Fabiane Secomandi

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o cara quer provar pro professor de filosofia que Deus não está morto, usando a filosofia pra isso. Muitos filósofos são usados e poderiam ser mais explorados nesse momento,
mas se perde durante a narrativa, já que inunda-se de achismos, fanatismos, igreja, alegorias, e toda parte racional da proposta inicial cai por terra.
O professor de filosofia então, com tanta coerencia no início, se transforma em um monstro, nada ético ou racional em suas idéias ou forma de defender seus pensamentos. Atitudes e posturas não esperadas de um (bom)professor de filosofia.
Finaliza então, com uma coisa grotesca que até ofende nossa inteligencia, algo com uma dança e um louvor... um momento tosco que nada se parece com a proposta inicial.
Como disseram por aí, só não acho um lixo porque afinal, faz a gente pensar sobre tudo isso...rs
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Como por exemplo os ônibus espaciais, computadores no céu... isso é uma representação do que a doutrina mostra, que é "tudo o que existe na Terra, existiu primeiro no plano espiritual." Ou seja, desde um veículo até uma doença. Primeiro surge no plano espiritual, para posteriormente passar para o plano físico, ser aceito nas idéias de engenheiros, artistas, etc. Esse é um conceito da doutrina espírita, dito somente em uma única frase no filme: "André, a vida na Terra é que é uma cópia daqui." - Ou seja, quem perdeu por uma fração de segundos essa frase, não entende nada dos porques das coisas surreais.
Para os espíritas, as criações são feitas no plano espiritual e as idéias inspiradas ao plano físico, sejam tecnologias, veículos, medicamentos, tudo o que possa ser útil à humanidade.
O umbral é retratado com perfeição e a vida do André também, uma vida de "fachadas", onde posteriormente tudo volta à tona em sua recuperação. Questões como orgulho, humildade, caridade... e as cenas das almas desencarnadas em guerra, são fortes, surpreendentes, valiosas.