Últimas opiniões enviadas
-
Filme bom, mas me irritei com algumas burrices dos personagens e cenas nada a ver, por exemplo:
- Um monte de porta-retrato pendurado, só esperando pra cair.
- Por que diabos eles correm quando ouvem o bicho chegando?!?! Bem mais fácil ficar no lugar, quietinho, e tacar alguma pedra longe pra chamar atenção do bicho
- Quando a menina afunda no silo de milho: jamais o guri com aquele bracinho iria conseguir puxar ela. E depois, quando estão se protegendo com a porta por cima, era pra terem afundado ali de novo, mas pelo jeito aprenderam a flutuar sobre o milho
- Com todos aqueles aparelhos e luzes e não foram capazes de fazer um alarmezinho pra soar longe e afastar o bicho quando ele tá por perto?
Últimos recados
- Nenhum recado para Débora.
O tipo de filme que fica na sua cabeça por dias, não faço ideia de que nota dar. As cenas dos incidentes são muito boas. No terceiro incidente, se o objetivo do Lars era chocar, funcionou absurdamente bem comigo. Faz quatro dias que assisti e ainda penso na cena com frequência.
Todos os filmes que já assisti do Lars tiveram impacto parecido em mim. Só acho que nesse ele perdeu a mão em alguns momentos da conversa com o Verge, principalmente quando fala dos ícones.
Achei muito pretensioso colocar cenas de seus próprios filmes nessa parte.
E também, em outra parte da conversa quando Lars mostra
várias cenas do Hitler, meio que cutucando a vespa que foi a conferência de imprensa de Melancolia em Cannes
me parece que ele tá querendo assumir esse papel de 'falem bem ou falem mal, mas falem de mim', o que é triste, pois ele tem talento de sobra para fazer filmes ótimos sem ter que usar esse recurso.
A conclusão que chego é o que muitos amigos e críticos já haviam falado mas eu não enxergava até então: o ego do Lars von Trier é enorme. No caso desse filme, achei uma pena, pois tinha tudo para ser um filmaço, se você não ficasse o tempo todo notando o diretor dando tapinhas em seu próprio ombro.