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Últimas opiniões enviadas

  • Felipe

    “Challengers” tem como mote central um embate intenso entre Art Donaldson e Patrick Zweig, antigos amigos e parceiros de tênis que no presente, estão dentro de uma competição pessoal depois de se apaixonarem pela mesma mulher. Ambientado em uma academia de tênis, o filme explora a complexidade dos relacionamentos entre os personagens principais, enquanto eles lidam com emoções fortes, intensas tensões e uma relação amorosa complexa.

    Zendaya encarna Tashi, espinha dorsal do longa, dividida entre seus sentimentos por Art e Patrick. A narrativa salta entre o presente e o passado enquanto desenvolve os relacionamentos e os problemas enfrentados pelo trio ao longo de um período de 13 anos. A tensão emocional e sexual entre Art e Patrick é retratada de um jeito hábil, o que só adiciona mais camadas à história sendo contada aqui.

    A amizade entre os dois rapazes é destacada em momentos emocionantes, enquanto eles competem não apenas no esporte, mas também pelo amor e aceitação de Tashi. A abordagem visualmente deslumbrante de Luca Guadagnino, juntamente com performances envolventes do elenco (tanto Mike Faist quanto Josh O’Connor estão excepcionais, sendo Zendaya o destaque mor), eleva “Challengers” para algo muito além do típico filme esportivo, já que explora com delicadeza e cuidado temas universais de paixão, rivalidade e identidade.

    No geral, o filme traz uma jornada excitante onde o verdadeiro vencedor é aquele que encontra sua própria identidade e autonomia, independente do desfecho da partida.

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  • Felipe

    A guerra civil neste filme serve apenas como um pano de fundo pra um estudo profundo de personagens e uma série de sequências bem interpretadas e habilmente filmadas que exploram os efeitos em pequena escala do conflito, enquanto deixam de lado detalhes práticos – o motivo de tudo aquilo ter começado, origem, etc. A política por trás disso tudo é mantida intencionalmente fora de foco. E funciona perfeitamente.

    Assisti ao filme no IMAX, e vale muito a pena conferir nesse formato, pois a qualidade técnica da filmagem é realmente impressionante. O som também tem seu espaço único, com as sequências de ação sendo explosivas e cada tiro de arma parecendo mais poderoso, mais realista e mais próximo do que qualquer um poderia esperar – confesso, inclusive, que tomei vários sustos em algumas dessas cenas. Essa combinação de sons contribui muito pra tensão constante do filme.

    Sobre o roteiro: é surpreendentemente simples. Em muitos aspectos, lembra uma narrativa onde humanos estão fugindo de carro em um mundo pós-apocalíptico assolado por zumbis, mas em vez de mortos-vivos, são encontros aleatórios com grupos rebeldes. Cada sequência é em grande parte independente, tendo apenas os personagens como conexão. Apesar da falta de um enredo linear, a estrutura de cenas funciona devido à complexidade dos personagens e aos obstáculos únicos apresentados em cada cena.

    Por fim, as performances são excelentes. Embora Kirsten Dunst e Caille Spaeny mereçam elogios, a atuação de Wagner Moura foi particularmente irretocável – e não digo isso apenas por ser brasileiro não! Ele realmente rouba a cena. Assim como Jesse Plemons, que também se destaca em mais um papel bastante perturbador pra sua carreira.

    Finalizo dizendo que não me incomoda em nada não terem aprofundado a origem de tudo. Afinal, guerra no campo de batalha não tem política. O que temos ali são pessoas matando pessoas tentando matá-las (e muitas vezes matando qualquer um que cruzem, combatente ou não, e existem algumas cenas nesse filme que abordam isso de forma sutil e também bastante explícitas). Nenhuma ideologia pode racionalizar o massacre. Este não é um filme sobre o motivo de uma guerra irromper, mas sim sobre vida e morte em uma zona de guerra de forma crua e realista.

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  • Felipe

    “Que Horas Ela Volta?” é uma obra que adentra as intricadas relações familiares e sociais do Brasil contemporâneo, explorando as dinâmicas entre empregados domésticos e seus empregadores. O filme evidencia a discrepância entre as percepções de Val e sua patroa, Bárbara, em relação às mudanças sociais em curso. Enquanto Val resigna-se em seu papel de “quase membro da família”, Jéssica, sua filha, personifica uma nova geração de brasileiros que aspiram a mais do que os tradicionais papéis atribuídos pela sociedade. As interações entre Val, Jéssica e os donos da casa onde elas vivem revelam as tensões subjacentes e as diferenças de perspectiva entre as classes sociais de maneira sublime, com muitas críticas sutis e escancaradas.

    A interpretação de Regina Casé como Val é brilhante, transmitindo uma mescla de resignação e ternura em relação à sua posição na família e ao seu papel como mãe. O contraste entre Val e Jéssica, interpretada por Camila Márdila, destaca as mudanças geracionais e as novas aspirações dentro da sociedade desse nosso país.

    O filme também aborda questões mais amplas, como a luta de classes e a hipocrisia da elite liberal, que professa a igualdade superficialmente, mas mantém uma clara divisão entre si e aqueles que consideram inferiores. Ao destacar essas contradições, “Que Horas Ela Volta?” proporciona uma reflexão profunda sobre as pessoas, sobre o Brasil, de um modo doloroso, mas que segue atual mesmo 9 anos depois.

    E continuaremos assim por um bom tempo, infelizmente. Já que reconhecer as divisões sociais e econômicas é fácil, o difícil é superá-las.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Maíni Yam
    Maíni Yam

    Poxa, obrigada pela recomendação :D vou dar uma olhada então, hehe. Aliás, vi que "The Book Of Life" (Festa No Céu) está na sua lista de " Quero Ver", e já adianto que é maravilhoso!! A ideia de vida e morte chega até a ser indolor de tão lindo e fácil de lidar que fizeram parecer. Amo o filme e recomendo forte pra quando tiver um tempo, Hahah.

  • Rodrigo
    Rodrigo

    Sao 3 filmes de generos completamente diferentes mas todos mt bons dentro dos seus generos xb

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