Com a chancela de ter sido indicado ao Grand Prix no Festival de Varsóvia e com participação no prestigiado Festival de San Sebastian, The Green Jacket (O Casaco Verde) desembarca em terras tupiniquins através do festival Olhar de Cinema, em Curitiba.
Com uma carreira na TV e em curtas, o diretor ucraniano Volodymyr Tykyy aborda o sequestro de crianças em sua estreia em longas de ficção. Esse tema já foi bastante discutido no cinema, então é preciso que a abordagem seja inteligente para atrair o espectador.
Talvez seja essa a maior falha de The Green Jacket. Feito com o baixo orçamento de US$ 800 mil, o filme aposta numa história e desenrolar tradicional, redonda e previsível. Apesar de bem feito, é entediante.
Aos atores, falta expressão. A apatia em torno do sequestro do menino é bastante incômoda, por vezes dando a entender que eles nem se importavam com a ausência do menino. A única que consegue dar um ar de credibilidade é a protagonista adolescente, que faz milagre com o papel que tem.
A própria escolha da cor verde para o casaco do título é muito óbvia. O verde representa a esperança, a saúde e a liberdade. Um tanto previsível, em se tratando de uma história de desaparecimento.
O desfecho é frustrante. Uma obra com um apuro técnico muito bom, que segue uma cartilha de como fazer um filme redondinho, mas que resolve terminar o filme rompendo os padrões e deixando a história em aberto. Gosto desse recurso no cinema provocativo, mas não em filmes clichês que deixam o único respiro de inovação para o último momento. Fica o sentimento de que o melhor momento do filme é quando ele acaba.
Me surpreendeu positivamente. Eu não gosto do primeiro filme, acho que ele mudou muito a essência do livro. Coisa que não acontece neste aqui, que além de captar essa essência, atualiza o livro pros dias atuais (e suas tecnologias). Julianne Moore está ótima. A Chloë melhora muito da metade pra frente. Aliás, todo o filme tem uma significativa melhora na segunda metade.
Ainda assim, parece mais do mesmo. Não é uma grande história e o final deu aquela cagadinha.
Não lembro no livro, mas não tem nada a ver aquele bebê da Sue, né?
Não que eu seja um purista em relação filme x livro. Mas, certas mudanças não funcionam direito. Não vi o telefilme de 2002, só os filme da década de 70 e a "sequência" de 1999. Todos com praticamente a mesma história. E este daqui consegue ser o melhor deles.
Uma dica: pra quem amou de paixão, tem um outro filme muito parecido.
http://filmow.com/garotos-t94789/
É um telefilme holandês que estreou por lá tem uns 2 ou 3 meses. Com uma atmosfera bem parecida, uma trilha igualmente boa e algumas cenas idênticas (a da bicicleta e tals).
Da desconstrução do curta: por ser muito fielzinho ao curta, algumas cenas são esperadas. Daí quando elas não acontecem da maneira que esperamos (tipo, o primeiro beijo) o negócio funciona melhor, pelo lance da surpresa.
Da trilha sonora: Cícero, Belle e Sebastian, Arvo Pärt..... tudo é muito bonitinho e bem encaixado, levando o filme numa fluidez deliciosa.
Do apartidarismo: não é uma luta pela causa gay ou pela inclusão de cegos (apesar do lance nada a ver do intercâmbio). É um romancezinho adoslescente. Dos mais gostosinhos.
Do elenco: de um modo geral, todos funcionam. O trio principal é ótimo!
Do que não gostei:
A fidelidade ao curta: às vezes parece que se prende demais.
Da nudez: achei desnecessário. O filme é muito fofinho e as tais cenas do chuveiro e do moletom pesam um pouco a mão. Os atores são gostosos, mas eu deixaria a coisa ainda mais pueril. Aliás, a cena do moletom é super boa, só acho que mostra mais do que precisava. Com aquela trilha rolando, uma coisa mais suave e imaginativa seria mais interessante. Gostaria que, de alguma maneira, o filme nos colocasse um pouco mais sob a perspectiva do Léo (como na cena do sonho).
Me envolvi com o filme de uma maneira que eu não esperava. Não achei, por exemplo, ele apelativo ou muito choroso, que seria uma alternativa fácil pra contar a história. Ele é sincero, bonito, gostoso de ver. E os dois protagonistas estão muito fodas ^^
Já tinha tentado assistir logo depois de ler o livro e não tinha conseguido. A história na autobiografia do Benjamin Mee é bem diferente, o que me incomodou bastante sobre o filme querer ser "baseado numa história real". Os problemas, principalmente financeiros, descritos no livro foram completamente suavizados, criando um filminho de esperança e bla bla bla. Finalmente assistindo hoje, alguns anos depois, consegui me desprender do lance "real" pra apreciar apenas como filme/entretenimento. Ainda tem defeitos e funciona melhor a partir da segunda metade. Matt Damon está ótimo. A trilha é sensacional, mas é meio que só nisso que o filme funciona bem. De resto, bonitinho, animalzinho fofinhos, tudo muito inho.
Uma curiosidade: tenho acompanhado a página desde o lançamento do filme e na época do cinema tava 95% babando ovo e chamando ele de a oitava maravilha do mundo.
Agora que o filme tá pra download (e eu deduzo que muito gente assiste no computador), a quantidade de gente reclamando (principalmente do roteiro bobinho) está maior.
Ou seja.... filme onde os efeitos se sobressaem à história.
Um bando de gente foda e cheio de ideias revolucionárias, mas que inspirou um filme sem criatividade alguma. Uma cinebiografia bem blah, com roteiro bobinho, direção fraca e edição pouco criativa. As atuações não são ruins, mas com todo o resto comprometido, fica difícil salvar o filme de ser um tédio. Uma pena.
Algo que os programas popularescos tentam fazer a todo momento: contar uma boa história de separação e reencontro com o passado. Só que enquanto esses programas apelam pro sentimentalismo barato e apelativo, o diretor Stephen Frears traz sutiliza e delicadeza em "Philomena", uma história real com críticas à fé, ao ateísmo e à igreja, O roteiro não é apelativo e a personagem principal é uma fofa, indo do cômico ao drama em questão de segundos.
Lindo de viver, com um final espetacular e incrivelmente surpreendente. São reviravoltas um tanto quanto óbvias, mas que não se esperam.
Curioso e complicado assistir/avaliar o "filme proibido" do Coutinho. Proibido por ser composto inteiramente de imagens gravadas das TVs abertas no dia 01 de outubro de 2009. Era véspera da escolha do Rio como sede das Olimpíadas, dia que ocorreu terremoto/tsunami, dia de violência gratuita (com o tiro no bebê), um dia como tantos outros.
Coutinho monta o filme como um controle remoto zapeando entre os canais, assim, tem desde Tom e Jerry a novela mexicana, Fátima no JN e Sandra no Jh, popularescos como Márcia e Christina Rocha, e, claro, Chaves.
Funciona como um retrato/crítica daquilo que a TV aberta mostra. Programas de vendas de joias e programas religiosos aparecem, por exemplo. E, por mais que tenha sido gravado há 4 anos e meio, pouco ou nada mudou. TV brasileira tá ó, uma merda!
Fica a bela homenagem a uma pessoa aleatória pra mim. Não senti qual a necessidade de se fazer um filme da Elena. Talvez para a família, para a diretora, etc, mas não para mim. Sei lá, não consegui me envolver. Achei extremamente monótono, inclusive.
O Casaco Verde
2.1 2Com a chancela de ter sido indicado ao Grand Prix no Festival de Varsóvia e com participação no prestigiado Festival de San Sebastian, The Green Jacket (O Casaco Verde) desembarca em terras tupiniquins através do festival Olhar de Cinema, em Curitiba.
Com uma carreira na TV e em curtas, o diretor ucraniano Volodymyr Tykyy aborda o sequestro de crianças em sua estreia em longas de ficção. Esse tema já foi bastante discutido no cinema, então é preciso que a abordagem seja inteligente para atrair o espectador.
Talvez seja essa a maior falha de The Green Jacket. Feito com o baixo orçamento de US$ 800 mil, o filme aposta numa história e desenrolar tradicional, redonda e previsível. Apesar de bem feito, é entediante.
Aos atores, falta expressão. A apatia em torno do sequestro do menino é bastante incômoda, por vezes dando a entender que eles nem se importavam com a ausência do menino. A única que consegue dar um ar de credibilidade é a protagonista adolescente, que faz milagre com o papel que tem.
A própria escolha da cor verde para o casaco do título é muito óbvia. O verde representa a esperança, a saúde e a liberdade. Um tanto previsível, em se tratando de uma história de desaparecimento.
O desfecho é frustrante. Uma obra com um apuro técnico muito bom, que segue uma cartilha de como fazer um filme redondinho, mas que resolve terminar o filme rompendo os padrões e deixando a história em aberto. Gosto desse recurso no cinema provocativo, mas não em filmes clichês que deixam o único respiro de inovação para o último momento. Fica o sentimento de que o melhor momento do filme é quando ele acaba.
Habanastation
3.7 14Daqueles filmes que acabam com um sorriso no rosto ^^
Confissões de Adolescente
3.3 652Eu não assistia a série, mas se ela era igual ao filme, sinto-me realizado de não ter visto.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraMe surpreendeu positivamente. Eu não gosto do primeiro filme, acho que ele mudou muito a essência do livro. Coisa que não acontece neste aqui, que além de captar essa essência, atualiza o livro pros dias atuais (e suas tecnologias). Julianne Moore está ótima. A Chloë melhora muito da metade pra frente. Aliás, todo o filme tem uma significativa melhora na segunda metade.
Ainda assim, parece mais do mesmo. Não é uma grande história e o final deu aquela cagadinha.
Não lembro no livro, mas não tem nada a ver aquele bebê da Sue, né?
Não que eu seja um purista em relação filme x livro. Mas, certas mudanças não funcionam direito. Não vi o telefilme de 2002, só os filme da década de 70 e a "sequência" de 1999. Todos com praticamente a mesma história. E este daqui consegue ser o melhor deles.
Mama
3.0 2,8K Assista AgoraTerrorzinho onde os sustos estão nos acordes repentinamente altos da trilha sonora.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraUma dica: pra quem amou de paixão, tem um outro filme muito parecido.
http://filmow.com/garotos-t94789/
É um telefilme holandês que estreou por lá tem uns 2 ou 3 meses. Com uma atmosfera bem parecida, uma trilha igualmente boa e algumas cenas idênticas (a da bicicleta e tals).
E vale a pena. Procurem ^^
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
4.1 3,2K Assista AgoraO que eu gostei:
Da desconstrução do curta: por ser muito fielzinho ao curta, algumas cenas são esperadas. Daí quando elas não acontecem da maneira que esperamos (tipo, o primeiro beijo) o negócio funciona melhor, pelo lance da surpresa.
Da trilha sonora: Cícero, Belle e Sebastian, Arvo Pärt..... tudo é muito bonitinho e bem encaixado, levando o filme numa fluidez deliciosa.
Do apartidarismo: não é uma luta pela causa gay ou pela inclusão de cegos (apesar do lance nada a ver do intercâmbio). É um romancezinho adoslescente. Dos mais gostosinhos.
Do elenco: de um modo geral, todos funcionam. O trio principal é ótimo!
Do que não gostei:
A fidelidade ao curta: às vezes parece que se prende demais.
Da nudez: achei desnecessário. O filme é muito fofinho e as tais cenas do chuveiro e do moletom pesam um pouco a mão. Os atores são gostosos, mas eu deixaria a coisa ainda mais pueril. Aliás, a cena do moletom é super boa, só acho que mostra mais do que precisava. Com aquela trilha rolando, uma coisa mais suave e imaginativa seria mais interessante. Gostaria que, de alguma maneira, o filme nos colocasse um pouco mais sob a perspectiva do Léo (como na cena do sonho).
Abraços Partidos
3.9 662Porra, Almodóvar.... já foi mais inspirado, hein?
Inquietos
3.9 1,6K Assista AgoraMe envolvi com o filme de uma maneira que eu não esperava. Não achei, por exemplo, ele apelativo ou muito choroso, que seria uma alternativa fácil pra contar a história. Ele é sincero, bonito, gostoso de ver. E os dois protagonistas estão muito fodas ^^
Compramos um Zoológico
3.6 1,2K Assista AgoraJá tinha tentado assistir logo depois de ler o livro e não tinha conseguido. A história na autobiografia do Benjamin Mee é bem diferente, o que me incomodou bastante sobre o filme querer ser "baseado numa história real". Os problemas, principalmente financeiros, descritos no livro foram completamente suavizados, criando um filminho de esperança e bla bla bla. Finalmente assistindo hoje, alguns anos depois, consegui me desprender do lance "real" pra apreciar apenas como filme/entretenimento.
Ainda tem defeitos e funciona melhor a partir da segunda metade. Matt Damon está ótimo. A trilha é sensacional, mas é meio que só nisso que o filme funciona bem. De resto, bonitinho, animalzinho fofinhos, tudo muito inho.
Crô: O Filme
2.1 489 Assista AgoraEsperava bem menos. Gostei do final. E que bom que foi bem curtinho, não deu tempo de cansar.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraUma curiosidade: tenho acompanhado a página desde o lançamento do filme e na época do cinema tava 95% babando ovo e chamando ele de a oitava maravilha do mundo.
Agora que o filme tá pra download (e eu deduzo que muito gente assiste no computador), a quantidade de gente reclamando (principalmente do roteiro bobinho) está maior.
Ou seja.... filme onde os efeitos se sobressaem à história.
Versos de um Crime
3.6 666 Assista AgoraUm bando de gente foda e cheio de ideias revolucionárias, mas que inspirou um filme sem criatividade alguma. Uma cinebiografia bem blah, com roteiro bobinho, direção fraca e edição pouco criativa. As atuações não são ruins, mas com todo o resto comprometido, fica difícil salvar o filme de ser um tédio. Uma pena.
Eu Não Faço a Menor Ideia do que eu Tô …
3.0 803Nossa.... tédio define.
Nebraska
4.1 1,0K Assista AgoraO filme tem apenas uma coisa boa: June Squibb.
Philomena
4.0 920 Assista AgoraAlgo que os programas popularescos tentam fazer a todo momento: contar uma boa história de separação e reencontro com o passado. Só que enquanto esses programas apelam pro sentimentalismo barato e apelativo, o diretor Stephen Frears traz sutiliza e delicadeza em "Philomena", uma história real com críticas à fé, ao ateísmo e à igreja, O roteiro não é apelativo e a personagem principal é uma fofa, indo do cômico ao drama em questão de segundos.
Lindo de viver, com um final espetacular e incrivelmente surpreendente. São reviravoltas um tanto quanto óbvias, mas que não se esperam.
Recomendo. E muito!
Contra Corrente
4.0 408Que vida triste, meu....
Um Dia na Vida
4.1 72Curioso e complicado assistir/avaliar o "filme proibido" do Coutinho. Proibido por ser composto inteiramente de imagens gravadas das TVs abertas no dia 01 de outubro de 2009. Era véspera da escolha do Rio como sede das Olimpíadas, dia que ocorreu terremoto/tsunami, dia de violência gratuita (com o tiro no bebê), um dia como tantos outros.
Coutinho monta o filme como um controle remoto zapeando entre os canais, assim, tem desde Tom e Jerry a novela mexicana, Fátima no JN e Sandra no Jh, popularescos como Márcia e Christina Rocha, e, claro, Chaves.
Funciona como um retrato/crítica daquilo que a TV aberta mostra. Programas de vendas de joias e programas religiosos aparecem, por exemplo. E, por mais que tenha sido gravado há 4 anos e meio, pouco ou nada mudou. TV brasileira tá ó, uma merda!
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraVou na contramão da maioria, mas o filme simplesmente não me pegou. É poético demais, se perdendo dentro daquilo mesmo que pretende ser.
Fica a bela homenagem a uma pessoa aleatória pra mim. Não senti qual a necessidade de se fazer um filme da Elena. Talvez para a família, para a diretora, etc, mas não para mim. Sei lá, não consegui me envolver. Achei extremamente monótono, inclusive.
Ernest e Célestine
4.4 319A técnica pode até ser bonitiha, mas que filme mais blahhh, hein?
Álbum de Família
3.9 1,4K Assista AgoraQuanta gente escandalosa na mesma família. Qual a justificativa pra indicarem Julia Roberts ao Oscar?
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraMuito amor. <3
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraWoody Allen novamente se personificando no personagem principal. E Cate Blanchett sendo sublime. <3
Você é o Próximo
3.2 1,5K Assista AgoraNem sei porque fiz espectativa pra esta bobagem. =S