Com personagens carismáticos o filme tinha tudo para funcionar, porém, não foi muito bem o que aconteceu. Para criticar e analisar um filme sempre temos que ter em mente para qual fim ele foi realizado, de nada adianta o julgamento de um filme de humor russo se compararmos ao besteirol americano, por exemplo. Linda de Morrer promete entregar ótimas piadas com o trailer, porém, infelizmente, as piadas do trailer são as únicas boas do filme como um todo.
O filme começa deixando um gosto de quero mais na boca, com uma trilha sonora perfeita e uma animação maravilhosa, combinando também com personagens carismáticos e toda a complexidade e beleza de Saint-Exupéry… o que muda completamente depois da metade do filme, transformando o gosto de quero mais em cinzas amargas na minha boca.
Como não amar o cinema brasileiro? Como não colocar esse filme entre os favoritos? É incrível que mesmo se tratando de um filme que, em teoria, traria um romance lésbico ele não se tornou um "água com açúcar", com um romance exacerbado e ritmo lento. Muito ao contrário, o filme me deixou extremamente boquiaberto, a fotografia, o figurino, as falas, o humor em momentos certos, a melancolia passada sem drama desnecessário. O peso das falas, o peso da atuação, a delicadeza... Flores Raras é com certeza um remédio para a alma.
Roteiro pobre e mal desenvolvido, o filme pelo gênero tinha tudo para ser bom, mas se eu colocar como "um pouco abaixo da média de mais ou menos" eu já estaria sendo bom demais. Tem alguns erros grotescos de produção, a falta de história tenta ser compensada por uma sonoplastia que se torna enjoativa com o tempo e cenas de luta com closes em câmera lenta que ao invés de melhorar deixam o filme mais enjoativo ainda. Se você não for um fã da terra média dificilmente conseguirá terminar de assistir esse filme e desistirá nos primeiros minutos.
A maquiagem peca bastante também, tenta "modernizar" coisas que não deveriam ser modernizadas, como uma elfa com uma maquiagem super pesada.
O filme é ruinzinho para fãs da Terrra Média, realmente ruim para quem não é.
O filme é realmente ótimo, já tinham me recomendado antes, porém eu esperava uma produção um tanto quando infantilizada como é o caso de Alice. Minha surpresa começou nos primeiros minutos. A direção de arte acertou em cheio, encaixa exatamente com o perfil do filme e o roteiro, apesar de simples e um tanto quando clichê, conseguiu ser trabalhado de forma magnífica.
O filme tinha tudo para ganhar 5 estrelas e entrar para meus favoritos, se não fosse pelos últimos segundos quando a flor floresce.
Até este momento, não estava claro se tudo não passava de uma fantasia de Ofelia ou se o fauno e seu mundo eram reais. O filme deixou isso aberto até esta última cena. A única parte que poderia deixar em xeque a existência da magia foi a cena da raíz queimando, porém, até o momento, a mãe de Ofelia estava se recuperando aparentemente pela magia, mesmo assim ela passou por um stress e vejam que a única a se assustar com o grito da raíz é Ofelia enquanto sua mãe parecia não escutar, neste momento de stress deu início o trabalho de parto. As demais cenas que seguem continuam deixando em aberto se a magia é real, o Capitão correndo atrás de Ofelia no labirinto, por exemplo, as paredes se abrem para Ofelia porém mesmo assim ela é alcançada por ele. Depois disso mostra ela falando com o Fauno, mas na visão do Capitão ele a vê falando sozinha. No momento da "morte" de Ofelia o filme continua deixando em aberto se ela passou o portal ou se continuava delirando.
Todo o mistério se desfaz com a cena da flor nascendo e da fala do narrador. Sem esta cena, que para mim estragou toda magia de um filme que poderia ser surpreendente, tudo ficaria em aberto e deixaria no ar se Ofelia era um princesa ou somente uma criança que passava por problemas e criou um mundo mágico para si mesma.
Lógico que isso não tira todos pontos cinematográficos que o filme possui, a sua delicadeza e arte; mas o separa de um filme reflexivo de um filme bonito. Se não fosse pela cena final eu o consideraria uma obra-prima, pela última cena (infelizmente) estar presente, eu apenas o coloco como um dos melhores filmes de fantasia que já vi.
Da trilogia é o melhor filme, não apenas pelo sentido visual, mas de um amadurecimento no roteiro sem passar tanto a imagem meio infantilizada no primeiro e segundo, a atuação do Shia LaBeouf também melhorou consideravelmente, o que, infelizmente, não melhora o fato do personagem dele não ter carisma algum. O filme melhora bastante para quem conhece a história dos Transformers, talvez seja porque os dois filmes serviram para ter uma base do desenvolvimento do terceiro.
O vínculo amoroso é totalmente cortado e isso poderia ter sido trabalhado melhor, o fato da Megan Fox não ter participado foi explorado de forma irrisória demais: "Namorei ela dois filmes, disse que amava, depois terminei e só se fala nela em alguns segundos", isso acabou passando uma sensação um tanto quando desnordeada. Colocar a Carly como uma espécie de substituta da Mikaela foi como compensar a falta de amor com chocolate. Essa falta de Megan Fox poderia até recompensar no sentido de história do Sam, talvez uma morte ou algo do gênero, quem sabe ele ganhava alguma personalidade com isso.
Do mais, no sentido direção, produção e arte o filme continua muito bom, assim como os anteriores. Sem contar que: Transformers é Transformers.
O elenco tem uma sintonia tão gostosa, destaque para quem tem irmãos ou convive muito com a família e viu o reflexo no filme, uma hora estão se espancando e na outra trocando carícias... para depois brigarem de novo.
Traz o cotidiano que é bem comum no cinema brasileiro, porém consegue fazer isso de forma interessante sem ser entediante. Filme muito bom mesmo.
"Eu gosto de mulheres... eu sou sapatão, eu sou sargento, franjona, lésbica... eu colo velcro... eu gosto de colocar a aranha pra brigar!"
O texto do filme é realmente incrível e por isso mereceu 4 estrelas. Porque pela animação mesmo e todos demais aspectos, me senti mais ou menos assistindo os clip-arts da Microsoft animados, quem tem labirintite então não consegue passar dos dois primeiros minutos da animação.
Existem algumas coisas que são difíceis de serem definidas com palavras... alguns sentimentos são difíceis de serem definidos com palavras, quando eles são exteriorizados através de pura emoção é que você percebe que um filme merece entrar na sua lista de filmes prediletos.
Fica uma pergunta: Tem como terminar de assistir Hotaru no Haka sem estar simplesmente encantado, emocionado e apaixonado pelo filme?
Sabe aquela sensação que você tem quando você assiste o 4ºepisódio da 2ªtemporada de uma série que nunca tinha visto antes? É a mesma coisa com "Fuga", o filme não parece ter começo.
Tudo acontece de forma rápida demais, os personagens sequer sabem os nomes direitos uns dos outros e já se tornam amigos a ponto de morrer pela outra pessoa. O filme se resume ao começo e fim de uma fuga, o que é sugestivo pelo nome, porém eu esperava ao menos uma história com nexo ao menos um pouco desenvolvida. Complemento: ele retira as partes desnecessárias do filme... as necessárias também.
Engraçado as pessoas falarem que foge do clichê americano, quando na verdade o filme é recheado deles, porém de forma mediana e incompleta; sem uma composição na direção, roteiro indefinido e sem nenhuma pretensão de história. Não é porque um filme foi feito em um outro país e está em norueguês que ele "foge do clichê americano", mas ele retoma aos mesmos pontos de Hollywood no sentido "medieval", com as mesmas armas, roupas e características de personalidade das personagens, e, como qualquer clichê americano, um melodrama básico.
Então não, ele não foge do clichê americano. Desculpe por quebrar a ilusão de quem pensa que sim.
Depois, não vejo o o real motivo de um filme ser considerado bom SOMENTE porque (em tese) foge do clichê americano. Ele é excessivamente direto sim. Diferente? Talvez. Bom? Deixo em aberto, mas por eu ter avaliado com duas estrelas, acho que devem saber o que eu achei.
Mas não nego, é um bom filme para assistir quando está em casa sem absolutamente nada para fazer e morrendo de tédio.
O filme, em sua essência, é mediano. É esperado a história desde os primeiros minutos e cada cena é previsível demais, o enredo possui um forte vínculo com as metáforas da bíblia e religiosidade (o que já é esperado a partir do título) podemos trazer algumas metáforas de personalidade nas personagens, ou simplesmente um filme de um Jesus que sucumbiu a Satanás. Não é marcante em nenhum aspecto, porém mesmo assim é um bom filme para assistir nas horas livres.
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Linda de Morrer
2.5 204Com personagens carismáticos o filme tinha tudo para funcionar, porém, não foi muito bem o que aconteceu. Para criticar e analisar um filme sempre temos que ter em mente para qual fim ele foi realizado, de nada adianta o julgamento de um filme de humor russo se compararmos ao besteirol americano, por exemplo. Linda de Morrer promete entregar ótimas piadas com o trailer, porém, infelizmente, as piadas do trailer são as únicas boas do filme como um todo.
Crítica completa em:
www.cosplace.com.br/critica-linda-de-morrer-servindo-um-humor-meia-boca/
O Pequeno Príncipe
4.2 1,1K Assista AgoraO filme começa deixando um gosto de quero mais na boca, com uma trilha sonora perfeita e uma animação maravilhosa, combinando também com personagens carismáticos e toda a complexidade e beleza de Saint-Exupéry… o que muda completamente depois da metade do filme, transformando o gosto de quero mais em cinzas amargas na minha boca.
Crítica completa em:
www.cosplace.com.br/critica-o-pequeno-principe/
Flores Raras
3.8 567 Assista AgoraComo não amar o cinema brasileiro? Como não colocar esse filme entre os favoritos?
É incrível que mesmo se tratando de um filme que, em teoria, traria um romance lésbico ele não se tornou um "água com açúcar", com um romance exacerbado e ritmo lento. Muito ao contrário, o filme me deixou extremamente boquiaberto, a fotografia, o figurino, as falas, o humor em momentos certos, a melancolia passada sem drama desnecessário. O peso das falas, o peso da atuação, a delicadeza... Flores Raras é com certeza um remédio para a alma.
Saga – A Maldição das Sombras
2.2 37 Assista AgoraRoteiro pobre e mal desenvolvido, o filme pelo gênero tinha tudo para ser bom, mas se eu colocar como "um pouco abaixo da média de mais ou menos" eu já estaria sendo bom demais. Tem alguns erros grotescos de produção, a falta de história tenta ser compensada por uma sonoplastia que se torna enjoativa com o tempo e cenas de luta com closes em câmera lenta que ao invés de melhorar deixam o filme mais enjoativo ainda. Se você não for um fã da terra média dificilmente conseguirá terminar de assistir esse filme e desistirá nos primeiros minutos.
A maquiagem peca bastante também, tenta "modernizar" coisas que não deveriam ser modernizadas, como uma elfa com uma maquiagem super pesada.
O filme é ruinzinho para fãs da Terrra Média, realmente ruim para quem não é.
Somos Tão Jovens
3.3 2,0KAhh... essa trilha sonora <3
O Labirinto do Fauno
4.2 2,9KO filme é realmente ótimo, já tinham me recomendado antes, porém eu esperava uma produção um tanto quando infantilizada como é o caso de Alice. Minha surpresa começou nos primeiros minutos. A direção de arte acertou em cheio, encaixa exatamente com o perfil do filme e o roteiro, apesar de simples e um tanto quando clichê, conseguiu ser trabalhado de forma magnífica.
O filme tinha tudo para ganhar 5 estrelas e entrar para meus favoritos, se não fosse pelos últimos segundos quando a flor floresce.
Até este momento, não estava claro se tudo não passava de uma fantasia de Ofelia ou se o fauno e seu mundo eram reais. O filme deixou isso aberto até esta última cena. A única parte que poderia deixar em xeque a existência da magia foi a cena da raíz queimando, porém, até o momento, a mãe de Ofelia estava se recuperando aparentemente pela magia, mesmo assim ela passou por um stress e vejam que a única a se assustar com o grito da raíz é Ofelia enquanto sua mãe parecia não escutar, neste momento de stress deu início o trabalho de parto. As demais cenas que seguem continuam deixando em aberto se a magia é real, o Capitão correndo atrás de Ofelia no labirinto, por exemplo, as paredes se abrem para Ofelia porém mesmo assim ela é alcançada por ele. Depois disso mostra ela falando com o Fauno, mas na visão do Capitão ele a vê falando sozinha. No momento da "morte" de Ofelia o filme continua deixando em aberto se ela passou o portal ou se continuava delirando.
Todo o mistério se desfaz com a cena da flor nascendo e da fala do narrador. Sem esta cena, que para mim estragou toda magia de um filme que poderia ser surpreendente, tudo ficaria em aberto e deixaria no ar se Ofelia era um princesa ou somente uma criança que passava por problemas e criou um mundo mágico para si mesma.
Lógico que isso não tira todos pontos cinematográficos que o filme possui, a sua delicadeza e arte; mas o separa de um filme reflexivo de um filme bonito. Se não fosse pela cena final eu o consideraria uma obra-prima, pela última cena (infelizmente) estar presente, eu apenas o coloco como um dos melhores filmes de fantasia que já vi.
Transformers: O Lado Oculto da Lua
3.2 1,9K Assista AgoraDa trilogia é o melhor filme, não apenas pelo sentido visual, mas de um amadurecimento no roteiro sem passar tanto a imagem meio infantilizada no primeiro e segundo, a atuação do Shia LaBeouf também melhorou consideravelmente, o que, infelizmente, não melhora o fato do personagem dele não ter carisma algum.
O filme melhora bastante para quem conhece a história dos Transformers, talvez seja porque os dois filmes serviram para ter uma base do desenvolvimento do terceiro.
O vínculo amoroso é totalmente cortado e isso poderia ter sido trabalhado melhor, o fato da Megan Fox não ter participado foi explorado de forma irrisória demais: "Namorei ela dois filmes, disse que amava, depois terminei e só se fala nela em alguns segundos", isso acabou passando uma sensação um tanto quando desnordeada. Colocar a Carly como uma espécie de substituta da Mikaela foi como compensar a falta de amor com chocolate. Essa falta de Megan Fox poderia até recompensar no sentido de história do Sam, talvez uma morte ou algo do gênero, quem sabe ele ganhava alguma personalidade com isso.
Do mais, no sentido direção, produção e arte o filme continua muito bom, assim como os anteriores. Sem contar que: Transformers é Transformers.
A Partilha
3.2 239 Assista AgoraO elenco tem uma sintonia tão gostosa, destaque para quem tem irmãos ou convive muito com a família e viu o reflexo no filme, uma hora estão se espancando e na outra trocando carícias... para depois brigarem de novo.
Traz o cotidiano que é bem comum no cinema brasileiro, porém consegue fazer isso de forma interessante sem ser entediante. Filme muito bom mesmo.
"Eu gosto de mulheres... eu sou sapatão, eu sou sargento, franjona, lésbica... eu colo velcro... eu gosto de colocar a aranha pra brigar!"
Acordar para a Vida
4.3 789O texto do filme é realmente incrível e por isso mereceu 4 estrelas. Porque pela animação mesmo e todos demais aspectos, me senti mais ou menos assistindo os clip-arts da Microsoft animados, quem tem labirintite então não consegue passar dos dois primeiros minutos da animação.
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KExistem algumas coisas que são difíceis de serem definidas com palavras... alguns sentimentos são difíceis de serem definidos com palavras, quando eles são exteriorizados através de pura emoção é que você percebe que um filme merece entrar na sua lista de filmes prediletos.
Fica uma pergunta: Tem como terminar de assistir Hotaru no Haka sem estar simplesmente encantado, emocionado e apaixonado pelo filme?
Fuga
3.0 133 Assista AgoraSabe aquela sensação que você tem quando você assiste o 4ºepisódio da 2ªtemporada de uma série que nunca tinha visto antes? É a mesma coisa com "Fuga", o filme não parece ter começo.
Tudo acontece de forma rápida demais, os personagens sequer sabem os nomes direitos uns dos outros e já se tornam amigos a ponto de morrer pela outra pessoa. O filme se resume ao começo e fim de uma fuga, o que é sugestivo pelo nome, porém eu esperava ao menos uma história com nexo ao menos um pouco desenvolvida. Complemento: ele retira as partes desnecessárias do filme... as necessárias também.
Engraçado as pessoas falarem que foge do clichê americano, quando na verdade o filme é recheado deles, porém de forma mediana e incompleta; sem uma composição na direção, roteiro indefinido e sem nenhuma pretensão de história. Não é porque um filme foi feito em um outro país e está em norueguês que ele "foge do clichê americano", mas ele retoma aos mesmos pontos de Hollywood no sentido "medieval", com as mesmas armas, roupas e características de personalidade das personagens, e, como qualquer clichê americano, um melodrama básico.
Então não, ele não foge do clichê americano. Desculpe por quebrar a ilusão de quem pensa que sim.
Depois, não vejo o o real motivo de um filme ser considerado bom SOMENTE porque (em tese) foge do clichê americano. Ele é excessivamente direto sim. Diferente? Talvez. Bom? Deixo em aberto, mas por eu ter avaliado com duas estrelas, acho que devem saber o que eu achei.
Mas não nego, é um bom filme para assistir quando está em casa sem absolutamente nada para fazer e morrendo de tédio.
O Monge
3.2 84 Assista AgoraO filme, em sua essência, é mediano. É esperado a história desde os primeiros minutos e cada cena é previsível demais, o enredo possui um forte vínculo com as metáforas da bíblia e religiosidade (o que já é esperado a partir do título) podemos trazer algumas metáforas de personalidade nas personagens, ou simplesmente um filme de um Jesus que sucumbiu a Satanás. Não é marcante em nenhum aspecto, porém mesmo assim é um bom filme para assistir nas horas livres.