Esse é o 2º filme que assisto do Haneke, o primeiro foi "Amour". Quem puder me indicar uma lista Top 5 ou Top 10 dele para eu conhecer mais esse diretor piradão, agradeço. Mas acho que o Yorgos Lanthimos ainda consegue ser mais bizarro, tô traumatizada com Dente Canino kkk.
Diante de autoritarismo e repressão, e uma relação doentia de mãe para filha - superprotetora, dominante, surge a culpa em sentir prazer/ permitir-se ser olhada pelo outro, sair da relação de simbiose e se definir como sujeito no mundo. A partir desse ponto, desenvolve-se toda a trama. A sublimação da personagem era através do voyeurismo e pornografia. Posteriormente, ao ser instigada a se relacionar, a culpa permeia e conduz, fazendo com que seja sádica (para que o outro se sinta culpado também por desejar) e escreve um roteiro de punição para ela mesma, que quando é concretizado pelo outro, em nada causa prazer. A salvação para a personagem seria a libertação da rigidez, colocar limites na relação com a mãe e se permitir sentir prazer, sendo sujeito no mundo, visto, apreciado e livre para existir saudavelmente. Espero que ela encontre isso na terapia..
Esperava mais. O personagem não me causou empatia também. Tem filmes bem melhores, tanto na temática de drogas, quanto na de depressão. É entediante. Mas a cena da cafeteria foi boa.
Observação aos que vem leem os comentários antes de assistir (também sou dessas): Se você não gosta de filmes em que praticamente não há diálogos e apenas acompanha a rotina de alguém, então não vale o seu tempo, mas não é o meu caso. Amei. Inclusive, quem tiver indicações semelhantes... aceito. Deixo aqui minha recomendação "Casa Vazia".
Gostei bastante do filme e acompanhar a rotina dela. O que me causou incômodo foi o modo como trata o filho, mas obviamente um autêntico retrato do patriarcado, onde o homem não faz nada e é até infantilizado, e isso se estende em muitas relações entre homem e mulher ainda hoje, infelizmente. O perfeccionismo dela nas ações do dia-a-dia faz aquecer o coração. E no final, o "grito de liberdade". Não vamos nos calar. Perfeito. E assim Jeanne Dielman aderiu ao feminismo <3 rsrs
O que é incrível nesse filme é a sutileza das cenas, principalmente da amizade entre Julie e Jean, que percebe que o amigo é judeu, sem ele precisar dizer uma palavra sobre isso, mas com a questão do sobrenome, de não comer carne de porco. E o mais bonito de se ver é que em nenhum momento ele age diferente, pelo contrário, ele não entende qual é o problema ele ser judeu, para ele não faz sentido, assim como não deveria fazer para tantos inocentes e coerentes na época, diante de um contexto terrivelmente imposto. Vale ressaltar a atuação perfeita de Gaspard Manesse, principalmente nas últimas cenas, em que ele passa exatamente para o telespectador o que está sentido. Lindo, delicado. Vale a pena conferir!
Não me incomodo com filmes que terminam sem final, mas esse é aquele tipo de filme que a gente espera um fechamento, depois de nos deixar ansiosos e sem levantar do sofá até acabar. Apenas por isso tirei meia estrela.
Rosetta é capricorniana com certeza... Perde o amigo, mas não perde o trabalho. Brincadeiras à parte, gostei muito do filme. É perceptível a agonia, angústia, desamparo da personagem, que tendo que lidar com uma situação familiar tão pesada sozinha, encontra na procura de trabalho uma rota de fuga para não entrar em contato com tantos sentimentos que doem. E como é dificil olhar e ter cuidado para com o outro, quando esse olhar não foi destinado à você, quando foi negligenciado e desamparado. Queria uma segunda parte para saber como Rosetta ficou depois de uns anos. Eu te entendo e sinto o que você sentiu, espero que você tenha ficado bem <3.
Obs: Só eu que achei o jeito de Rosetta parecido com a personagem de Adele Exarchopoulos em Blue is the warmest color? Me lembrou demais. Óbvio nada a ver com o roteiro, mas a interpretação e o jeito.
Fraco. Tem muitos filmes melhores do Oriente médio. Não prende o telespectador. Serve pra ver o quão bizarro é a cultura machista do País, mas não me emocionou. Achei bem superficial. Tem filmes simples assim que são bem melhores, a exemplo de "Filhos do Paraíso" e "Balão Branco", de Majid Majid.
Fui ver um suspense e acabei assistindo uma comédia kkkk. Gente tudo que ele faz é se arrastando, sem o menor jeito para a coisa, com cara de amedrontado e expressões ilárias. O ator realmente é muito bom, mas como comediante ou papel de louco, esse filme não da medo nenhum, eu sorri aos montes com as caras e bocas dele e todo desengonçado. É muito tosco ser considerado terror, não tem nenhum. Vou dar uma estrela pelo cachorrinho e por saber do potencial do ator, mas não tem nada a ver como um psicopata, falharam muito.
De início achei que ela era a filha dele, depois que vi se encaminhando para uma relação eu... ah não, óbvio que não é. Depois... :-O e o que gerou isso? Incesto entre irmãos e fofoca. Lição: Nunca fofoque na Coréia do Sul.
Pesadão e incômodo. Porém quando me perguntarem sobre um filme com a temática de vingança, acho difícil algum que supere esse. Roteiro bem inteligente. Impactante.
Isolamento, silêncio, solidão, carência, individualidade, generosidade.. tudo isso dentro desse filme silencioso e gostoso de assistir. Representa traços da nossa sociedade atual.
Mistura de cárcere privado, mas sem consciência do cárcere, alienação total, incesto, infantilização, super proteção doentia, enfim, bizarro demais. Ok tá visto.
A Professora de Piano
4.0 686 Assista AgoraEsse é o 2º filme que assisto do Haneke, o primeiro foi "Amour". Quem puder me indicar uma lista Top 5 ou Top 10 dele para eu conhecer mais esse diretor piradão, agradeço. Mas acho que o Yorgos Lanthimos ainda consegue ser mais bizarro, tô traumatizada com Dente Canino kkk.
A Professora de Piano
4.0 686 Assista AgoraDiante de autoritarismo e repressão, e uma relação doentia de mãe para filha - superprotetora, dominante, surge a culpa em sentir prazer/ permitir-se ser olhada pelo outro, sair da relação de simbiose e se definir como sujeito no mundo. A partir desse ponto, desenvolve-se toda a trama. A sublimação da personagem era através do voyeurismo e pornografia. Posteriormente, ao ser instigada a se relacionar, a culpa permeia e conduz, fazendo com que seja sádica (para que o outro se sinta culpado também por desejar) e escreve um roteiro de punição para ela mesma, que quando é concretizado pelo outro, em nada causa prazer. A salvação para a personagem seria a libertação da rigidez, colocar limites na relação com a mãe e se permitir sentir prazer, sendo sujeito no mundo, visto, apreciado e livre para existir saudavelmente. Espero que ela encontre isso na terapia..
Nada Pessoal
4.0 157Queria passar um tempo naquela casinha. Detox necessário e que faz bem. <3
Oslo, 31 de Agosto
3.9 194Esperava mais. O personagem não me causou empatia também. Tem filmes bem melhores, tanto na temática de drogas, quanto na de depressão. É entediante. Mas a cena da cafeteria foi boa.
Jeanne Dielman
4.1 109 Assista AgoraObservação aos que vem leem os comentários antes de assistir (também sou dessas): Se você não gosta de filmes em que praticamente não há diálogos e apenas acompanha a rotina de alguém, então não vale o seu tempo, mas não é o meu caso. Amei. Inclusive, quem tiver indicações semelhantes... aceito. Deixo aqui minha recomendação "Casa Vazia".
Jeanne Dielman
4.1 109 Assista AgoraGostei bastante do filme e acompanhar a rotina dela. O que me causou incômodo foi o modo como trata o filho, mas obviamente um autêntico retrato do patriarcado, onde o homem não faz nada e é até infantilizado, e isso se estende em muitas relações entre homem e mulher ainda hoje, infelizmente. O perfeccionismo dela nas ações do dia-a-dia faz aquecer o coração. E no final, o "grito de liberdade". Não vamos nos calar. Perfeito. E assim Jeanne Dielman aderiu ao feminismo <3 rsrs
A Casa Lobo
4.1 48Artisticamente impecável, mas a história não me prendeu.
Enquanto Você Dorme
3.6 372Sádico e invejoso. Não gostei do desfecho, depois de tantos absurdos cometidos.
Adeus, Meninos
4.2 257 Assista AgoraO que é incrível nesse filme é a sutileza das cenas, principalmente da amizade entre Julie e Jean, que percebe que o amigo é judeu, sem ele precisar dizer uma palavra sobre isso, mas com a questão do sobrenome, de não comer carne de porco. E o mais bonito de se ver é que em nenhum momento ele age diferente, pelo contrário, ele não entende qual é o problema ele ser judeu, para ele não faz sentido, assim como não deveria fazer para tantos inocentes e coerentes na época, diante de um contexto terrivelmente imposto. Vale ressaltar a atuação perfeita de Gaspard Manesse, principalmente nas últimas cenas, em que ele passa exatamente para o telespectador o que está sentido. Lindo, delicado. Vale a pena conferir!
Balanço Trimestral
3.7 3Marta você estava ótima.. até no fim.. ploft...
Um Estranho no Lago
3.3 465 Assista AgoraNão me incomodo com filmes que terminam sem final, mas esse é aquele tipo de filme que a gente espera um fechamento, depois de nos deixar ansiosos e sem levantar do sofá até acabar. Apenas por isso tirei meia estrela.
Rosetta
3.9 76Rosetta é capricorniana com certeza... Perde o amigo, mas não perde o trabalho. Brincadeiras à parte, gostei muito do filme. É perceptível a agonia, angústia, desamparo da personagem, que tendo que lidar com uma situação familiar tão pesada sozinha, encontra na procura de trabalho uma rota de fuga para não entrar em contato com tantos sentimentos que doem. E como é dificil olhar e ter cuidado para com o outro, quando esse olhar não foi destinado à você, quando foi negligenciado e desamparado. Queria uma segunda parte para saber como Rosetta ficou depois de uns anos. Eu te entendo e sinto o que você sentiu, espero que você tenha ficado bem <3.
Obs: Só eu que achei o jeito de Rosetta parecido com a personagem de Adele Exarchopoulos em Blue is the warmest color? Me lembrou demais. Óbvio nada a ver com o roteiro, mas a interpretação e o jeito.
O Sonho de Wadjda
4.2 137 Assista AgoraFraco. Tem muitos filmes melhores do Oriente médio. Não prende o telespectador. Serve pra ver o quão bizarro é a cultura machista do País, mas não me emocionou. Achei bem superficial. Tem filmes simples assim que são bem melhores, a exemplo de "Filhos do Paraíso" e "Balão Branco", de Majid Majid.
Medo
3.6 159Fui ver um suspense e acabei assistindo uma comédia kkkk. Gente tudo que ele faz é se arrastando, sem o menor jeito para a coisa, com cara de amedrontado e expressões ilárias. O ator realmente é muito bom, mas como comediante ou papel de louco, esse filme não da medo nenhum, eu sorri aos montes com as caras e bocas dele e todo desengonçado. É muito tosco ser considerado terror, não tem nenhum. Vou dar uma estrela pelo cachorrinho e por saber do potencial do ator, mas não tem nada a ver como um psicopata, falharam muito.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraBom. Impactante. Ótima crítica ao racismo.
Cafarnaum
4.6 673 Assista AgoraOnde assistir??
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraDe início achei que ela era a filha dele, depois que vi se encaminhando para uma relação eu... ah não, óbvio que não é. Depois... :-O e o que gerou isso? Incesto entre irmãos e fofoca. Lição: Nunca fofoque na Coréia do Sul.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraPesadão e incômodo. Porém quando me perguntarem sobre um filme com a temática de vingança, acho difícil algum que supere esse. Roteiro bem inteligente. Impactante.
Amor em Obras
2.8 223 Assista AgoraBesteirol previsível.. Por isso dificilmente uma comédia romântica me agrada
Uma Vida Comum
4.0 89Onde assistir?
O Buraco
4.0 54Isolamento, silêncio, solidão, carência, individualidade, generosidade.. tudo isso dentro desse filme silencioso e gostoso de assistir. Representa traços da nossa sociedade atual.
Dente Canino
3.8 1,2K Assista AgoraMistura de cárcere privado, mas sem consciência do cárcere, alienação total, incesto, infantilização, super proteção doentia, enfim, bizarro demais. Ok tá visto.
A Casa Lobo
4.1 48Onde assistir?
Entre Dois Amores
3.7 238 Assista AgoraMuitos maus-tratos aos animais. Marcar como visto porque não vou querer continuar vendo. 0 estrelas. Como não tem a opção, fica meia!