No geral é um filme mais que bom, apesar de detalhes irritantes, como a pobreza da trilha sonora, e algumas aparições patéticas do Batman... Mas o embate intelectual entre charada e o morcegão leva a consequências e desfechos muito interessantes de acompanhar. Gostei do fato de evitarem os clichês envolvendo o personagem, apresentando uma outra perspectiva além daquela na qual já estávamos saturados por tantas outras feitas. Se torna um filme policial investigativo noir, não havendo tantas cenas de ação, o que não me incomoda nem um pouco, mas pode não agradar aos dados à pirotecnia e afins. E de quebra, algumas mensagens políticas muito pertinentes foram passadas através das movimentações do charada, muito bem contextualizadas. Love you batman sadboy
É no mínimo bizarro pensar que leis como a de Jim Crow vigoraram por mais de um século, perpetrando um sistema hediondo de racismo, segregação e violência, e que essas feridas pulsam até hoje!
O filme possui um potencial incrível em abordar ideias de resistência surgidas contra esse sistema asqueroso de agressão aos direitos da população negra, e reside no corpo de ideias do roteiro, um vigor como de Änti, o gigante da mitologia berbere que torna-se extremamente forte quando em contato com o solo, dado o contexto em que viviam, em meio à uma forte depressão econômica e com gangues de linchadores soltos pelas ruas... em meio à esse caos, surge uma força impetuosa, interpretada pelo Denzel Washington, e seu esforço, por meio da educação, em bater de frente com o status quo.
Transgredir leis que consumam a injustiça, faz da desobediência civil, um dever moral.
Três animações, cada qual com suas peculiaridades, e todas no mínimo interessantes. Mas um destaque especial para "Magnetic Rose"... QUE OBRA PRIMA!!!!!! Primorosa em todos os aspectos!
O papel das lembranças como um "fosso gravitacional", que impede de encararmos a realidade como ela é, e distancia-nos do que realmente importa, trás muitas reflexões sobre como levamos a própria vida, principalmente na era em que somos bovinos emcabrestados por telas de cristais em um mundo holográfico chamado mídias sociais.
Assistir Tenet foi uma experiência agradável num contexto geral, e isso torna-se mais fácil pra quem já se habitou com a forma de Nolan executar seus trabalhos. Em vários de seus filmes, tenta apresentar ao público, conceitos, vistos de perspectivas intricadas, o que dificulta a compreensão de uma audiência menos atenta ou disposta à articular o que viram em tela.
Um roteiro simples, fotografia maravilhosa, alto grau técnico e atores renomados das terras da rainha. O plano-sequência é bem empregado para atribuir peso à narrativa, e transmite o sofrimento, a urgência e a aflição de alguém cruzando trincheiras, sendo constantemente bombardeado e etc. Não acredito que as escolhas para os protagonistas foi de todo ruim, pelo trabalho que esse filme exigiu, é patente a dedicação dos atores, não em inspirar "carisma", mas de interpretarem todos os percalços de quem se encontra desnutrido, esfaqueado, baleado, cansado e devastado pelo esmagar brutal de uma guerra.
Obra que explora um dos aspectos mais recônditos e vis do (in)consciente coletivo, que por sua vez leva à desdobramentos profícuos para apontamentos e reflexões precisas sobre a indústria pornográfica e o fetiche criado em torno da banalização da violência, inserida no contexto artístico. Não é de se negar que Spasojevic abusa da linguagem pungente contida na essência estética de filmes gore, trazendo cenas tipicamente trash, que não assustam em sua "qualidade de execução", mas na ideia contida em sua representação simbólica. Algo que furtivamente nossa consciência e a moralidade tratam de manter distanciada toda e qualquer conotação negativa que nossa natureza possa emanar,perante um regulamento socialmente previsto, o diretor, escancara e retrata de forma crua os horrores que evocamos pela pura satisfação e por "tendências mercadológicas" exploradas por produtores e organizações e seu potencial lucro. Não recomendada para pessoas sensíveis, mas ao meu ver, trata-se de assuntos não muito distantes e incômodos da realidade, onde violência contra a mulher, abuso infantil e depravação sexual encarnam a torpeza embalada em sachês prontos para consumo, que não nos damos conta de digerirmos paulatinamente sob um fundo socialmente aceito e viabilizado pelas leis da oferta e demanda.
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Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraDessa vez vou chapar antes de ir no cinema pra garantir a experiência psicodélica
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraNo geral é um filme mais que bom, apesar de detalhes irritantes, como a pobreza da trilha sonora, e algumas aparições patéticas do Batman... Mas o embate intelectual entre charada e o morcegão leva a consequências e desfechos muito interessantes de acompanhar.
Gostei do fato de evitarem os clichês envolvendo o personagem, apresentando uma outra perspectiva além daquela na qual já estávamos saturados por tantas outras feitas.
Se torna um filme policial investigativo noir, não havendo tantas cenas de ação, o que não me incomoda nem um pouco, mas pode não agradar aos dados à pirotecnia e afins.
E de quebra, algumas mensagens políticas muito pertinentes foram passadas através das movimentações do charada, muito bem contextualizadas. Love you batman sadboy
O Grande Desafio
4.1 221 Assista AgoraÉ no mínimo bizarro pensar que leis como a de Jim Crow vigoraram por mais de um século, perpetrando um sistema hediondo de racismo, segregação e violência, e que essas feridas pulsam até hoje!
O filme possui um potencial incrível em abordar ideias de resistência surgidas contra esse sistema asqueroso de agressão aos direitos da população negra, e reside no corpo de ideias do roteiro, um vigor como de Änti, o gigante da mitologia berbere que torna-se extremamente forte quando em contato com o solo, dado o contexto em que viviam, em meio à uma forte depressão econômica e com gangues de linchadores soltos pelas ruas... em meio à esse caos, surge uma força impetuosa, interpretada pelo Denzel Washington, e seu esforço, por meio da educação, em bater de frente com o status quo.
Transgredir leis que consumam a injustiça, faz da desobediência civil, um dever moral.
Memórias
4.1 89Três animações, cada qual com suas peculiaridades, e todas no mínimo interessantes. Mas um destaque especial para "Magnetic Rose"... QUE OBRA PRIMA!!!!!! Primorosa em todos os aspectos!
O papel das lembranças como um "fosso gravitacional", que impede de encararmos a realidade como ela é, e distancia-nos do que realmente importa, trás muitas reflexões sobre como levamos a própria vida, principalmente na era em que somos bovinos emcabrestados por telas de cristais em um mundo holográfico chamado mídias sociais.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraAssistir Tenet foi uma experiência agradável num contexto geral, e isso torna-se mais fácil pra quem já se habitou com a forma de Nolan executar seus trabalhos. Em vários de seus filmes, tenta apresentar ao público, conceitos, vistos de perspectivas intricadas, o que dificulta a compreensão de uma audiência menos atenta ou disposta à articular o que viram em tela.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraUm roteiro simples, fotografia maravilhosa, alto grau técnico e atores renomados das terras da rainha. O plano-sequência é bem empregado para atribuir peso à narrativa, e transmite o sofrimento, a urgência e a aflição de alguém cruzando trincheiras, sendo constantemente bombardeado e etc. Não acredito que as escolhas para os protagonistas foi de todo ruim, pelo trabalho que esse filme exigiu, é patente a dedicação dos atores, não em inspirar "carisma", mas de interpretarem todos os percalços de quem se encontra desnutrido, esfaqueado, baleado, cansado e devastado pelo esmagar brutal de uma guerra.
Joe e as Baratas
2.7 750Puta filme ruim, mas é clássico da minha infância, amava, e sou lesado hoje devido à ele e aos filmes do Jim Carrey!
A Serbian Film: Terror Sem Limites
2.5 2,0KObra que explora um dos aspectos mais recônditos e vis do (in)consciente coletivo, que por sua vez leva à desdobramentos profícuos para apontamentos e reflexões precisas sobre a indústria pornográfica e o fetiche criado em torno da banalização da violência, inserida no contexto artístico.
Não é de se negar que Spasojevic abusa da linguagem pungente contida na essência estética de filmes gore, trazendo cenas tipicamente trash, que não assustam em sua "qualidade de execução", mas na ideia contida em sua representação simbólica.
Algo que furtivamente nossa consciência e a moralidade tratam de manter distanciada toda e qualquer conotação negativa que nossa natureza possa emanar,perante um regulamento socialmente previsto, o diretor, escancara e retrata de forma crua os horrores que evocamos pela pura satisfação e por "tendências mercadológicas" exploradas por produtores e organizações e seu potencial lucro.
Não recomendada para pessoas sensíveis, mas ao meu ver, trata-se de assuntos não muito distantes e incômodos da realidade, onde violência contra a mulher, abuso infantil e depravação sexual encarnam a torpeza embalada em sachês prontos para consumo, que não nos damos conta de digerirmos paulatinamente sob um fundo socialmente aceito e viabilizado pelas leis da oferta e demanda.