Basicamente uma mistura de "Unfriended" com "Megan Is Missing" e "The Den", apresentado num simples formato de thriller. Não consegui captar o porquê de todo mundo estar boquiaberto com ele.
Depois de tanto ver gente reclamando da dificuldade de compreensão do filme, decidi dar uma chance e ver qualé do boca boca. Até agora tô tentando entender o que tem de tão dificuldade "hard" de compreender o plot que, tirando uma coisinha ou outra, dá pra ligar os pontos facilmente se assistir com atenção.
Admito que não tenho vontade de assistir filmes desse estilo chamado "rape and revenge." Sinto que, por já ter visto o clássico "I Spit on Your Grave" de 1978, não haveria mais nenhum motivo pra ver outros filmes do gênero pensando que não tará algo de novo. No final, sempre seria um filme onde uma vítima de abuso consegue sua merecida vingança e só.
Posso dizer que "Revenge" é um dos que caem nesse grupo, porém tem lá seu charme. O filme tem diversos problemas, como os diálogos péssimos do primeiro ato e cenas sem sentido e que desafiam a lógica no segundo ato. Porém, mesmo com tudo isso, a tensão corriqueira que toma conta do terceiro e último ato me ganhou completamente. Está longe de ser A obra prima de 2018, mas acho que será bem difícil ter outro filme do estilo tão bom e tão tenso assim nesse ano.
"Thelma" é um filme que tenta ser mil coisas no seu percurso de duas horas (como drama, romance LGBT e terror psicológico/sobrenatural) mas, no fundo, é um filme "coming of age" que tem pouquíssimo a se dizer dentro de sua premissa "cuidado com o que se deseja."
Fui com zero expectativas e realmente me surpreendi. Não sou fã de filmes do gênero, mas Upgrade pode acabar sendo um dos meus filmes preferidos desse ano!
Durante meus 23 anos de vida, nenhum filme foi capaz de me deixar tão aflito a ponto de me deixar com dores no peito, como esse daqui fez. THE HYPE IS COMPLETELY REAL.
É impressionante como que, até num filme dramático e triste de guerra e suas consequências psicológicas, o Tsukamoto consegue implementar seu estilo característico de terror surreal e humor negro em certas partes. Shinya Tsukamoto é deus!
Por que a Rosamund atua parecendo que tá recitando cada frase do script? Sei que pode ser parte da sátira e que a piada deve estar voando pela minha cabeça, mas isso sempre me deixa meio blasé em relação ao filme toda vez que dou uma nova chance.
György Fehér é mais conhecido por ter trabalhado com Bela Tárr em algumas de suas obras mais famosas. Ele foi produtor em "Sátántangó" e escreveu parte dos diálogos em "Werckmeister Harmonies."
"Szürkület" é seu penúltimo filme, sendo o primeiro que assisti dele. Porém, posso dizer com 100% de certeza que esse foi um dos poucos filmes que assisti na vida que beiram à perfeição. Tudo aqui é importantíssimo, sem nenhum tipo de desperdício. Seu plot é bem simples, e envolve a investigação de um assassino de crianças no interior da Hungria, conduzido por uma direção magnífica de Fehér. Inclui-se uma fotografia p&b belíssima, enquadramentos extremamente longos e uma lentidão tensa e atmosférica que carrega o filme nas costas, que até a maneira dos personagens dialogarem é excentricamente lenta. Como a lentidão da névoa opressiva que assombra quase 95% dos planos do filme.
A trilha sonora também é algo que gostaria de ressaltar. Por mais que consiste em um "cue" musical, dividido em curtas seções, toda vez que parte composta por canto gregoriano tomava conta de uma cena que servia ou como uma forma de "interlúdio" ou transição entre cenas, simplesmente me arrepiava. Simples, porém efetivo. E muito belo.
Definitivamente, não é um filme para todos. É dificílimo pra mim falar dessa obra, porque estou escrevendo isso minutos depois de ter assistido e estou sem palavras. Mas, sem dúvida, me considero marcado profundamente pela beleza dessa obra.
Será MESMO que Overlord não faz parte da franquia Cloverfield, ou é só o Abrams querendo brincar um pouco? Porque, pela sinopse e a temática dos ARGs que envolvem os filmes,
parece que o filme se passará antes da criação da "Tagruato", empresa criada logo depois da WWII e dona do satélite que cai na praia no filme do primeiro Cloverfield e que, sem querer "acordou" o monstro.
Acho que muito do pessoal que diz que o filme "não tem sentido", provavelmente não sabe do ARG que rola com a franquia. Os filmes só são um pedaço do universo da franquia, porque a história se desenvolve toda por trás com as campanhas de ARGs que acompanham os filmes. Recomendo vocês irem pesquisar, porque é bem massa!
Lento, atmosférico, intrigante, poético. Oz Perkins vai mais fundo na estética de "slow cinema" que ele usou na sua gélida obra de estreia, "February", triplicando o uso de lentidão, de roteiro minimalista (preferindo apresentar uma atmosfera criada pelo sound design intricado e sua fotografia meio desfocada) e da linguagem poética nos voice-overs, criando um ar fúnebre e incômodo. É tão lento que se arrasta, quase que de maneira catatônica, como aquele sonho estranho que você tem e que parece que durou séculos, mas que você dormiu apenas por uma hora e meia.
O problema é que Oz deu um tiro no próprio pé lançando tamanha obra como uma produção da Netflix, pois sua obra pode parecer bastante esquisita e causar extrema estranheza para o público acostumado com suas produções mais acessíveis do serviço de streaming. Ah, se ele tivesse lançado esse filme pela A24...
A direção lenta e atmosférica de Tom Six nesse é o que faz esse filme ser legal de assistir. Não é tão violento e explícito quanto dizem, pois Six corta as cenas na hora certa ou filmando de uma maneira em que a violência acontece apenas em segundo plano, deixando a mente do espectador vagar imaginando em o quão sádico e violento tal cena é.
A atuação inicial das duas meninas são péssimas, e a vibe low budget pode atrapalhar o espectador no começo, mas a partir do momento em que o Dr. Heiter aparece, a tensão, a aflição e, porque não, humor negro toma conta completamente da obra.
Uma pena que Six decidiu dar adeus à esses elementos de direção pra preferir o choquinho gore nos outros filmes porque, olha, era algo promissor demais. É que nem a série de filmes Saw: começou como um ótimo thriller de suspense e, subsequentemente, só virou torture porn puro.
Toda Arte é Perigosa
2.6 496 Assista AgoraMesmo com os seus problemas (que não são poucos), não vou negar que me diverti pra caralho com esse filme.
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraChegou uma hora que a cacofonia de gritos tava era dando agonia...
...adorei, quero mais.
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraO final desse filme foi, talvez, o maior soco no estomago cinematográfico que sofri esse ano.
Buscando...
4.0 1,3K Assista AgoraBasicamente uma mistura de "Unfriended" com "Megan Is Missing" e "The Den", apresentado num simples formato de thriller. Não consegui captar o porquê de todo mundo estar boquiaberto com ele.
Noite de Lobos
2.5 304 Assista AgoraDepois de tanto ver gente reclamando da dificuldade de compreensão do filme, decidi dar uma chance e ver qualé do boca boca. Até agora tô tentando entender o que tem de tão dificuldade "hard" de compreender o plot que, tirando uma coisinha ou outra, dá pra ligar os pontos facilmente se assistir com atenção.
Vingança
3.2 581 Assista AgoraAdmito que não tenho vontade de assistir filmes desse estilo chamado "rape and revenge." Sinto que, por já ter visto o clássico "I Spit on Your Grave" de 1978, não haveria mais nenhum motivo pra ver outros filmes do gênero pensando que não tará algo de novo. No final, sempre seria um filme onde uma vítima de abuso consegue sua merecida vingança e só.
Posso dizer que "Revenge" é um dos que caem nesse grupo, porém tem lá seu charme. O filme tem diversos problemas, como os diálogos péssimos do primeiro ato e cenas sem sentido e que desafiam a lógica no segundo ato. Porém, mesmo com tudo isso, a tensão corriqueira que toma conta do terceiro e último ato me ganhou completamente. Está longe de ser A obra prima de 2018, mas acho que será bem difícil ter outro filme do estilo tão bom e tão tenso assim nesse ano.
Thelma
3.5 342 Assista Agora"Thelma" é um filme que tenta ser mil coisas no seu percurso de duas horas (como drama, romance LGBT e terror psicológico/sobrenatural) mas, no fundo, é um filme "coming of age" que tem pouquíssimo a se dizer dentro de sua premissa "cuidado com o que se deseja."
Upgrade: Atualização
3.7 686 Assista AgoraFui com zero expectativas e realmente me surpreendi. Não sou fã de filmes do gênero, mas Upgrade pode acabar sendo um dos meus filmes preferidos desse ano!
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraDurante meus 23 anos de vida, nenhum filme foi capaz de me deixar tão aflito a ponto de me deixar com dores no peito, como esse daqui fez. THE HYPE IS COMPLETELY REAL.
Fogo na Planície
3.4 7É impressionante como que, até num filme dramático e triste de guerra e suas consequências psicológicas, o Tsukamoto consegue implementar seu estilo característico de terror surreal e humor negro em certas partes. Shinya Tsukamoto é deus!
Digging up the Marrow
2.8 22- Eu nunca faria a mesma pegadinha duas vezes.
- Você viu Terror no Pântano 2?
HAHAHAHAHA
Adorável Molly
2.2 199O melhor filme do Eduardo Sánchez pós-Blair Witch.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraPor que a Rosamund atua parecendo que tá recitando cada frase do script? Sei que pode ser parte da sátira e que a piada deve estar voando pela minha cabeça, mas isso sempre me deixa meio blasé em relação ao filme toda vez que dou uma nova chance.
Twilight
4.0 3 Assista AgoraGyörgy Fehér é mais conhecido por ter trabalhado com Bela Tárr em algumas de suas obras mais famosas. Ele foi produtor em "Sátántangó" e escreveu parte dos diálogos em "Werckmeister Harmonies."
"Szürkület" é seu penúltimo filme, sendo o primeiro que assisti dele. Porém, posso dizer com 100% de certeza que esse foi um dos poucos filmes que assisti na vida que beiram à perfeição. Tudo aqui é importantíssimo, sem nenhum tipo de desperdício. Seu plot é bem simples, e envolve a investigação de um assassino de crianças no interior da Hungria, conduzido por uma direção magnífica de Fehér. Inclui-se uma fotografia p&b belíssima, enquadramentos extremamente longos e uma lentidão tensa e atmosférica que carrega o filme nas costas, que até a maneira dos personagens dialogarem é excentricamente lenta. Como a lentidão da névoa opressiva que assombra quase 95% dos planos do filme.
A trilha sonora também é algo que gostaria de ressaltar. Por mais que consiste em um "cue" musical, dividido em curtas seções, toda vez que parte composta por canto gregoriano tomava conta de uma cena que servia ou como uma forma de "interlúdio" ou transição entre cenas, simplesmente me arrepiava. Simples, porém efetivo. E muito belo.
Definitivamente, não é um filme para todos. É dificílimo pra mim falar dessa obra, porque estou escrevendo isso minutos depois de ter assistido e estou sem palavras. Mas, sem dúvida, me considero marcado profundamente pela beleza dessa obra.
O Vazio do Domingo
3.7 122 Assista AgoraPor mais originais Netflix tão Bergman-esque e angustiantes desse nível!
Ilha dos Cachorros
4.2 655 Assista AgoraSIT-O!
Halloween
3.4 1,1KJOÃO CARPINTEIRO IS BACK.
Operação Overlord
3.3 502 Assista AgoraSerá MESMO que Overlord não faz parte da franquia Cloverfield, ou é só o Abrams querendo brincar um pouco? Porque, pela sinopse e a temática dos ARGs que envolvem os filmes,
parece que o filme se passará antes da criação da "Tagruato", empresa criada logo depois da WWII e dona do satélite que cai na praia no filme do primeiro Cloverfield e que, sem querer "acordou" o monstro.
Mas vamos esperar pra ver o que sai!
Cloverfield: Monstro
3.2 1,4K Assista AgoraAcho que muito do pessoal que diz que o filme "não tem sentido", provavelmente não sabe do ARG que rola com a franquia. Os filmes só são um pedaço do universo da franquia, porque a história se desenvolve toda por trás com as campanhas de ARGs que acompanham os filmes. Recomendo vocês irem pesquisar, porque é bem massa!
O Último Capítulo
2.0 339 Assista AgoraLento, atmosférico, intrigante, poético. Oz Perkins vai mais fundo na estética de "slow cinema" que ele usou na sua gélida obra de estreia, "February", triplicando o uso de lentidão, de roteiro minimalista (preferindo apresentar uma atmosfera criada pelo sound design intricado e sua fotografia meio desfocada) e da linguagem poética nos voice-overs, criando um ar fúnebre e incômodo. É tão lento que se arrasta, quase que de maneira catatônica, como aquele sonho estranho que você tem e que parece que durou séculos, mas que você dormiu apenas por uma hora e meia.
O problema é que Oz deu um tiro no próprio pé lançando tamanha obra como uma produção da Netflix, pois sua obra pode parecer bastante esquisita e causar extrema estranheza para o público acostumado com suas produções mais acessíveis do serviço de streaming. Ah, se ele tivesse lançado esse filme pela A24...
Midori
3.5 83Nunca mais quero ter de rever essa animação na vida. Que pesado, puta merda!
The Room
2.3 492YOU ARE TEARING ME APART, LISA!
A Centopéia Humana
2.6 1,8KA direção lenta e atmosférica de Tom Six nesse é o que faz esse filme ser legal de assistir. Não é tão violento e explícito quanto dizem, pois Six corta as cenas na hora certa ou filmando de uma maneira em que a violência acontece apenas em segundo plano, deixando a mente do espectador vagar imaginando em o quão sádico e violento tal cena é.
A atuação inicial das duas meninas são péssimas, e a vibe low budget pode atrapalhar o espectador no começo, mas a partir do momento em que o Dr. Heiter aparece, a tensão, a aflição e, porque não, humor negro toma conta completamente da obra.
Uma pena que Six decidiu dar adeus à esses elementos de direção pra preferir o choquinho gore nos outros filmes porque, olha, era algo promissor demais. É que nem a série de filmes Saw: começou como um ótimo thriller de suspense e, subsequentemente, só virou torture porn puro.
III: The Ritual
2.4 25Influências claras de Silent Hill nas cenas das outras dimensões e na trilha sonora percussiva e industrial.