"Eu sou soldado". Essa afirmação deixa claro como os sujeitos são vistos apenas como objetos, podendo ser manipulados pelos Senhores da Guerra. Assumindo essa identidade de soldado, Billy deixa de ser todo o resto: filho, irmão, amante. Um filme de guerra, que não se passa na guerra, mas que deixa bem evidente o papel e o sentimento de seus principais protagonistas .
Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come! O filme foge da dicotomia ao não refutar nenhuma das hipóteses. As duas questões eram reais, apesar de improváveis.
Parece um resumo do que é um filme a "là Tarantino". Tem de tudo um pouco, e sempre com a marca inegável do diretor. Os diálogos bem construídos (alguns podem achar maçante e cansativo) que estava um pouco em falta nos filmes mais atuais de Tarantino podem ser apreciados em diversos momentos do filme. Outro ponto "tarantinesco" são as cenas de violência, que são exageradas, porém nem um pouco desagradáveis aos olhos de quem assiste.
E aos poucos a racionalidade cede espaço para a instintividade... Os impulsos que tentamos manter sob rédeas para manter a diplomacia exigida pelas convenções sociais vai se libertando das amarras e tomando conta dos pensamentos, do ambiente, da cena toda!
Quando há a compreensão da física quântica e o quanto ela pode intrigar, sabe que o filme foi somente uma demonstração do emaranhado de realidades que está a nossa disposição. As multi realidade de Sr. Ninguém também estão presentes na vida de cada um de nós!
Algumas coisas não precisam ser ditas para que se perceba que são reais. Apenas não se sabe, que sabe. Os não ditos são capazes de gerar mudanças que podem ser percebidas como ilógicas, ou irracionais. Porém, é tudo uma questão de repetir, recordar, elaborar... Mesmo sem saber, a protagonista percebia que algo estava incompleto em sua jornada, e por isso a busca por algo abstrato que aos poucos foi tomando forma.
Mãos suadas e respiração suspensa. Essa é a sensação de observar o declínio do fim de outra pessoa. O filme não traz nada sobre a vida posterior do personagem, mas deixa a impressão de ser uma boa pessoa. Não há diálogos, nem flash de memória. E mesmo assim, é fácil ficar presa neste drama do início ao fim.
Surpeendida! Esperava um filme bobinho... Mas ele vai levando a reflexões sobre a existência e ao que realmente importa na vida. Além de ter uma trilha sonora linda!
Os momentos mais leves do filme são traduzidos pela música, e a contradição se encontra justamente nisso, pois Selma usa da musicalidade e da imaginação pra fugir dos momentos mais cruéis de sua jornada. A fuga e a negação de seus conflitos são sentidos por quem assiste o filme exatamente como Selma os encara, ou seja, como se fosse um plano a parte da realidade. O filme é tocante até mesmo quando não quer ser. Lars Von Trier sempre consegue surpreender!
O que está explícito, e ao mesmo tempo parece estar escondido, é o desejo que Brandon sente por Sissy. O incesto parece inevitável, e por isso tão perturbador. A falta que o protagonista sente e procura encontrar no sexo - porém não obtém sucesso - só pode ser suprida pela irmã. Assim, a busca permanece incansavelmente, e se mostra sem fim, uma vez que o objeto de seu desejo está tão próximo e tão distante.
Esperar o inesperado, e mesmo assim ser surpreendida! Ao mesmo tempo clichê e original, simples, mas mantendo sua complexidade. O filme é uma contradição, exatamente como Travis.
As canções feitas para intensificar as emoções e nos levar à picos de ansiedade, alegria e angústia fazem com que Frozen seja uma autêntica produção de Walt Disney. Além de tudo, retrata valores inerentes (ou não) ao ser humano através de um mundo de fantasia.
Uma fantasia pode mudar a realidade. A fantasia pueril se tornou coletiva, fazendo a rotina adulta parecer um jogo, onde quem tem a vantagem é aquele que tem o maior poder de convencimento. E assim, não importa mais quem está com a verdade em mãos. E tudo passa a depender somente do ponto de vista de quem julga...
Uma vida em associação livre. E assim, são os dias e as falas de Frances: sem reflexão e sem continuidade, deixando a vida (des)complicada, e tornando-a desajustada em um mundo ajustado demais para seus pés. E o que resta é só a dança, na busca frenética pelo equilíbrio que nem ao menos se sabe ser real. "Gosto de coisas que parecem erros" - Frances Ha.
Guilherme Del Toro "samba na cara" dos clichês de terror sobrenatural com esta produção! O fechamento do filme se dá de forma inesperada, e é exatamente isto que faz com que aqueles acostumados com o "happy end" critiquem a história. Pra mim, é tudo muito lógico: a entidade fantasmagórica tem vínculos emocionais mais fortes com as crianças com as quais se apegou durante 05 anos, do que com seu bebê, com o qual teve apenas algumas horas de contato... Se tivesse que escolher, me parece lógico que ficaria com quem tem mais apego afetivo.
Retratos da loucura, em duas possibilidades. Primeiramente a depressão que chega a ser quase psicótica, pois não nos permite perceber o que se passa exatamente com Justine para que seu sofrimento seja tão intenso que a leva a fazer coisas que não parecem ter sentido. E em um segundo momento, o surto de Claire e de seu marido, que os levam a não pensar racionalmente sobre os acontecimentos que se seguem. Foi o primeiro filme de Lars Von Trier que eu vi, e gostei bastante.
A apatia da personagem retrata exatamente o que está adormecido: suas emoções. Ao não estabelecer vínculos afetivos e se mantendo sempre distante e alienada aos sentimentos alheios, a mesma evita o sofrimento que lhe causaria sua realidade, ou seja, uma vida sofrida e desgastante. O vazio e a busca constante de ser preenchida é o que dá a real beleza ao filme.
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A Longa Caminhada de Billy Lynn
2.8 99 Assista Agora"Eu sou soldado". Essa afirmação deixa claro como os sujeitos são vistos apenas como objetos, podendo ser manipulados pelos Senhores da Guerra. Assumindo essa identidade de soldado, Billy deixa de ser todo o resto: filho, irmão, amante. Um filme de guerra, que não se passa na guerra, mas que deixa bem evidente o papel e o sentimento de seus principais protagonistas .
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KSe ficar o bicho pega, se correr o bicho come! O filme foge da dicotomia ao não refutar nenhuma das hipóteses. As duas questões eram reais, apesar de improváveis.
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraParece um resumo do que é um filme a "là Tarantino". Tem de tudo um pouco, e sempre com a marca inegável do diretor. Os diálogos bem construídos (alguns podem achar maçante e cansativo) que estava um pouco em falta nos filmes mais atuais de Tarantino podem ser apreciados em diversos momentos do filme. Outro ponto "tarantinesco" são as cenas de violência, que são exageradas, porém nem um pouco desagradáveis aos olhos de quem assiste.
Deus da Carnificina
3.8 1,4KE aos poucos a racionalidade cede espaço para a instintividade... Os impulsos que tentamos manter sob rédeas para manter a diplomacia exigida pelas convenções sociais vai se libertando das amarras e tomando conta dos pensamentos, do ambiente, da cena toda!
Sr. Ninguém
4.3 2,7KQuando há a compreensão da física quântica e o quanto ela pode intrigar, sabe que o filme foi somente uma demonstração do emaranhado de realidades que está a nossa disposição. As multi realidade de Sr. Ninguém também estão presentes na vida de cada um de nós!
A Fita Azul
3.7 185 Assista AgoraAlgumas coisas não precisam ser ditas para que se perceba que são reais. Apenas não se sabe, que sabe. Os não ditos são capazes de gerar mudanças que podem ser percebidas como ilógicas, ou irracionais. Porém, é tudo uma questão de repetir, recordar, elaborar... Mesmo sem saber, a protagonista percebia que algo estava incompleto em sua jornada, e por isso a busca por algo abstrato que aos poucos foi tomando forma.
Até o Fim
3.4 418 Assista AgoraMãos suadas e respiração suspensa. Essa é a sensação de observar o declínio do fim de outra pessoa. O filme não traz nada sobre a vida posterior do personagem, mas deixa a impressão de ser uma boa pessoa. Não há diálogos, nem flash de memória. E mesmo assim, é fácil ficar presa neste drama do início ao fim.
Procura-se um Amigo para o Fim do Mundo
3.5 1,8K Assista AgoraSurpeendida! Esperava um filme bobinho... Mas ele vai levando a reflexões sobre a existência e ao que realmente importa na vida. Além de ter uma trilha sonora linda!
Poder Sem Limites
3.4 1,7K Assista AgoraAdorei como a câmera parece ter vida própria, como se fosse um personagem do filme!
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraOs momentos mais leves do filme são traduzidos pela música, e a contradição se encontra justamente nisso, pois Selma usa da musicalidade e da imaginação pra fugir dos momentos mais cruéis de sua jornada. A fuga e a negação de seus conflitos são sentidos por quem assiste o filme exatamente como Selma os encara, ou seja, como se fosse um plano a parte da realidade. O filme é tocante até mesmo quando não quer ser. Lars Von Trier sempre consegue surpreender!
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraO que está explícito, e ao mesmo tempo parece estar escondido, é o desejo que Brandon sente por Sissy. O incesto parece inevitável, e por isso tão perturbador. A falta que o protagonista sente e procura encontrar no sexo - porém não obtém sucesso - só pode ser suprida pela irmã. Assim, a busca permanece incansavelmente, e se mostra sem fim, uma vez que o objeto de seu desejo está tão próximo e tão distante.
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Taxi Driver
4.2 2,6K Assista AgoraEsperar o inesperado, e mesmo assim ser surpreendida! Ao mesmo tempo clichê e original, simples, mas mantendo sua complexidade. O filme é uma contradição, exatamente como Travis.
Mary e Max: Uma Amizade Diferente
4.5 2,4KUm filme que consegue ser meigo e ao mesmo tempo deixar um nó na garganta. "Agridoce" na medida certa.
Frozen: Uma Aventura Congelante
3.9 3,0K Assista AgoraAs canções feitas para intensificar as emoções e nos levar à picos de ansiedade, alegria e angústia fazem com que Frozen seja uma autêntica produção de Walt Disney. Além de tudo, retrata valores inerentes (ou não) ao ser humano através de um mundo de fantasia.
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraUma fantasia pode mudar a realidade. A fantasia pueril se tornou coletiva, fazendo a rotina adulta parecer um jogo, onde quem tem a vantagem é aquele que tem o maior poder de convencimento. E assim, não importa mais quem está com a verdade em mãos. E tudo passa a depender somente do ponto de vista de quem julga...
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraUma vida em associação livre. E assim, são os dias e as falas de Frances: sem reflexão e sem continuidade, deixando a vida (des)complicada, e tornando-a desajustada em um mundo ajustado demais para seus pés. E o que resta é só a dança, na busca frenética pelo equilíbrio que nem ao menos se sabe ser real. "Gosto de coisas que parecem erros" - Frances Ha.
Mama
3.0 2,8K Assista AgoraGuilherme Del Toro "samba na cara" dos clichês de terror sobrenatural com esta produção! O fechamento do filme se dá de forma inesperada, e é exatamente isto que faz com que aqueles acostumados com o "happy end" critiquem a história. Pra mim, é tudo muito lógico: a entidade fantasmagórica tem vínculos emocionais mais fortes com as crianças com as quais se apegou durante 05 anos, do que com seu bebê, com o qual teve apenas algumas horas de contato... Se tivesse que escolher, me parece lógico que ficaria com quem tem mais apego afetivo.
Hannah Arendt - Ideias Que Chocaram o Mundo
4.0 195Apesar de maçante como toda filmografia, é interessante pela parte da filosofia moderna de Hannah Arendt.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraRetratos da loucura, em duas possibilidades. Primeiramente a depressão que chega a ser quase psicótica, pois não nos permite perceber o que se passa exatamente com Justine para que seu sofrimento seja tão intenso que a leva a fazer coisas que não parecem ter sentido. E em um segundo momento, o surto de Claire e de seu marido, que os levam a não pensar racionalmente sobre os acontecimentos que se seguem. Foi o primeiro filme de Lars Von Trier que eu vi, e gostei bastante.
Beleza Adormecida
2.4 1,2K Assista AgoraA apatia da personagem retrata exatamente o que está adormecido: suas emoções. Ao não estabelecer vínculos afetivos e se mantendo sempre distante e alienada aos sentimentos alheios, a mesma evita o sofrimento que lhe causaria sua realidade, ou seja, uma vida sofrida e desgastante. O vazio e a busca constante de ser preenchida é o que dá a real beleza ao filme.