Verhoeven mais uma vez acoberta seu filme em um gênero específico e previsível enquanto na verdade se trata de um labirinto de perversões, traumas e de um sarcasmo por vezes desconcertante. Presa há um ambiente de fracassados e da necessidade de dominação, Michèle tenta tomar para si as coordenadas da situação onde não se chega a uma verdade absoluta ou redentora, pois afinal, atrás das mascarás de "dono da boa moral", sempre se há em algum lugar uma perversão esperando um deslize para se manifestar. Sujo e extremamente humano.
Já em sua primeira obra, Demy já mostrava ser dono de uma grande e inigualável sensibilidade (que mais tarde seriam intensificadas pela trilha sonora bastante presente e marcante e as cores fortes). De uma beleza e melancolia singular, encantador do começo ao fim, um retrato por vezes desolador e doce sobre os encontros e desencontros, as paixões e as desilusões que a vida e o destino tendem a pregar nas pessoas.
Elle
3.8 886Verhoeven mais uma vez acoberta seu filme em um gênero específico e previsível enquanto na verdade se trata de um labirinto de perversões, traumas e de um sarcasmo por vezes desconcertante. Presa há um ambiente de fracassados e da necessidade de dominação, Michèle tenta tomar para si as coordenadas da situação onde não se chega a uma verdade absoluta ou redentora, pois afinal, atrás das mascarás de "dono da boa moral", sempre se há em algum lugar uma perversão esperando um deslize para se manifestar. Sujo e extremamente humano.
Lola, a Flor Proibida
3.9 25Já em sua primeira obra, Demy já mostrava ser dono de uma grande e inigualável sensibilidade (que mais tarde seriam intensificadas pela trilha sonora bastante presente e marcante e as cores fortes). De uma beleza e melancolia singular, encantador do começo ao fim, um retrato por vezes desolador e doce sobre os encontros e desencontros, as paixões e as desilusões que a vida e o destino tendem a pregar nas pessoas.