assista AgoraTalvez devido a sinopse, eu tenha ido com a expectativa errada em relação a esse filme, não que seja ruim, muito pelo contraio, é um bom filme mas pensei que seria algo maior, talvez por pensar que seria algo como um grande suspense devido ao embate entre os dois Snipers, porém não foi isso o que aconteceu, o que não seria um problema se não fosse esse romance que enfraquece o filme, pior ainda, existir um certo triangulo amoroso, tive o mesmo sentimento com Pearl Harbor do Michael Bay, existir romance não é o problema e sim o drama feito em cima dele, sendo que está acontecendo a porra de uma guerra (quer alo mais dramático que isso?).
Um bom filme de guerra? Sim. Um bom romance? Não. Algo descolado demais do que é mais importante, um pequeno drama bem besta. Existe alguém que achar interessante uma amizade azedar com causa de uma garota, sendo que está rolando uma guerra? Novamente digo o problema não o romance e sim o drama desnecessário em cima dele, pois podiam ter focado em outros aspectos do conflito, seja dos dois Snipers ou de detalhar mais sobre como o Vasily Zaitsev estava se tornando meio que um símbolo para os russo, infelizmente isso não aconteceu, e teve essa trama bem medíocre. Me decepcionou, mas inda um bom filme.
John Wick 4: Baba Yaga
3.9 691 Assista Agoracom a possibilidade do personagem voltar, sei que vai ter um quinto filme mas para min já deu, acho que enjoei da formula, o primeiro foi um bom filme, o segundo (melhor filme) foi uma expansão incrível, o terceiro decaiu um pouco por não apresentar novidades, já o quarto poderia se dizer que é um bom fechamento, apesar deu achar que foi desnecessariamente grande, umas duas horas de filme seria melhor, acabei achando um filme recheado de ação, cansativo.
Apesar de tudo foi uma boa franquia de acompanhar, não vou continuar mas para os amantes de ação, o que o Chad Stahelski está fazendo é um prato cheio. Vai ficar na memória, provavelmente virando no futuro um clássico de ação, pois John WIck tem muita tosqueira, se você parar para pensar nas conveniências de como John sai vivo de certas situações principalmente nesse quarto filme ou a forma como o universo funciona, vai dar boas risadas, é inegável que tudo relacionado ao submundo seja maneiro e estiloso, mas não faz sentido nenhum, e por isso é divertido de assistir.
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraTirando a primeira temporada da série de 2013, não tinha nenhum outro conhecimento sobre a figura de Hannibal Lector, apenas que O Silêncio dos Inocentes é considerado um clássico e que por causa desse filme, o canibal se tornou uma das figuras mais icônicas do cinema, ganhando vários prêmios. Então mesmo que tenha sido dito na sinopse do filme, foi uma surpresa tremenda descobrir que ele não é o plot central do filme, o que mostra ainda mais a força e impacto do personagem.
O filme é de 30 anos atrás, possuindo um ritmo muito diferente de obras atuais, mas mesmo assim ele cativa rapidamente, você é instigado até o final em um filme de mistério e suspense policial que não possui muita ação ou uma trilha sonora estridente que serve para causar tensão, por isso se pode dizer entre aspas que é um filme calmo nesse quesito, só tem uma cena em que as coisas aceleram, depois volta para o tom mais lento e cativante porém tenso, não por causa de uma trilha sonora intensa e sim por causa da situação.
Anthony Hopkins está sensacional, se o Mads Mikkelsen mais de 20 anos depois trouxe um Hannibal incrivelmente sedutor e exótico, nesse filme Hopkins fez uma versão aterrorizante do personagem, você se caga de medo com esse maníaco, era quase agoniante ver ele chegando cada mais perto do vidro enquanto sorri, mesmo o personagem sendo todo educado, a presença que o ator impõe junto a toda a construção que é feita da imagem dele na visão dos outros personagens fora a Clarice, gera uma sensação de perigo constante, mesmo ele estando preso.
Tudo é mais interessante quando Hannibal Lector está em cena, veria tranquilamente mais de duas horas de filme onde apenas o doutor e a Clarice conversavam, achei meio esquisito a “conexão" dos dois mas cativante de se observar, ainda bem que não foi para um lado mais romântico. Os melhores momentos do filme são sempre quando Hannibal está presente, ao ponto que a trama principal envolvendo o outro assassino se torna menos interessante, não porque ela é ruim mas sim porque estar com Lector é melhor.
Filme muito bom, já indicaria apenas pela cena icônica do Hannibal todo amarrado e com uma focinheira na boca, é assustadora e marcante. Gosta de um bom filme policial? Gosta de filmes sobre psicopatas? Um bom suspense não exagerado ou forçado? Então super recomendo esse clássico.
RWBY (2ª Temporada)
4.1 7 Assista AgoraMelhor que o primeiro volume, deve ser um consenso unanime entre todos que já viram esse desenho, tanto em animação, que não é grandes coisas mas deu uma melhoradazinha, quanto em história, pois consegue se sustentar sozinha, diferente do começo da primeira temporada que é um porre de ver se você não tiver visto os trailers.
Não consigo falar que é bom, é divertido para passar o tempo enquanto você aprecia o show de batalhas estilosas na tela, pois se tentar procurar mais vai encontrar só defeitos, por exemplo a merda que está rolando no submundo, de alguma forma estudantes conseguem resolver e conseguir informações sobre, sem consultar e deixar para as maiores autoridades que por algum motivo não conseguem fazer o que simples estudantes podem.
Ainda esperando para ver onde o plot vai dar, mas o que mais me incomoda mesmo é como funciona a lógica de habilidades, a questão de usar outros poderes que não seja o seu e seja mais ligado a elementos, consegui entender (por fora da série) que é relacionado ao dust (pó em brazuca), mas as aparências (acho que é esse o nome) que são as habilidades especiais de cada personagem não, são muito aleatórias e só existem, o próprio conceito de aura para min deveria ter um aprofundamento maior.
Como eu disse, divertida, não precisa ser algo profundo para se gostar da série mas ela poderia ser melhor explicada e executada.
The Last of Us (1ª Temporada)
4.4 1,2K Assista AgoraAVISO ESTA CHEIO DE SPOILERS
The Last of Us é uma série que não sei bem como avaliar ela, pois sou daqueles que conhece o primeiro game e tentei ao máximo ver como algo separado mas não consegui, acabei sempre fazendo comparações, e por saber a história não fiquei muito surpreendido com o que aconteceu, então não sei qual seria a melhor experiência, a de alguém que não sabe nada do jogo ou daqueles que o jogaram, não senti “nostalgia” porque o primeiro jogo só vi no ano em que o segundo lançou.
Uma boa série, talvez eu achasse ela melhor se não conhecesse o material original. Obviamente ela teria que cortar um monte de coisas, acrescentar uma coisa aqui ou ali, e mudar certas coisas mas ainda assim, fiquei com a sensação que ela precisava de mais tempo para desenvolver certos aspectos, por exemplo, os saltos no tempo que a obra dá em minha opinião, na série acabam sendo muito secos, tive a sensação que poderia ter acrescentado mais coisas antes deles acontecerem.
Vamos agora falar sobre o famoso e divisível episódio 3, que é um dos melhores episódios da série junto aos episódios 7 e 8, mas que sim é problemático para a série, mais específico em seu ritmo e encaixe. Antes que comece a esbravejar, sinceramente estou cagando pro tema do episódio, meu problema não é esse, é um episódio muito bom que fica tão deslocado da trama que passa a sensação de ser algo extra, um filler que convenhamos, se o episódio fosse só o Joel lendo a carta não iria mudar ou acrescentar a trama principal, algo que é completamente diferente do episódio da Riley e da Ellie, onde souberam aproveitar o conteúdo da DLC.
O flashback do Frank e do Bill deveria ter sido de uma forma que se interligasse de forma mais direta e interpessoal com a trama do Joel e a Ellie, por exemplo, eles encontram o Bill e interagem com ele enquanto o Flashback rolava, sinceramente até podiam esticar uma participação maior do Bill, que na história original até hoje não sabemos o que aconteceu com o personagem, seria interessante de ver a interação do Bill da série com a Ellie, ainda mais que ele teve um final feliz com Frank, que no jogo foi trágico pra caralho.
Rilley e Ellie, é o episódio que aprofunda não só a personagem dando mais peso para o diálogo final dela no último episódio como também detalha mais o mundo, mostra um pouco como a FEDRA funciona, como adolescentes/crianças que nasceram nesse mundo apocalíptico enxergam os locais onde estão e como eles acham coisas simples do velho mundo maravilhosas ou estranhas. Um episódio muito bom sozinho que ainda se conecta com o presente por dar mais aprofundamento para Ellie ao mesmo tempo que mostra ela desesperada porque outra pessoa que ela se importa pode acabar “deixando” ela.
Das outras mudanças no plot a que eu mais gostei foi em relação ao Henry, o tornou realmente mais profundo e não só uma pessoa que Joel e Ellie encontram no meio da jornada, algo que no jogo foi bem mais por caso, na série também porém a trama se entrelaçou bem melhor, e apesar dele ter uma história com Kathleen, não precisou de um flashback para poder mostrar isso, foi algo interessante para poder vermos que não existe apenas a FEDRA e os Vagalumes, outros tipos de organizações poderosas existem que não seja apenas grupos de sobreviventes como é o caso do pessoal do episódio 8 ou a comunidade de Jackson, foi bom ver algo diferente e que seria realmente muito plausível de acontecer em um mundo assim.
Um dos maiores acertos para mim foi o episódio final que mostrou e explicou como a Ellie é imune, pois no jogo é muito deixado no especulativo, aqui na série é quase afirmando que realmente dá para poder fazer uma entre aspas vacina, algo que te deixa imune. Isso colocou as ações do Joel em um campo ainda mais cinzento pois eu lembro que no jogo em relação ao final, incomodava mais ele mentir para Ellie do que ter feito o que fez, aqui não, é bem mais eu diria julgadora. Quero ver como isso vai ser retratado na segunda temporada e suas consequências no relacionamento deles. Ainda não vi o segundo jogo.
O maior problema da série tirando questões de ritmo, seria em relação ao número de pessoas, eu entendo questões orçamentárias em relação aos infectados, mas as pessoas não, os vagalumes nem parecem ser uma organização e sim só um bando de pessoas, aquele pessoal da Kathleen são bem mais cascudos, e o que aconteceu com o povo do episódio 8? Parece que sumiu um monte de gente, mesmo quando estavam dentro da zona de quarentena no primeiro episódio, não dava para sentir o poder que a FEDRA exerce, novamente falando, o pessoal da Kathleen que parecia ser realmente uma organização forte de verdade.
Uma boa série que aguardo a segunda temporada, eu sei do grande spoiler do segundo jogo, então espero que ele seja mais bem desenvolvido e não algo muito rápido. É série que eu indicaria para quem não conhece o jogo, pode ter uma experiência melhor que a minha.
Obi-Wan Kenobi
3.4 312 Assista Agora!AVISO DE SPOILERS!
Os cinco maiores personagens de Star Wars são, Luke Skywalker, Darth Vader/Anakin, Obi-Wan Kenobi, princesa Leia e Han Solo. Essa série iria dar foco principal em dois deles, o que se espera é uma coisa extremamente grandiosa ou muito interpessoal entre os dois, e mesmo assim a série falha muito, ela poderia e deveria ser espetacular, mas consegue ser apenas medíocre.
Nem mesmo o maior fan service de todos (Darth Vader) salvou essa obra, tem tantos problemas que não dá pra colocar em palavras, os únicos acertos foram aquele duelo final principalmente no diálogo, a Tala Durith que foi algo bem rápido e a Leiazinha que é bem carismática, fora isso, o resto está cheio de problemas tanto pra série em si quanto pro universo expandido.
O melhor episódio é o primeiro, porque mostra um pouco do cotidiano desse Obi Wan cansado e quebrado, no dilema de seguir sua moral ou permanecer em anonimato, acho que se a trama fosse mais focada nisso, a obra iria ganhar mais como um todo, pois poderia trabalhar como é um Jedi viver no meio do povão que sofre, com seus dilemas vendo a opressão do império e a negligência da antiga república.
A Reva/Terceira Irmã é uma atrocidade tanto seu arco de personagem que é muito mal escrito como para o universo expandido, a gente já sabe como acaba os filmes mas mesmo assim, ela sabia que os Organas e o Obi-wan eram muito próximos, depois descobriu o Luke (de uma forma ridícula e forçada), a chance de ter dado uma merda inacreditável por causa dela é absurda.
Tala e Reva, são personagens com arcos simples que nós já vimos antes, mas um é executado até bem enquanto o outro é horrível, sério que o roteiro me mete uma redenção para ela no final sendo que alguns episódios antes ela iria torturar UMA CRIANÇA! Isso não me desce, pelo menos dá mais tempo de tela para poder trabalhar melhor a personagem, potencial jogado fora.
Eu não tinha expectativas altas pela repercussão da série e ainda sim tive algumas decepções, entendo quem ache que a série seja horrível, das que lançaram até agora realmente é a pior série live action de Star Wars, não é ruim mas está longe de ser bom, não soube equilibrar e trabalhar o drama que Obi Wan e a Reva precisava com a aventura que se teve com a Leiazinha.
Poderia ter sido incrível e foi apenas medíocre.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraAVISO ESTA CHEIO DE SPOILERS
Eu lembro do medo que senti quando vi o trailer, pois pensava que o Vecna era tipo uma versão humanoide do devorador de mentes, aquilo da Max flutuar que era ela ganhando poderes ou algo do tipo, ai fiquei com medo dessa temporada, de inventarem demais e descarrilhar tudo de vez, mas ainda bem que eu estava errado, mais do que manter a qualidade da temporada anterior, conseguiram amarrar bem a trama com a criação do Vecna e direcionar ela pra uma boa reta final, o final da terceira temporada tinha deixado muito em aberto pra onde a serie poderia ir.
De novo como na terceira temporada, a separação da história por núcleos conseguiu funcionar muito bem, provando novamente que aquele enredo da segunda temporada envolvendo a Oito é um lixo do tanto que é desconexo com a trama principal. Todos os núcleos são bons de se acompanhar, até o da Rússia que é meio arrastado, porém o da Califórnia sofre um bocado com o fator bullying da Onze, é algo chato e cansativo, a Ângela é um artifício do roteiro, nem personagem em si ela é, pra Onze começar a duvidar da própria moralidade, poderia ser feito de outra maneira que fosse mais interessante, pois Hawkins estava incrível, até a Rússia era legal, enquanto a Califórnia era bem mais ou menos.
Esse clima meio de terror foi uma ótima saída para a atmosfera da série, pelo que me lembro a primeira temporada era muito suspense e mistério, a segunda não conseguiram equilibrar bem direito com aventura, a terceira era uma mistura interessante de core e diversão, foi bom ir para uma vibe mais cinza, Vecna que eu tinha um grande medo de ser um tiro no pé, foi um grande acerto, realmente um vilão, um antagonista, que ainda bem, mostrou que é ruim de natureza, não tem papo, vai ter que ser morto ou ele vai destruir a humanidade, realmente um monstro digno de ser o vilão final.
A muitos elogios e algumas coisas que incomodam mas vou falar o que foi a pior coisa dessa temporada, não em sua execução que foi boa, mas porque foi algo desnecessário, que essa tensão do Steve com a Nancy. Amo o Steve, meu personagem favorito da série, gosto muito mais dele que o Jonathan, até shippo um pouco ele com a Nancy, mas esse triangulo amoroso não rola, no roteiro original da 3 temporada a Robin era pra ser um par romântico do Steve, o que não aconteceu e foi um acerto, pros dois personagens, pois a amizade com a Robin é incrível, mas ai fazer essa sacanagem com o personagem não só da Steve, como o da Nancy e até o do Jonathan, achei sacanagem.
Steve você é incrível, melhor desenvolvimento de personagem mas talaricagem não é legal, pior ainda é que não resolveram isso, pois a Nancy foi cortada bem na hora de rejeitar o Steve (deu a entender que ia fazer isso), no final da temporada o Jonathan não foi totalmente honesto com a Nancy em relação ao fato que eles não iriam pra mesma faculdade, e a Nancy ainda manda pra ele um “o Steve amadureceu muito”, irmãos Duffer fechem isso logo de uma vez, isso não é bom pra nenhum dos 3 personagens.
Toda temporada tem o seu personagem marcante, a primeira temporada foi o Dustin, segunda a Erica, terceira a Robin, a quarta deveria ser o Eddie que realmente caiu no gosto do público apesar deu não entender o porquê, o personagem é legal mas a comoção que ele gerou eu realmente não entendi, achei a morte ok, o fim dele poderia ser melhor trabalho pois não tinha como ele fugir dos morcegos mas foi executado de maneira burra, ficou parecendo que o personagem tomou uma decisão idiota e que ele poderia se salvar, o que não é o caso, espero que realmente ele tenha morrido, as teorias pra volta dele são ridículas.
Provavelmente o episódio que mais vão gostar e marcar vai ser o quarto episódio, todo voltado para a Max e sua possível morte com aquela música no final que foi incrível, mas pra min, o melhor episódio é o sétimo, principalmente a reta final que foi sensacional, não pelo Plot twist que eu já tinha tomando spoilers mas pela execução, assim interligando os núcleos de Hawkins com o do laboratório da Eleven, fazendo toda uma conclusão incrível do volume 1, quem assistiu quando estava lançando deve ter ficado maluco esperando a saída do volume 2, aquele final de episódio foi muito bom.
Um problema que muitos reclamam e que não senti muito foi que a história era desnecessariamente longa e arrastada em alguns núcleos, como o da Rússia e dos que estavam fora de Hawkins, o que concordo um pouco, pois o episódio final de mais de duas horas apesar de ser muito longo, parece que uma parte dele foi picotada por não ter mais tempo, poderiam encurtar mais a Rússia e o laboratório, e desenvolverem melhor o desfecho da temporada que foi muito mal feito, time skip de dois dias safado que deixou um monte de coisas de fora, como por exemplo o caos imediato que o “terremoto” causou, isso tinha que ter sido mostrando mais.
Aquele tosco “não” dá Onze, até agora não me desceu, foi mais covarde que a falsa morte do Hopper, só porque não tiveram coragem de matar a Max, “ai os irmãos Duffer, confirmaram que ela teve morte cerebral, e sei lá mais o que” obvio que ela vai voltar, provavelmente vão usar ela pra poder conseguirem o salto no tempo longo que tanto queriam, só assim para poder continuar deixando a personagem viva, não vejo outro sentido além de covardia, pois era fácil criar uma desculpa como o Vecna está enfraquecido ou a Onze interrompeu a ruptura e por isso o portal não abriu totalmente, assim o aquela cena final teria ainda mais peso de um senso de derrota e perigo.
Agora aguardar a reta final que só vem em 2024, a última temporada parece que vai ser menor em duração dos episódios, então não deve ter tanta barriga, esperando ansiosamente, pois essa quarta temporada apesar de seus problemas, foi muito boa, tomara que deem um destaque pro Will que também foi esquecido nessa temporada, ela foi muito importante para ser deixando de lado como está sendo, e também dar uma felicidade pra ele, pois só sofre, ou fisicamente nas duas primeiras temporadas ou emocionalmente nessas ultimas, deixa ele ser feliz.
RWBY (1ª Temporada)
4.0 9Não tem muito o que falar, além de disser que é bem divertido.
O comentário do lucassiqueroli já fala bastante sobre esse desenho, também recomendo ver os trailers das personagens antes de ver esse primeiro volume, pois eles animam mais você a ver a historia, falo por experiência própria, tentei ver RWBY antes e não consegui mas agora foi, principalmente com os trailers como ponta pé inicial.
Historia simples, num universo até agora pouco explorado, pois os conceitos õ pouco explicados, mas você não fica perdido, talvez pela historia ser curta, umas duas horas são gastas para poder ver tudo.
Vamos ao ponto principal, a animação em si, um acerto e um erro, acerto das coreografias de lutas que são interessantes e bem diferentes do comum, o que acho mais próximo de comprar seria os jogos hack and slash (exemplo Devil May Cry) cheiio de combos. Já o erro seria que esteticamente é feia demais, meio travadas nas cenas mais mundanas e no detalhamentos das personagens, só nas lutas que se salva.
Exatamente como me disseram que seria, algo ruim mas que você se diverte, o humor é meio toquinho mas funciona e combina bastante, só as partes um pouco dramáticas que na minha opinião são sem sal.
RWBY = Tosquice + diversão +comedia ruim + lutas maneiras + guitarra de fundo,
Assista sem compromisso que vai ser uma diversão rápida,
O Mandaloriano: Star Wars (2ª Temporada)
4.5 445 Assista AgoraPor mais que seja uma serie que tem uma história central que mova tudo, o seu formato foi feito para ser episódico com a aventura da semana, o problema da primeira temporada era que nó meio dela tinha uma certa estagnada na trama principal, o que não ocorre aqui, além de que parece que os roteiristas intenderam melhor como fazer esses episódios separados, pois agora a sensação de aventurada é muito maior. Essa temporada é mais exagerada, tem mais ação, referencias (que eu não peguei muito), e por isso eu adorei, achei melhor que a anterior.
O clima aventuresco e fantástico foi para outro nível, a serie já começa com um confronto com um dragão que "nada" sobre a areia como se fosse um mar, aquela cena dele em cima da montanha cuspindo ácido sobre todos é icônica demais, logo depois vão para um planeta de gelo e enfrentam aranhas gigantes, depois encontram os mandalorianos de verdade que mostram porque são os fodões. Sequencia maravilhosa, quando voltou para Navaro achei que a serie irei estagnar a história mas não, ela foi e avançou. Prefiro a primeira metade da série que a segunda.
O pior episódio para min, foi o quinto, pois pareceu mais um episódio para poder expandir o universo para fora da série do que relevante para o enredo em si, tanto que tirando a lança de besker, o episódio não parece importante mais para frente, o meu problema com esse episódio não foi o que aconteceu e sim como aconteceu, achei meio deslocado, e não, eu não vi clone wars ou rebels, então aquele fanservice não funcionou para min.
O ponto mais alto na segunda parte da série, nem é tanto a ação em si, e sim o que foi trabalho, interessante demais a forma como trabalham as questões referentes ao império, que nem todo mundo que é dele é mau, é uma área muito mais acinzentada, tanto que o episódio 7 se passa dentro de uma base deles, sendo estranho ver o senso de companheirismo que tem entre os soldados de lá em contrapartida mostrando o quanto os imperiais de mais alto escalão são uns cuzões que não ligam em nada para os seus subordinados, tudo sendo justificado que é "por uma causa maior".
Acho que seria muito interessante de ver uma serie sobre as consequências de alderaan ou da explosão da estrela da morte, a serie toca sutilmente nesse ponto, mas acho que seria incrível um aprofundamento em uma minissérie talvez, porque em ambos os casos, inúmeras pessoas morreram, qual foi a reação da galáxia? Do império? Quem perdeu familiares como se sentiam em relação a quem causou sua tragédia? Os impactos internos que isso causou, nossa dá pra fazer muita coisa com isso em live action, porque acho que chegam a trabalhar isso em livros.
De qualquer forma, adorei a diversidade dos cenários que teve nessa temporada, deserto, depois, geleira, mar, base imperial, planeta em nevoa, aquela prisão que parece ser no meio de um ferro velho galáctico, tudo contribuindo para tornar ainda mais fantástico a série e esse universo enorme. Muito bom, deve ter saído uma grana bem gorda para tudo isso ser feito.
Os novos personagens foram interessantes, aquele xerife do primeiro episódio, a jedi queridinha da galera, mas quem mais gostei foi a tal da Bo-katan, meio convencida mas gostei dela, fico só querendo saber se nas animações ela tem constantemente aquele sorrisinho meio malicioso que ela sempre parecia mandar para o Din Djarin. Sei que são entre aspas participações especiais mas como não vi de onde vieram esses personagens, vi eles pelo que foram mostrados na série e não a bagagem que tem por trás.
Adorei a segunda temporada, bem mais que a primeira, tem muito mais ação e coisas absurdas, perseguições de nave emocionantes, um vilão interessante que apareceu mais (Moff Gideon) e que pareceu meio sarcástico, ele quis ferrar a Bo-katan e estava rindo da cara dela, Yoda júnior conhecido como grogu comendo tudo que se mexe, inacreditavelmente foi emocionante ver dois sapos humanoide se encontrando, Stormtroopers sendo Stormtroopers, ou seja, incompetentes, e o fanservice final que foi um senhor Deus Ex Machina.
Aguardando ansiosamente uma terceira temporada.
O Mandaloriano: Star Wars (1ª Temporada)
4.4 532 Assista AgoraMe pergunto se ter bastante conhecimento do universo expandido muda essa serie e a torna melhor ou mais interessante. Como uma pessoa que tem apenas conhecimento dos seis primeiros filmes e uma coisa ou outra do universo expandido, esperava mais dessa obra que era tão elogiada, está longe de ser ruim, é boa mas não achei tudo isso, talvez mude pra quem assistiu as animações, não fiquei perdido em meio a trama mas provavelmente perdi várias coisas que se necessita de um conhecimento mais profundo do universo.
O último episódio é disparado o melhor, o restantes são bons episódios mas como um comentário mais pra baixo disse, são episódios meio repetitivos, o Mando passando por uma dificuldade da semana e resolve ela, além de alguns não passarem um ar novo ou serem muito previsíveis, o 4 episódio parece algo tirando de outras histórias, lugar pacifico que o protagonista trágico não pode ficar e descansar, e o episódio do prisioneiro que era mais que obvio que iria haver uma traição.
Retomando ao que eu disse anteriormente, a reta final da série é muito boa, principalmente pela presença do Moff Gideon, o ator tem uma presença incrível como vilão, alguém frio que realmente se mostra um antagonista mais que a altura para ser enfrentado, o episódio todo é uma ação frenética em que você sente o sufoco da situação, quem dera se todos os episódios tivessem o mesmo nível que o ultimo, ai sim poderia se dizer que essa serie é espetacular.
Antes de ver a serie já tinha uma pequena noção do que são os Mandalorianos, foi interessante ver mais sobre essa cultura e organização deles, a questão do metal Beskar e o quanto ele é cobiçado por todos, o código que eles seguem e essa separação por clãs, espero ter mais disso na próxima temporada.
Me decepcionei um pouco com o Mando, pois falam que ele e um mandaloriano, isso e aquilo, que ele é o melhor, mas a impressão que passa é que ele é habilidoso (no meio de muitos outros habilidosos), não precisa ser um superman mas a impressão que ficou foi que se não fosse pelo Beskar, teria rodado como qualquer outro que estivesse no lugar dele a muito tempo, a Cara Dune sem metalzinho tem uma aura de fodona bem mais que ele.
Se o mando falha em criar uma aura de alguém especial, no quesito personalidade acertaram bem, consegue ser alguém muito expressivo mesmo sem vermos o seu rosto, dá pra saber pelos trejeitos quando ele está com raiva, surpreso, exasperado, não sei se isso é mérito do Pedro Pascal, da direção ou dos dois, de qualquer forma, muito bem feito, só acho que o personagem se afeiçoou a criança um pouco rápido demais, poderia ter mais tempo para trabalhar melhor essa relação, havendo o mesmo problema com alguns outros personagens que morrem mas por ter pouco tempo de tela, suas mortes não são muito impactantes por não se aprofundar mais neles.
Outro ponto que é interessante de se observar, é o quanto a obra é distante dos conflitos Sith e Jedi (lado da força), pois por mais que se tenha um sensitivo a força na seriem o local onde eles estão é tão afastado que pensam que os jedi são apenas lendas ou boatos, espero que se aprofunde mais nisso, nessa visão dos não manipuladores da força sobre a galáxia.
Gostei bastante da série, expectativas muito altas, em questão de live action acho Rogue One e O império Contra ataca até agora o melhor que teve de Star Wars, talvez a segunda temporada de Mandaloriam mude isso e eu conhece a caminhar para dentro desse gigantesco universo expandido, por enquanto não tenho vontade.
Recomendo para ambos os públicos, o mais casual e o fã alucinado (pra esse ai, isso deve ser um prato cheio).