Ser feliz é uma arte. Mas sempre há alguém que parte. O coração. Um pai que some. Um irmão que cresce. Um amor que se vai. Seja como for, a vida segue e é preciso dar um passo por dia. Belo filme e uma animação perfeita para quem gosta de diálogos fortes, dores profundas, lágrimas e chuva, amores gris. Bastante rico em detalhes que chega a confundir os olhos na procura de mais simbologias. Queria eu ter uma trilha dessa magnitude como a de "A arte da felicidade", compondo todos os meus momentos de solidão. Queria eu pensar o que ninguém pensou, viver coisas jamais vividas e ver coisas jamais vistas. Viver o impossível e o improvável. Resta a música. A música certa para a ocasião certa. Agora: Strangeland (Keane).
Quanta tensão! Trilha sonora muito bem construída que dialoga com cada cena desse que é mesmo um filme extremamente original. Nem pensar em piscar para não perder nenhum detalhe. Pipoca? Infelizmente, não é recomendada para esta obra que, na minha humilde opinião, está além do nosso tempo: uma história fantástica, contada com primazia. Considero um belo filme de amor. Rico em diálogos, em personagens dissonantes, em cenas melancólicas que cativam. Afaga e sufoca o coração. Encanta e questiona. Queria um filme desse todos os dias na minha vida! Quem sabe me tornasse uma pessoa melhor...
Austin to Boston. Sinônimo de: Banho de chuva. Primeiro gole de uma cerveja gelada. Tarde de sono no sábado. Brigadeiro na panela. Casa na árvore. Primeiro beijo. Finalizar um bom livro. Compor uma música. Brincar com o filho. Escutar o novo disco de uma banda que goste. Fazer a viagem dos sonhos. Sentimento de dever cumprido.
De tudo aquilo que a música pode fazer por nós, algo que me impressiona bastante é, sem dúvida, o fato de que só ela pode conseguir, muitas vezes, trazer de volta momentos, atitudes, registros, lembranças, percepções, cores, sentidos. A música pode nos conectar a nós mesmos. E mais, que é sobre o comento agora: de forma atemporal. Música é essencial para mim. Até tenho uma lista aqui no filmow com mais de 100 filmes para ver e ouvir. Alive Inside é um dos títulos dessa lista seleta. Ele está na categoria documentário, fugindo um pouco das ficções. Lembra um filme chamado "A música não pode parar", só que agora estamos falando da vida real. A música, como elo inseparável da emoção, nos transporta, nos dá vida. Aposto R$ 100,00 que se você gosta mesmo de música, vai deixar cair uma lágrima ou mesmo abrir enorme sorriso vendo Alive Inside. Feito?
Penso que qualquer intenção de fazer um filme para vida já vale bastantes elogios. Mas, se esse filme é muito louco, tem uma trilha excepcional e personagens à beira de um ataque de nervos, aí sim, fica perfeito. Clichê ou não, destino é a gente quem faz. Será que é preciso chover sapos para que as coisas mudem? Sabe do que falo, não sabe? Ou basta chegar uma simples decisão do tipo "as coisas irão mudar e pronto!"? E quando tudo parece que não pode ficar pior? e fica! E nem adianta tentar se matar, porquê até mesmo a morte não tá nem aí para você. É disso que esse filme fala: de desilusão, de tomar todas, de querer morrer. E de medos: de ficar adulto, de ficar só e até de perder aquilo que não se tem,. No fim, tudo acaba bem, seja como for, tocando Billie Holiday, ou não.
Qualquer comentário sobre The Fall com certeza irá versar sobre a belíssima fotografia, as locações impressionantes e a riqueza de contrastes de imagens que nos faz perguntar se são computadorizadas. Mas não, näo säo. Extremamente sensível, absurdamente encantador, deliciosamente imaginativo, intencionalmente criativo. Um convite ao uso da imaginação. O início em preto em branco, em slow motion, chega a lembrar “O Anticristo”, de Lars Von Trier. Mas vírgula não passa disso ponto. Digo isso pois em uma das vezes que revi The Fall tentei fazer algum paralelo por conta dessas primeiras cenas. Mas não há (metalinguagem: apenas um comentário no comentário). Confuso mesmo fico sobre a tradução do título - Dublê de Anjo -, completamente desapropriado. Quem sou eu para recomendar? Nem me atrevo. É apenas um filme que gosto muito e que considero uma grande homenagem ao cinema.
É claro que estou ouvindo Aimme Mann para escrever esse comentário. “Save me”, para ser mais exato. Todas as músicas que ela compôs para o filme são belíssimas (ou será que o filme é que foi feito com bases nas músicas? Dizem). Magnólia é arrebatador. Pena mesmo Tom Cruise não ter ganho o Oscar com sua atuação. Se não foi com Magnólia – e nem com Jerry Maguire – ficou bastante difícil. Diga-se de passagem, todas as atuações e personagens são excepcionais. Mas enfatizo que este não é um filme para um sábado à noite; ou domingo à tarde. É muito punk. Muito denso. Ou você quer viver, ou você quer morrer. É extremamente sensível e metafórico. Da mesma forma, ou você ama, ou você odeia. Eu amo.
(10) Muito bom o final do filme. (1) Grande expectativa para ver 500 dias. O título era muito sugestivo e eu já tinha lido sobre a trilha sonora. (8) Como eu queria que esse filme não acabasse. (6) Tem The Smiths...e Pixies com “Here comes your man”. (4) Poxa...os dias passam e retrocedem...a contagem é assimétrica! (3) Os diálogos são muito bons. (9) Não acredito que vai acabar o filme. (5) Muito legal... (7) Ele, canta e vê pássaros azuis! Ela, ama Ringo Star...(2) O cara trabalha criando cartões comemorativos. Já valeu.
Perfeito. Qualquer comentário além desse nem de longe consegue com exatidão expressar o que é o Brilho Eterno...Para começar, a trilha sonora: sensacional (espere os créditos ao final para ouvir "Everybody's Got To Learn Sometime", com versão de Beck). Jim Carrey foi além de Jim Carrey e trouxe poesia ao seu personagem. Kate Winslet de cabelo azul, demais. Muitas frases de efeito, muitas cenas memoráveis. No bom sentido, roteiro louco, personagens loucos e uma história cativante. Claro que nem todo mundo gosta pois o filme conversa exacerbadamente conosco. Mas penso que a ideia era essa! Nos faz perder a memória, divagar, tentar entender cada cena e onde tudo isso iria chegar. Considero um filme de amor dos tempos modernos, com muita sinceridade e frieza. Como tem que ser: verdadeiro. É do mesmo roteirista de "Quero Ser John Malkovich" e "Adaptação", que já eram complicadinhos. Mas o Brilho Eterno vale qualquer intenção de ver um bom filme. E mais: aqui não estamos falando de uma "comédia romântica". O próprio título gigante já diz a que veio. Criativo, surpreendente e encantador. Esse é o brilho de um excelente filme.
Ver, é mais do que enxergar. “Imagine” nos propõe o contato com sensações visuais e auditivas em um filme muito emocionante. A história é bem original: um professor cego que ensina uma forma diferente de “ver as coisas” a grupo de crianças e jovens também cegos. Rico em detalhes, muitos closes, poesia. Consegui realizar um sonho que era ir conhecer o “Café do Elétrico”, locação utilizada no filme. Na passagem em que os atores estão no Café, o texto nos remete ao uso da imaginação, de ir além do que observamos na nossa frente. É mesmo um belo filme, ainda melhor do que Sztuczki (Truques), que é do mesmo diretor e que também é excepcional.
A vida é feita de escolhas. Será mesmo? E por quê não viver todas as escolhas? Ir. Não ir. Ir para outro lugar. Voltar. Ficar. Isto é o que nos propõe Mr. Nobody. Assim como suposto na Teoria das Cordas, com a ideia de universos paralelos, o filme nos motiva a pensar a vida de uma forma diferente. Sem abrir mão das oportunidades. Sem termos que escolher algo em detrimento de alguma outra coisa. Com passagens belíssimas, trilha sonora absurdamente eficaz (tem até Pixies com “Where is my Mind?”, a mesma do final de “Clube da Luta”), Mr. Nobody coloca em xeque algumas “verdades” tão arraigadas em nossa existência. Afirma que cada caminho é o correto. E reafirma que tudo pode ser outra coisa. Do mesmo diretor de “O Oitavo Dia” - que pra mim é um dos filmes mais belos da história do cinema -, peço por tudo no mundo que ao decidir ver o filme não desista na metade, em meio às idas e vindas, cortes atemporais. Assista ao menos até a parte em que ele diz ser o momento mais feliz de sua vida. Mr. Nobody é um filme para poucos. Mas que ensina muito.
A Arte da Felicidade
4.0 8Ser feliz é uma arte. Mas sempre há alguém que parte. O coração. Um pai que some. Um irmão que cresce. Um amor que se vai. Seja como for, a vida segue e é preciso dar um passo por dia. Belo filme e uma animação perfeita para quem gosta de diálogos fortes, dores profundas, lágrimas e chuva, amores gris. Bastante rico em detalhes que chega a confundir os olhos na procura de mais simbologias. Queria eu ter uma trilha dessa magnitude como a de "A arte da felicidade", compondo todos os meus momentos de solidão. Queria eu pensar o que ninguém pensou, viver coisas jamais vividas e ver coisas jamais vistas. Viver o impossível e o improvável. Resta a música. A música certa para a ocasião certa. Agora: Strangeland (Keane).
O Lagosta
3.8 1,4K Assista AgoraQuanta tensão! Trilha sonora muito bem construída que dialoga com cada cena desse que é mesmo um filme extremamente original. Nem pensar em piscar para não perder nenhum detalhe. Pipoca? Infelizmente, não é recomendada para esta obra que, na minha humilde opinião, está além do nosso tempo: uma história fantástica, contada com primazia. Considero um belo filme de amor. Rico em diálogos, em personagens dissonantes, em cenas melancólicas que cativam. Afaga e sufoca o coração. Encanta e questiona. Queria um filme desse todos os dias na minha vida! Quem sabe me tornasse uma pessoa melhor...
Austin to Boston
4.3 6Austin to Boston. Sinônimo de: Banho de chuva. Primeiro gole de uma cerveja gelada. Tarde de sono no sábado. Brigadeiro na panela. Casa na árvore. Primeiro beijo. Finalizar um bom livro. Compor uma música. Brincar com o filho. Escutar o novo disco de uma banda que goste. Fazer a viagem dos sonhos. Sentimento de dever cumprido.
Alive Inside
4.6 100De tudo aquilo que a música pode fazer por nós, algo que me impressiona bastante é, sem dúvida, o fato de que só ela pode conseguir, muitas vezes, trazer de volta momentos, atitudes, registros, lembranças, percepções, cores, sentidos. A música pode nos conectar a nós mesmos. E mais, que é sobre o comento agora: de forma atemporal. Música é essencial para mim. Até tenho uma lista aqui no filmow com mais de 100 filmes para ver e ouvir. Alive Inside é um dos títulos dessa lista seleta. Ele está na categoria documentário, fugindo um pouco das ficções. Lembra um filme chamado "A música não pode parar", só que agora estamos falando da vida real. A música, como elo inseparável da emoção, nos transporta, nos dá vida. Aposto R$ 100,00 que se você gosta mesmo de música, vai deixar cair uma lágrima ou mesmo abrir enorme sorriso vendo Alive Inside. Feito?
Before I Disappear
3.8 96Penso que qualquer intenção de fazer um filme para vida já vale bastantes elogios. Mas, se esse filme é muito louco, tem uma trilha excepcional e personagens à beira de um ataque de nervos, aí sim, fica perfeito. Clichê ou não, destino é a gente quem faz. Será que é preciso chover sapos para que as coisas mudem? Sabe do que falo, não sabe? Ou basta chegar uma simples decisão do tipo "as coisas irão mudar e pronto!"? E quando tudo parece que não pode ficar pior? e fica! E nem adianta tentar se matar, porquê até mesmo a morte não tá nem aí para você. É disso que esse filme fala: de desilusão, de tomar todas, de querer morrer. E de medos: de ficar adulto, de ficar só e até de perder aquilo que não se tem,. No fim, tudo acaba bem, seja como for, tocando Billie Holiday, ou não.
Dublê de Anjo
4.2 336Qualquer comentário sobre The Fall com certeza irá versar sobre a belíssima fotografia, as locações impressionantes e a riqueza de contrastes de imagens que nos faz perguntar se são computadorizadas. Mas não, näo säo. Extremamente sensível, absurdamente encantador, deliciosamente imaginativo, intencionalmente criativo. Um convite ao uso da imaginação. O início em preto em branco, em slow motion, chega a lembrar “O Anticristo”, de Lars Von Trier. Mas vírgula não passa disso ponto. Digo isso pois em uma das vezes que revi The Fall tentei fazer algum paralelo por conta dessas primeiras cenas. Mas não há (metalinguagem: apenas um comentário no comentário). Confuso mesmo fico sobre a tradução do título - Dublê de Anjo -, completamente desapropriado. Quem sou eu para recomendar? Nem me atrevo. É apenas um filme que gosto muito e que considero uma grande homenagem ao cinema.
Magnólia
4.1 1,3K Assista AgoraÉ claro que estou ouvindo Aimme Mann para escrever esse comentário. “Save me”, para ser mais exato. Todas as músicas que ela compôs para o filme são belíssimas (ou será que o filme é que foi feito com bases nas músicas? Dizem). Magnólia é arrebatador. Pena mesmo Tom Cruise não ter ganho o Oscar com sua atuação. Se não foi com Magnólia – e nem com Jerry Maguire – ficou bastante difícil. Diga-se de passagem, todas as atuações e personagens são excepcionais. Mas enfatizo que este não é um filme para um sábado à noite; ou domingo à tarde. É muito punk. Muito denso. Ou você quer viver, ou você quer morrer. É extremamente sensível e metafórico. Da mesma forma, ou você ama, ou você odeia. Eu amo.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista Agora(10) Muito bom o final do filme. (1) Grande expectativa para ver 500 dias. O título era muito sugestivo e eu já tinha lido sobre a trilha sonora. (8) Como eu queria que esse filme não acabasse. (6) Tem The Smiths...e Pixies com “Here comes your man”. (4) Poxa...os dias passam e retrocedem...a contagem é assimétrica! (3) Os diálogos são muito bons. (9) Não acredito que vai acabar o filme. (5) Muito legal... (7) Ele, canta e vê pássaros azuis! Ela, ama Ringo Star...(2) O cara trabalha criando cartões comemorativos. Já valeu.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraPerfeito. Qualquer comentário além desse nem de longe consegue com exatidão expressar o que é o Brilho Eterno...Para começar, a trilha sonora: sensacional (espere os créditos ao final para ouvir "Everybody's Got To Learn Sometime", com versão de Beck). Jim Carrey foi além de Jim Carrey e trouxe poesia ao seu personagem. Kate Winslet de cabelo azul, demais. Muitas frases de efeito, muitas cenas memoráveis. No bom sentido, roteiro louco, personagens loucos e uma história cativante. Claro que nem todo mundo gosta pois o filme conversa exacerbadamente conosco. Mas penso que a ideia era essa! Nos faz perder a memória, divagar, tentar entender cada cena e onde tudo isso iria chegar. Considero um filme de amor dos tempos modernos, com muita sinceridade e frieza. Como tem que ser: verdadeiro. É do mesmo roteirista de "Quero Ser John Malkovich" e "Adaptação", que já eram complicadinhos. Mas o Brilho Eterno vale qualquer intenção de ver um bom filme. E mais: aqui não estamos falando de uma "comédia romântica". O próprio título gigante já diz a que veio. Criativo, surpreendente e encantador. Esse é o brilho de um excelente filme.
Imagine
3.9 21Ver, é mais do que enxergar. “Imagine” nos propõe o contato com sensações visuais e auditivas em um filme muito emocionante. A história é bem original: um professor cego que ensina uma forma diferente de “ver as coisas” a grupo de crianças e jovens também cegos. Rico em detalhes, muitos closes, poesia. Consegui realizar um sonho que era ir conhecer o “Café do Elétrico”, locação utilizada no filme. Na passagem em que os atores estão no Café, o texto nos remete ao uso da imaginação, de ir além do que observamos na nossa frente. É mesmo um belo filme, ainda melhor do que Sztuczki (Truques), que é do mesmo diretor e que também é excepcional.
Sr. Ninguém
4.3 2,7KA vida é feita de escolhas. Será mesmo? E por quê não viver todas as escolhas? Ir. Não ir. Ir para outro lugar. Voltar. Ficar. Isto é o que nos propõe Mr. Nobody. Assim como suposto na Teoria das Cordas, com a ideia de universos paralelos, o filme nos motiva a pensar a vida de uma forma diferente. Sem abrir mão das oportunidades. Sem termos que escolher algo em detrimento de alguma outra coisa. Com passagens belíssimas, trilha sonora absurdamente eficaz (tem até Pixies com “Where is my Mind?”, a mesma do final de “Clube da Luta”), Mr. Nobody coloca em xeque algumas “verdades” tão arraigadas em nossa existência. Afirma que cada caminho é o correto. E reafirma que tudo pode ser outra coisa. Do mesmo diretor de “O Oitavo Dia” - que pra mim é um dos filmes mais belos da história do cinema -, peço por tudo no mundo que ao decidir ver o filme não desista na metade, em meio às idas e vindas, cortes atemporais. Assista ao menos até a parte em que ele diz ser o momento mais feliz de sua vida. Mr. Nobody é um filme para poucos. Mas que ensina muito.