O filme é o sinônimo de Thriller, do começo ao fim a jornada tensa apresenta novidades e mais desesperto, e com grande qualidade, sempre. Robert Pattinson dá um show, e isso não é novidade da parte dele, mas especialmente aqui, ele capta o espírito de urgência nas expressões faciais e corporais, e jamais esquece o espírito do personagem, seus objetivos que o levam para suas ações.
A mística foi desmistificada após 38 anos, agora nós sabemos quem é o Alien, e como ele é na claridade, vemos na verdade Ridley se rendendo à totalidade da computação gráfica. Parte da graça e do mistério se foi, e o vilão mesmo sempre foi o ser humano, agora o vilão é o monstro criado pelo ser humano, no caso, David.
O diretor simplesmente escreveu no roteiro "nós provavelmente veremos o que diz", e no final resolveu não mostrar ao público o que estava realmente escrito, pois não importava, e tiraria o sentido para o espectador, então ele disse à Rooney para escrever algo que fosse importante para ela, para o personagem e para a história. Rooney diz que não se lembra, e como Casey estava com o lenço, não conseguiu ler. O papel em que estava escrito foi perdido junto à cena da destruição, e o papel que aparece no final é outro. O monólogo do personagem no meio do filme explica exatamente isso, as coisas, pessoas e lugares se vão com o tempo, como esse papel se foi na vida real, e ninguém nunca saberá o que estava escrito.
História simples e previsível. O filme funciona mais como um exercício de atuação para Noomi Rapace, que claramente não precisa de exercícios desse tipo.
Consistência. Menos surpresas que a primeira temporada, mas cenas lindas balanceam, um monstro incrível, belíssimo que está por vir (a cena da sombra dele no fechamento do portão foi algo merecedor de aplausos, como se ele estivesse à espreita). Na mesma cena, Onze levitando e jogando seus poderes foi pra qualquer nerd pirar, boa demais.
O menino que faz Dustin, Gaten Matarazzo, rouba a cena nas atuações, o menino tem talento, tem uma confiança exageradamente imponente para uma criança da idade dele, e isso com certeza o levará a altos saltos na indústria.
O clima de aventura criado pelo elenco infantil e pelas ótimas piadas prejudica mas não implica.
Eu sou um amante de filmes de terror, mas muito chato também, e esse filme me deixou com um sorriso enorme por ser tão bom. Tirando todas as mensagens sobre abuso, infância perdida e a fraqueza dos adultos, todas cenas envolvendo Pennywise são de extrema qualidade, lembrando muito a onda de excelentes curtas independentes que rolam no Youtube, cada cena tem seu pingo de perfeição, a do porão, com o áudio estourando e o movimento do palhaço vindo na direção do menino construindo um susto de tensão incrível, como o palhaço gigante, a moça do quadro, e principalmente, a primeira cena. A cena do bueiro fez valer o ingresso, com apenas 5 minutos de projeção. Desde os olhos, o falar e o final.
Ótimo terror, ótimo filme, e pra quem curtiu True Detective, dá pra sentir os toques de Cary Fukunaga no roteiro de looonge.
Os ideais da série estão claros desde o segundo filme, e mesmo não tendo a melhor qualidade cinematográfica, consegue exprimir conceitos positivos e denunciantes.
A falta de divulgação na TV, e em todos meios públicos é um dos sinais que o próprio filme fala. Nada será informado se não for para o bem das pessoas que detém o poder. A sociedade será ocultada de informações e ideias que beneficiem à elas mesmas e não o poder.
Sobre a infinitude criativa que nossa mente pode chegar. Afinal, não vemos nada de sobrenatural durante o filme todo, as "aparições" que vemos são visões dos personagens. Nunca vistas por mais de um deles. Só isso já bastaria, mas ao saber que no livro o corpo do personagem de Jack jamais é encontrado, isso fica mais evidente, e interessante, pois quem foi o vilão da história todo o tempo? Quem foi o manipulador de mentes todo o tempo? Não precisamos de nenhuma dessas respostas, pois a nossa imaginação flui infinitamente ao imaginá-las. E esse é o motivo que faz com que O Iluminado e seus criadores sejam chamados de mestres.
Em filmes, quando um vilão possui muito tempo de tela, o ator procura fazer um trabalho mais discreto, silencioso, pois os maneirismos, trejeitos na fala e na expressão física quando apresentados em excesso se tornam ineficazes em certo ponto, e é o que acontece com Negan, que deixou todos com a impressão de um vilão extraordinário no final da temporada passada, mas o excesso de tempo de tela nesta temporada fez com que lá pelo quarto ou quinto episódio a presença dele se tornasse fraca, chata e muito previsível.
Jeffrey Dean Morgan é um ator muito bom, mas caiu na tentação do Vilão Pesadelo.
Destaques para a maestria com que PTA conta histórias. Mas o destaque maior é para o mestre da arte de atuar, Daniel Day-Lewis. Construção perfeita (conhecido por usar O Método), insiradora, com trabalho de voz inacreditável. É um prazer vê-lo atuar, é um mestre pois jamais vemos DDL, desde o primeiro segundo vemos o personagem, e ele passa em cada segundo em tela todo trabalho que teve para construí-lo, para nossa sorte.
Em meio a tantos filmes da Marvel (uns ruins, outros excelentes), surge um filmaço. Um drama real, com mensagens reais e importantes.
A vida eterna vira um pesadelo quando o peso dos erros cometidos em seu caminho o assombram a cada minuto. A velhice é quando o ser humano reflete sobre o que fez. A juventude é quando o ser reflete o que pode ser, e olha para o velho com o orgulho de continuar e perpetuar as coisas boas que ele pôs na terra.
Como o ambiente, as pessoas, os gestos, olhares e acontecimentos podem moldar, destruir e construir a vida de uma pessoa.
O filme não é só lindo pelo conteúdo importante, mas pela forma como o mostra, sensível, inteligente e emocionante.
Nós vivemos em um mundo em que ainda existem pessoas que não veem o quanto irracional é diferenciar alguém pela cor da pele e/ou pela orientação sexual. Este fato sozinho já é triste o suficiente para brotar o espírito da luta contra as desigualdades.
Além de ser extremamente relevante, o filme é excelente como filme, com atuações divinas que exalam sentimentos.
David Fincher é um inspirador cineasta. Inspirador no sentido de ver seus filmes e ficar com vontade de filmar, de contar histórias.
Zodíaco é um suspense único, feito de personagens, e Fincher põe sua melhor direção de atores que tem. Cada um possui suas características, maneirismos, posições e intenções. O filme possui mais de 5 personagens principais e mais 7 ou 8 coadjuvantes. Isso em 2 horas e meia. Construir tudo isso em um filme é maestria. David Fincher é então um maestro, um mestre do cinema.
P.S.: A cena do porão é sem palavras, já valeria o ingresso do cinema.
Diante de tantos filmes de ação infantis, bobos e carentes de qualquer preocupação com história e qualidade cinematográfica, Jason Bourne é um alívio, um ótimo filme, mesmo que conte uma história já desgastada, continua empolgante desde os créditos iniciais.
Embalado por atores de primeira, e precisamente por Michael Shannon, provando em poucos minutos que ele pode tudo, o filme é um thriller intenso, frio no sentido bom.
Falta de justiça, injustiça, ódio e perdão, luto e amor.
Grande e poderosa série nacional: divulguem, apoiem, cultura é futuro.
Arco Vicente: O luto eterno de um amor insubstituível. Os personagens lidam com a falta de justiça que estamos acostumados a ver no Brasil, crimes dolosos sendo cumpridos com penas quase hilárias, se não fossem trágicas. "o ser humano é muito frágil" diz a personagem de Débora Block em certo momento, e essa frase resume o arco, com um perdão que jamais deveria existir, independente de qualquer ato ou ação que tente compensar o erro. -Uma linda e tocante cena no episódio final chama a atenção, com a pequena atriz que interpreta Isabela chorando de verdade, acompanhada de talentosa e curta atuação. -Uma cena proposital no final prejudica e muito os próximos episódios. -A cena final é uma representação talvez fraca e infeliz do ciclo da vida, tudo se repete, em situações diferentes.
Arco Fátima: Feminismo, sujeira policial e causas e consequências.
Talvez o melhor arco, trás as melhores atuações de toda série, com o moralmente sujo policial Douglas trazendo um personagem hilário ao natural, com as melhores risadas, e da mesma forma o trás Leandra Leal, o destaque de toda série. Mas o personagem mais importante fica com Adriana Esteves, simbolizando a força e independência da Mulher, a personagem mais forte de todas histórias, na série e no mundo real. As mulheres não precisam de homens para serem donas de suas vidas e seus destinos, a independência não é só física, mas também sentimental, e os homens que sabem enxergar isso descobrem o amor, e se entregam para elas.
-No último episódio, as duas cenas dos pedidos se destacam, exuberantes com sua naturalidade e beleza, tocantes e de uma delicadeza extrema por parte do diretor. -O perdão e os pecados andam juntos, as histórias se repetem, e mesmo com as certezas de sucesso ou fracasso, todos estão vulneráveis a quaisquer acasos, ou atos e ações, independente de seu tamanho.
O único ponto positivo do filme é a excelente performance de Emily Blunt.
O filme é fraquíssimo, com dificuldade em manter qualquer tom de suspense, sendo que o filme é um suspense. Não consegue causar nenhum sentimento de surpresa, sendo que o desfecho teria de ser surpreendente. Muito pelo contrário, o filme afoga em todos sentidos, e transforma o que seria uma história interessante em um filme dispensável.
Liderado por 4 incríveis atuações, Jake, Naomi, o garoto e o pai, Demolition é excelente em dizer ao espectador o que é. Mas não o diz. Pois é emocional, mas ao mesmo tempo é real, está aos nossos olhos. Uma martelada tem o mesmo peso de uma única lágrima. Mas talvez o martelo seja mais real e significativo que uma única lágrima. Ou talvez a lágrima seja a representação de todo o significado que o filme tenta trazer. De uma forma ou de outra, é lindo.
Bom Comportamento
3.8 392O filme é o sinônimo de Thriller, do começo ao fim a jornada tensa apresenta novidades e mais desesperto, e com grande qualidade, sempre.
Robert Pattinson dá um show, e isso não é novidade da parte dele, mas especialmente aqui, ele capta o espírito de urgência nas expressões faciais e corporais, e jamais esquece o espírito do personagem, seus objetivos que o levam para suas ações.
Alien: Covenant
3.0 1,2K Assista AgoraA mística foi desmistificada após 38 anos, agora nós sabemos quem é o Alien, e como ele é na claridade, vemos na verdade Ridley se rendendo à totalidade da computação gráfica. Parte da graça e do mistério se foi, e o vilão mesmo sempre foi o ser humano, agora o vilão é o monstro criado pelo ser humano, no caso, David.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraO melhor filme do ano?
O melhor filme do ano!
O tempo, o amor, nós e onde.
Sobre o papel:
O diretor simplesmente escreveu no roteiro "nós provavelmente veremos o que diz", e no final resolveu não mostrar ao público o que estava realmente escrito, pois não importava, e tiraria o sentido para o espectador, então ele disse à Rooney para escrever algo que fosse importante para ela, para o personagem e para a história. Rooney diz que não se lembra, e como Casey estava com o lenço, não conseguiu ler. O papel em que estava escrito foi perdido junto à cena da destruição, e o papel que aparece no final é outro.
O monólogo do personagem no meio do filme explica exatamente isso, as coisas, pessoas e lugares se vão com o tempo, como esse papel se foi na vida real, e ninguém nunca saberá o que estava escrito.
Onde Está Segunda?
3.6 1,3K Assista AgoraHistória simples e previsível.
O filme funciona mais como um exercício de atuação para Noomi Rapace, que claramente não precisa de exercícios desse tipo.
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KConsistência.
Menos surpresas que a primeira temporada, mas cenas lindas balanceam, um monstro incrível, belíssimo que está por vir (a cena da sombra dele no fechamento do portão foi algo merecedor de aplausos, como se ele estivesse à espreita). Na mesma cena, Onze levitando e jogando seus poderes foi pra qualquer nerd pirar, boa demais.
O menino que faz Dustin, Gaten Matarazzo, rouba a cena nas atuações, o menino tem talento, tem uma confiança exageradamente imponente para uma criança da idade dele, e isso com certeza o levará a altos saltos na indústria.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraO clima de aventura criado pelo elenco infantil e pelas ótimas piadas prejudica mas não implica.
Eu sou um amante de filmes de terror, mas muito chato também, e esse filme me deixou com um sorriso enorme por ser tão bom.
Tirando todas as mensagens sobre abuso, infância perdida e a fraqueza dos adultos, todas cenas envolvendo Pennywise são de extrema qualidade, lembrando muito a onda de excelentes curtas independentes que rolam no Youtube, cada cena tem seu pingo de perfeição, a do porão, com o áudio estourando e o movimento do palhaço vindo na direção do menino construindo um susto de tensão incrível, como o palhaço gigante, a moça do quadro, e principalmente, a primeira cena. A cena do bueiro fez valer o ingresso, com apenas 5 minutos de projeção. Desde os olhos, o falar e o final.
Ótimo terror, ótimo filme, e pra quem curtiu True Detective, dá pra sentir os toques de Cary Fukunaga no roteiro de looonge.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraWHOULDST THOU LIKE TO LIVE DELICIOUSLY?
12 Horas para Sobreviver: O Ano da Eleição
3.3 802 Assista AgoraOs ideais da série estão claros desde o segundo filme, e mesmo não tendo a melhor qualidade cinematográfica, consegue exprimir conceitos positivos e denunciantes.
A falta de divulgação na TV, e em todos meios públicos é um dos sinais que o próprio filme fala. Nada será informado se não for para o bem das pessoas que detém o poder. A sociedade será ocultada de informações e ideias que beneficiem à elas mesmas e não o poder.
O Iluminado
4.3 4,0K Assista AgoraKubrick é um dos mestres do cinema, e esse filme é maestral.
Sobre a infinitude criativa que nossa mente pode chegar. Afinal, não vemos nada de sobrenatural durante o filme todo, as "aparições" que vemos são visões dos personagens. Nunca vistas por mais de um deles. Só isso já bastaria, mas ao saber que no livro o corpo do personagem de Jack jamais é encontrado, isso fica mais evidente, e interessante, pois quem foi o vilão da história todo o tempo? Quem foi o manipulador de mentes todo o tempo? Não precisamos de nenhuma dessas respostas, pois a nossa imaginação flui infinitamente ao imaginá-las. E esse é o motivo que faz com que O Iluminado e seus criadores sejam chamados de mestres.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraTranscendente.
The Walking Dead (7ª Temporada)
3.6 918 Assista AgoraEm filmes, quando um vilão possui muito tempo de tela, o ator procura fazer um trabalho mais discreto, silencioso, pois os maneirismos, trejeitos na fala e na expressão física quando apresentados em excesso se tornam ineficazes em certo ponto, e é o que acontece com Negan, que deixou todos com a impressão de um vilão extraordinário no final da temporada passada, mas o excesso de tempo de tela nesta temporada fez com que lá pelo quarto ou quinto episódio a presença dele se tornasse fraca, chata e muito previsível.
Jeffrey Dean Morgan é um ator muito bom, mas caiu na tentação do Vilão Pesadelo.
Sangue Negro
4.3 1,2K Assista AgoraFilmaço, lindo, sufocante, intenso.
Destaques para a maestria com que PTA conta histórias.
Mas o destaque maior é para o mestre da arte de atuar, Daniel Day-Lewis. Construção perfeita (conhecido por usar O Método), insiradora, com trabalho de voz inacreditável. É um prazer vê-lo atuar, é um mestre pois jamais vemos DDL, desde o primeiro segundo vemos o personagem, e ele passa em cada segundo em tela todo trabalho que teve para construí-lo, para nossa sorte.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraEm meio a tantos filmes da Marvel (uns ruins, outros excelentes), surge um filmaço. Um drama real, com mensagens reais e importantes.
A vida eterna vira um pesadelo quando o peso dos erros cometidos em seu caminho o assombram a cada minuto.
A velhice é quando o ser humano reflete sobre o que fez.
A juventude é quando o ser reflete o que pode ser, e olha para o velho com o orgulho de continuar e perpetuar as coisas boas que ele pôs na terra.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraComo o ambiente, as pessoas, os gestos, olhares e acontecimentos podem moldar, destruir e construir a vida de uma pessoa.
O filme não é só lindo pelo conteúdo importante, mas pela forma como o mostra, sensível, inteligente e emocionante.
Nós vivemos em um mundo em que ainda existem pessoas que não veem o quanto irracional é diferenciar alguém pela cor da pele e/ou pela orientação sexual. Este fato sozinho já é triste o suficiente para brotar o espírito da luta contra as desigualdades.
Além de ser extremamente relevante, o filme é excelente como filme, com atuações divinas que exalam sentimentos.
Zodíaco
3.7 1,3K Assista AgoraDavid Fincher é um inspirador cineasta. Inspirador no sentido de ver seus filmes e ficar com vontade de filmar, de contar histórias.
Zodíaco é um suspense único, feito de personagens, e Fincher põe sua melhor direção de atores que tem. Cada um possui suas características, maneirismos, posições e intenções. O filme possui mais de 5 personagens principais e mais 7 ou 8 coadjuvantes. Isso em 2 horas e meia. Construir tudo isso em um filme é maestria. David Fincher é então um maestro, um mestre do cinema.
P.S.: A cena do porão é sem palavras, já valeria o ingresso do cinema.
Jason Bourne
3.5 460 Assista AgoraDiante de tantos filmes de ação infantis, bobos e carentes de qualquer preocupação com história e qualidade cinematográfica, Jason Bourne é um alívio, um ótimo filme, mesmo que conte uma história já desgastada, continua empolgante desde os créditos iniciais.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraEmbalado por atores de primeira, e precisamente por Michael Shannon, provando em poucos minutos que ele pode tudo, o filme é um thriller intenso, frio no sentido bom.
O Hospedeiro
3.6 550 Assista AgoraHumor afiadíssimo, inteligentemente bobo.
Um filmaço, uma ficção científica, comédia, ação e suspense que fala sobre família, amor, morte, e vida de um jeito suave.
Cineasta de mão cheia.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraO boicote do governo à indicação ao Oscar foi um ato defensivo de medo, e tirou as chances do que poderia ser o nosso primeiro prêmio da Academia.
Ótimo filme.
Justiça (1ª Temporada)
4.3 323Falta de justiça, injustiça, ódio e perdão, luto e amor.
Grande e poderosa série nacional: divulguem, apoiem, cultura é futuro.
Arco Vicente: O luto eterno de um amor insubstituível. Os personagens lidam com a falta de justiça que estamos acostumados a ver no Brasil, crimes dolosos sendo cumpridos com penas quase hilárias, se não fossem trágicas. "o ser humano é muito frágil" diz a personagem de Débora Block em certo momento, e essa frase resume o arco, com um perdão que jamais deveria existir, independente de qualquer ato ou ação que tente compensar o erro.
-Uma linda e tocante cena no episódio final chama a atenção, com a pequena atriz que interpreta Isabela chorando de verdade, acompanhada de talentosa e curta atuação.
-Uma cena proposital no final prejudica e muito os próximos episódios.
-A cena final é uma representação talvez fraca e infeliz do ciclo da vida, tudo se repete, em situações diferentes.
Arco Fátima: Feminismo, sujeira policial e causas e consequências.
Talvez o melhor arco, trás as melhores atuações de toda série, com o moralmente sujo policial Douglas trazendo um personagem hilário ao natural, com as melhores risadas, e da mesma forma o trás Leandra Leal, o destaque de toda série. Mas o personagem mais importante fica com Adriana Esteves, simbolizando a força e independência da Mulher, a personagem mais forte de todas histórias, na série e no mundo real.
As mulheres não precisam de homens para serem donas de suas vidas e seus destinos, a independência não é só física, mas também sentimental, e os homens que sabem enxergar isso descobrem o amor, e se entregam para elas.
-No último episódio, as duas cenas dos pedidos se destacam, exuberantes com sua naturalidade e beleza, tocantes e de uma delicadeza extrema por parte do diretor.
-O perdão e os pecados andam juntos, as histórias se repetem, e mesmo com as certezas de sucesso ou fracasso, todos estão vulneráveis a quaisquer acasos, ou atos e ações, independente de seu tamanho.
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraO único ponto positivo do filme é a excelente performance de Emily Blunt.
O filme é fraquíssimo, com dificuldade em manter qualquer tom de suspense, sendo que o filme é um suspense. Não consegue causar nenhum sentimento de surpresa, sendo que o desfecho teria de ser surpreendente. Muito pelo contrário, o filme afoga em todos sentidos, e transforma o que seria uma história interessante em um filme dispensável.
Dois Caras Legais
3.6 640 Assista AgoraDivertido do começo ao fim, com uma história de detetive interessante, reforçada por hilárias performances.
Incêndios
4.5 1,9KTenso a todo momento, e cruelmente surpreendente no final, Incêndios é uma das melhores obras de Denis Vileneuve.
Demolição
3.8 448 Assista AgoraLiderado por 4 incríveis atuações, Jake, Naomi, o garoto e o pai, Demolition é excelente em dizer ao espectador o que é. Mas não o diz. Pois é emocional, mas ao mesmo tempo é real, está aos nossos olhos. Uma martelada tem o mesmo peso de uma única lágrima. Mas talvez o martelo seja mais real e significativo que uma única lágrima. Ou talvez a lágrima seja a representação de todo o significado que o filme tenta trazer. De uma forma ou de outra, é lindo.