Um cão andaluz. Uma obra-prima, que no primeiro momento que assisti, juro a vocês, não entendi absurdamente nada. Porém anos se passaram, e após estudar o manifesto surrealista, é analisar cuidadosamente a obra de Salvador Dali, decidi reassisti-lo. E o que eu vi foi uma tremenda obra de arte. Antes de ver Um cão andaluz, temos primeiro que analisar qual a ideia dos seus criadores. É ao lermos o manifesto surrealista vemos o seguinte: o movimento foi pautado pelo que existe no subconsciente humano, sem as conceitos éticos ou morais, algo próximo da realidade dos sonhos. Ou seja, algo que existe na nossa mente, mas não acontece por N fatores que regem nosso mundo. Em um primeiro momento temos uma das cenas mais chocantes da história do cinema, um homem afiando uma navalha cria um clima de tensão, que termina com a sinistra cena da mulher tendo o globo ocular cortado. Algo inimaginável até então no cinema. Principalmente pela brilhante estética da cena, onde o difícil é distinguir o que é real, da ficção. A partir dali, o filme tem um salto de oito anos no tempo. Considerando a introdução de choque inicial, Buñuel nos prepara para o que vem a seguir. O que vemos ao longo de pouco mais de 14 minutos de filme é uma incrível visão do mundo surreal e sem regras dos sonhos. Onde o inexplicável e o impossível parecem não existir. A parte estética desse filme é um show a parte, desde sua fotografia em preto e branco, até suas técnicas inovadoras até então, como as cenas envolvendo as formigas saindo das mãos do protagonista. As atuações são impecáveis e transmitem as confusas emoções envolvidas na trama sombria do curta. A trilha sonora se encaixa muito bem na atmosfera do filme. Em resumo, Um cão andaluz é uma verdadeira obra prima da Sétima Arte, é merece ser admirada por todos os amantes do cinema.
10/10
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Um Cão Andaluz
4.1 707Um cão andaluz.
Uma obra-prima, que no primeiro momento que assisti, juro a vocês, não entendi absurdamente nada. Porém anos se passaram, e após estudar o manifesto surrealista, é analisar cuidadosamente a obra de Salvador Dali, decidi reassisti-lo.
E o que eu vi foi uma tremenda obra de arte.
Antes de ver Um cão andaluz, temos primeiro que analisar qual a ideia dos seus criadores. É ao lermos o manifesto surrealista vemos o seguinte: o movimento foi pautado pelo que existe no subconsciente humano, sem as conceitos éticos ou morais, algo próximo da realidade dos sonhos. Ou seja, algo que existe na nossa mente, mas não acontece por N fatores que regem nosso mundo.
Em um primeiro momento temos uma das cenas mais chocantes da história do cinema, um homem afiando uma navalha cria um clima de tensão, que termina com a sinistra cena da mulher tendo o globo ocular cortado.
Algo inimaginável até então no cinema. Principalmente pela brilhante estética da cena, onde o difícil é distinguir o que é real, da ficção.
A partir dali, o filme tem um salto de oito anos no tempo.
Considerando a introdução de choque inicial, Buñuel nos prepara para o que vem a seguir.
O que vemos ao longo de pouco mais de 14 minutos de filme é uma incrível visão do mundo surreal e sem regras dos sonhos.
Onde o inexplicável e o impossível parecem não existir.
A parte estética desse filme é um show a parte, desde sua fotografia em preto e branco, até suas técnicas inovadoras até então, como as cenas envolvendo as formigas saindo das mãos do protagonista.
As atuações são impecáveis e transmitem as confusas emoções envolvidas na trama sombria do curta.
A trilha sonora se encaixa muito bem na atmosfera do filme.
Em resumo, Um cão andaluz é uma verdadeira obra prima da Sétima Arte, é merece ser admirada por todos os amantes do cinema.
10/10