Últimas opiniões enviadas
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Um mosaico de personagens na cidade grande. Todos meios perdidos, solitários, deprimidos e tentando achar seu espaço. Tem a clara intenção de fazer um retrato da sociedade paulista. É apenas parcialmente bem-sucedido, porque nem todos os personagens rendem tanto e, ocasionalmente, o filme esbarra na artificialidade na tentativa de provar seu conceito. O elenco, no geral, é bom, com destaque para Marat Descartes e, principalmente, Marieta Severa, que encara alterando garra e ternura a personagem mais conflituosa de todo o filme. O final é delicado e sensível, ainda que um tanto abrupto.
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Começa extremamente interessante e autêntico num nível que consegue de forma muito orgânica mesclar suspense e terror com conflitos e questões sociais puramente brasileiras. Os mortos falantes inicialmente soam no limite do caricato, mas o diretor é hábil em construir um clima de angustia e tensão de forma tensa o suficiente para isso ser rapidamente esquecido. Entretanto, do meio para o final o longa cai em clichês de soluções fáceis e nem sempre convincentes. De repente tudo está basicamente centrado em corpos sendo tomado por espíritos, objetos amaldiçoados e aquela matança de tudo e todos como é comum no gênero. Ainda assim, deve ser considerado como uma investida de personalidade no terror brasileiro sobretudo pela intensa atuação de Daniel de Oliveira, que carrega o filme transmitindo todo o sofrimento e confusão mental do personagem do inicio ao fim.
Últimos recados
- Nenhum recado para Eduardo Pepe.
Chastain e Shannon estão excelentes nos papéis principais e a história é bem contada, vai te cativando conforme a trama vai ganhando contornos cada vez maiores e você fica querendo saber como o casal vai terminar.