Consegue ser superior aos filmes anteriores, seguir uma linha de investigação pelo ponto de vista da polícia deixa tudo mais interessante, o tom sombrio e sério casa perfeitamente com o nível de crueldade do caso.
Carla Diaz finalmente tem a chance de mostrar melhor as facetas de sua personagem, o cinismo e indiferença são elevados à décima potência entregando em alguns momentos até um certo teor cômico, o que não é comum nesse tipo de abordagem mas que engrandesse o todo.
Destaques também para Bárbara Colen, Allan Souza Lima e Augusto Madeira. A primeira com uma interpretação mais contida, falando mais com o olhar nas cenas de investigação. Enquanto os dois últimos entregam uma carga dramática mais pesada e necessária.
Assim como em "Cidade de Deus" segue um estilo de narrativa que lembra um documentário pelo nível de realismo das cenas, e saber que é uma história real torna tudo muito doloroso de se assistir.
Ainda é uma obra extremamente atual por mostrar as consequências de uma parcela da sociedade que é deixada de lado e privada de uma educação básica, no fim é uma história triste que serve como lembrança de que quase nada mudou.
Existe uma peculiaridade no nosso cinema nacional que é mostrar o belo em um mundo visceral, "Carandiru" e "Pixote" assim como esse são alguns desses exemplos.
Aqui temos história simples com um direção afiada, trilha sonora angustiante e uma atuação magistral de Rodrigo Santoro.
É um daqueles filmes que devem ser panfletados para quem diz que no Brasil só tem filme ruim, uma obra-prima escondida.
Começa parecendo um filme genérico com um protagonista chato, mas conforme a história avança todas as nuances e problemáticas de um relacionamento gay são mostradas de maneira realista, isso tudo não deixando de ser uma comédia romântica com ótimas piadas.
São poucas as franquias que conseguem manter um nível de qualidade à longo prazo a ainda assim respeitar sua própria mitologia, esse novo Pânico se arrisca ao tomar decisões corajosas que de certa forma abrem caminho para um futuro diferente do habitual. Porém não tem como não levar em consideração que a abordagem em relação à motivação do assassino (ou assassinos, na maioria das vezes) nem sempre é efetiva, mesmo que seja proposital "homenagear" os filmes antigos, para alguns pode soar apenas como "ah já vi isso antes" e então a revelação final se torna apenas mais do mesmo.
Para um fã da saga como eu fica difícil não enxergar os erros quando se conhecem as regras, mas já é meio caminho andado pela coragem de subversão em como se constrói seus personagens principais.
A nova safra de filmes de terror trouxe como resultado o ressurgimento de franquias que estavam mortas pelo tempo, Pânico 5 (como deveria ser chamado) traz de volta o Ghostface, um assassino icônico que é imortalizado por não ser apenas uma única pessoa mascarada e sim parte de um legado de sangue onde a cada novo capítulo alguém assume o manto e assim temos muita morte, muito sangue e principalmente o momento alá Scooby-Doo onde a justificativa do assassino sempre será sobre algo do passado envolvendo parentesco, vingança pessoal ou as duas coisas juntas.
Ainda assim, mesmo previsível, não tem como não estar engajado na loucura à qual a franquia se propõe a ser.
Não se tem idade para vivenciar as dores da vida, uma animação honesta e melancólica sobre a infância e principalmente sobre como o amor sempre encontra um jeito de aflorar.
Como o próprio filme brinca as continuações raramente superam o original como é o caso deste aqui, bom entretenimento se desconsiderar algumas conveniências narrativas e toda o contexto mirabolante para se justicar no ato final.
Porém ganha alguns pontos por explorar ainda mais uma metalinguagem divertida do filme dentro de filme e desenvolver bem os protagonistas.
O filme que reinventou o gênero do terror e se tornou um clássico instantâneo consegue ser perfeito em tudo que se propõe, roteiro, trilha sonora, direção e atuações, não importa quantas vezes seja visto ainda sim consegue ser subversivo e atemporal.
Algumas coisas aqui funcionam melhor do que o primeiro, como por exemplo uma certa dinâmica inusitada que difere do que normalmente é estabelecido em obras desse gênero, porém o conjunto da obra não me parece tão acertivo em seu ato final.
Eu realmente queria ter gostado, mas é uma obra tão vazia, sem carisma, sem substância, previsível, com uma trilha sonora genérica e um roteiro fraco. Os atores até se esforçam mas o conjunto da obra foge muito do propósito principal que é fazer rir.
Um obra magnífica que consegue falar sobre muitas coisas de maneira esplêndida mas que no fim exemplifica que nada supera o amor e a união, mostrando que não importa o quão impossível ou quão simples algo seja, se tivermos apoio de quem amamos a jornada valerá a pena.
Olhando em retrospecto tudo o que essa franquia já foi, o que esse filme tenta fazer é até notável, o problema talvez seja a falta de substância que os outros dois últimos tem.
O primeiro dessa nova nova trilogia é uma ótima reintrodução para quem não conhecia Michael Myers e Laurie Strode, já o segundo é 100% sem vergonha de ser o que ele deveria ser em sua essência, um slasher MUITO SANGUINÁRIO com uma trilha sonora IMPECÁVEL que simplesmente não se preocupa em abraçar a loucura de um homem de meia idade mascarado quase imortal matando pessoas aleatórias.
Já esse último (sabemos que não será) segue uma estrutura bem peculiar que até poderia ser bem aproveitada se tivesse um roteiro mais polido.
Basicamente o que temos nesse é um romance que se desenrola para uma espécie de "The Shape" genérico em busca de vingança.
Agora é esperar pelo que virá dessa franquia, afinal, o mal sempre muda de forma.
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A Menina que Matou os Pais: A Confissão
3.1 218 Assista AgoraConsegue ser superior aos filmes anteriores, seguir uma linha de investigação pelo ponto de vista da polícia deixa tudo mais interessante, o tom sombrio e sério casa perfeitamente com o nível de crueldade do caso.
Carla Diaz finalmente tem a chance de mostrar melhor as facetas de sua personagem, o cinismo e indiferença são elevados à décima potência entregando em alguns momentos até um certo teor cômico, o que não é comum nesse tipo de abordagem mas que engrandesse o todo.
Destaques também para Bárbara Colen, Allan Souza Lima e Augusto Madeira. A primeira com uma interpretação mais contida, falando mais com o olhar nas cenas de investigação. Enquanto os dois últimos entregam uma carga dramática mais pesada e necessária.
Última Parada 174
3.5 601Assim como em "Cidade de Deus" segue um estilo de narrativa que lembra um documentário pelo nível de realismo das cenas, e saber que é uma história real torna tudo muito doloroso de se assistir.
Ainda é uma obra extremamente atual por mostrar as consequências de uma parcela da sociedade que é deixada de lado e privada de uma educação básica, no fim é uma história triste que serve como lembrança de que quase nada mudou.
Bicho de Sete Cabeças
4.0 1,1K Assista AgoraExiste uma peculiaridade no nosso cinema nacional que é mostrar o belo em um mundo visceral, "Carandiru" e "Pixote" assim como esse são alguns desses exemplos.
Aqui temos história simples com um direção afiada, trilha sonora angustiante e uma atuação magistral de Rodrigo Santoro.
É um daqueles filmes que devem ser panfletados para quem diz que no Brasil só tem filme ruim, uma obra-prima escondida.
Mais Que Amigos
3.3 139 Assista AgoraComeça parecendo um filme genérico com um protagonista chato, mas conforme a história avança todas as nuances e problemáticas de um relacionamento gay são mostradas de maneira realista, isso tudo não deixando de ser uma comédia romântica com ótimas piadas.
Pânico VI
3.5 797 Assista AgoraSão poucas as franquias que conseguem manter um nível de qualidade à longo prazo a ainda assim respeitar sua própria mitologia, esse novo Pânico se arrisca ao tomar decisões corajosas que de certa forma abrem caminho para um futuro diferente do habitual. Porém não tem como não levar em consideração que a abordagem em relação à motivação do assassino (ou assassinos, na maioria das vezes) nem sempre é efetiva, mesmo que seja proposital "homenagear" os filmes antigos, para alguns pode soar apenas como "ah já vi isso antes" e então a revelação final se torna apenas mais do mesmo.
Para um fã da saga como eu fica difícil não enxergar os erros quando se conhecem as regras, mas já é meio caminho andado pela coragem de subversão em como se constrói seus personagens principais.
Pânico
3.4 1,1K Assista AgoraA nova safra de filmes de terror trouxe como resultado o ressurgimento de franquias que estavam mortas pelo tempo, Pânico 5 (como deveria ser chamado) traz de volta o Ghostface, um assassino icônico que é imortalizado por não ser apenas uma única pessoa mascarada e sim parte de um legado de sangue onde a cada novo capítulo alguém assume o manto e assim temos muita morte, muito sangue e principalmente o momento alá Scooby-Doo onde a justificativa do assassino sempre será sobre algo do passado envolvendo parentesco, vingança pessoal ou as duas coisas juntas.
Ainda assim, mesmo previsível, não tem como não estar engajado na loucura à qual a franquia se propõe a ser.
Polícia Federal: A Lei é Para Todos
3.1 321Mico
Minha Vida de Abobrinha
4.2 284 Assista AgoraNão se tem idade para vivenciar as dores da vida, uma animação honesta e melancólica sobre a infância e principalmente sobre como o amor sempre encontra um jeito de aflorar.
Pânico 2
3.2 818 Assista AgoraComo o próprio filme brinca as continuações raramente superam o original como é o caso deste aqui, bom entretenimento se desconsiderar algumas conveniências narrativas e toda o contexto mirabolante para se justicar no ato final.
Porém ganha alguns pontos por explorar ainda mais uma metalinguagem divertida do filme dentro de filme e desenvolver bem os protagonistas.
Pânico
3.6 1,6K Assista AgoraO filme que reinventou o gênero do terror e se tornou um clássico instantâneo consegue ser perfeito em tudo que se propõe, roteiro, trilha sonora, direção e atuações, não importa quantas vezes seja visto ainda sim consegue ser subversivo e atemporal.
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
3.5 651 Assista AgoraAlgumas coisas aqui funcionam melhor do que o primeiro, como por exemplo uma certa dinâmica inusitada que difere do que normalmente é estabelecido em obras desse gênero, porém o conjunto da obra não me parece tão acertivo em seu ato final.
O Palestrante
2.9 45 Assista AgoraEu realmente queria ter gostado, mas é uma obra tão vazia, sem carisma, sem substância, previsível, com uma trilha sonora genérica e um roteiro fraco.
Os atores até se esforçam mas o conjunto da obra foge muito do propósito principal que é fazer rir.
Marte Um
4.1 302 Assista AgoraUm obra magnífica que consegue falar sobre muitas coisas de maneira esplêndida mas que no fim exemplifica que nada supera o amor e a união, mostrando que não importa o quão impossível ou quão simples algo seja, se tivermos apoio de quem amamos a jornada valerá a pena.
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
3.5 799 Assista AgoraMulheres pretas no topo!
Halloween Ends
2.3 537 Assista Agora"I hope you find love"
Olhando em retrospecto tudo o que essa franquia já foi, o que esse filme tenta fazer é até notável, o problema talvez seja a falta de substância que os outros dois últimos tem.
O primeiro dessa nova nova trilogia é uma ótima reintrodução para quem não conhecia Michael Myers e Laurie Strode, já o segundo é 100% sem vergonha de ser o que ele deveria ser em sua essência, um slasher MUITO SANGUINÁRIO com uma trilha sonora IMPECÁVEL que simplesmente não se preocupa em abraçar a loucura de um homem de meia idade mascarado quase imortal matando pessoas aleatórias.
Já esse último (sabemos que não será) segue uma estrutura bem peculiar que até poderia ser bem aproveitada se tivesse um roteiro mais polido.
Basicamente o que temos nesse é um romance que se desenrola para uma espécie de "The Shape" genérico em busca de vingança.
Agora é esperar pelo que virá dessa franquia, afinal, o mal sempre muda de forma.