Gente, votaria 1000vezes no Lula, concordo totalmente com as críticas feitas no filme, mas achei tão chato e superficial... Não aprofunda em nenhuma das críticas e acaba virando umas frases soltas pseudointelectuais e já... Não vi muito a relação com a história em si.
Gente, eu to chocada em como esse filme é uma cópia do "The mansion of madness", do mexicano Juan López Moctezuma. O final desse é mais interessante porque coloca a psiquiatria numa perspectiva crítica, mas ainda assim é uma cópia do outro filme :O
Nossa, eu me apaixonei por esse filme porque me lembrou o livro "los detectives salvajes" e eu vivi muito o livro e o filme juntos enquanto o assistia. Além dos elementos sutis sobre a juventude e os diálogos e críticas sobre o cinema (e sobre o próprio filme). Eu achei esse filme maravilhoso e não sei nem explicar direito o porquê. É arte pura!
Fiquei incomodada com a história em si. Um relacionamento abusivo, um pai que abandonou o filho porque estava em "crise" e ainda jogou a responsabilidade pra mulher, pra se virar sozinha no final. E tudo acaba em amor, tudo ótimo, batem palmas pro filme!
Poxa, concordei com um dos comentários abaixo que "ficou no quase". Mas sei lá, acho que faltou algo considerando minhas expectativas em relação à sinopse e ao trailer. Só que ao pensar o filme em si, eu acredito que poderia ter sido incrível, todavia não perde o mérito e pode ser considerado um ótimo filme. Traz questões de existência, silêncios e buscas (
Saindo da sessão no Caixa Belas Artes, um senhor comentou com um rapaz que trabalha lá: "quero meu dinheiro de volta, eu vim pra assistir um filme mas isso não foi um filme, não tem história" hahaha ALTERNATIVO mesmo, reforçando como foi dito abaixo. É um filme nada convencional!
esse filme é intenso demais! De um lado, uma liberdade explosiva, um devir, uma pulsão de vida contida num nomadismo deleuziano. Há a vontade de ser livre e poder ir pra onde quiser sem que ninguém precise ficar sabendo (isso, de fato, é revolucionário), escapar das convenções sociais e dos padrões de vida e de consumo. Lindo! De outro lado, a repressão, a face destrutiva da normatização, o nazi-fascismo, a prisão.
Esses aspectos foram trabalhados de modo bem profundo no filme, a ponto de causar emoções fortes quando esses confrontos são trazidos à luz.
Como já foi comentado nesse tópico, não dá pra falar de "naquela época", porque as perseguições ainda existem, e essa reflexão serve pra se pensar muita coisa nos dias de hoje. Que nunca deixem de existir corpos-mentes livres que quebrem as correntes e os esquadros das realidades normatizadas!
A proposta de abordagem desse filme é incrível. Foca na cultura brega sob a perspectiva de quem faz parte desse meio, com todos os seus problemas, emoções, sentimentos. Achei um filme bem bonito, justamente pela capacidade de aprofundar nesse meio cultural, além de clarificar várias questões intrínsecas à sociedade em que vivemos, como o consumo, o estrelismo, etc. A história em si eu achei bem fraca, mas acho que foi o menor detalhe do filme, rs.
Vi esse filme na lista do makingoff e baixei... A fotografia e imagens escolhidas são interessantes e o questionamento que o filme traz é muito bonito, tem um forte caráter filosófico com referências refinadíssimas (Deleuze, Guattari, Barthes, Artaud <3, etc). Porém minha crítica negativa - ou não - é de que não é um filme pra qualquer um, pois quem assiste só consegue se apropriar inteiramente quando tem toda uma bagagem teórica específica. Sendo assim, eu senti que foi meio academicista, sendo um debate que não é capaz de chegar em grupos sociais diferentes, porém, por outro lado, é super pertinente pra pensar o mundo em que vivemos.
Esse filme foi bem forte pra mim... mostra claramente como se dão as relações numa metrópole como São Paulo, de modo que uma das principais marcas é o individualismo e a solidão da vida moderna, além da loucura de viver preso nesse grande aglomerado urbano.
O filme trata da coragem de largar uma vida comum e da busca pela liberdade. Mostra todo o processo de libertação e descobrimento de um mundo novo. Genial! Deu vontade de largar tudo e fugir pra qualquer lugar...
A música deles pode ser tão ruim quanto esse filme, mas o que vale ser ressaltado nessa produção é que parece ter sido feita por "amadores muito apaixonados" e que "hoje em dia, só ser apaixonado já é muita coisa. A comodidade tá vencendo o risco". Na minha opinião, é desse risco e dessa paixão que o cinema - e a arte no geral - precisa.
Esse filme, ao mesmo tempo conta e reproduz o vazio da vida moderna. De início, o indivíduo mergulha na indiferença e na solidão, até que chega um ponto onde ele submerge e deixa de existir, ficando no lugar o nada, o vazio. Lembra Sartre no que se refere ao humanismo, o fato de que é o indivíduo que constrói a própria identidade e a própria humanidade, sendo isso que o constitui como pessoa. O homem do filme (sem nome, sem paixões, perdido) se construiu daquele modo, ao passo que foi condicionado tb pelo meio em que ele põe em prática suas relações. As grandes cidades, as multidões, a cultura de massa e tudo ligado à esse novo molde da sociedade industrial mostram que ao invés de caminharem para a emancipação (assim como prometido), os indivíduos e as sociedades caminham para o medo, para a indiferença, para o nada.
Sergio Bianchi às vezes dá umas bolas foras, mas quando acerta não tem pra ninguém... Esse e o "Maldita Coincidência" são tão geniais e possuem uma crítica social tão ácida que chegam a dar gastrite! Enfim, muito bom...
O Labirinto da Saudade
4.2 1Alguém sabe onde conseguir legendas?
A Moça do Calendário
2.8 23Gente, votaria 1000vezes no Lula, concordo totalmente com as críticas feitas no filme, mas achei tão chato e superficial... Não aprofunda em nenhuma das críticas e acaba virando umas frases soltas pseudointelectuais e já... Não vi muito a relação com a história em si.
Outro ponto, o cara é um machista com a companheira e ainda se deu bem no final...
Não enterram condores todos os dias
3.4 2Triste porque é a realidade da Colômbia até os dias de hoje...
Somos três
2.7 6Que filme ruim. A tematica é bacana, mas tudo bem artesanal... som, vídeo, montagem, atores...
Insanidade
4.2 64Gente, eu to chocada em como esse filme é uma cópia do "The mansion of madness", do mexicano Juan López Moctezuma.
O final desse é mais interessante porque coloca a psiquiatria numa perspectiva crítica, mas ainda assim é uma cópia do outro filme :O
O Crime do Padre Amaro
3.5 246 Assista Agoraprimeira vez que senti raiva de um personagem do Gael Garcia Bernal.
Güeros
4.0 47 Assista AgoraNossa, eu me apaixonei por esse filme porque me lembrou o livro "los detectives salvajes" e eu vivi muito o livro e o filme juntos enquanto o assistia. Além dos elementos sutis sobre a juventude e os diálogos e críticas sobre o cinema (e sobre o próprio filme). Eu achei esse filme maravilhoso e não sei nem explicar direito o porquê. É arte pura!
Paris, Texas
4.3 697 Assista AgoraFiquei incomodada com a história em si.
Um relacionamento abusivo, um pai que abandonou o filho porque estava em "crise" e ainda jogou a responsabilidade pra mulher, pra se virar sozinha no final. E tudo acaba em amor, tudo ótimo, batem palmas pro filme!
Dromedário no Asfalto
3.1 5Poxa, concordei com um dos comentários abaixo que "ficou no quase". Mas sei lá, acho que faltou algo considerando minhas expectativas em relação à sinopse e ao trailer. Só que ao pensar o filme em si, eu acredito que poderia ter sido incrível, todavia não perde o mérito e pode ser considerado um ótimo filme. Traz questões de existência, silêncios e buscas (
afinal, buscamos desde o momento em que abrimos os olhos, até o momento de fechá-los)
Um Pombo Pousou Num Galho Refletindo Sobre a Existência
3.6 267 Assista AgoraSaindo da sessão no Caixa Belas Artes, um senhor comentou com um rapaz que trabalha lá: "quero meu dinheiro de volta, eu vim pra assistir um filme mas isso não foi um filme, não tem história" hahaha ALTERNATIVO mesmo, reforçando como foi dito abaixo. É um filme nada convencional!
Liberdade
4.2 17esse filme é intenso demais!
De um lado, uma liberdade explosiva, um devir, uma pulsão de vida contida num nomadismo deleuziano. Há a vontade de ser livre e poder ir pra onde quiser sem que ninguém precise ficar sabendo (isso, de fato, é revolucionário), escapar das convenções sociais e dos padrões de vida e de consumo. Lindo!
De outro lado, a repressão, a face destrutiva da normatização, o nazi-fascismo, a prisão.
Esses aspectos foram trabalhados de modo bem profundo no filme, a ponto de causar emoções fortes quando esses confrontos são trazidos à luz.
Como já foi comentado nesse tópico, não dá pra falar de "naquela época", porque as perseguições ainda existem, e essa reflexão serve pra se pensar muita coisa nos dias de hoje.
Que nunca deixem de existir corpos-mentes livres que quebrem as correntes e os esquadros das realidades normatizadas!
Amor, Plástico e Barulho
3.5 75A proposta de abordagem desse filme é incrível. Foca na cultura brega sob a perspectiva de quem faz parte desse meio, com todos os seus problemas, emoções, sentimentos. Achei um filme bem bonito, justamente pela capacidade de aprofundar nesse meio cultural, além de clarificar várias questões intrínsecas à sociedade em que vivemos, como o consumo, o estrelismo, etc. A história em si eu achei bem fraca, mas acho que foi o menor detalhe do filme, rs.
A parte do "chupa que é de uva" foi muito bonita e carregada de emoções. Muito bom!
Como Viver Só
3.4 2Vi esse filme na lista do makingoff e baixei... A fotografia e imagens escolhidas são interessantes e o questionamento que o filme traz é muito bonito, tem um forte caráter filosófico com referências refinadíssimas (Deleuze, Guattari, Barthes, Artaud <3, etc). Porém minha crítica negativa - ou não - é de que não é um filme pra qualquer um, pois quem assiste só consegue se apropriar inteiramente quando tem toda uma bagagem teórica específica. Sendo assim, eu senti que foi meio academicista, sendo um debate que não é capaz de chegar em grupos sociais diferentes, porém, por outro lado, é super pertinente pra pensar o mundo em que vivemos.
Os Residentes
3.0 11Esse filme apresenta o cinema como a arte mais pura e anárquica. Simplesmente Uau!
Hipóteses para o Amor e a Verdade
3.2 9Esse filme foi bem forte pra mim... mostra claramente como se dão as relações numa metrópole como São Paulo, de modo que uma das principais marcas é o individualismo e a solidão da vida moderna, além da loucura de viver preso nesse grande aglomerado urbano.
Deu vontade de fugir pra Rosana!
[spoiler][/spoiler]
Doce Amianto
3.1 31"preciso mudar o mundo embora eu prefiro um segundo contigo, meu amor" que UAU!
Tapete Vermelho
3.8 277 Assista AgoraO Neco é muito o menino do Cinema Paradiso <3
Uma Dose Violenta de Qualquer Coisa
2.9 15O filme trata da coragem de largar uma vida comum e da busca pela liberdade. Mostra todo o processo de libertação e descobrimento de um mundo novo. Genial!
Deu vontade de largar tudo e fugir pra qualquer lugar...
Menos pra Brasília (e Uberaba, rs)
Cine Holliúdy
3.5 609 Assista Agoraque filme delícia!
Os Monstros
2.7 19A música deles pode ser tão ruim quanto esse filme, mas o que vale ser ressaltado nessa produção é que parece ter sido feita por "amadores muito apaixonados" e que "hoje em dia, só ser apaixonado já é muita coisa. A comodidade tá vencendo o risco". Na minha opinião, é desse risco e dessa paixão que o cinema - e a arte no geral - precisa.
Os Monstros
2.7 19sinceramente, estou curiosíssima pra ver esse filme!
Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo
3.9 502 Assista Agoramelancolia e liberdade!
Um Homem que Dorme
4.4 195Esse filme, ao mesmo tempo conta e reproduz o vazio da vida moderna. De início, o indivíduo mergulha na indiferença e na solidão, até que chega um ponto onde ele submerge e deixa de existir, ficando no lugar o nada, o vazio.
Lembra Sartre no que se refere ao humanismo, o fato de que é o indivíduo que constrói a própria identidade e a própria humanidade, sendo isso que o constitui como pessoa. O homem do filme (sem nome, sem paixões, perdido) se construiu daquele modo, ao passo que foi condicionado tb pelo meio em que ele põe em prática suas relações.
As grandes cidades, as multidões, a cultura de massa e tudo ligado à esse novo molde da sociedade industrial mostram que ao invés de caminharem para a emancipação (assim como prometido), os indivíduos e as sociedades caminham para o medo, para a indiferença, para o nada.
Romance
4.0 14Sergio Bianchi às vezes dá umas bolas foras, mas quando acerta não tem pra ninguém... Esse e o "Maldita Coincidência" são tão geniais e possuem uma crítica social tão ácida que chegam a dar gastrite! Enfim, muito bom...