Cara, acabei de assistir, nesse exato minuto, e vou deixar aqui minha interpretação antes de ler qualquer comentário, vai que algum bate? Nem sei se tô dizendo com precisão se é isso que o filme quer dizer, mas o que eu entendi foi o seguinte
Procurando no Google sinônimos da palavra melancolia, pra deixar bem claro e não dar abertura pra nenhuma má interpretação: "Tristeza profunda, doença mental, depressão, hipocondria." Eu penso que cada geração tem um problema que atinge geral, ou a grande parte da população. Como nossos pais e avós sofreram há alguns anos com a ditadura militar, por exemplo, essa foi a doença da geração deles, ou como as duas guerras mundiais foram a doença de suas respectivas gerações, a guerra fria, enfim, cada problema que cerca uma geração e causa danos em uma quantidade considerável de pessoas. E na minha humilde opinião, eu venho notado um sentimento de depressão cada vez maior por entre as nossas, e falo isso como alguém que já sofreu desse mal literalmente, e por sorte conseguiu se livrar, o que mais vejo por aí é gente triste, gente que tem consciência disso, ou gente que nem sabe que é triste e põe uma máscara, pro mundo e pra si mesmo, pra se convencer de que é feliz. É aí que entram as personagens Justine e Claire. Sinceramente, eu não entendi muito bem a primeira parte, que mostra o casamento da Justine, mas talvez quem sabe, assistindo uma segunda vez consiga. Agora muita coisa ficou evidente pra mim quando se trata da Claire, quando ela, assustadíssima, conversa com Justine, que calmamente fala aquelas palavras deprimentes sobre como cada um de nós estamos sozinhos (que não decorei o que ela falou exatamente, mas acho que dá pra saber a que trecho estou me referindo, certo?) Justine diz: "Eu sei das coisas", e Claire, morrendo de medo do que vinha a acontecer, chora, se desespera, se recusa a aceitar. Claire no caso é a típica pessoa que leva uma vida medíocre (não que a dela seja, é só uma comparação). se contenta com pouco, passa a vida sem nenhuma expectativa, mas maquia uma felicidade, talvez não para o mundo, mas pra si própria, tentando se convencer a qualquer custo de que é feliz, talvez só pra ter um motivo pra viver. Justine eu vejo como uma pessoa mais sábia, talvez, pelo modo como ela agiu com calma diante de tudo, assim, resignada. "Não posso mudar nada, o que fazer?" Ao contrário da irmã, Justine tem consciência das coisas que são feias, de uma realidade deprimente pra quem enxerga, mas sabe que se fechar os olhos pra isso não vai adiantar de nada; a sabedoria dela consiste em apenas aceitar isso. O menininho, que desculpem, não lembro o nome da personagem, pra mim representa a inocência. Começando pelo personagem ser uma criança, que já é a personificação da inocência. Reparem que no momento em que o planeta Melancolia colide com a Terra, destruindo-a, Justine e Claire estão de olhos abertos, chorando, enquanto ele está de olhos fechados, por ser inocente e não enxergar a realidade que se passa ao redor dele. Pode até ser uma interpretação bem deprimente... Mas eu até que consegui arrancar (não do filme, mas de dentro da minha consciência), uma mensagem até positiva. As verdades ruins e podres continuam aí, pode até ser que mudem, mas sempre existirão. Não quer dizer porém que isso seja motivo pra se desesperar, afinal de contas, isso é só um dos lados. O feio nunca deve exceder o bonito, nem o contrário, os dois devem ficar sempre balanceados, porque se um pesar mais do que o outro, o resultado nunca vai ser bom.
Bom, pode até ser que eu tenha viajado mas foi isso aí que eu tirei do filme. :P Esse aí foi meu segundo Lars Von Trier... Acho as cores nos filmes dele simplesmente lindas.
Basicamente: Antes de ver o filme: Poxa, todo mundo tá dizendo que é bom, qualquer dia vejo.. No começo do filme: Ah.. É bom... Da metade pro final do filme: Porra, preciso procurar mais filmes parecidos com esse.. Subindo os créditos finais: Caralho...
Cada vez que eu assisto esse filme eu reparo em uma coisa diferente. Acho que todo mundo que é do ramo da arte vai se identificar um pouquinho com a Nina. Ela é uma menina frígida e extremamente tímida, mas que lá no fundo guarda uma mulher de personalidade bem forte. Ela quer liberar esse lado agressivo e sedutor dela, e precisa dele pra incorporar o cisne negro, porém está presa nos limites da própria mente dela. Eu tenho uma certa teoria de que as pessoas nascem com uma "lâmpada" dentro dela. Essa lâmpada seria a personalidade artística da pessoa, a que realmente SENTE as coisas. Você nasce com ela apagada, e nem sempre ela se acende. Acontece com pouquíssimas pessoas. (Que nem chega a ser um número pequeno de se olhar, mas se torna pequeno em contraste com a quantidade total de pessoas no mundo). As pessoas que têm essa lâmpada apagada, seriam as que eu chamo de "rústicas". Porque a vida é muito metódica: Você nasce, depois entra na escola, conhece pessoas, sai nos finais de semana, entra na adolescência, arranja uns namoricos, depois vai pra a faculdade, se forma, arruma um emprego, casa, tem filho, se aposenta e fica esperando a morte chegar. E durante toda a sua vida você não para pra pensar sobre ela, pra senti-la. Por isso que falam que a vida é curta. E tem as pessoas de personalidade artísticas... Que podem até levar uma vida assim, que aparente ser rústica, mas que quando ouve uma canção, por exemplo, ela realmente a SENTE. As pessoas rústicas apreciam arte, mas não a sentem. Como ouvir uma música e não só gostar, é AMA-LA. Deixar ela tocar seu corpo e entrar em você pelos póros da pele... Passear pelos seus órgãos e rasgar uma parte de você que fisicamente não existe, pra poder entrar nas suas vísceras, suas entranhas, a parte mais íntima de você. E a Nina era assim... Ela sentia necessidade de acender a luz dentro dela, mas era prisioneira do próprio medo. Medo de ser livre!
E aos poucos começamos a ver faíscas... Mas quando ela realmente se acende é a hora que ela sobe no palco. E brilha com tanta, mas tanta força, que ela não só entra no personagem, mas se torna o próprio cisne ao saltar pra a morte junto com ele.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraCara, acabei de assistir, nesse exato minuto, e vou deixar aqui minha interpretação antes de ler qualquer comentário, vai que algum bate? Nem sei se tô dizendo com precisão se é isso que o filme quer dizer, mas o que eu entendi foi o seguinte
Procurando no Google sinônimos da palavra melancolia, pra deixar bem claro e não dar abertura pra nenhuma má interpretação:
"Tristeza profunda, doença mental, depressão, hipocondria."
Eu penso que cada geração tem um problema que atinge geral, ou a grande parte da população. Como nossos pais e avós sofreram há alguns anos com a ditadura militar, por exemplo, essa foi a doença da geração deles, ou como as duas guerras mundiais foram a doença de suas respectivas gerações, a guerra fria, enfim, cada problema que cerca uma geração e causa danos em uma quantidade considerável de pessoas.
E na minha humilde opinião, eu venho notado um sentimento de depressão cada vez maior por entre as nossas, e falo isso como alguém que já sofreu desse mal literalmente, e por sorte conseguiu se livrar, o que mais vejo por aí é gente triste, gente que tem consciência disso, ou gente que nem sabe que é triste e põe uma máscara, pro mundo e pra si mesmo, pra se convencer de que é feliz.
É aí que entram as personagens Justine e Claire.
Sinceramente, eu não entendi muito bem a primeira parte, que mostra o casamento da Justine, mas talvez quem sabe, assistindo uma segunda vez consiga. Agora muita coisa ficou evidente pra mim quando se trata da Claire, quando ela, assustadíssima, conversa com Justine, que calmamente fala aquelas palavras deprimentes sobre como cada um de nós estamos sozinhos (que não decorei o que ela falou exatamente, mas acho que dá pra saber a que trecho estou me referindo, certo?)
Justine diz: "Eu sei das coisas", e Claire, morrendo de medo do que vinha a acontecer, chora, se desespera, se recusa a aceitar.
Claire no caso é a típica pessoa que leva uma vida medíocre (não que a dela seja, é só uma comparação). se contenta com pouco, passa a vida sem nenhuma expectativa, mas maquia uma felicidade, talvez não para o mundo, mas pra si própria, tentando se convencer a qualquer custo de que é feliz, talvez só pra ter um motivo pra viver.
Justine eu vejo como uma pessoa mais sábia, talvez, pelo modo como ela agiu com calma diante de tudo, assim, resignada. "Não posso mudar nada, o que fazer?" Ao contrário da irmã, Justine tem consciência das coisas que são feias, de uma realidade deprimente pra quem enxerga, mas sabe que se fechar os olhos pra isso não vai adiantar de nada; a sabedoria dela consiste em apenas aceitar isso.
O menininho, que desculpem, não lembro o nome da personagem, pra mim representa a inocência. Começando pelo personagem ser uma criança, que já é a personificação da inocência. Reparem que no momento em que o planeta Melancolia colide com a Terra, destruindo-a, Justine e Claire estão de olhos abertos, chorando, enquanto ele está de olhos fechados, por ser inocente e não enxergar a realidade que se passa ao redor dele.
Pode até ser uma interpretação bem deprimente... Mas eu até que consegui arrancar (não do filme, mas de dentro da minha consciência), uma mensagem até positiva. As verdades ruins e podres continuam aí, pode até ser que mudem, mas sempre existirão. Não quer dizer porém que isso seja motivo pra se desesperar, afinal de contas, isso é só um dos lados. O feio nunca deve exceder o bonito, nem o contrário, os dois devem ficar sempre balanceados, porque se um pesar mais do que o outro, o resultado nunca vai ser bom.
Bom, pode até ser que eu tenha viajado mas foi isso aí que eu tirei do filme. :P
Esse aí foi meu segundo Lars Von Trier... Acho as cores nos filmes dele simplesmente lindas.
Não Estou Lá
3.9 497 Assista AgoraIf you're asking me if I remember your little pussy, 'course I do.
She has the sweetest little pussy,
If ya don't count the teeth.
Chegando aos 18
3.3 46Não é ruim, mas achei fraco.
Não Estou Lá
3.9 497 Assista AgoraDica: Assistir o documentário dele (No Direction Home), ajuda bastante a entender o filme.
Laranja Mecânica
4.3 3,8K Assista AgoraQuase chorei.
O Fio da Navalha
4.0 32Pausei na metade do filme pra vir dar cinco estrelas, agora vou ver o resto.
Má Educação
4.2 1,1K Assista AgoraAlmodóvar nunca me decepciona.
Irreversível
4.0 1,8K Assista AgoraCada dia tenho mais vontade e menos coragem de assistir ._.
Irreversível
4.0 1,8K Assista AgoraQuero assistir mas tô com medo por causa dos comentários. haha
Amar é Sofrer
3.6 35Vou ver só pela Grace Kelly, a sinopse nem me chamou a atenção...
Sorte no Amor
3.1 1,2K Assista AgoraPodre.
Mensagens De Amor
2.5 40Nossa, vim marcar como "Quero Ver", mas depois de ler tanta crítica negativa, mudei de ideia.. o_o
Vem Dançar
3.6 253a cena do tango... <3
Em Busca de Deus
2.1 42O detetive é o Neymar?
Plano 9 do Espaço Sideral
3.1 227 Assista AgoraSinto falta da opção: "Não sei se assisto ou não"
Presságio
3.1 1,8K Assista AgoraGosto.
Sonhos no Gelo
3.0 174 Assista AgoraAssisti quando era fascinada por patinação no gelo e gostava de filmes teens. Ainda gosto de patinação no gelo, mas enjoei de filmes teens. :/
Até Que a Sorte Nos Separe
2.8 1,2KMe fez rir.
Burlesque
3.5 1,7K Assista AgoraAssisti por causa da Christina. Nunca espero nada de filmes feito por cantoras pop... Então a decepção não foi tão grande.
Réquiem para um Sonho
4.3 4,4K Assista AgoraBasicamente:
Antes de ver o filme: Poxa, todo mundo tá dizendo que é bom, qualquer dia vejo..
No começo do filme: Ah.. É bom...
Da metade pro final do filme: Porra, preciso procurar mais filmes parecidos com esse..
Subindo os créditos finais: Caralho...
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraCada vez que eu assisto esse filme eu reparo em uma coisa diferente. Acho que todo mundo que é do ramo da arte vai se identificar um pouquinho com a Nina. Ela é uma menina frígida e extremamente tímida, mas que lá no fundo guarda uma mulher de personalidade bem forte. Ela quer liberar esse lado agressivo e sedutor dela, e precisa dele pra incorporar o cisne negro, porém está presa nos limites da própria mente dela. Eu tenho uma certa teoria de que as pessoas nascem com uma "lâmpada" dentro dela. Essa lâmpada seria a personalidade artística da pessoa, a que realmente SENTE as coisas. Você nasce com ela apagada, e nem sempre ela se acende. Acontece com pouquíssimas pessoas. (Que nem chega a ser um número pequeno de se olhar, mas se torna pequeno em contraste com a quantidade total de pessoas no mundo). As pessoas que têm essa lâmpada apagada, seriam as que eu chamo de "rústicas". Porque a vida é muito metódica: Você nasce, depois entra na escola, conhece pessoas, sai nos finais de semana, entra na adolescência, arranja uns namoricos, depois vai pra a faculdade, se forma, arruma um emprego, casa, tem filho, se aposenta e fica esperando a morte chegar. E durante toda a sua vida você não para pra pensar sobre ela, pra senti-la. Por isso que falam que a vida é curta. E tem as pessoas de personalidade artísticas... Que podem até levar uma vida assim, que aparente ser rústica, mas que quando ouve uma canção, por exemplo, ela realmente a SENTE. As pessoas rústicas apreciam arte, mas não a sentem. Como ouvir uma música e não só gostar, é AMA-LA. Deixar ela tocar seu corpo e entrar em você pelos póros da pele... Passear pelos seus órgãos e rasgar uma parte de você que fisicamente não existe, pra poder entrar nas suas vísceras, suas entranhas, a parte mais íntima de você. E a Nina era assim... Ela sentia necessidade de acender a luz dentro dela, mas era prisioneira do próprio medo. Medo de ser livre!
E aos poucos começamos a ver faíscas... Mas quando ela realmente se acende é a hora que ela sobe no palco. E brilha com tanta, mas tanta força, que ela não só entra no personagem, mas se torna o próprio cisne ao saltar pra a morte junto com ele.
Almas Gêmeas
3.8 438Acabo de descobrir que a Juliet Hulme virou escritora de romances policiais, usando o nome "Anne Perry". Alguém sabia disso?
Fale com Ela
4.2 1,0K Assista AgoraEsse filme é um doce. Benigno é a personificação da inocência...
...E o Vento Levou
4.3 1,4K Assista AgoraFrankly, my dear, I don't give a damn.