Estavam perfeitos! Escolheram a dedo os atores! *-* Se Morgan não fosse o sábio e Jack não fosse o porra-louca, o filme teria perdido 80% do brilho. PERFEITOOOOS! Ai, chorei. :(
Acho que vai ser melhor que o primeiro, ou pelo menos mais 'denso', já que a história nas HQs é simplesmente foda. James é um personagem muito "uau", e o mais bacana é que ele e a Natasha têm algo nas HQs, um romance entre espiões, mas acho difícil de fazerem isso no filme, já que ela é toda mimi com o Clint já. /hum
Acho que vou dar uma segunda chance pra esse filme, pelo menos assistir novamente. Entendo RACIONALMENTE porque todo mundo gosta dele e o acha genial, mas simplesmente não consigo SENTIR o mesmo... :s
Senti que a Hypatia era mais fascinante que todos os demais personagens juntos, ficava esperando as cenas em que ela aparece, que interpretação iluminada da Rachel! Favoritismo exclusivamente por causa delas (personagem + atriz).
Pra mim o filme foi feito pra tocar, é trágico como tragédias gregas são geralmente consideradas. E cuja função nem sempre era fazer refletir, mas apenas (ou principalmente) dramatizar e, com isso, causar catarse no público. Tô usando aqui uma definição geral de tragédia, e não uma amparada em Aristóteles e tals.
Sendo sincera, o filme ME causou um silêncio reflexivo sim, quase contemplativo, acho-o bonito; lindo, na verdade. Lindíssimo em toda sua tristeza. O amor do pai sem nome (que em algo me lembrou o pai de Vidas Secas, ao chamar o filho apenas de "boy". com a diferença de que Graciliano Ramos foi mais generoso ao nomear o pai Fabiano) é tão grande, tão intenso, tão motivo de sua sobrevivência que chega a dar a sensação de ser palpável. E tanto amor convive contraditoriamente com tanta dureza - novamente evoco a imagem de Vidas Secas - e ao mesmo tempo com uma fé desesperançada. Não me sinto segura em dizer que o Pai tem mero instinto de sobrevivência, mas ao mesmo tempo é notável que não carrega uma fé de que tudo vai melhorar, ou uma esperança transcendente - como a personagem de Alice Braga em Eu Sou a Lenda. O que move-o em sua Cruzada, sinceramente, foi o que me encucou o filme todo, e talvez a resposta esteja perto da Mãe, no oposto dela. Talvez a resposta seja o filho, enfim, é só uma sensação que fica e que talvez não careça de palavra.
As atuações de Viggo Mortensen e do Kodi foram, pra mim impecáveis, conferindo drama e realismo na medida correta para envolver sem exagerar. Para momentos de ação fim de humanidade, sugiro Eu Sou a Lenda, que vai num sentido um pouco diferente. A começar pela opção de permanecer num ambiente familiar a sair numa viagem pelo país e seus perigos. O drama interpretado por Viggo é interno e não explode em cenas de ação exuberantes como no semelhante de Will Smith. São estilos diferentes, ainda que a temática se acerque bastante. Há ainda O Nevoeiro, com um pai e filho numa situação limite, mas ainda achei A Estrada mais bem executado, os monstros não são corporificados em tentáculos ou fanáticos religiosos, como seria tão mais fácil de reconhecer. Não é fácil reconhecer em A Estrada quem é o 'monstro', ou se o próprio personagem que acompanhados exibe traços monstruosos (e impiedosos). O menino talvez seja o mais humano naquele ambiente, e com ele esteja a humanidade do pai.
Enfim... fiquei aqui tagarelando coisas avulsas e boa parte desses pensamentos foram desencadeados por um filme que, segundo algumas opiniões, não chega 'lá'. Pra mim chegou, acho que por isso não entendo o porquê de tanta reclamação. =(
Adoro a franquia e sou extremamente fã de Anjos da Noite, pra mim é a série cinematográfica mais foda sobre vampiros e lycans. Esse quarto filme me soou como um recomeço: novos focos, novos personagens, novos desafios, novos aliados e, de certa forma, um UP nos inimigos. Pra quem vai esperando uma continuidade exata dos filmes anteriores - que eu sinto que remetiam sempre a algo antigo, num passado histórico distante com podridões e segredos seculares - vai ter uma surpresa com esse filme. "O Despertar" remete ao futuro, é até mais tecnológico e científico, de certa forma. Acredito que ficará mais empolgante conforme seja desenvolvido numa seqüência.
Como fã, eu digo que gostei, mas não é como os primeiros 3 filmes. Não necessariamente pior, apenas diferente.
ps.: pra mim o fato de terem retirado o Michael e ele não ter feito falta NENHUMA é a prova de que o ator não conseguiu conquistar profundidade e relevância pro personagem, ainda que fosse um titular na série. Pelo menos é a visão pessoal que eu sempre tive dele, como um personagem descartável ainda que titular. A filha dele, a híbrida, conseguiu mais carisma e profundidade que o pai nesses 3 filmes! A India Eisley trabalha bem!
Pra mim foi tão bom quanto Salt, e em alguns momentos, até melhor. Zoë Saldaña é uma atriz excelente. Pontos pra a guria que fez a parte inicial do filme também, eu tava com um nó na garganta por ela.
As lutas, de um modo geral, também foram ótimas. E por incrível que pareça, não o achei fantasioso (mentiroso) apesar de ser um filme de ação com protagonista assassina e humana. Nada contra coisas fantasiosas e afins, mas em filmes de assassinos no mundo real e mortal isso me incomoda um pouco, passa uma imagem muito over power do protagonista, o que não houve com a Cataleya.
Só eu lembrei muito do ALADIM com esse filme? Herói com personalidade humilde e ao mesmo tempo fanfarrona, tipo físico semelhante, mocinha rebelde e vilão de cavanhaque. (?)
Esse devia valer como 20 horas aqui no filmow, levando em conta que todo mundo já deve ter visto pelo menos umas 10 vezes ao longo da vida, entre tantas Sessões da Tarde. Hashahahahahah!
Se a gente pensa no filme como gore (ou gênero afim) e como algo de steampunk fica mais fácil, creio eu, julgá-lo em categorias que ele possui. O steampunk justifica tanto as armas inventivas quanto
. Dito isso o conceito de verossimilhança fica OK no filme - não falo de correspondência histórica, mas de verossimilhança que pode ser vista como interna à obra e intimamente ligada à proposta dela.
Vi um monte de críticas em sites "especializados" de cinema e ri, porque nenhuma entrou em consenso. Fala bonito pra dizer que a culpa foi da atriz da Maria que foi inexpressiva, outra diz que foi o João ao passo que a Maria salvou o filme; outra aponta dos protagonistas como sem sal e o diretor como alguém de parabéns e promissor; outra já fala que a direção foi um lixo, mas o roteiro era promissor, ainda que com algumas simplicidades; outra aponta o roteiro como o terrível; outra elogia a Famke como salvadora do filme; e outra diz que a atuação dela foi a pior da carreira. Ou seja... todos os "cults" tão preocupados demais em falar que o filme é ruim, mas apontar, de fato, um problema sem cair num achismo elegante ninguém faz - quem ler isso, se tiver disposição, leia mesmo várias críticas desse filme e verá que os exemplos que citei acontecem mesmo, e detalhe que em algum instante os textos dão o braço a torcer dizendo que algo salva o filme, mas logo reduzem o elogio, já tímido, metendo um "mas só serve pra seção da tarde", quase como uma forma de preservar a dita "seriedade" da crítica. Às vezes me pergunto se é culpa de João e Maria ser taxado de blockbuster, porque antes mesmo dele chegar, já tavam falando mal. Agora falar mal dos Miseráveis ninguém faz, né? No máximo dizem "gostei, mas podia não ser cantado, mas amei!". rs Não estou falando que não se possa não gostar do filme, longe disso, só apontei que existe uma inconstância danada nisso, e que me parece haver um contrato cult de falar mal do que serve pra entreter. E quanto mais popular, mais o pau se desce. Concordo em boa parte com o Cláudio (que comentou abaixo) quando ele diz que o filme é capaz de agradar os desprovidos de preconceito.
Isso tudo me faz, sinceramente, me perguntar se a crítica não é só um achismo bem adornado e socialmente bem visto. Não estou dizendo que isso é mal, até porque acho que sobre uma obra de arte só podemos mesmo achar, e nosso achismo será uma interpretação dentre todas possíveis - o que tira do crítico a pose de dono da verdade. E também me pergunto porque raios arte não pode ser simples entretenimento, e também porque chamam normalmente a "Cultura de Massa" de cultura, e não de "arte" também. E sim, também gosto de obras ditas clássicas e profundas, tanto quanto sei sentar na cadeira e apreciar um filme horizontal e simples sem cobrar dele algo para o qual não foi (e nem teve a intenção) de ser feito. Enfim, desabafo de coisas doidas que venho pensando de uns tempos pra cá e posto num site do nada.
E não, não comparei intimamente Os Miseráveis (a história de Victor Hugo) à João e Maria - pelo menos não nesse texto aqui -, comparei o modo como o pessoal cult reage ante um e outro.
O Homem que Ri
3.4 161Que pôster mais doce...
Antes de Partir
4.0 1,3K Assista AgoraEstavam perfeitos! Escolheram a dedo os atores! *-*
Se Morgan não fosse o sábio e Jack não fosse o porra-louca, o filme teria perdido 80% do brilho. PERFEITOOOOS! Ai, chorei. :(
WALL·E
4.3 2,9K Assista AgoraAcho bonitinho como o Wall-E é um personagem que [re]significa as coisas (entulhos) que acha por aí. Confere um "quê" de nostalgia a ele.
O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista AgoraE a cena com a mãe foi a mais linda do filme, isso se não foi a única.
O Preço do Amanhã
3.6 2,9K Assista AgoraO argumento é EXCELENTE, mas a execução foi só boa. Me lembro, por causa disso, Agentes do Destino.
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraNaomi, você devia ter ganho o Oscar. :(
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraNão consigo gostar da filosofia do Tyler .-.
Algo pessoal mesmo.
Capitão América 2: O Soldado Invernal
4.0 2,6K Assista AgoraAcho que vai ser melhor que o primeiro, ou pelo menos mais 'denso', já que a história nas HQs é simplesmente foda. James é um personagem muito "uau", e o mais bacana é que ele e a Natasha têm algo nas HQs, um romance entre espiões, mas acho difícil de fazerem isso no filme, já que ela é toda mimi com o Clint já. /hum
O Caçador e a Rainha do Gelo
3.1 643 Assista AgoraEuri quando a Kristen (tentou) chorar pelo anão, mas acho que a piada já perdeu a graça, não precisam fazer um outro filme pra fazer a gente rir...
Watchmen: O Filme
4.0 2,8K Assista AgoraAcho que vou dar uma segunda chance pra esse filme, pelo menos assistir novamente. Entendo RACIONALMENTE porque todo mundo gosta dele e o acha genial, mas simplesmente não consigo SENTIR o mesmo... :s
Alexandria
4.0 583 Assista AgoraSenti que a Hypatia era mais fascinante que todos os demais personagens juntos, ficava esperando as cenas em que ela aparece, que interpretação iluminada da Rachel! Favoritismo exclusivamente por causa delas (personagem + atriz).
A Estrada
3.6 1,3K Assista AgoraPra mim o filme foi feito pra tocar, é trágico como tragédias gregas são geralmente consideradas. E cuja função nem sempre era fazer refletir, mas apenas (ou principalmente) dramatizar e, com isso, causar catarse no público. Tô usando aqui uma definição geral de tragédia, e não uma amparada em Aristóteles e tals.
Sendo sincera, o filme ME causou um silêncio reflexivo sim, quase contemplativo, acho-o bonito; lindo, na verdade. Lindíssimo em toda sua tristeza. O amor do pai sem nome (que em algo me lembrou o pai de Vidas Secas, ao chamar o filho apenas de "boy". com a diferença de que Graciliano Ramos foi mais generoso ao nomear o pai Fabiano) é tão grande, tão intenso, tão motivo de sua sobrevivência que chega a dar a sensação de ser palpável. E tanto amor convive contraditoriamente com tanta dureza - novamente evoco a imagem de Vidas Secas - e ao mesmo tempo com uma fé desesperançada. Não me sinto segura em dizer que o Pai tem mero instinto de sobrevivência, mas ao mesmo tempo é notável que não carrega uma fé de que tudo vai melhorar, ou uma esperança transcendente - como a personagem de Alice Braga em Eu Sou a Lenda. O que move-o em sua Cruzada, sinceramente, foi o que me encucou o filme todo, e talvez a resposta esteja perto da Mãe, no oposto dela. Talvez a resposta seja o filho, enfim, é só uma sensação que fica e que talvez não careça de palavra.
As atuações de Viggo Mortensen e do Kodi foram, pra mim impecáveis, conferindo drama e realismo na medida correta para envolver sem exagerar. Para momentos de ação fim de humanidade, sugiro Eu Sou a Lenda, que vai num sentido um pouco diferente. A começar pela opção de permanecer num ambiente familiar a sair numa viagem pelo país e seus perigos. O drama interpretado por Viggo é interno e não explode em cenas de ação exuberantes como no semelhante de Will Smith. São estilos diferentes, ainda que a temática se acerque bastante. Há ainda O Nevoeiro, com um pai e filho numa situação limite, mas ainda achei A Estrada mais bem executado, os monstros não são corporificados em tentáculos ou fanáticos religiosos, como seria tão mais fácil de reconhecer. Não é fácil reconhecer em A Estrada quem é o 'monstro', ou se o próprio personagem que acompanhados exibe traços monstruosos (e impiedosos). O menino talvez seja o mais humano naquele ambiente, e com ele esteja a humanidade do pai.
Enfim... fiquei aqui tagarelando coisas avulsas e boa parte desses pensamentos foram desencadeados por um filme que, segundo algumas opiniões, não chega 'lá'. Pra mim chegou, acho que por isso não entendo o porquê de tanta reclamação. =(
Piranhas 2: Assassinas Voadoras
2.4 119Meus dias de infante vendo Cinema em Casa...
Estranhamente dá saudades só de ver o nome desse filme. Não das piranhas, mas da infância. HAHAHAHAHAHA
Anjos da Noite: O Despertar
3.3 1,3K Assista AgoraAdoro a franquia e sou extremamente fã de Anjos da Noite, pra mim é a série cinematográfica mais foda sobre vampiros e lycans. Esse quarto filme me soou como um recomeço: novos focos, novos personagens, novos desafios, novos aliados e, de certa forma, um UP nos inimigos.
Pra quem vai esperando uma continuidade exata dos filmes anteriores - que eu sinto que remetiam sempre a algo antigo, num passado histórico distante com podridões e segredos seculares - vai ter uma surpresa com esse filme. "O Despertar" remete ao futuro, é até mais tecnológico e científico, de certa forma. Acredito que ficará mais empolgante conforme seja desenvolvido numa seqüência.
Como fã, eu digo que gostei, mas não é como os primeiros 3 filmes. Não necessariamente pior, apenas diferente.
ps.: pra mim o fato de terem retirado o Michael e ele não ter feito falta NENHUMA é a prova de que o ator não conseguiu conquistar profundidade e relevância pro personagem, ainda que fosse um titular na série. Pelo menos é a visão pessoal que eu sempre tive dele, como um personagem descartável ainda que titular. A filha dele, a híbrida, conseguiu mais carisma e profundidade que o pai nesses 3 filmes! A India Eisley trabalha bem!
Colombiana: Em Busca de Vingança
3.4 616 Assista AgoraPra mim foi tão bom quanto Salt, e em alguns momentos, até melhor. Zoë Saldaña é uma atriz excelente. Pontos pra a guria que fez a parte inicial do filme também, eu tava com um nó na garganta por ela.
As lutas, de um modo geral, também foram ótimas. E por incrível que pareça, não o achei fantasioso (mentiroso) apesar de ser um filme de ação com protagonista assassina e humana. Nada contra coisas fantasiosas e afins, mas em filmes de assassinos no mundo real e mortal isso me incomoda um pouco, passa uma imagem muito over power do protagonista, o que não houve com a Cataleya.
Van Helsing 2
2.8 18HUGH JACKMAN, CADÊ VOCÊ?! =(
Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo
3.3 2,0K Assista AgoraSó eu lembrei muito do ALADIM com esse filme?
Herói com personalidade humilde e ao mesmo tempo fanfarrona, tipo físico semelhante, mocinha rebelde e vilão de cavanhaque. (?)
Padre
2.8 1,5K Assista AgoraEu acho que tava esperando demais, por isso detestei. =(
Vou dar uma segunda chance.
Jonah Hex: Caçador de Recompensas
2.6 535 Assista AgoraA história é muito foda, mas algo ficou pelo caminho e faltou ao filme, talvez na execução dele. Minha opinião.
E Se Fosse Verdade...
3.6 1,5K Assista AgoraAh, um homem que faça um jardim, ou pelo menos plante UMA flor por uma mulher... i.i
Super 8
3.6 2,5K Assista AgoraEu achei esse filme tão sensível e lindo, no sentido pleno das palavras.
A Lagoa Azul
2.7 2,0K Assista AgoraEsse devia valer como 20 horas aqui no filmow, levando em conta que todo mundo já deve ter visto pelo menos umas 10 vezes ao longo da vida, entre tantas Sessões da Tarde. Hashahahahahah!
Branca de Neve e o Caçador
3.0 4,3K Assista AgoraEu vi esse filme, mas marquei como não vi de tão ruim que esse filme é.
Acho que a Kristen ganhou a vaga por por causa de teste do sofá e...
Em pensar que Felicity Jones concorreu ao papel e perdeu, essa sim é linda (parece a Branca) e atua muito bem u__u
João e Maria: Caçadores de Bruxas
3.2 2,8K Assista AgoraSe a gente pensa no filme como gore (ou gênero afim) e como algo de steampunk fica mais fácil, creio eu, julgá-lo em categorias que ele possui. O steampunk justifica tanto as armas inventivas quanto
a insulina
Vi um monte de críticas em sites "especializados" de cinema e ri, porque nenhuma entrou em consenso. Fala bonito pra dizer que a culpa foi da atriz da Maria que foi inexpressiva, outra diz que foi o João ao passo que a Maria salvou o filme; outra aponta dos protagonistas como sem sal e o diretor como alguém de parabéns e promissor; outra já fala que a direção foi um lixo, mas o roteiro era promissor, ainda que com algumas simplicidades; outra aponta o roteiro como o terrível; outra elogia a Famke como salvadora do filme; e outra diz que a atuação dela foi a pior da carreira. Ou seja... todos os "cults" tão preocupados demais em falar que o filme é ruim, mas apontar, de fato, um problema sem cair num achismo elegante ninguém faz - quem ler isso, se tiver disposição, leia mesmo várias críticas desse filme e verá que os exemplos que citei acontecem mesmo, e detalhe que em algum instante os textos dão o braço a torcer dizendo que algo salva o filme, mas logo reduzem o elogio, já tímido, metendo um "mas só serve pra seção da tarde", quase como uma forma de preservar a dita "seriedade" da crítica. Às vezes me pergunto se é culpa de João e Maria ser taxado de blockbuster, porque antes mesmo dele chegar, já tavam falando mal. Agora falar mal dos Miseráveis ninguém faz, né? No máximo dizem "gostei, mas podia não ser cantado, mas amei!". rs
Não estou falando que não se possa não gostar do filme, longe disso, só apontei que existe uma inconstância danada nisso, e que me parece haver um contrato cult de falar mal do que serve pra entreter. E quanto mais popular, mais o pau se desce. Concordo em boa parte com o Cláudio (que comentou abaixo) quando ele diz que o filme é capaz de agradar os desprovidos de preconceito.
Isso tudo me faz, sinceramente, me perguntar se a crítica não é só um achismo bem adornado e socialmente bem visto. Não estou dizendo que isso é mal, até porque acho que sobre uma obra de arte só podemos mesmo achar, e nosso achismo será uma interpretação dentre todas possíveis - o que tira do crítico a pose de dono da verdade. E também me pergunto porque raios arte não pode ser simples entretenimento, e também porque chamam normalmente a "Cultura de Massa" de cultura, e não de "arte" também. E sim, também gosto de obras ditas clássicas e profundas, tanto quanto sei sentar na cadeira e apreciar um filme horizontal e simples sem cobrar dele algo para o qual não foi (e nem teve a intenção) de ser feito. Enfim, desabafo de coisas doidas que venho pensando de uns tempos pra cá e posto num site do nada.
E não, não comparei intimamente Os Miseráveis (a história de Victor Hugo) à João e Maria - pelo menos não nesse texto aqui -, comparei o modo como o pessoal cult reage ante um e outro.