Douglas

Já começa com a bizarrice de um fucking lobisomem atacar um serial killer que gostava de matar universitárias. Aí a família vai se mudar pra casa do psicopata.
A filha mais velha é meio ninfomaníaca, bem assanhadinha e já demonstra interesse pelo trombadinha que é o "bonzinho" dos três irmãos, aí os pais mal acabam de se mudar e já tem que viajar e vão juntos, e na cena dos pais na outra cidade o pai tá sujo de sangue do nada, aí os rapazes marginais aproveitam a ausência dos pais das três garotas pra invadir a casa, mas aí a mina já sabia da presença dos caras e recebe eles de boa, os caras entram e tá tudo normal, ninguém questiona nada, os caras dão uma disfarçada, um deles dá uns pegas na loirinha assanhada, a menina mais nova fica enfezada e vaza, aí vai pro mato e dá de cara com o gordão pervertido que é irmão dos outros dois caras, mas aí o lobisomem mata o gordão e a menina fica em choque (só que foi ela a "lobisomem"!), tem o xerife que vem verificar a casa e encontra a menina mais nova no mato e do nada o xerife é corrupto e pai dos três garotos delinquentes e resolve eliminar as garotas pra queima de arquivo e livrar os filhos de qualquer acusação e aí acontece mais um monte de esquisitice, o garoto bonzinho se mostra arrependido, a loirinha assanhada bota fogo no xerife e no outro rapaz quando a ideia era de eles botarem fogo nelas, a garota do meio tá chapadaça no mato, o cara bonzinho dá uma facada nela sem querer, os pais chegam e não se preocupam com as meninas, o lobisomem chega perto deles e não ataca, porque é uma das filhas do casal, e chega o cara bonzinho ferido, a mãe leva ele pro hospital mas pára no meio do caminho pra fazer a grande revelação de que a família é inteira de lobisomens e tudo não passou de um plano bem sucedido de jantar das filhas e os malvados da história foram uns otários e foram enganados o tempo todo.

[/spoiler] A patricinha de Beverly Hills basicamente é uma figurante que tem fetiche com mãos, a esposa não liga muito pra filha e quando quer transar com o marido só tira a roupa e se estira na cama, e não hesita em tocar uma punheta pro colega do marido em troca de informações que já estavam mais do que claras, o filho do médico é meio obcecado por pelos e cabelo comprido, o menino maluco parece ter um crush no médico e também gosta de pelos, a filha do médico não tem nenhum problema em dizer que já começou a menstruar recentemente e parece querer perder a virgindade com o menino maluco, o próprio médico perturbado dá esperança ao menino maluco, dá presentes, dá dinheiro (só não dá o que o maluco dá a entender que quer) e se revela um cuzão, confessa que bebeu no dia da cirurgia do pai do maluco e num rompante nada sensato conta pro filho (que é uma criança) que no passado ele já tinha tocado punheta pro seu pai bêbado e o mesmo gozara, um fato cuja relevância na trama é mostrar que ele é meio atrapalhado das ideias. É bizarrice atrás de bizarrice. E a maneira com que ele decide escolher o "cervo" supostamente de modo aleatório foi tão estúpida que fodeu com o filme inteiro numa altura em que havia uma chance de não ser tão pior.
Se o médico tivesse feito o que fizera no próprio pai no rapaz maluco, isso faria dele um pedófilo, mas provavelmente tinha evitado todo o sofrimento da família. Em vez disso, gastou dinheiro com um relógio.
Os filmes americanos tinham a vantagem de não ceder ao público cult, mas como tudo que é bom uma hora envelhece e chega até a apodrecer, chegou-se num ponto de um filme turco ser o melhor dos últimos que tenho assistido ultimamente. Mas não quero ofender os que apreciam esse tipo de filme: ainda é uma crítica pessoal baseada na minha opinião. Não achei o pior filme do mundo, mas vai pra minha lista de decepções. Mais um que julguei pela capa - e pelo elenco.
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