Crítica originalmente escrita para o site "Cinéfilo em Série"
Todo ano, no Japão, é lançado algum longa-metragem adaptando um mangá ou anime de grande sucesso. Blade: A Lâmina do Imortal (Mugen no Junin) não é diferente. No entanto, após uma desastrosa adaptação para o anime do mangá original de Hiroaki Samura fica a questão: será que o filme, de fato, vale a pena?
Blade of The Immortal foi um mangá lançado em 30 volumes entre os anos de 1994 e 2012. A publicação é famosa por, além de ser mais uma história de samurai, ter uma trama coesa e com foco nos desenvolvimento dos personagens, fora os traços belíssimos. Chegou a ser publicado no Brasil em 2004, pela editora Conrad, com o nome de Blade: A Lâmina do Imortal (sendo cancelado poucos anos depois) e depois relançado pela editora JBC em 2015.
O longa adapta (ou, literalmente, joga as cenas todas no mangá na tela) os primeiros volumes, onde Manji (Takuya Kimura) é um ronin, contratado para matar pessoas que se negam a pagar impostos. Ao descobrir que se tratam de pessoas inocentes, ele se rebela e mata seu contratante e mais 99 guarda-costas. Depois da luta, bastante ferido, acaba sendo encontrado por uma monge que, ao lhe dar o "chá dos vermes", lhe concede a imortalidade. Nesse ponto, o filme trás uma mudança, pois ele mata seu contratante, mas as outras 100 pessoas que enfrenta são devido a busca pela sua recompensa que é divulgada, em uma belíssima cena fotografada em preto e branco.
Anos depois ele conhece Rin (Hana Sugisaki), filha do Mestre Asano da Mutenichi-ryu, que foi morto por Kagehisa Anotsu (Sôta Fukushi) em sua própria casa. Ela então jurou vingança e, para isso, contrata Manji como seu guarda-costas.
O maior problema do filme é justamente um dos pontos fortes do mangá: o desenvolvimento dos personagens. Em pouco mais de 2 horas de projeção ainda é muito difícil desenvolver um trabalho que fora desenvolvido anteriormente em 30 volumes. Na obra original você se importa com diversos personagens porque sabe de seus propósitos, não é algo preto no branco como "mocinho/vilão", todos tem seus defeitos e qualidades. No longa, infelizmente, isso não é trabalhado da forma correta, tornando se apenas mais um filme de ação sobre vingança. Talvez um lançamento em formato de trilogia, como foi feito com Samurai X, por exemplo, teria obtido um resultado melhor.
As cenas de batalhas, por outro lado, são muito bem coreografadas, como é praxe nesse tipo de produção. Achei ótima a decisão do diretor Takashi Miike (13 Assassinos) em retratar com fidelidade a ação do mangá, principalmente suas conclusões. Como fã, foi muito bom ver a batalha entre Manji e Eiku Shizuma (Ebizô Ihikawa) em live-action, por exemplo.
Grande parte do elenco está ótima. Takuya Kimura (Honra de Samurai) retrata bem todos os trejeitos de Manji, desde quando era um ronin ultra-habilidoso até a fase atual, mais preguiçoso devido a imortalidade. Esse fato inclusive influencia suas batalhas, lutando de uma forma "menos digna" para a maioria dos samurais, além de soltar seus famosos xingamentos. Hana Sugisaki (As Memórias de Marnie), por sua vez, não tem tanto espaço para brilhar, já que o roteiro não evolui Rin. A personagem permanece sempre com seu jeito tímido e dependente de Manji, o que é uma pena.
A narrativa limita-se as lutas contra o pessoal da Itto-ryu (chefiada pelo Anotsu) até seu ato final. E aqui, não sei dizer se a conclusão é baseada na obra original, porque, como disse antes, a publicação do mangá foi cancelada no Brasil e eu fiquei sem saber a conclusão da história, porém, é perceptível que o roteiro e a direção tenta amarrar todas as subtramas jogadas no longa de forma rápida, buscando finalizar a história ali. Ao menos a última cena foi uma baita referência para os fãs da obra, o que me deixou bem feliz.
Blade: A Lâmina do Imortal é mais uma adaptação que não chega aos pés da obra original, mas que vale a pena ser visto. Diferente do anime, aqui conseguiram trazer o clima do mangá, só pecando no desenvolvimento dos personagens, o que é compreensível devido ao tempo limitado de projeção. As batalhas são ótimas e o final, apesar de corrido, é satisfatório. Fica a minha indicação também para a leitura do mangá, que recentemente teve seu 12° volume publicado no Brasil.
"Dinheiro é dinheiro. Tire isso da equação. E o que sobra?
Você pode achar um motivo.
Então, sem dinheiro. O que lhe resta?
Restam... outras pessoas. Você tem tempo. Tempo é valioso. Mas você tem o mesmo tanto que as outras pessoas. E Deus? Talvez você tenha Deus. Você tem?
É assim que eu explico. O escritor escreve o livro. O compositor escreve a música. O sinfonista escreve a sinfonia, o que pode ser o melhor exemplo porque as melhores foram escritas para Deus. Então me diz o que acontece quando Beethoven está escrevendo a 9ª Sinfonia e de repente acorda um dia e percebe que Deus não existe. De repente, todas as notas, acordes e harmonias que tinham a intenção de transcender a carne, você percebe que 'são parte da física'. Então Beethoven diz 'Caramba, Deus não existe, então acho que escrevo para outras pessoas que são apenas porcas e parafusos agora'.
Tiremos o amor da equação e desenrolemos isso sob o pensamento 'é assim que se lembrarão de mim'. E eles lembraram. E nós lembramos. E, com certeza, fazemos o possível para perdurar. Construímos nosso legado e talvez o mundo todo se lembre ou talvez apenas algumas pessoas, mas fazemos o possível para continuarmos depois de partirmos. Então ainda lemos esse livro, ainda cantamos essa música, as crianças se lembram dos pais e dos avós e todos têm sua árvore genealógica, e Beethoven tem sua sinfonia, e nós também. E todos continuarão ouvindo no futuro próximo.
Mas... é aí que as coisas começam a desmoronar. Porque seus filhos... Seus filhos vão morrer. Todos morrerão, e os filhos deles também e assim por diante. E então haverá uma grande mudança tectônica. Yosemite explodirá e as placas ocidentais mudarão e os oceanos subirão, as montanhas cairão e 90% da humanidade desaparecerá. Uma queda precipitada. É apenas ciência. Quem sobrar irá... para as partes altas e a ordem social acabará e regrediremos a caçadores e necrófagos e coletores, mas talvez sobre alguém... alguém que um dia cantarole uma melodia que costumava ouvir. E isso dará a todos um pouco de esperança.
A humanidade chega à beira do fim, mas consegue seguir porque alguém ouve outro alguém cantarolar uma melodia numa caverna e a física disso no ouvido deles os faz sentir algo além de medo ou fome ou ódio e a humanidade prossegue e a civilização retorna. E agora você está esperançoso. Mas não vai durar. Porque, aos poucos, o planeta vai morrer. Em alguns bilhões de anos o Sol se tornará gigante e eventualmente engolirá a Terra. Isso é fato. Talvez até lá tenhamos nos estabelecido em outro planeta. Bom para nós. Talvez descubramos um jeito de carregar conosco tudo o que importa. Conseguem uma cópia da Mona Lisa alguém vê e mistura poeira alienígena com cuspe, pinta algo novo e as coisas prosseguem. Mas nem isso importará. Mesmo que alguma forma de humanidade carregue uma gravação da 9ª Sinfonia de Beethoven até o futuro, o futuro atingirá uma parede.
O universo continuará expandindo e eventualmente levará toda a matéria com ele. Tudo por que lutou, tudo o que você e algum estranho do outro lado do planeta compartilharam com um estranho do futuro num planeta diferente, sem nem saber, tudo o que te fez sentir grande ou poderoso, tudo acabará. Todo átomo nesta dimensão... será destruído por uma força simples... E todas essas partículas retalhadas se contrairão novamente e o universo vai se juntar numa mancha pequena demais para notarmos.
Então, pode escrever um livro... mas as páginas queimarão. Pode cantar uma música e passar adiante. Pode escrever uma peça esperando que alguém lembre e continue apresentando. Pode construir sua casa dos sonhos... mas no final nada importará mais do que enfiar a mão na terra para colocar uma cerca. Ou... ou transar. Acho que seria quase a mesma coisa."
A abertura é maravilhosa. Plano-sequência <3 Deu vontade de sair cantando e dançando. Mas a parte que a Emma Stone (ESTUPENDA!) canta "The Fools Who Dream", rapaz, os 70% de água do meu corpo saíram todos pelos olhos e fiquei desidratado DÊEM UM OSCAR PRA ESSA MULHER. Ryan e sua cara de "Eu sei o que vc fez no verão passado" está ótimo tbm. Ele aprendeu a tocar piano em 3 meses pro filme!
De uma coisa podemos ter certeza: Damien Chazelle ama Jazz pra caramba haha.
"Eloá não queria mais um relacionamento e foi morta por isso. A mídia relevou a figura de um homem apaixonado e desesperado e santificou a menina-morta. Escondendo-se com a máscara do leitor (quem?) que quer ser informado - "saber mais detalhes" -, a mídia moraliza a história e vê na tragédia o lembrete para a não repetição. Só precisa avisar que mulheres continuam morrendo diariamente nas mãos de homens. E que a mídia continua a tingir esses homens e esses casos com as cores do amor. Mas é sangue mesmo." Milena Buarque, jornalista.
Pra quem ainda não viu esse documentário, vejam. Dirigido pela Lívia Perez, para fazer uma reflexão sobre a forma de como foi conduzido pela mídia, pela polícia e como a sociedade exergou tudo isso. Era tudo sobre o Lindemberg. Eloá era só mais uma. Era invisível. Um produto pra dar mais audiência. Ainda mais importante ver ele depois da chacina ocorrida em Campinas, em que (pasmem!) tem gente defendendo e entendendo o assassino. O ser humano é podre.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraFilme do ano.
Homem-Aranha: No Aranhaverso
4.4 1,5K Assista AgoraOscar mais do que merecido.
Nossos Amantes
3.6 92 Assista AgoraMaravilhoso.
Venom
3.1 1,4K Assista AgoraPrimeira bomba que vi com Michelle Willians.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraMais uma obra-prima do Cuarón.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraÚltimo filme visto em 2017.
A Espada do Imortal
3.3 90Crítica originalmente escrita para o site "Cinéfilo em Série"
Todo ano, no Japão, é lançado algum longa-metragem adaptando um mangá ou anime de grande sucesso. Blade: A Lâmina do Imortal (Mugen no Junin) não é diferente. No entanto, após uma desastrosa adaptação para o anime do mangá original de Hiroaki Samura fica a questão: será que o filme, de fato, vale a pena?
Blade of The Immortal foi um mangá lançado em 30 volumes entre os anos de 1994 e 2012. A publicação é famosa por, além de ser mais uma história de samurai, ter uma trama coesa e com foco nos desenvolvimento dos personagens, fora os traços belíssimos. Chegou a ser publicado no Brasil em 2004, pela editora Conrad, com o nome de Blade: A Lâmina do Imortal (sendo cancelado poucos anos depois) e depois relançado pela editora JBC em 2015.
O longa adapta (ou, literalmente, joga as cenas todas no mangá na tela) os primeiros volumes, onde Manji (Takuya Kimura) é um ronin, contratado para matar pessoas que se negam a pagar impostos. Ao descobrir que se tratam de pessoas inocentes, ele se rebela e mata seu contratante e mais 99 guarda-costas. Depois da luta, bastante ferido, acaba sendo encontrado por uma monge que, ao lhe dar o "chá dos vermes", lhe concede a imortalidade. Nesse ponto, o filme trás uma mudança, pois ele mata seu contratante, mas as outras 100 pessoas que enfrenta são devido a busca pela sua recompensa que é divulgada, em uma belíssima cena fotografada em preto e branco.
Anos depois ele conhece Rin (Hana Sugisaki), filha do Mestre Asano da Mutenichi-ryu, que foi morto por Kagehisa Anotsu (Sôta Fukushi) em sua própria casa. Ela então jurou vingança e, para isso, contrata Manji como seu guarda-costas.
O maior problema do filme é justamente um dos pontos fortes do mangá: o desenvolvimento dos personagens. Em pouco mais de 2 horas de projeção ainda é muito difícil desenvolver um trabalho que fora desenvolvido anteriormente em 30 volumes. Na obra original você se importa com diversos personagens porque sabe de seus propósitos, não é algo preto no branco como "mocinho/vilão", todos tem seus defeitos e qualidades. No longa, infelizmente, isso não é trabalhado da forma correta, tornando se apenas mais um filme de ação sobre vingança. Talvez um lançamento em formato de trilogia, como foi feito com Samurai X, por exemplo, teria obtido um resultado melhor.
As cenas de batalhas, por outro lado, são muito bem coreografadas, como é praxe nesse tipo de produção. Achei ótima a decisão do diretor Takashi Miike (13 Assassinos) em retratar com fidelidade a ação do mangá, principalmente suas conclusões. Como fã, foi muito bom ver a batalha entre Manji e Eiku Shizuma (Ebizô Ihikawa) em live-action, por exemplo.
Grande parte do elenco está ótima. Takuya Kimura (Honra de Samurai) retrata bem todos os trejeitos de Manji, desde quando era um ronin ultra-habilidoso até a fase atual, mais preguiçoso devido a imortalidade. Esse fato inclusive influencia suas batalhas, lutando de uma forma "menos digna" para a maioria dos samurais, além de soltar seus famosos xingamentos. Hana Sugisaki (As Memórias de Marnie), por sua vez, não tem tanto espaço para brilhar, já que o roteiro não evolui Rin. A personagem permanece sempre com seu jeito tímido e dependente de Manji, o que é uma pena.
A narrativa limita-se as lutas contra o pessoal da Itto-ryu (chefiada pelo Anotsu) até seu ato final. E aqui, não sei dizer se a conclusão é baseada na obra original, porque, como disse antes, a publicação do mangá foi cancelada no Brasil e eu fiquei sem saber a conclusão da história, porém, é perceptível que o roteiro e a direção tenta amarrar todas as subtramas jogadas no longa de forma rápida, buscando finalizar a história ali. Ao menos a última cena foi uma baita referência para os fãs da obra, o que me deixou bem feliz.
Blade: A Lâmina do Imortal é mais uma adaptação que não chega aos pés da obra original, mas que vale a pena ser visto. Diferente do anime, aqui conseguiram trazer o clima do mangá, só pecando no desenvolvimento dos personagens, o que é compreensível devido ao tempo limitado de projeção. As batalhas são ótimas e o final, apesar de corrido, é satisfatório. Fica a minha indicação também para a leitura do mangá, que recentemente teve seu 12° volume publicado no Brasil.
A Espada do Imortal
3.3 90Sensacional!
A Espada do Imortal
3.3 90Já tem torrent.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista Agora"Dinheiro é dinheiro. Tire isso da equação. E o que sobra?
Você pode achar um motivo.
Então, sem dinheiro. O que lhe resta?
Restam... outras pessoas. Você tem tempo. Tempo é valioso. Mas você tem o mesmo tanto que as outras pessoas. E Deus? Talvez você tenha Deus. Você tem?
É assim que eu explico. O escritor escreve o livro. O compositor escreve a música. O sinfonista escreve a sinfonia, o que pode ser o melhor exemplo porque as melhores foram escritas para Deus. Então me diz o que acontece quando Beethoven está escrevendo a 9ª Sinfonia e de repente acorda um dia e percebe que Deus não existe. De repente, todas as notas, acordes e harmonias que tinham a intenção de transcender a carne, você percebe que 'são parte da física'. Então Beethoven diz 'Caramba, Deus não existe, então acho que escrevo para outras pessoas que são apenas porcas e parafusos agora'.
Tiremos o amor da equação e desenrolemos isso sob o pensamento 'é assim que se lembrarão de mim'. E eles lembraram. E nós lembramos. E, com certeza, fazemos o possível para perdurar. Construímos nosso legado e talvez o mundo todo se lembre ou talvez apenas algumas pessoas, mas fazemos o possível para continuarmos depois de partirmos. Então ainda lemos esse livro, ainda cantamos essa música, as crianças se lembram dos pais e dos avós e todos têm sua árvore genealógica, e Beethoven tem sua sinfonia, e nós também. E todos continuarão ouvindo no futuro próximo.
Mas... é aí que as coisas começam a desmoronar. Porque seus filhos... Seus filhos vão morrer. Todos morrerão, e os filhos deles também e assim por diante. E então haverá uma grande mudança tectônica. Yosemite explodirá e as placas ocidentais mudarão e os oceanos subirão, as montanhas cairão e 90% da humanidade desaparecerá. Uma queda precipitada. É apenas ciência. Quem sobrar irá... para as partes altas e a ordem social acabará e regrediremos a caçadores e necrófagos e coletores, mas talvez sobre alguém... alguém que um dia cantarole uma melodia que costumava ouvir. E isso dará a todos um pouco de esperança.
A humanidade chega à beira do fim, mas consegue seguir porque alguém ouve outro alguém cantarolar uma melodia numa caverna e a física disso no ouvido deles os faz sentir algo além de medo ou fome ou ódio e a humanidade prossegue e a civilização retorna. E agora você está esperançoso. Mas não vai durar. Porque, aos poucos, o planeta vai morrer. Em alguns bilhões de anos o Sol se tornará gigante e eventualmente engolirá a Terra. Isso é fato. Talvez até lá tenhamos nos estabelecido em outro planeta. Bom para nós. Talvez descubramos um jeito de carregar conosco tudo o que importa. Conseguem uma cópia da Mona Lisa alguém vê e mistura poeira alienígena com cuspe, pinta algo novo e as coisas prosseguem. Mas nem isso importará. Mesmo que alguma forma de humanidade carregue uma gravação da 9ª Sinfonia de Beethoven até o futuro, o futuro atingirá uma parede.
O universo continuará expandindo e eventualmente levará toda a matéria com ele. Tudo por que lutou, tudo o que você e algum estranho do outro lado do planeta compartilharam com um estranho do futuro num planeta diferente, sem nem saber, tudo o que te fez sentir grande ou poderoso, tudo acabará. Todo átomo nesta dimensão... será destruído por uma força simples... E todas essas partículas retalhadas se contrairão novamente e o universo vai se juntar numa mancha pequena demais para notarmos.
Então, pode escrever um livro... mas as páginas queimarão. Pode cantar uma música e passar adiante. Pode escrever uma peça esperando que alguém lembre e continue apresentando. Pode construir sua casa dos sonhos... mas no final nada importará mais do que enfiar a mão na terra para colocar uma cerca. Ou... ou transar. Acho que seria quase a mesma coisa."
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraPéssimo.
Internet: O Filme
1.5 317Esse é o filme que deveria ter uma opção de "parei de ver em tantos minutos".
Us
3.3 34Como disseram, é um filme sobre anulação. Mostra bem como inicia uma relação abusiva, com manipulações e chantagens emocionais.
Elvis e Nixon
3.3 53 Assista AgoraMichael Shannon fisicamente não tá parecido, mas mandou muio bem na atuação. Kevin nem precisa dizer, QUE ATORZÃO DA PORRA. Filme bem divertido.
Fragmentado
3.9 3,0K Assista AgoraMEU SHYAMALAN TÁ VIVO!
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraViola, o Oscar é seu.
O Silêncio do Céu
3.5 226 Assista AgoraDisponível na Netflix.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraO silêncio que grita.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraUma palavra: mágico.
A abertura é maravilhosa. Plano-sequência <3 Deu vontade de sair cantando e dançando. Mas a parte que a Emma Stone (ESTUPENDA!) canta "The Fools Who Dream", rapaz, os 70% de água do meu corpo saíram todos pelos olhos e fiquei desidratado DÊEM UM OSCAR PRA ESSA MULHER. Ryan e sua cara de "Eu sei o que vc fez no verão passado" está ótimo tbm. Ele aprendeu a tocar piano em 3 meses pro filme!
De uma coisa podemos ter certeza: Damien Chazelle ama Jazz pra caramba haha.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraMaravilhoso.
Quem Matou Eloá?
4.6 70 Assista Agora"Eloá não queria mais um relacionamento e foi morta por isso. A mídia relevou a figura de um homem apaixonado e desesperado e santificou a menina-morta. Escondendo-se com a máscara do leitor (quem?) que quer ser informado - "saber mais detalhes" -, a mídia moraliza a história e vê na tragédia o lembrete para a não repetição.
Só precisa avisar que mulheres continuam morrendo diariamente nas mãos de homens. E que a mídia continua a tingir esses homens e esses casos com as cores do amor. Mas é sangue mesmo." Milena Buarque, jornalista.
Pra quem ainda não viu esse documentário, vejam. Dirigido pela Lívia Perez, para fazer uma reflexão sobre a forma de como foi conduzido pela mídia, pela polícia e como a sociedade exergou tudo isso. Era tudo sobre o Lindemberg. Eloá era só mais uma. Era invisível. Um produto pra dar mais audiência. Ainda mais importante ver ele depois da chacina ocorrida em Campinas, em que (pasmem!) tem gente defendendo e entendendo o assassino. O ser humano é podre.
BrainDead (1ª Temporada)
4.0 18Obra-prima.
A Chegada
4.2 3,4K Assista Agora- "Se visse sua vida toda, do começo ao fim, você mudaria alguma coisa?"
- "Talvez eu dissesse o que sinto mais vezes."
Mulan
4.2 1,1K Assista AgoraVi em 1998 e agora revi em 2016. Filmão!