Choque de gerações influenciadas por diferentes valores - morais, tecnológicos, relacionais, mas de onde podem surgir novos e interessantes aprendizados/trocas. Delícia de filme!! É prá rir, se emocionar, refletir... =) Anne e De Niro são encantadores!!
- Ficamos preocupados em nos "exibir" e na imagem que os outros terão da gente... mas, cadê a preocupação em enxergar e ouvir o outro, quem tá na nossa frente, no nosso dia-a-dia? - A gente acha que tá protegendo, quando na verdade tá sufocando. - Uns se destacam, outros só queriam ser importantes para alguém. - A comunicação cada vez mais fácil e ágil parece que inviabiliza a própria comunicação. Contradições por todos os lados.
Referência ao vídeo "Pálido ponto azul" - somos só mais um dentre um zilhão de outros brilhos (ou pálidos) no Universo. Não devemos ver pelo viés da insignificância, mas da humildade em reconhecermos que todos somos parte de algo infinitamente maior que nossas vaidades.
Mestre Yoda, seu jeito de falar todo especial e sua reflexões/ensinamentos que, para além de treinar Luke como Jedi, na verdade o treina é para a vida! ^-^ Han Solo, Princesa Leia e suas mútuas "implicâncias" também são ótimos!!! C3PO + R2D2 + Chewie = <3
"Never tell me the odds" (Han Solo) "Always in motion is the future..." (Master Yoda)
"Rua? Para onde vamos não precisamos de... rua!" - disse Doctor Emmett Brown para Marty McFly e Jennifer, no DeLorean rumo a 2015... #BackToTheFuture #AindaNãoChegamosLá #DeRepenteEm21DeOutubro hahahaha
Filme ao mesmo tempo delicado e com mensagens fortes. Belíssimo! <3
"Estranho o destino dessa jovem mulher. Privada dela mesma, porém, tão sensível ao charme discreto das coisas simples da vida. Tal Dom Quixote, atacou o moinho implacável das aflições humanas"
"Dufayel: 'prefere imaginar uma relação com alguém ausente a criar laços com os que estão presentes' Amélie: 'ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros' Dufayel: 'E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai pôr ordem?'"
"O medo do tempo que passa nos faz falar do tempo que faz"
"Isso se chama encarar a realidade. Mas é isso que Amélie não quer"
"Quando chega a hora, precisa saltar sem hesitar"
"São tempos difíceis para os sonhadores"
"Acho que está na hora dela assumir o risco"
"Então, minha querida Amélie: você não tem ossos de vidro, pode suportar os baques da vida"
"se um cara trata você como se não te desse a mínima, ele genuinamente não te dá a mínima - sem exceções!" > frase "mantra", prá gente sempre lembrar e tentar não cair em ilusões... :P hehehe
Apesar do nome e dos papos dos "machos" no bar, é um filme que, para além de sexo, trata das relações, da importância do diálogo, também fala de amor. ;-)
Personagem bacana, com seus conflitos, fraquezas, angústias e vontade de melhorar (mesmo errando e tentando acertar hehe). Legal também a conexão com outros filmes. E, mesmo nos momentos de tensão, doses de humor. ;-)
Interessante ver como Fábio Porchat é versátil, e pode fazer muito bem um drama, um personagem angustiado por aos poucos deixar de ver as pessoas. Metáfora de como algumas vezes não enxergamos quem está ao nosso redor...
Encontre seu Wally e fique mais online prá vida!! \o/ Belas e atuais reflexões!! "... pero no se conocen. Él busca alguien como ella. Y ella busca alguien como él. Pero se encontran con otros: una cita de internet, el dueño del local que decora, una paseadora de perros desorientada, un tipo que nada para poder se dormir..." ^_^
"Não é com quem você quer estar na sexta à noite, mas com quem você quer passar o sábado todo". Gracioso! Cheio de referências divertidas de seriados americanos, clichês de comédias românticas, a atual era digital e conectada etc. Cenas divertidíssimas :D
"Temos tão pouco tempo prá dizer o que realmente importa. Temos tão pouco tempo para tudo..." LINDO LINDO!! Mais um daqueles que nos reforçam que a vida passa num piscar de olhos, e que não podemos perder tempo, temos que VIVÊ-LA!! Como dizem: "não deixar para amanhã o que se pode fazer hoje". E não só isso: fala da coragem de lidar com os problemas (doença, morte), de encontrar a felicidade mesmo onde a princípio só se vê tristeza. A protagonista, Annabel, conta sobre um pássaro Canoro, que todo pôr-do-sol pensa que vai morrer, e que quando amanhece no dia seguinte e se percebe vivo, entoa uma linda canção, feliz por ter mais um dia! ENCANTADOR!! <3
(Tom) - Mas, espere. E se você se apaixonar? (Summer) - Você acredita nisso? (Tom) - É amor. Não é o Papai Noel. (Summer) - E o que essa palavra significa? (...) Essa coisa de amor não existe. É uma fantasia. (Tom) - Bem, eu acho que você está enganada. (...) Eu acho que você saberá quando sentir.
Como o roteiro foi feito pelo próprio autor do livro, o filme foi bem fiel. Há os cortes necessários a uma adaptação cinematográfica, mas continua lindo e emocionante. Na lista dos meus filmes/livros favoritos. =D <3
"Odeio quando me faz rir e mais ainda quando me faz chorar Odeio quando não está perto e quando não me liga Mas, mais que tudo, odeio o modo como não te odeio, nem um pouco, nem por um segundo, nem nada..." <3
Em 2008, fui ao Festival do Rio assistir a Apenas o Fim, porque Gregorio Duvivier estava no elenco. Fiquei encantada, saí do cinema rascunhando no celular um texto sobre o filme (que foi publicado no “Eu-bonequinho” do Globo online). Assisti mais uma vez no dia seguinte e fui ao debate com a direção/produção, onde parabenizei pessoalmente o Matheus Souza. E ali começava minha grande admiração pelo trabalho desse jovem.
Desde então, já vi Matheus no teatro como Deus e adaptando “Confissões de Adolescente”, como open mic de stand-up, diretor/roteirista de séries de TV (Vendemos Cadeiras, “O melhor prêmio de todos os tempos da última semana”), colunista da Megazine O Globo... e em 2012 retornei ao cinema para ver mais um fruto dessa mente fértil: “Eu não faço a menor idéia do que eu tô fazendo com a minha vida”.
Mais um filme de baixo orçamento, mas de alto empenho e criatividade, como podem ver pelos cartazes feitos manualmente com a colaboração de vários amigos, expostos na entrada da sala de exibição do CCJF. Na estreia no “Festival do Rio”, em 03/10/2012, antes de começar o filme, Matheus falou ao público que se tratava de uma comédia romântica jovem, “sobre uma menina tentando pensar por ela mesma, independente do que vê no Google ou Wikipédia”. E coloca em questão: “um filme jovem tem que ser bobo? Não pode propor reflexão?”.
Pelo elenco, já vemos que Matheus manteve várias boas parcerias de trabalhos anteriores, como Clarice Falcão, Gregorio Duvivier, Augusto Madeira, Wagner Santisteban. E ainda agregou outras feras da TV e do teatro, como Hassum Leandro, Nelson Freitas, Daniel Filho, Bianca Byington... Clara, a protagonista, quase-xará de sua intérprete, já começa o filme numa postura diferente dos demais amigos que estão na praia. Apesar de participar da brincadeira que um deles propõe para passar o tempo, percebemos que sua mente está em outra sintonia... Sua principal angústia é estar na faculdade de medicina só por uma “tradição familiar” e não por escolha própria. Até porque nem sabe ainda o que realmente quer seguir como “carreira”. Esse “não saber o que vai ser quando crescer” não é uma dúvida simples e “isolada”: escolher sua profissão vai influenciar em praticamente todos os aspectos da nossa vida dali em diante. É uma das principais fases de amadurecimento de qualquer pessoa.
Os personagens da família de Clara nos são apresentados pelas profissões que exercem, todas especializações da área da saúde: psiquiatria, odonto, cardiologista, otorrino, nutricionista etc. A primeira reação à insatisfação com seu curso é matar aulas. Num desses “dias livres”, conhece Guilherme (Rodrigo Pandolfo) num boliche. Ele se torna aquele “olhar de fora”, “neutro”, que a gente sempre precisa para nos ajudar a pensar sobre as situações, quando tudo parece confuso/perdido (aqui um parênteses para elogiar a ótima escolha por Pandolfo, outro que admiro desde a primeira vez que assisti no teatro, em O Despertar da Primavera). Por sugestão de Guilherme, veremos Clara tentando seguir algumas características de várias profissões, para saber do que realmente gosta, “qual é seu talento”. Como “cobaias”: familiares, amigos e alguns desconhecidos. E é nessa relação com os outros que vai se descobrindo e vendo que todos têm seus problemas, suas angústias, suas escolhas erradas.
Num momento metalinguístico, Clara usa a câmera para se expressar, fazendo filmes. Refletimos sobre nossas relações atuais, em que estamos todos conectados/próximos, mas, contraditoriamente, distantes e com dificuldades de nos comunicarmos, inclusive com quem está no quarto ao lado, na nossa casa. Uma cena emblemática é a festa TSPI (“traga seu próprio iPod”), a que vão Clara e Guilherme: todo mundo reunido, mas cada um no seu “mundinho”, delimitado pelo fone de ouvido. Mas a tecnologia não é apenas vista como um “mal”; Clara admite que não sabe como as pessoas viviam sem smartphone e jogos de Wii servem como salvação para um dia entediante com seu tio.
O que Clara decide, enfim, você só vai saber assistindo. Mas adianto que ela descobre que pode pensar por si mesma e fazer o que quiser, por exemplo, “dançar sem nenhuma música tocando”, em local público! hehehe Descobre também que “o medo é uma coisa que diminui as pessoas”, como diz um de seus tios (personagem de Gregorio).
E você aí, sabe o que está fazendo com a sua vida ou pelo menos já parou para pensar sobre isso?
Ela está decidida: terminará o namoro e fugirá para algum lugar. Mas, antes, dará ao namorado a chance de refletirem, durante uma hora, sobre o relacionamento. Ele não esperava, mas aceita o “desafio” e é num “tour” pelo campus da PUC que se desenrola “Apenas o fim”. Estruturado basicamente por (planos-)seqüências de diálogos, o longa é metalingüístico e cheio de referências – cinematográficas e dos mundos “pop” e “ploc”. “Apenas o Fim” tem um pouco (ou muito) de todos nós. Impossível não se reconhecer em alguma lembrança, sorriso, atitude, sensação. Se Brecht propunha a “não-identificação”, no caso do filme, “identificar-se” pode, sim, propiciar a reflexão. É como se perguntássemos ao espelho: “afinal, quem eu sou?” – ainda que esta resposta só descubramos na caminhada. A estética do filme nos apresenta um jogo de quadros, cores e tempos: uma superposição de presente e passado e suposições sobre “o resto de suas vidas”. Exatamente o palimpsesto que compõe o que somos. A trilha sonora é envolvente e ainda conta com a canção “Pois é”, cedida por Marcelo Camelo, que praticamente traduz a história do filme. É protagonizado por Érika Mader e seu tom de uma “meiguice desafiadora” e Gregório Duvivier, com uma naturalidade que nos dá a impressão de que já nasceu em cima dos palcos – no caso, de frente para as câmeras. Os poucos coadjuvantes também se destacam em divertidas aparições, principalmente quanto às improvisações que permeiam o roteiro que, aliás, parece ter sido filmado em uma tomada só. Com baixo orçamento, mas qualidade que supera qualquer restrição de verba, retrata a maturidade em meio à inocência e/ou vice-versa. O que também pode ser reflexo da juventude e ousadia do estreante diretor e roteirista, Matheus Souza. Diga-se de passagem, uma bela estréia, com pé direito e calçado com All Star. E, como o próprio Matheus falou no debate após a sessão de júri popular, “é apenas o começo”.
Achei o primeiro "Muita calma nessa hora" mais ou menos, "legalzinho", e o segundo, que estreou hoje, bem mais divertido!
De início, estava com certo "preconceito", por estar repleto de ótimos comediantes, como se quisessem forçar a barra para rirmos... e meu receio era que isso estragasse o filme... Mas, do contrário: cada qual deu seu toque especial, gerando inúmeras gargalhadas! Destaque para Marcelo Adnet (que figura dahora esse Augusto Henrique, meo! Hahaha) e Maria Clara Gueiros (que estavam no filme anterior), Alexandre Nero, Rafael Infante. Dentre as meninas, Andréia Horta e Débora Lamm (o que é a Estrella citando músicas como grandes frases filosóficas? E não é que são mesmo? Hahaha).
Há diversas referências: ao filme anterior, ao filme "O Palhaço" (com a participação do mesmo personagem do Emílio), ao rei do camarote (indiretamente, pelo playboy Augusto), brincadeiras ("homenagens"?) com artistas como Los Hermanos e Luan Santana (o clipe do Renan é ótimo!! Hahaha). É como se fossem várias "piadas internas", o que me fez questionar se isso faria com que o filme ficasse "datado", "restrito"... Acho que quem não identifica as referências, até ri, mas menos do que quem faz as conexões...
Bom, não é do tipo de filme que vai te gerar altas reflexões, mas te garante uma boa diversão!!
Um Senhor Estagiário
3.9 1,2K Assista AgoraChoque de gerações influenciadas por diferentes valores - morais, tecnológicos, relacionais, mas de onde podem surgir novos e interessantes aprendizados/trocas. Delícia de filme!! É prá rir, se emocionar, refletir... =) Anne e De Niro são encantadores!!
Sétimo
3.0 187Vale pela atuação do Darín...
Homens, Mulheres & Filhos
3.6 670 Assista Agora- Ficamos preocupados em nos "exibir" e na imagem que os outros terão da gente... mas, cadê a preocupação em enxergar e ouvir o outro, quem tá na nossa frente, no nosso dia-a-dia?
- A gente acha que tá protegendo, quando na verdade tá sufocando.
- Uns se destacam, outros só queriam ser importantes para alguém.
- A comunicação cada vez mais fácil e ágil parece que inviabiliza a própria comunicação. Contradições por todos os lados.
Referência ao vídeo "Pálido ponto azul" - somos só mais um dentre um zilhão de outros brilhos (ou pálidos) no Universo. Não devemos ver pelo viés da insignificância, mas da humildade em reconhecermos que todos somos parte de algo infinitamente maior que nossas vaidades.
Star Wars, Episódio V: O Império Contra-Ataca
4.4 1,0K Assista AgoraMestre Yoda, seu jeito de falar todo especial e sua reflexões/ensinamentos que, para além de treinar Luke como Jedi, na verdade o treina é para a vida! ^-^
Han Solo, Princesa Leia e suas mútuas "implicâncias" também são ótimos!!!
C3PO + R2D2 + Chewie = <3
"Never tell me the odds" (Han Solo)
"Always in motion is the future..." (Master Yoda)
De Repente 30
3.5 2,1K Assista AgoraPosso ver mil vezes, e sempre vou rir e me emocionar! ^-^
Meu Passado Me Condena 2
2.9 267O primeiro é bem mais divertido... mas esse até que é legalzinho...
De Volta Para o Futuro 2
4.2 886 Assista Agora"Rua? Para onde vamos não precisamos de... rua!" - disse Doctor Emmett Brown para Marty McFly e Jennifer, no DeLorean rumo a 2015... #BackToTheFuture #AindaNãoChegamosLá #DeRepenteEm21DeOutubro hahahaha
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
4.3 5,0K Assista AgoraFilme ao mesmo tempo delicado e com mensagens fortes. Belíssimo! <3
"Estranho o destino dessa jovem mulher. Privada dela mesma, porém, tão sensível ao charme discreto das coisas simples da vida. Tal Dom Quixote, atacou o moinho implacável das aflições humanas"
"Dufayel: 'prefere imaginar uma relação com alguém ausente a criar laços com os que estão presentes'
Amélie: 'ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros'
Dufayel: 'E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai pôr ordem?'"
"O medo do tempo que passa nos faz falar do tempo que faz"
"Isso se chama encarar a realidade. Mas é isso que Amélie não quer"
"Quando chega a hora, precisa saltar sem hesitar"
"São tempos difíceis para os sonhadores"
"Acho que está na hora dela assumir o risco"
"Então, minha querida Amélie: você não tem ossos de vidro, pode suportar os baques da vida"
Ele Não Está Tão a Fim de Você
3.3 1,6K Assista Agora"se um cara trata você como se não te desse a mínima, ele genuinamente não te dá a mínima - sem exceções!" > frase "mantra", prá gente sempre lembrar e tentar não cair em ilusões... :P hehehe
E Aí... Comeu?
2.6 1,6KApesar do nome e dos papos dos "machos" no bar, é um filme que, para além de sexo, trata das relações, da importância do diálogo, também fala de amor. ;-)
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraPersonagem bacana, com seus conflitos, fraquezas, angústias e vontade de melhorar (mesmo errando e tentando acertar hehe). Legal também a conexão com outros filmes. E, mesmo nos momentos de tensão, doses de humor. ;-)
Entre Abelhas
3.4 830Interessante ver como Fábio Porchat é versátil, e pode fazer muito bem um drama, um personagem angustiado por aos poucos deixar de ver as pessoas. Metáfora de como algumas vezes não enxergamos quem está ao nosso redor...
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraGracinha de filme, divertido, original, ainda traz a importante lição de
não menosprezar os momentos tristes, pois através deles também podemos alcançar a felicidade
Medianeras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual
4.3 2,3K Assista AgoraEncontre seu Wally e fique mais online prá vida!! \o/
Belas e atuais reflexões!!
"... pero no se conocen. Él busca alguien como ella. Y ella busca alguien como él. Pero se encontran con otros: una cita de internet, el dueño del local que decora, una paseadora de perros desorientada, un tipo que nada para poder se dormir..." ^_^
Amizade Colorida
3.5 3,0K Assista Agora"Não é com quem você quer estar na sexta à noite, mas com quem você quer passar o sábado todo". Gracioso!
Cheio de referências divertidas de seriados americanos, clichês de comédias românticas, a atual era digital e conectada etc. Cenas divertidíssimas :D
Inquietos
3.9 1,6K Assista Agora"Temos tão pouco tempo prá dizer o que realmente importa. Temos tão pouco tempo para tudo..."
LINDO LINDO!!
Mais um daqueles que nos reforçam que a vida passa num piscar de olhos, e que não podemos perder tempo, temos que VIVÊ-LA!! Como dizem: "não deixar para amanhã o que se pode fazer hoje". E não só isso: fala da coragem de lidar com os problemas (doença, morte), de encontrar a felicidade mesmo onde a princípio só se vê tristeza.
A protagonista, Annabel, conta sobre um pássaro Canoro, que todo pôr-do-sol pensa que vai morrer, e que quando amanhece no dia seguinte e se percebe vivo, entoa uma linda canção, feliz por ter mais um dia! ENCANTADOR!! <3
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista Agora(Tom) - Mas, espere. E se você se apaixonar?
(Summer) - Você acredita nisso?
(Tom) - É amor. Não é o Papai Noel.
(Summer) - E o que essa palavra significa? (...) Essa coisa de amor não existe. É uma fantasia.
(Tom) - Bem, eu acho que você está enganada. (...) Eu acho que você saberá quando sentir.
Um Dia
3.9 3,5K Assista Agora"Seja como for o amanhã, tivemos o hoje"
Como o roteiro foi feito pelo próprio autor do livro, o filme foi bem fiel. Há os cortes necessários a uma adaptação cinematográfica, mas continua lindo e emocionante. Na lista dos meus filmes/livros favoritos. =D <3
Noite de Ano Novo
3.1 1,2K Assista Agora"O que transforma o mundo de solidão num lugar bonito é o amor, em todas as suas formas" <3
10 Coisas que Eu Odeio em Você
4.0 2,3K Assista Agora"Odeio quando me faz rir
e mais ainda quando me faz chorar
Odeio quando não está perto
e quando não me liga
Mas, mais que tudo,
odeio o modo como não te odeio,
nem um pouco, nem por um segundo, nem nada..." <3
Eu Não Faço a Menor Ideia do que eu Tô …
3.0 803Em 2008, fui ao Festival do Rio assistir a Apenas o Fim, porque Gregorio Duvivier estava no elenco. Fiquei encantada, saí do cinema rascunhando no celular um texto sobre o filme (que foi publicado no “Eu-bonequinho” do Globo online). Assisti mais uma vez no dia seguinte e fui ao debate com a direção/produção, onde parabenizei pessoalmente o Matheus Souza. E ali começava minha grande admiração pelo trabalho desse jovem.
Desde então, já vi Matheus no teatro como Deus e adaptando “Confissões de Adolescente”, como open mic de stand-up, diretor/roteirista de séries de TV (Vendemos Cadeiras, “O melhor prêmio de todos os tempos da última semana”), colunista da Megazine O Globo... e em 2012 retornei ao cinema para ver mais um fruto dessa mente fértil: “Eu não faço a menor idéia do que eu tô fazendo com a minha vida”.
Mais um filme de baixo orçamento, mas de alto empenho e criatividade, como podem ver pelos cartazes feitos manualmente com a colaboração de vários amigos, expostos na entrada da sala de exibição do CCJF.
Na estreia no “Festival do Rio”, em 03/10/2012, antes de começar o filme, Matheus falou ao público que se tratava de uma comédia romântica jovem, “sobre uma menina tentando pensar por ela mesma, independente do que vê no Google ou Wikipédia”. E
coloca em questão: “um filme jovem tem que ser bobo? Não pode propor reflexão?”.
Pelo elenco, já vemos que Matheus manteve várias boas parcerias de trabalhos anteriores, como Clarice Falcão, Gregorio Duvivier, Augusto Madeira, Wagner Santisteban. E ainda agregou outras feras da TV e do teatro, como Hassum Leandro, Nelson Freitas, Daniel Filho, Bianca Byington...
Clara, a protagonista, quase-xará de sua intérprete, já começa o filme numa postura diferente dos demais amigos que estão na praia. Apesar de participar da brincadeira que um deles propõe para passar o tempo, percebemos que sua mente está em outra
sintonia...
Sua principal angústia é estar na faculdade de medicina só por uma “tradição familiar” e não por escolha própria. Até porque nem sabe ainda o que realmente quer seguir como “carreira”. Esse “não saber o que vai ser quando crescer” não é uma dúvida simples e “isolada”: escolher sua profissão vai influenciar em praticamente todos os aspectos da nossa vida dali em diante. É uma das principais fases de amadurecimento de qualquer pessoa.
Os personagens da família de Clara nos são apresentados pelas profissões que exercem, todas especializações da área da saúde: psiquiatria, odonto, cardiologista, otorrino, nutricionista etc.
A primeira reação à insatisfação com seu curso é matar aulas. Num desses “dias livres”, conhece Guilherme (Rodrigo Pandolfo) num boliche. Ele se torna aquele “olhar de fora”, “neutro”, que a gente sempre precisa para nos ajudar a pensar sobre as situações, quando tudo parece confuso/perdido (aqui um parênteses para elogiar a ótima escolha por Pandolfo, outro que admiro desde a primeira vez que assisti no teatro, em O Despertar da Primavera).
Por sugestão de Guilherme, veremos Clara tentando seguir algumas características de várias profissões, para saber do que realmente gosta, “qual é seu talento”. Como “cobaias”: familiares, amigos e alguns desconhecidos. E é nessa relação com os outros que vai se descobrindo e vendo que todos têm seus problemas, suas angústias, suas escolhas erradas.
Num momento metalinguístico, Clara usa a câmera para se expressar, fazendo filmes.
Refletimos sobre nossas relações atuais, em que estamos todos conectados/próximos, mas, contraditoriamente, distantes e com dificuldades de nos comunicarmos, inclusive com quem está no quarto ao lado, na nossa casa. Uma cena emblemática é a festa TSPI (“traga seu próprio iPod”), a que vão Clara e Guilherme: todo mundo reunido, mas cada um no seu “mundinho”, delimitado pelo fone de ouvido.
Mas a tecnologia não é apenas vista como um “mal”; Clara admite que não sabe como as pessoas viviam sem smartphone e jogos de Wii servem como salvação para um dia entediante com seu tio.
O que Clara decide, enfim, você só vai saber assistindo. Mas adianto que ela descobre que pode pensar por si mesma e fazer o que quiser, por exemplo, “dançar sem nenhuma música tocando”, em local público! hehehe
Descobre também que “o medo é uma coisa que diminui as pessoas”, como diz um de seus tios (personagem de Gregorio).
E você aí, sabe o que está fazendo com a sua vida ou pelo menos já parou para pensar sobre isso?
Apenas o Fim
3.7 1,1K Assista AgoraEla está decidida: terminará o namoro e fugirá para algum lugar. Mas, antes, dará ao namorado a chance de refletirem, durante uma hora, sobre o relacionamento. Ele não esperava, mas aceita o “desafio” e é num “tour” pelo campus da PUC que se desenrola “Apenas o fim”.
Estruturado basicamente por (planos-)seqüências de diálogos, o longa é metalingüístico e cheio de referências – cinematográficas e dos mundos “pop” e “ploc”.
“Apenas o Fim” tem um pouco (ou muito) de todos nós. Impossível não se reconhecer em alguma lembrança, sorriso, atitude, sensação. Se Brecht propunha a “não-identificação”, no caso do filme, “identificar-se” pode, sim, propiciar a reflexão. É como se perguntássemos ao espelho: “afinal, quem eu sou?” – ainda que esta resposta só descubramos na caminhada.
A estética do filme nos apresenta um jogo de quadros, cores e tempos: uma superposição de presente e passado e suposições sobre “o resto de suas vidas”. Exatamente o palimpsesto que compõe o que somos. A trilha sonora é envolvente e ainda conta com a canção “Pois é”, cedida por Marcelo Camelo, que praticamente traduz a história do filme.
É protagonizado por Érika Mader e seu tom de uma “meiguice desafiadora” e Gregório Duvivier, com uma naturalidade que nos dá a impressão de que já nasceu em cima dos palcos – no caso, de frente para as câmeras. Os poucos coadjuvantes também se destacam em divertidas aparições, principalmente quanto às improvisações que permeiam o roteiro que, aliás, parece ter sido filmado em uma tomada só.
Com baixo orçamento, mas qualidade que supera qualquer restrição de verba, retrata a maturidade em meio à inocência e/ou vice-versa. O que também pode ser reflexo da juventude e ousadia do estreante diretor e roteirista, Matheus Souza. Diga-se de passagem, uma bela estréia, com pé direito e calçado com All Star. E, como o próprio Matheus falou no debate após a sessão de júri popular, “é apenas o começo”.
Muita Calma Nessa Hora 2
2.5 318 Assista AgoraAchei o primeiro "Muita calma nessa hora" mais ou menos, "legalzinho", e o segundo, que estreou hoje, bem mais divertido!
De início, estava com certo "preconceito", por estar repleto de ótimos comediantes, como se quisessem forçar a barra para rirmos... e meu receio era que isso estragasse o filme... Mas, do contrário: cada qual deu seu toque especial, gerando inúmeras gargalhadas! Destaque para Marcelo Adnet (que figura dahora esse Augusto Henrique, meo! Hahaha) e Maria Clara Gueiros (que estavam no filme anterior), Alexandre Nero, Rafael Infante. Dentre as meninas, Andréia Horta e Débora Lamm (o que é a Estrella citando músicas como grandes frases filosóficas? E não é que são mesmo? Hahaha).
Há diversas referências: ao filme anterior, ao filme "O Palhaço" (com a participação do mesmo personagem do Emílio), ao rei do camarote (indiretamente, pelo playboy Augusto), brincadeiras ("homenagens"?) com artistas como Los Hermanos e Luan Santana (o clipe do Renan é ótimo!! Hahaha). É como se fossem várias "piadas internas", o que me fez questionar se isso faria com que o filme ficasse "datado", "restrito"... Acho que quem não identifica as referências, até ri, mas menos do que quem faz as conexões...
Bom, não é do tipo de filme que vai te gerar altas reflexões, mas te garante uma boa diversão!!
A Menina que Roubava Livros
4.0 3,4K Assista Agora"Palavras são vida, Liesel... Preencha as páginas..." (Max) <3