Mais do que uma história de aceitação, o longa de Ponti brilha com temas ainda vistos como melindrosos na sociedade contemporânea. O menino órfão que encontra abrigo na casa de Rosa simboliza a questão dos refugiados na Europa e as divergências político-culturais que o choque entre pontos de vista tão divergentes ocasiona. Há uma preocupação, ainda que solta, para que o garoto não perca laços com sua cultura natal, mesmo que as pessoas que o circundem não professem o mesmo rito. É interessante observar essa construção e a lição que deixa para o público. Como um todo, (Rosa e Momo) destaca-se pelo seu visual e direção bem orquestrada, mas principalmente pelas interpretações. É ótimo para a geração contemporânea apegada aos produtos disponíveis no serviço de streaming contemplar Loren em cena e poder vislumbrar a delicadeza e a veemência como encarna seus personagens e que fica nítido em cada marca do tempo presente em seu rosto. Mas o mérito também se estende ao jovem Gueye e a Ponti, que consegue sensibilizar seu público, especialmente quando os créditos sobem e a voz de Laura Pausini irrompe. Mas é Sophia Loren, quem brilha mesmo, numa atuação maravilhosa.
Cesira é uma mulher do povo, gerência uma mercearia em Roma, mas quando os aliados bombardeiam a capital, ela se refugia junto com a filha adolescente na sua cidade natal, em Ciociaria. De Sica traduz o romance de Moravia com sensibilidade e vigor. O seu personagem principal é Cesira, a mãe, interpretada com paixão por uma Loren memorável, premiada com o Oscar e no festival de Cannes. É, na realidade um vigoroso depoimento a cerca dos efeitos da guerra sobre as pessoas comuns. "Duas Mulheres" nos brinda com ótimos momentos, sendo os seus últimos 30 minutos os que apresentam uma maior força dramática. Sophia Loren, aos 26 anos, brilha como nunca. Sua participação, nesse filme, não deixa dúvidas de que, além de sua incontestável beleza, ela é uma tremenda intérprete. De um modo geral, o restante está excelente.
"Persona" continua sendo uma experiência linda e íntima, tanto sobre assistir filmes quanto sobre um estudo de personagens. Bibi Andersson e Liv Ullmann, oferecem performances imponentes e absolutamente perfeitas. A natureza ambígua deste trabalho, discutindo identidade, modernidade e dualidade, juntamente com seus feitos técnicos em cinematografia, permite que seja uma plataforma expansiva para discussão e análise.
Este é um filme destinado a alimentar a alma de todos os cineastas, no entanto, especialmente mulheres e as minorias. Sua intenção é elevar os espíritos - e não olhar para trás com raiva abjeta. É por isso que a história deles foi redefinida como um prazer para a multidão. Observar, Octavia Spencer, Taraji P. Henson e Janelle Monáe, trazendo tudo à vida, é um "momento de aleluia".
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Adeus, Meninos
4.2 257 Assista AgoraÉ tão simples, mas tão bonito. Os atores são convincentes e trazem o clima melancólico a um novo patamar para o cinema do final dos anos 80.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraQue filme lindo meu Deus, fantástica atuação de Riva.
Rosa e Momo
3.7 302 Assista AgoraMais do que uma história de aceitação, o longa de Ponti brilha com temas ainda vistos como melindrosos na sociedade contemporânea. O menino órfão que encontra abrigo na casa de Rosa simboliza a questão dos refugiados na Europa e as divergências político-culturais que o choque entre pontos de vista tão divergentes ocasiona. Há uma preocupação, ainda que solta, para que o garoto não perca laços com sua cultura natal, mesmo que as pessoas que o circundem não professem o mesmo rito. É interessante observar essa construção e a lição que deixa para o público. Como um todo, (Rosa e Momo) destaca-se pelo seu visual e direção bem orquestrada, mas principalmente pelas interpretações. É ótimo para a geração contemporânea apegada aos produtos disponíveis no serviço de streaming contemplar Loren em cena e poder vislumbrar a delicadeza e a veemência como encarna seus personagens e que fica nítido em cada marca do tempo presente em seu rosto. Mas o mérito também se estende ao jovem Gueye e a Ponti, que consegue sensibilizar seu público, especialmente quando os créditos sobem e a voz de Laura Pausini irrompe.
Mas é Sophia Loren, quem brilha mesmo, numa atuação maravilhosa.
Duas Mulheres
4.3 69 Assista AgoraCesira é uma mulher do povo, gerência uma mercearia em Roma, mas quando os aliados bombardeiam a capital, ela se refugia junto com a filha adolescente na sua cidade natal, em Ciociaria. De Sica traduz o romance de Moravia com sensibilidade e vigor. O seu personagem principal é Cesira, a mãe, interpretada com paixão por uma Loren memorável, premiada com o Oscar e no festival de Cannes. É, na realidade um vigoroso depoimento a cerca dos efeitos da guerra sobre as pessoas comuns. "Duas Mulheres" nos brinda com ótimos momentos, sendo os seus últimos 30 minutos os que apresentam uma maior força dramática. Sophia Loren, aos 26 anos, brilha como nunca. Sua participação, nesse filme, não deixa dúvidas de que, além de sua incontestável beleza, ela é uma tremenda intérprete. De um modo geral, o restante está excelente.
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista Agora"Persona" continua sendo uma experiência linda e íntima, tanto sobre assistir filmes quanto sobre um estudo de personagens. Bibi Andersson e Liv Ullmann, oferecem performances imponentes e absolutamente perfeitas. A natureza ambígua deste trabalho, discutindo identidade, modernidade e dualidade, juntamente com seus feitos técnicos em cinematografia, permite que seja uma plataforma expansiva para discussão e análise.
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraEste é um filme destinado a alimentar a alma de todos os cineastas, no entanto, especialmente mulheres e as minorias. Sua intenção é elevar os espíritos - e não olhar para trás com raiva abjeta. É por isso que a história deles foi redefinida como um prazer para a multidão. Observar, Octavia Spencer, Taraji P. Henson e Janelle Monáe, trazendo tudo à vida, é um "momento de aleluia".