Péssimo e extremamente desrespeitoso, Hilary Duff forte candidata à Framboesa de Ouro ano que vem, tanto como punição por se envolver com um projeto assim quanto por estar péssima mesmo (isso que ela parece a única que está pelo menos tentando do elenco)
Eu até gostei da ideia do filme, fazer a gente conhecer o Ted "que todo mundo conheceu" pra na última hora começar a mostrar ele sendo cínico, ameaçador, manipulador e perigoso (a vítima dessa situação acaba sendo só a Carole Ann Boone, interpretada pela Kaya Scodelario)... só me incomodou que o desenvolvimento da relação do Ted com a Liz foi meio superficial,... parece que ele era maravilhoso com ela e não era bem assim... a "revelação" de que foi ela que o denunciou pra polícia por exemplo faria mais sentido se fosse mostrado (pelo menos depois) os padrões dos abusos psicológicos que ela sofria... inclusive (e isso não é spoiler do filme, porque não mostram) ela conta no livro dela que desconfia que o Ted fechou a chaminé da casa por fora pra matar ela e a filha sufocadas, isso aconteceu e apesar de não ter provas substanciais pra acusar ninguém.. começou a fazer sentido depois que todas as acusações contra ele começaram a aparecer
Quanto a "romantizar" a figura dele... não tem muito como fugir, o Ted era de fato um cara bonito, simpático e bacana na superfície. O Zac e a Lily são muito bons, e como eu queria que eles recebessem oportunidades melhores de atuação... o maior problema é que os personagens deles (assim como o próprio filme) só arranharam a superfície, poderiam ter ido muito mais longe
Eu escuto bastante que o Tim Burton perdeu o domínio das coisas... já eu tenho a sensação que ele parou no tempo, ele ta fazendo o mesmo filme que ele fazia nos anos 90 de novo, de novo e de novo... acho que ninguém aguenta mais
Dito isso até achei bonitinho a recriação de algumas cenas tipo Baby Mine, e a apresentação do prédio pegando fogo, só Pink Elephants on Parade que ficou muito jogado dentro do filme, fica uns 2 minutos na mesma coisa... ah e o Dumbo é uma gracinha, ele eleva o filme
Pena que ele virou coadjuvante de personagens humanos chatos e desinteressantes
Esse documentário me deixou sem dormir, eu nunca fui um grande fã do Michael Jackson, mas eu lembro que na época que surgiu o segundo caso de abuso sexual (que na minha cabeça era o primeiro), o do Gavin Arvizo, a gente tinha 2 opções, acreditar que Michael Jackson era um abusador porque ele “parecia esquisito”, ou não acreditar porque ele “parecia bonzinho”, era carinhoso com crianças, etc... eu acreditei por muito tempo no segundo caso e acho que era o “senso comum” da época
Só que a gente vive num tempo que não permite mais fazer leituras simples e redutivas como essa...
Esse documentário é sobre 2 homens (Wade Robson e Jimmy Safechuck) que alegam que foram abusados pelo Michael Jackson e sobre como isso afetou a vida deles, a saúde mental e a relação com as suas famílias (que também dão entrevistas)
O relato do Jimmy Safechuck é o mais “sóbrio” dos dois, talvez por ele, como eu, não ter sido um grande fã do Michael Jackson na infância, ter apenas fingido que era pra se aproximar dele... o que é compreensível, ele era talvez o maior astro daquela época, um dos maiores de todos os tempos, a partir de uma certa idade eles se afastaram, Jimmy se deu conta dos abusos, não testemunhou a favor do Michael no tribunal (no caso do Gavin) e apenas justificou pra família que Michael era “uma pessoa muito ruim”, sem dar detalhes...
O Wade, pelo contrário, foi uma criança "apaixonada" pelo Michael, tinha pôsteres dele no quarto, tinha uma devoção cega e apaixonada, fazia tudo que ele queria, sentiu ciúmes quando foi "trocado", a relação dele durou até a vida adulta (mesmo que a sexual tenha se estendido até a adolescência), defendeu Michael no tribunal (o que eu já falei, o Jimmy se recusou a fazer), no caso dele foi muito mais “intenso” e a família dele de certa forma foi muito afetada por isso (ainda não entra na minha cabeça como que uma mãe deixou o filho de sete anos sozinho com um homem adulto e estranho num rancho... porra, é o seu filho!!)
E.. é isso, o filme não entra em detalhes técnicos sobre a investigação, no máximo mostra que durante tudo isso, algumas pessoas que trabalhavam no rancho Neverland deram depoimentos comprometedores sobre o Michael
Eles não falam por exemplo sobre os livros com fotos de crianças nuas que foi encontrado no rancho, sobre a grande quantidade de pornografia (hétero e gay) que foi encontrada, o que faz sentido dentro do depoimento do Wade que Michael mostrava pornografia pra "estimular" ele (o único momento em que ele diz ter entrado em pânico imediato) acho que talvez... no final das contas, isso pareceria apenas uma tática pra "convencer" da veracidade dos fatos.. mas o filme acredita totalmente no relato dos dois... e eu acredito também
E como eu já falei que mudei muito a minha visão sobre as coisas, não acho que relatos desse tipo devem estar à mercê da gente decidir se eles são coerentes, ou convincentes, ou se as vítimas são dignas, etc... muito menos ficar caçando lógica em como pessoas adultas se lembram desses abusos (por favor assistam o filme "The Tale" com a Laura Dern, que é baseado na vida da própria roteirista e tentem entender como esse tipo de coisa funciona)
O filme fala sobre como o fato do Michael ser um ídolo acabou criando uma estrutura pra negar e invisibilizar o relato das crianças
Você ainda vê os fãs falando de todas as acusações como se fossem uma só.. você vê eles falando que as vítimas "negaram" que foram abusadas depois que o Michael morreu e isso é um hoax... enfim, essas crianças podem ter vivido um inferno com o Michael que depois ainda viveram um inferno com a perseguição e o assédio moral dos fãs, não é de surpreender que elas tenham desaparecido de qualquer projeção midiática, que algumas acusações nunca vieram à tona, que houve casos de acusações que nunca foram nomeadas
E é por isso que por uma questão de lógica se eu tivesse sido abusado pelo Michael Jackson talvez eu nunca falaria, e acho que o Wade Robson e o Jimmy Safechuck são muito corajosos
Acho que a maior dificuldade vai ser transpor a linguagem do desenho (que é bem "cartoon" em alguns pontos) num filme com leões de verdade
Talvez ninguém repare muito mas o Scar gesticula bastante, não tem como você fazer isso num leão "realista", isso presume que eles vão matar parte da personalidade do personagem
Acho que a maior parte dos votos aqui é de gente que viu o filme errado, tem vários filmes do Krampus, e 2 são conhecidos por serem horríveis, esse aqui tá com uma média bem razoável no Imdb
Esse filme ia ser lançado hoje porém não foi, a Universal estava promovendo há 3 meses atrás mas agora parece que o filme nem existe, daqui uns dias sai a notícia de que vai ser lançado direto em DVD mesmo
Em termos de visual deve ser o filme mais infantil da Pixar, mas em termos de narrativa acho que é o mais maduro, embora não seja o meu favorito (por questões de ligação emocional, ainda prefiro "Wall-E", "Procurando Nemo" e os 3 "Toy Story")
Basicamente é um filme de idéias complexas apresentadas de maneira simples, achei genial a resolução de que
a tristeza é um sentimento necessário pra nossa formação, todo o conflito não existiria se isso fosse admitido desde o começo, mas a gente mesmo é inclinado a não admitir isso, porque por mais que a tristeza não seja uma vilã, ela é apresentada como uma personagem bastante inconveniente
Acho que é uma crítica à nossa sociedade tão obcecada com alegria, e no fim a gente acaba projetando isso um pouco nas crianças, a gente por exemplo pensa que um filme "ideal" pra elas é um que as entretenha e divirta, e vi muita gente reclamando desse filme por ser "deprimente demais" pra elas, como se a tristeza fosse algo da qual elas devessem ser protegidas
O que deixa meio claro que algumas pessoas não pegaram esse ponto da história, embora num plano mais objetivo a narrativa seja bastante simples, fácil de entender
Como as legendas que eu encontrei reproduziam rimas, eu suponho que ela estava reproduzindo a versão brasileira das canções (ao invés de reprodução literal do que as músicas diziam)
Aparentemente a canção de abertura teve a incrível façanha de perder umas 7 ou 8 piadas na versão em português
Eu achei o filme legal porque conseguia entender, mas deve ser um saco ver a versão dublada ou ficar confiando nas legendas
Acho que é meio irônico ver tanta gente reclamando frustrada que não entendeu nada de um filme que só os interessou “por mostrar a Scarlett Johanson pelada" se a gente considerar que o filme parece ser exatamente sobre isso, eu vi aquelas cenas dela nua seduzindo os caras pra uma armadilha como uma imagem simbólica disso mesmo
Ela começa o filme como uma espécie de “nada” atraente, a personagem é fria, apática e até meio travada, não a ponto de permitir que isso seja confundido com uma atuação ruim, ela é assim porque é uma criatura que não é afetada por nada que à cerca
Eu já tinha me preparado pra defender a atuação da Scarlett (imaginando que seria criticada, e realmente foi, até por alguns críticos profissionais), me peguei totalmente surpreso com a maneira com que ela, aos poucos, traz humanidade pra personagem
Aquela tentativa de estupro no final é horrível porque mostra que ela é tão vista como um “nada” quando é nada, quanto é quando tenta ser alguma coisa, e quando essa “superfície” é abandonada, quando ela revela quem realmente ela é, ela é destruída não só porque assusta, mas também porque já não “serve” pra muita coisa
Eu achei meio estranho a Margot ficar incomodada com a falta de interação do marido na cena do jantar se, na cena seguinte, ela parece totalmente encantada e apaixonada... quase sem interação entre ela e o amante. O roteiro não faz sentido? Acho que no final se apaixonar é que, às vezes, não faz sentido nenhum...
Achei que seria um romance meloso, mas ver um romance com uma visão cínica das coisas às vezes é legal. Eu adoraria ver o Seth Rogen em mais dramas, gostei dele aqui, mas o filme é todo da Michelle Williams
E eu achei genial o significado que "Video Killed the Radio Stars" tem na trilha sonora, o que essa música celebra senão a substituição de uma coisa velha por uma coisa nova? A motivação do romance é basicamente essa.
Acho talvez que o primeiro filme seja mais cuidadoso no desenvolvimento da história, e tenha um clímax mais original, envolvente e emocionante, mas essa sequência, no geral, tem um desenvolvimento tão incrível que até um ou outro clichezinho não é capaz de comprometer, aquela cena dos dragões flutuando em cima de um lugar que solta ar (eu não sei bem do que chamar aquilo) por exemplo é linda! Já teria valido pagar pra ver só pela beleza gráfica das cenas, pelo 3D ou pela trilha sonora do John Powell (que consegue ser tão incrível quanto a do primeiro filme), mas o filme é divertido e tem uma história muito boa também
Sem contar que desde “Toy Story 3” que um filme de animação não me faz chorar do jeito que esse aqui fez
Disseram que fariam um remake pra dar uma visão diferente, mais "moderna" pra Carrie, eu não percebi isso, pra mim é a mesma coisa que o de 1976 com a diferença que os personagens estão rodeados de tecnologia, personagens se comunicando por SMS, Carrie sendo vítima de "cyberbulling", Carrie pesquisando sobre os seus poderes no Google etc... não gostei nada de como ela controla os poderes dela, no original a Sissy Spacek ficava com aquela expressão indiferente e sem empatia, nesse a menina fica mexendo as mãos como se estivesse regendo uma orquestra e até voa kkkkkk, é muito consciente das capacidades dela, os efeitos especiais são megalomaníacos e deram mais cara de filme de ação do que terror pro filme, sem contar que remakes podem ser muito legais se oferecerem algo de diferente mesmo, como mais fidelidade ao livro, mas esse aqui é exatamente igual
Até a morte da mãe dela é exatamente igual ao filme do Brian de Palma (sendo que no livro é diferente, pelo que eu sei) e não tem nem metade do impacto
Achei tosco, nem as cenas de "susto barulhento" assustam tanto assim
Não sei se é porque o filme ultrapassa os limites de fantasia aceitável com o espectro da mama de CGI tosco aparecendo desde o começo (isso é difícil de medir porque depende do nível de ceticismo de quem tá assistindo)
A sequência final parece mais o tipo de coisa que você veria num filme do Tim Burton que passa na Sessão da Tarde do que num filme de terror
Se fosse um terror-comédia estilo Arrasta-me pro Inferno, mas nem isso é
A Maldição de Sharon Tate
2.2 79 Assista AgoraPéssimo e extremamente desrespeitoso, Hilary Duff forte candidata à Framboesa de Ouro ano que vem, tanto como punição por se envolver com um projeto assim quanto por estar péssima mesmo (isso que ela parece a única que está pelo menos tentando do elenco)
Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal
3.3 584 Assista AgoraEu até gostei da ideia do filme, fazer a gente conhecer o Ted "que todo mundo conheceu" pra na última hora começar a mostrar ele sendo cínico, ameaçador, manipulador e perigoso (a vítima dessa situação acaba sendo só a Carole Ann Boone, interpretada pela Kaya Scodelario)... só me incomodou que o desenvolvimento da relação do Ted com a Liz foi meio superficial,... parece que ele era maravilhoso com ela e não era bem assim... a "revelação" de que foi ela que o denunciou pra polícia por exemplo faria mais sentido se fosse mostrado (pelo menos depois) os padrões dos abusos psicológicos que ela sofria... inclusive (e isso não é spoiler do filme, porque não mostram) ela conta no livro dela que desconfia que o Ted fechou a chaminé da casa por fora pra matar ela e a filha sufocadas, isso aconteceu e apesar de não ter provas substanciais pra acusar ninguém.. começou a fazer sentido depois que todas as acusações contra ele começaram a aparecer
Quanto a "romantizar" a figura dele... não tem muito como fugir, o Ted era de fato um cara bonito, simpático e bacana na superfície. O Zac e a Lily são muito bons, e como eu queria que eles recebessem oportunidades melhores de atuação... o maior problema é que os personagens deles (assim como o próprio filme) só arranharam a superfície, poderiam ter ido muito mais longe
Uma Aventura LEGO 2
3.4 96 Assista AgoraEu não acredito que Uma Aventura Lego acabou com a masculinidade tóxica
Também tem a melhor canção de um não-vilão da história do cinema
Dumbo
3.4 610 Assista AgoraEu escuto bastante que o Tim Burton perdeu o domínio das coisas... já eu tenho a sensação que ele parou no tempo, ele ta fazendo o mesmo filme que ele fazia nos anos 90 de novo, de novo e de novo... acho que ninguém aguenta mais
Dito isso até achei bonitinho a recriação de algumas cenas tipo Baby Mine, e a apresentação do prédio pegando fogo, só Pink Elephants on Parade que ficou muito jogado dentro do filme, fica uns 2 minutos na mesma coisa... ah e o Dumbo é uma gracinha, ele eleva o filme
Pena que ele virou coadjuvante de personagens humanos chatos e desinteressantes
Tudo o Que Tivemos
3.5 46É um filme que deve bater muito forte em quem já conviveu com o alzheimer na família, é uma das melhores representações dessa doença que eu já vi
É uma pena que não se destacou, eu provavelmente indicaria a Blythe Danner ao Oscar... e dava pra tirar umas indicadas dali fácil, tipo a Amy Adams
Deixando Neverland
3.4 245Esse documentário me deixou sem dormir, eu nunca fui um grande fã do Michael Jackson, mas eu lembro que na época que surgiu o segundo caso de abuso sexual (que na minha cabeça era o primeiro), o do Gavin Arvizo, a gente tinha 2 opções, acreditar que Michael Jackson era um abusador porque ele “parecia esquisito”, ou não acreditar porque ele “parecia bonzinho”, era carinhoso com crianças, etc... eu acreditei por muito tempo no segundo caso e acho que era o “senso comum” da época
Só que a gente vive num tempo que não permite mais fazer leituras simples e redutivas como essa...
Esse documentário é sobre 2 homens (Wade Robson e Jimmy Safechuck) que alegam que foram abusados pelo Michael Jackson e sobre como isso afetou a vida deles, a saúde mental e a relação com as suas famílias (que também dão entrevistas)
O relato do Jimmy Safechuck é o mais “sóbrio” dos dois, talvez por ele, como eu, não ter sido um grande fã do Michael Jackson na infância, ter apenas fingido que era pra se aproximar dele... o que é compreensível, ele era talvez o maior astro daquela época, um dos maiores de todos os tempos, a partir de uma certa idade eles se afastaram, Jimmy se deu conta dos abusos, não testemunhou a favor do Michael no tribunal (no caso do Gavin) e apenas justificou pra família que Michael era “uma pessoa muito ruim”, sem dar detalhes...
O Wade, pelo contrário, foi uma criança "apaixonada" pelo Michael, tinha pôsteres dele no quarto, tinha uma devoção cega e apaixonada, fazia tudo que ele queria, sentiu ciúmes quando foi "trocado", a relação dele durou até a vida adulta (mesmo que a sexual tenha se estendido até a adolescência), defendeu Michael no tribunal (o que eu já falei, o Jimmy se recusou a fazer), no caso dele foi muito mais “intenso” e a família dele de certa forma foi muito afetada por isso (ainda não entra na minha cabeça como que uma mãe deixou o filho de sete anos sozinho com um homem adulto e estranho num rancho... porra, é o seu filho!!)
E.. é isso, o filme não entra em detalhes técnicos sobre a investigação, no máximo mostra que durante tudo isso, algumas pessoas que trabalhavam no rancho Neverland deram depoimentos comprometedores sobre o Michael
Eles não falam por exemplo sobre os livros com fotos de crianças nuas que foi encontrado no rancho, sobre a grande quantidade de pornografia (hétero e gay) que foi encontrada, o que faz sentido dentro do depoimento do Wade que Michael mostrava pornografia pra "estimular" ele (o único momento em que ele diz ter entrado em pânico imediato) acho que talvez... no final das contas, isso pareceria apenas uma tática pra "convencer" da veracidade dos fatos.. mas o filme acredita totalmente no relato dos dois... e eu acredito também
E como eu já falei que mudei muito a minha visão sobre as coisas, não acho que relatos desse tipo devem estar à mercê da gente decidir se eles são coerentes, ou convincentes, ou se as vítimas são dignas, etc... muito menos ficar caçando lógica em como pessoas adultas se lembram desses abusos (por favor assistam o filme "The Tale" com a Laura Dern, que é baseado na vida da própria roteirista e tentem entender como esse tipo de coisa funciona)
O filme fala sobre como o fato do Michael ser um ídolo acabou criando uma estrutura pra negar e invisibilizar o relato das crianças
Você ainda vê os fãs falando de todas as acusações como se fossem uma só.. você vê eles falando que as vítimas "negaram" que foram abusadas depois que o Michael morreu e isso é um hoax... enfim, essas crianças podem ter vivido um inferno com o Michael que depois ainda viveram um inferno com a perseguição e o assédio moral dos fãs, não é de surpreender que elas tenham desaparecido de qualquer projeção midiática, que algumas acusações nunca vieram à tona, que houve casos de acusações que nunca foram nomeadas
E é por isso que por uma questão de lógica se eu tivesse sido abusado pelo Michael Jackson talvez eu nunca falaria, e acho que o Wade Robson e o Jimmy Safechuck são muito corajosos
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraAcho que a maior dificuldade vai ser transpor a linguagem do desenho (que é bem "cartoon" em alguns pontos) num filme com leões de verdade
Talvez ninguém repare muito mas o Scar gesticula bastante, não tem como você fazer isso num leão "realista", isso presume que eles vão matar parte da personalidade do personagem
O Rei Leão
3.8 1,6K Assista AgoraFilmow deveria proibir avaliar um filme que não saiu
Krampus: O Terror do Natal
2.8 322 Assista AgoraAcho que a maior parte dos votos aqui é de gente que viu o filme errado, tem vários filmes do Krampus, e 2 são conhecidos por serem horríveis, esse aqui tá com uma média bem razoável no Imdb
Um Duende em Nova York
2.7 154 Assista AgoraUm filme bem simples e divertido, não merecia essa nota
Krampus: O Terror do Natal
2.8 322 Assista AgoraEsse filme ia ser lançado hoje porém não foi, a Universal estava promovendo há 3 meses atrás mas agora parece que o filme nem existe, daqui uns dias sai a notícia de que vai ser lançado direto em DVD mesmo
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraEm termos de visual deve ser o filme mais infantil da Pixar, mas em termos de narrativa acho que é o mais maduro, embora não seja o meu favorito (por questões de ligação emocional, ainda prefiro "Wall-E", "Procurando Nemo" e os 3 "Toy Story")
Basicamente é um filme de idéias complexas apresentadas de maneira simples, achei genial a resolução de que
a tristeza é um sentimento necessário pra nossa formação, todo o conflito não existiria se isso fosse admitido desde o começo, mas a gente mesmo é inclinado a não admitir isso, porque por mais que a tristeza não seja uma vilã, ela é apresentada como uma personagem bastante inconveniente
Acho que é uma crítica à nossa sociedade tão obcecada com alegria, e no fim a gente acaba projetando isso um pouco nas crianças, a gente por exemplo pensa que um filme "ideal" pra elas é um que as entretenha e divirta, e vi muita gente reclamando desse filme por ser "deprimente demais" pra elas, como se a tristeza fosse algo da qual elas devessem ser protegidas
O que deixa meio claro que algumas pessoas não pegaram esse ponto da história, embora num plano mais objetivo a narrativa seja bastante simples, fácil de entender
Pinóquio
2.9 30 Assista AgoraNão sei como a pessoa consegue ir de "A Vida é Bela" pra isso
Muppets 2: Procurados e Amados
3.2 100 Assista AgoraComo as legendas que eu encontrei reproduziam rimas, eu suponho que ela estava reproduzindo a versão brasileira das canções (ao invés de reprodução literal do que as músicas diziam)
Aparentemente a canção de abertura teve a incrível façanha de perder umas 7 ou 8 piadas na versão em português
Eu achei o filme legal porque conseguia entender, mas deve ser um saco ver a versão dublada ou ficar confiando nas legendas
The Room
2.3 492"I got the results of the test back - I definitely have breast cancer. "
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraAcho que é meio irônico ver tanta gente reclamando frustrada que não entendeu nada de um filme que só os interessou “por mostrar a Scarlett Johanson pelada" se a gente considerar que o filme parece ser exatamente sobre isso, eu vi aquelas cenas dela nua seduzindo os caras pra uma armadilha como uma imagem simbólica disso mesmo
Ela começa o filme como uma espécie de “nada” atraente, a personagem é fria, apática e até meio travada, não a ponto de permitir que isso seja confundido com uma atuação ruim, ela é assim porque é uma criatura que não é afetada por nada que à cerca
Eu já tinha me preparado pra defender a atuação da Scarlett (imaginando que seria criticada, e realmente foi, até por alguns críticos profissionais), me peguei totalmente surpreso com a maneira com que ela, aos poucos, traz humanidade pra personagem
Aquela tentativa de estupro no final é horrível porque mostra que ela é tão vista como um “nada” quando é nada, quanto é quando tenta ser alguma coisa, e quando essa “superfície” é abandonada, quando ela revela quem realmente ela é, ela é destruída não só porque assusta, mas também porque já não “serve” pra muita coisa
Entre o Amor e a Paixão
3.6 427Eu achei meio estranho a Margot ficar incomodada com a falta de interação do marido na cena do jantar se, na cena seguinte, ela parece totalmente encantada e apaixonada... quase sem interação entre ela e o amante. O roteiro não faz sentido? Acho que no final se apaixonar é que, às vezes, não faz sentido nenhum...
Achei que seria um romance meloso, mas ver um romance com uma visão cínica das coisas às vezes é legal. Eu adoraria ver o Seth Rogen em mais dramas, gostei dele aqui, mas o filme é todo da Michelle Williams
E eu achei genial o significado que "Video Killed the Radio Stars" tem na trilha sonora, o que essa música celebra senão a substituição de uma coisa velha por uma coisa nova? A motivação do romance é basicamente essa.
Meninas Malvadas
3.7 2,1K Assista AgoraEu revi esses dias, como é bom revisitar os clássicos da adolescência que ajudaram a moldar nosso caráter <3
"Pára de tentar fazer o barro acontecer, isso nunca vai pegar"
Anjos da Lei 2
3.5 748 Assista AgoraSacanagem esse filme já ter estreado lá fora e ficar só pra Setembro aqui no Brasil
Como Treinar o seu Dragão 2
4.1 1,4K Assista AgoraAcho talvez que o primeiro filme seja mais cuidadoso no desenvolvimento da história, e tenha um clímax mais original, envolvente e emocionante, mas essa sequência, no geral, tem um desenvolvimento tão incrível que até um ou outro clichezinho não é capaz de comprometer, aquela cena dos dragões flutuando em cima de um lugar que solta ar (eu não sei bem do que chamar aquilo) por exemplo é linda! Já teria valido pagar pra ver só pela beleza gráfica das cenas, pelo 3D ou pela trilha sonora do John Powell (que consegue ser tão incrível quanto a do primeiro filme), mas o filme é divertido e tem uma história muito boa também
Sem contar que desde “Toy Story 3” que um filme de animação não me faz chorar do jeito que esse aqui fez
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraDisseram que fariam um remake pra dar uma visão diferente, mais "moderna" pra Carrie, eu não percebi isso, pra mim é a mesma coisa que o de 1976 com a diferença que os personagens estão rodeados de tecnologia, personagens se comunicando por SMS, Carrie sendo vítima de "cyberbulling", Carrie pesquisando sobre os seus poderes no Google etc... não gostei nada de como ela controla os poderes dela, no original a Sissy Spacek ficava com aquela expressão indiferente e sem empatia, nesse a menina fica mexendo as mãos como se estivesse regendo uma orquestra e até voa kkkkkk, é muito consciente das capacidades dela, os efeitos especiais são megalomaníacos e deram mais cara de filme de ação do que terror pro filme, sem contar que remakes podem ser muito legais se oferecerem algo de diferente mesmo, como mais fidelidade ao livro, mas esse aqui é exatamente igual
Até a morte da mãe dela é exatamente igual ao filme do Brian de Palma (sendo que no livro é diferente, pelo que eu sei) e não tem nem metade do impacto
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraNo final eu pensei:
Só falta chegar um jacaré e comer ela
Mama
3.0 2,8K Assista AgoraAchei tosco, nem as cenas de "susto barulhento" assustam tanto assim
Não sei se é porque o filme ultrapassa os limites de fantasia aceitável com o espectro da mama de CGI tosco aparecendo desde o começo (isso é difícil de medir porque depende do nível de ceticismo de quem tá assistindo)
A sequência final parece mais o tipo de coisa que você veria num filme do Tim Burton que passa na Sessão da Tarde do que num filme de terror
Se fosse um terror-comédia estilo Arrasta-me pro Inferno, mas nem isso é
Obediência
3.4 309Acho que nunca vi um filme com tanta gente burra