Uma obra (sim, podemos assim chamar este filme) intimista e no limiar da angústia surreal. Elena, Petra e mãe são liquefeitas, nas imagens pouco nítidas de VHS, nos olhares e gestos sutis e delicados, nos traços de seus diários e nas sombras de NYC. Escapam de certo modo às visões pré-estabelecidas na dureza pouco malemolente da vida, através do amor quase absoluto entre elas e às artes. As narrações não confundem em nada, nos levando a acompanhar o ritmo lúgubre e frágil do enredo e nos prendendo à beleza das cenas e das observações feitas pela própria personagem-narradora-atriz-diretora. Apesar do fundo triste e solitário impulsionar a certo enfado, por sinal, breve e disperso, não há como abandonar o descarrilhar de Elena nos trilhos da existência/realidade-humana. Em alguns momentos, essa liquidez nos arremata a pensar que toda a história é muito ingênua, mas, todavia, é nessa ingenuidade que se estabelece o sentido de todo o filme, tornando-o um mergulho em si mesmo, com o adendo do convite ao espectador, se desejar, entrar também na leveza da água, na correnteza dos sentimentos (culpa, perda, superação, desejo, liberdade), no borbulhar das memórias, e no querer viver e respirar arte como sentido de tudo.
um bom filme. o único problema é que o nível de suspense é siberiano em grande parte da trama, enquanto concentra toda a tensão densamente no calor do clímax. no entanto, ainda dá para assistir e render umas boas aflições, excelentes para o gênero no qual ele se enquadra.
Um drama sobre a vida na medida certa, sem exageros, sem idealismos, sem firulas. Dakota Fanning, como sempre promissora, dá um toque de autocontrole no seu jeito intuitivamente precoce de atuar (o tal do talento excepcional para as artes cênicas) que faz a gente esquecer que a protagonista é uma simples jovem, terminando sua adolescência de maneira desapegada, mas sutilmente madura, assustadoramente responsável com o que a vida lhe reservou. Há cenas belíssimas, sequências tocantes e declarações de amor profundas, mas sem as falsas promessas de eternidade e plenitude para além dos momentos reais, do presente, do agora que nos cabe decidir. Junte 'Inquietos' de Gus Van Sant, com 'Um Amor Para Recordar' e cubra os dois com o inusitado de atuações exponencialmente melhores em todos os graus... 'Agora tá bom' *rs!*
apesar de contar com uma história bonita e complexa (quanto a uma teoria do caos que transcende gerações e vidas [de almas]) não consegui sentir uma unidade de roteiro no decorrer do filme, ou talvez fui confundido pelo ceticismo tragicista que me acompanha em desvio da esperança no amor e em um humanidade que se valerá disso para revolucionar o presente, diante do que nos mostrou o passado, em função de um futuro promissor e pacífico. Por outro lado, acho que se tornaria mais emocionante se tivessem buscado expôr valores humanos, como coragem, espírito de transformação, compaixão e inventividade artística de maneira mais sutil. Fica tão evidente essa tentativa de passar uma "mensagem" comum às seis estórias dramatizadas, que o próprio toque de "emocionar pelos detalhes" se perde, deixando o espectador (pelo menos eu, em parte) já sabendo quem vai fazer/reagir com o quê e como se realizará tal deixa... e isso é triste, pois previsibilidade pode se reservar a filmes de sessão da tarde.
Digo isso, para concluir, pois só curti uma cena no filme todo, justamente por imprevisivelmente um personagem atirar seu desafeto, surpresamente, de um parapeito de um edifício por simples recalque
. Por fim, a maquiagem também podia ter sido mais caprichada em determinadas "versões" da história atemporalizada. No mais, um tendencioso blockbuster.
Excelentes atuações que elevam um roteiro prático. Há uma supervalorização de um enigma que não satisfaz espectadores habituados a filmes dessa temática com uma trama mais complexa. Agrada pela mistura de técnicas narrativas e pela crueza de algumas cenas e por mostrar aspectos que normalmente são filmados, em comparação a outros filmes do mesmo nível, com teor mais politicamente correto. Para quem vivenciou traumas, se identificará com algum dos dois principais personagens, não no comportamento em si, mas em como ambos conviveram, cada qual de uma forma, com o sofrimento (de jargão psicológico, claro) oriundo desses mistérios da carne.
Tão erótico quanto coxinha. Quentes cenas de exibição masculina (sim, o homem pode ser um ótimo objeto sexual fílmico) enfraquecidas por um péssimo roteiro (afinal, toda mente feminina [não exclusivas das mulheres] exige contexto para se fazer excitada). Vale a pena pela(s) performance(s) hipnotizante(s), em especial de Tatum. Como não curto muito McConaughey como ator no geral, fica o registro de frustração compensada pela "desenvoltura" hilariante de Manganiello (o que ele tem de carisma falta de coordenação motora, sine qua non risadas irônicas não surgiriam).
O filme merece destaque pela extrema aproximação na vida da "cinebiografada". Chega a assustar tamanha exposição da intimidade, ao ponto de você sentir-se contagiado pelos sentimentos de Katy, sejam eles bons ou ruins. Em complemento a isso, só uma coisa resta-me dizer: Russell Brand, parabéns (ou não).
Um filme contagiante, mas que perde um pouco de sua energia, talvez por dar espaços recorrentes a certas figuras pouco enigmáticas para falar do enigmático, todavia transparente, Raul. Pelos finais, o filme definha, não sei se como o próprio biografado, ou se pelo desfoque da figura simplista seixiana em detrimento de depoimentos de "amigos" efusivos demais. Um belíssimo retrato cultural de um Brasil e de uma geração que estava mais para o profundo do que para o efêmero do sistema e do cenário musical que temos vivenciado. Além disso tudo, conta com uma hilaridade sarcástica que aguça os sentidos (não sei se tal qual as cheiradas e os goles que navegaram na mente do maluco beleza).
Elenco de mais para uma história de menos. Um belo de um desperdício já que o roteiro em torno do Guido "bodão" Contini não surpreende em nada, principalmente por ser um musical. Musicais tem de ser mágicos, tocantes, capazes de unir o cinema, que é de uma possibilidade artística ímpar, com a música, esta de uma proporção imensa para emocionar e cativar o espectador. E, por que bulhufas um roteiro que foca em um personagem tão cheio de belíssimas mulheres mas tão frouxo, conseguiu interessar produção e investimento? Um desgosto profundo e frustrante. E repito, um desperdício... de elenco especialmente (imaginem o potencial de JUDI DENCH e SOPHIA ~FUCKING~ LOREN juntas, pô meu!!!! Vacilo não ter um roteiro à altura!).
Um filme que impressiona por sua atmosfera. É de surpreender como São Paulo também pode ser tão fantasmagórica, soturna e satânica como Nova York ou Londres, cenários tão comuns de filmes desse gênero, por exemplo. Contudo, fica sempre aquele velho preconceito nos olhos (confesso que tenho e sofro por isso) na hora de se "entregar" a história por ser de produção brasileira. Para um suspense, deveria ter um acompanhamento melhor das técnicas de filmagem, porque tem certas horas que as tomadas ficam meio pobres... sabe, coisa de inexperiente, com uns closes e chicotadas em algumas partes (preste atenção na tosqueira do momento em que o "demônio" do professor aparece para ele, enquanto hospitalizado, com uma faca, ou algo sei lá cortante na mão), que pecam no mesmo mistério que abrilhanta outras sequências (como todas de Bellini em seu apartamento e a fotografia da parte externa quando no terreiro de macumba). E, bem, Fábio Assunção consegue surpreender, desafinando vez ou outra, mas de forma séria, se entregando mesmo, dá pra perceber (não sei se na vida real ele já estava se noiando, mas de qualquer maneira...) no olhar, nos gestos fica visível Bellini. Reynaldo Gianecchini, só para fins comparativos, juro!, demoraria horrores para atingir o nível de interpretação de Fábio, tipo, da fuga de galã para o underground dramatúrgico bem executado. Por fim, não deixei de lembrar de Constantine de Francis Lawrence (que é legal mesmo naquele nível Keanu Reeves de automatismo que também se vê em Assunção, não minto) e de me perguntar: afinal, Marília Gabriela era o cão? rs! [P.S.: Nada contra Gianecchini. Nada contra Marília Gabriela. Coincidências puramente coincidentes. Rs!]
Williams conseguiu ser charmosa, sapeca, instável, sedutora, despretensiosa, sexy e magnificamente trágica como uma diva, como uma digna Marilyn Monroe. As passagens em que a atriz surge se tornam quase mágicas pelo artifício (bem bolado) do diretor em juntar todos os elementos capazes de fazer as cenas terem uma aura etérea, angelical, de deslumbramento. A melhor parte do filme está na afirmação de Colin Clark (Eddie Redmayne) perante uma Marilyn fragilizada de que ela é como "uma deusa grega" para ele. Esse contraste (deusa X fragilidade) faz da cena algo estupendamente romântico e um resumo perfeito da figura única que foi Marilyn, uma das maiores estrelas do cinema hollywoodiano. P.S.: Emma Watson está neste filme... tão linda quanto Michelle.
Para um filme 'família' em que o protagonista se apresenta muitas vezes sozinho nas cenas, Robert De Niro dá um show de mestre, mostrando-se tranquilo, mas dando personalidade ao personagem. Além disso, um filme pra se assistir com calma e apreciar a bela mensagem deixada de que a verdade pode doer, mas é bem mais conveniente do que o fingimento. Apesar de dolorida, é capaz de aproximar laços e simplificar paranoias que muitas vezes criamos junto àqueles mais próximos, ao mesmo tempo mais distantes.
Um Estranho no Lago
3.3 465 Assista AgoraATÓRON O PERIGÕN!
Os Amantes Passageiros
3.1 647 Assista Agorafavor, me procurem na classe econômica (da sociedade). estarei lá, sem direito a mescalina, água de valência, nem amores mal-resolvidos. GRACIAS!
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraUma obra (sim, podemos assim chamar este filme) intimista e no limiar da angústia surreal. Elena, Petra e mãe são liquefeitas, nas imagens pouco nítidas de VHS, nos olhares e gestos sutis e delicados, nos traços de seus diários e nas sombras de NYC. Escapam de certo modo às visões pré-estabelecidas na dureza pouco malemolente da vida, através do amor quase absoluto entre elas e às artes. As narrações não confundem em nada, nos levando a acompanhar o ritmo lúgubre e frágil do enredo e nos prendendo à beleza das cenas e das observações feitas pela própria personagem-narradora-atriz-diretora. Apesar do fundo triste e solitário impulsionar a certo enfado, por sinal, breve e disperso, não há como abandonar o descarrilhar de Elena nos trilhos da existência/realidade-humana. Em alguns momentos, essa liquidez nos arremata a pensar que toda a história é muito ingênua, mas, todavia, é nessa ingenuidade que se estabelece o sentido de todo o filme, tornando-o um mergulho em si mesmo, com o adendo do convite ao espectador, se desejar, entrar também na leveza da água, na correnteza dos sentimentos (culpa, perda, superação, desejo, liberdade), no borbulhar das memórias, e no querer viver e respirar arte como sentido de tudo.
O Grande Gatsby
3.9 2,7K Assista Agorait is what it is, old sport.
A Morte do Demônio
3.2 3,9K Assista Agoramoral da história: LARGUEM O PÓ, MOÇADIS.
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista Agorauma proposta no mínimo pitoresca.
A Última Casa da Rua
3.0 1,6K Assista Agoraum bom filme. o único problema é que o nível de suspense é siberiano em grande parte da trama, enquanto concentra toda a tensão densamente no calor do clímax. no entanto, ainda dá para assistir e render umas boas aflições, excelentes para o gênero no qual ele se enquadra.
Agora e Para Sempre
4.0 1,5KUm drama sobre a vida na medida certa, sem exageros, sem idealismos, sem firulas. Dakota Fanning, como sempre promissora, dá um toque de autocontrole no seu jeito intuitivamente precoce de atuar (o tal do talento excepcional para as artes cênicas) que faz a gente esquecer que a protagonista é uma simples jovem, terminando sua adolescência de maneira desapegada, mas sutilmente madura, assustadoramente responsável com o que a vida lhe reservou. Há cenas belíssimas, sequências tocantes e declarações de amor profundas, mas sem as falsas promessas de eternidade e plenitude para além dos momentos reais, do presente, do agora que nos cabe decidir. Junte 'Inquietos' de Gus Van Sant, com 'Um Amor Para Recordar' e cubra os dois com o inusitado de atuações exponencialmente melhores em todos os graus... 'Agora tá bom' *rs!*
A Viagem
3.7 2,5K Assista Agoraapesar de contar com uma história bonita e complexa (quanto a uma teoria do caos que transcende gerações e vidas [de almas]) não consegui sentir uma unidade de roteiro no decorrer do filme, ou talvez fui confundido pelo ceticismo tragicista que me acompanha em desvio da esperança no amor e em um humanidade que se valerá disso para revolucionar o presente, diante do que nos mostrou o passado, em função de um futuro promissor e pacífico. Por outro lado, acho que se tornaria mais emocionante se tivessem buscado expôr valores humanos, como coragem, espírito de transformação, compaixão e inventividade artística de maneira mais sutil. Fica tão evidente essa tentativa de passar uma "mensagem" comum às seis estórias dramatizadas, que o próprio toque de "emocionar pelos detalhes" se perde, deixando o espectador (pelo menos eu, em parte) já sabendo quem vai fazer/reagir com o quê e como se realizará tal deixa... e isso é triste, pois previsibilidade pode se reservar a filmes de sessão da tarde.
Digo isso, para concluir, pois só curti uma cena no filme todo, justamente por imprevisivelmente um personagem atirar seu desafeto, surpresamente, de um parapeito de um edifício por simples recalque
Valente
3.8 2,8K Assista AgoraMeigo e obrigatório para quem tem, já teve, e pensa em ser, mãe.
Mistérios da Carne
4.1 975Excelentes atuações que elevam um roteiro prático. Há uma supervalorização de um enigma que não satisfaz espectadores habituados a filmes dessa temática com uma trama mais complexa. Agrada pela mistura de técnicas narrativas e pela crueza de algumas cenas e por mostrar aspectos que normalmente são filmados, em comparação a outros filmes do mesmo nível, com teor mais politicamente correto. Para quem vivenciou traumas, se identificará com algum dos dois principais personagens, não no comportamento em si, mas em como ambos conviveram, cada qual de uma forma, com o sofrimento (de jargão psicológico, claro) oriundo desses mistérios da carne.
Magic Mike
3.0 1,3KTão erótico quanto coxinha. Quentes cenas de exibição masculina (sim, o homem pode ser um ótimo objeto sexual fílmico) enfraquecidas por um péssimo roteiro (afinal, toda mente feminina [não exclusivas das mulheres] exige contexto para se fazer excitada). Vale a pena pela(s) performance(s) hipnotizante(s), em especial de Tatum. Como não curto muito McConaughey como ator no geral, fica o registro de frustração compensada pela "desenvoltura" hilariante de Manganiello (o que ele tem de carisma falta de coordenação motora, sine qua non risadas irônicas não surgiriam).
Katy Perry - Part of Me
3.8 568 Assista AgoraO filme merece destaque pela extrema aproximação na vida da "cinebiografada". Chega a assustar tamanha exposição da intimidade, ao ponto de você sentir-se contagiado pelos sentimentos de Katy, sejam eles bons ou ruins. Em complemento a isso, só uma coisa resta-me dizer: Russell Brand, parabéns (ou não).
Raul - O Início, o Fim e o Meio
4.1 707Um filme contagiante, mas que perde um pouco de sua energia, talvez por dar espaços recorrentes a certas figuras pouco enigmáticas para falar do enigmático, todavia transparente, Raul. Pelos finais, o filme definha, não sei se como o próprio biografado, ou se pelo desfoque da figura simplista seixiana em detrimento de depoimentos de "amigos" efusivos demais. Um belíssimo retrato cultural de um Brasil e de uma geração que estava mais para o profundo do que para o efêmero do sistema e do cenário musical que temos vivenciado. Além disso tudo, conta com uma hilaridade sarcástica que aguça os sentidos (não sei se tal qual as cheiradas e os goles que navegaram na mente do maluco beleza).
Dois Dias em Nova York
2.9 108sutilmente tocante.
Evocando Espíritos
3.3 894 Assista AgoraAmerican Horror Story, primeira temporada, colheu daqui com 100% de certeza!
Nine
3.0 859 Assista AgoraElenco de mais para uma história de menos. Um belo de um desperdício já que o roteiro em torno do Guido "bodão" Contini não surpreende em nada, principalmente por ser um musical. Musicais tem de ser mágicos, tocantes, capazes de unir o cinema, que é de uma possibilidade artística ímpar, com a música, esta de uma proporção imensa para emocionar e cativar o espectador. E, por que bulhufas um roteiro que foca em um personagem tão cheio de belíssimas mulheres mas tão frouxo, conseguiu interessar produção e investimento? Um desgosto profundo e frustrante. E repito, um desperdício... de elenco especialmente (imaginem o potencial de JUDI DENCH e SOPHIA ~FUCKING~ LOREN juntas, pô meu!!!! Vacilo não ter um roteiro à altura!).
Matadores de Vampiras Lésbicas
2.0 899tosco, trash, non-sense, dinheiro jogado no lixo and ALL THAT S***T!
Bellini e o Demônio
2.0 80 Assista AgoraUm filme que impressiona por sua atmosfera. É de surpreender como São Paulo também pode ser tão fantasmagórica, soturna e satânica como Nova York ou Londres, cenários tão comuns de filmes desse gênero, por exemplo. Contudo, fica sempre aquele velho preconceito nos olhos (confesso que tenho e sofro por isso) na hora de se "entregar" a história por ser de produção brasileira. Para um suspense, deveria ter um acompanhamento melhor das técnicas de filmagem, porque tem certas horas que as tomadas ficam meio pobres... sabe, coisa de inexperiente, com uns closes e chicotadas em algumas partes (preste atenção na tosqueira do momento em que o "demônio" do professor aparece para ele, enquanto hospitalizado, com uma faca, ou algo sei lá cortante na mão), que pecam no mesmo mistério que abrilhanta outras sequências (como todas de Bellini em seu apartamento e a fotografia da parte externa quando no terreiro de macumba). E, bem, Fábio Assunção consegue surpreender, desafinando vez ou outra, mas de forma séria, se entregando mesmo, dá pra perceber (não sei se na vida real ele já estava se noiando, mas de qualquer maneira...) no olhar, nos gestos fica visível Bellini. Reynaldo Gianecchini, só para fins comparativos, juro!, demoraria horrores para atingir o nível de interpretação de Fábio, tipo, da fuga de galã para o underground dramatúrgico bem executado. Por fim, não deixei de lembrar de Constantine de Francis Lawrence (que é legal mesmo naquele nível Keanu Reeves de automatismo que também se vê em Assunção, não minto) e de me perguntar: afinal, Marília Gabriela era o cão? rs!
[P.S.: Nada contra Gianecchini. Nada contra Marília Gabriela. Coincidências puramente coincidentes. Rs!]
A Bolha
4.0 135Uma história de fazer até Shakespeare, o gênio da maior tragédia romântica que já existiu, ficar sem palavras, sem dúvida alguma.
Sete Dias com Marilyn
3.7 1,7K Assista AgoraWilliams conseguiu ser charmosa, sapeca, instável, sedutora, despretensiosa, sexy e magnificamente trágica como uma diva, como uma digna Marilyn Monroe. As passagens em que a atriz surge se tornam quase mágicas pelo artifício (bem bolado) do diretor em juntar todos os elementos capazes de fazer as cenas terem uma aura etérea, angelical, de deslumbramento. A melhor parte do filme está na afirmação de Colin Clark (Eddie Redmayne) perante uma Marilyn fragilizada de que ela é como "uma deusa grega" para ele. Esse contraste (deusa X fragilidade) faz da cena algo estupendamente romântico e um resumo perfeito da figura única que foi Marilyn, uma das maiores estrelas do cinema hollywoodiano.
P.S.: Emma Watson está neste filme... tão linda quanto Michelle.
Estão Todos Bem
3.8 678 Assista AgoraPara um filme 'família' em que o protagonista se apresenta muitas vezes sozinho nas cenas, Robert De Niro dá um show de mestre, mostrando-se tranquilo, mas dando personalidade ao personagem. Além disso, um filme pra se assistir com calma e apreciar a bela mensagem deixada de que a verdade pode doer, mas é bem mais conveniente do que o fingimento. Apesar de dolorida, é capaz de aproximar laços e simplificar paranoias que muitas vezes criamos junto àqueles mais próximos, ao mesmo tempo mais distantes.
Contos Proibidos do Marquês de Sade
3.9 424Elenco devastador! Phoenix, Rush e Winslet dão um show!
A Vida dos Outros
4.3 645filme-arte sobre arte.