Pedro

Robocop do Padilha resgada a essência do Robocop clássico de 1987 e adapta de forma brilhante para nossa nova realidade. A princípio a história é remodelada, mas tem alguns pontos diferentes, porém, tópicos como crítica ao governo, robotização do homem, a questão "O que é ser um humano?" e o drama do Murphy, são bem explorados.
O fato de não ter "violência" no filme não tira o brilho do mesmo, o efeito das ações se mantem o mesmo no fim das conta, e ainda assim, tem elementos com um impacto violento. Os movimentos do Robocop apesar de rápidos e suaves, são robóticos e precisos, mas são movimentos robóticos na visão futurista de hoje.
Explicações sobre a mão humana mantida, a armadura preta e outras, são facilmente compradas e admiradas pelo espectador. A unica ressalva que tenho é para o final que pra mim faltou um climax, mas de qualquer forma o filme saiu com um saldo positivo e tenho que dar os parabéns pro Padilha, porque eu mordi minha língua.