não sei porque pintaram que era uma bomba, assim como o hate em 2016 com juste la fin du monde.
é bem contido perto dos filmes anteriores, mas sem perder a expressividade.
visualmente bonito, simples mas muito bonito, uma fotografia sóbria, e entendo melhor o fato da chastain ter sido limada do filme: ela é perfeita mas, sabendo do papel que ela teria ali, simplesmente não enxergo ela ali.
natalie e jacob perfeitos, susan e kathy e suas breves aparições também estão de tirar o fôlego.
quanto ao kit, não assisto GOT, não conheço outros trabalhos dele, mas achei ele bem no papel, nada que se diga "minha nossa". dolan mantém suas características, seus tiques especiais dos filmes anteriores, a essência não se perdeu, felizmente.
"donovan" foi uma grata surpresa, quando todo mundo estava condicionado a odiar sem limites. eu sabia que eu ia deitar pro filme, fã que é fã tem que apoiar e se não gostar: finge /aqueles
a própria novela das 9. bette com escoliose de levar a sensatez nas costas e miriam bem irritante e palhaça afetada de circo num roteiro bem costuradinho.
em suma, agradável, uma delícia de filme, que me deu vontade de ver unicamente por causa do gif da bette dando um chacoalhão na miriam, mais folhetinesco, impossível.
Farofa perfeita que estava devendo há tempos, como eu demorei tanto tempo pra ver Lily, Dolly e Jane inventando o empoderamento feminino? Absolutamente tudo pra mim.
Só de não ter abrandado nada, mostrado as coisas como elas são, Rocketman já ganhou muito mais pontos. Aplaudo também a forma que as músicas foram inseridas na narrativa, nada ali soa fora do lugar ou exagerado (ok, um pouco, mas é o conceito). Há quem diga que a forma do Taron soar como Elton um tanto exagerada, que ele tenta desesperadamente cantar como o Elton, mas isso não de forma atrapalha em forma alguma a qualidade da atuação, uma performance inebriante e sincera e entretenimento de primeira linha.
Saí da sessão de Gloria Bell com meu coração tão leve que aff, performance da carreira / sublime e ao mesmo tempo tão poderosa, real, sincera / linda representação da mulher de meia idade, atuação raçuda e envolvente / não fica devendo nada pro original com Paulina Garcia. Paulina ganhou o Urso de Prata em Berlim, deveria ter tido indicação ao Oscar. Mas sinto que Juju vai honrar essa coroa na premiação, tenho fé.
Consistente, mas não excelente. Bette está maravilhosa, porém sensata em constatar que o Oscar que ganhou por esse filme foi por consolação. "Oscar de Consolação? Aqui não!"
Desde quando Gaga subiu na garupa do Bradley pra negociar esse papel, expectativas altas foram colocadas na 4ª versão da velha trágica história de amor e renúncia hollywoodiana: A Star is Born. Depois de Janet Gaynor nos anos 30, Judy Garland nos anos 50, Barbra Streisand nos anos 70, é Lady Gaga que agora tem a responsabilidade de dar vida a essa carismática e realista personagem, aqui chamada de Ally, coisa que ela faz de maneira bem convincente. Não é excepcional, considerando que é o primeiro papel dela no cinema, mas nossa amada ítalo-americana nariguda está muito bem mesmo. Com Cooper na direção (primeiro trabalho dele atrás das câmeras), A Star Is Born não é só divertido, mas também é muito bem conduzido. A química entre Gaga e Cooper é inegável. A sinceridade que ambos passam ao espectador é admirável. A essência felizmente é a mesma e detalhes dos filmes anteriores acabam funcionando como uma homenagem bem singela. Nem sentimos as 2h15 passar. De todas as versões é o que tem mais identidade porque comove sem soar melodramático. Temos que levar em conta que esse recurso funcionava melhor antigamente. Não satisfeito em apenas entregar uma direção competente, Bradley tem aqui a melhor atuação de sua carreira num papel de intensa carga dramática, sem contar o coach vocal/musical maravilhoso que teve durante um ano de preparação. Do blues, rock, country até pop chiclete, a trilha é brilhante. É nas baladas que a Gaga tem sua chance de brilhar e isso não é novidade pra ninguém. Always Remember Us This Way, Is That Alright, Before I Cry e I'll Never Love Again: Whitney Houston vibes. É pra glorificar de pé. Black Eyes é uma abertura e tanto. Alibi é intensa. Mas o instrumental Out of Time é hipnótico. Look What I Found tem uma vibe Elton John, daquelas típicas canções soft rock setentistas. Sensacional, gente. Sensacional.
Essa versão, além da renúncia e da dor de uma mulher apaixonada no impasse de salvar a própria carreira ou o amado, focou na crítica ao showbiz, tema que nos outros não teve a mesma atenção. O fato de uma cantora ter que se moldar e perder sua identidade para o que é mais rentável. Não só a música pop é vilanizada no filme, mas o cenário como um todo. Só Gaga mesmo na falha tentativa de fazer 3 músicas pop clichês básicas e ainda assim viciantes. Sério, Why did you do that é tão básica, mas tem uma produção de ouro. Midas do pop faz assim.
Pra finalizar, vamos fazer um joguinho: eu digo NASCE UMA ESTRELA e vocês completam: FILME DO ANO!
Bem denso. A relação entre o estilista e sua musa, a forma que ela não abaixa a cabeça pros caprichos dele, assim como a irmã dele, atuação muito digna da Lesley. Aliás, todos estão.
Incrível como tudo incomoda ele, sempre tao imerso em sua arte, abomina o que é considerado atual, chique.
O filme todo fica nesse jogo de gato e rato. Alma e Woodcock delicadamente se digladiando, ela tentando agradá-lo sem sucesso, ele menosprezando e ela ainda assim tenta continuar agradando, mas sem deixar de se impor.
No relacionamento, ambos querem demonstrar poder, quando um se cansa, o outro toma as rédeas. E fica nesse looping o filme todo. Os dois, Alma e Woodcock, parecem bem confortáveis nesse papel, de troca de poder.
Engraçado que no começo ele se diz que não nasceu pra se relacionar com ninguém. É um solteirão convicto, ele não se abre pro amor. Por mais que ele não queira amar, ele não tem escolha.
É um filme bem parado sim, mas tecnicamente maravilhoso. A trilha é mais linda ainda. O que eu gostei foi justamente o fato de os dois demonstrarem poder e submissão quando bem entendessem. Ambos se sentem confortáveis nessa inversão de papéis.
O Massacre
3.0 136 Assista AgoraMuita gente burra por metro quadrado e não desenvolve nada. É o conceito? Pode ser. É tão ruim que é bom.
Coração Selvagem
3.7 340 Assista Agoradern e cage inventaram a química em pleno 1990.
lynch puríssimo, o lsd fortíssimo.
Os Incompreendidos
4.4 645"sometimes I'd tell them the truth and they still wouldn't believe me, so I prefer to lie"
A Morte e Vida de John F. Donovan
3.3 193não sei porque pintaram que era uma bomba, assim como o hate em 2016 com juste la fin du monde.
é bem contido perto dos filmes anteriores, mas sem perder a expressividade.
visualmente bonito, simples mas muito bonito, uma fotografia sóbria, e entendo melhor o fato da chastain ter sido limada do filme: ela é perfeita mas, sabendo do papel que ela teria ali, simplesmente não enxergo ela ali.
natalie e jacob perfeitos, susan e kathy e suas breves aparições também estão de tirar o fôlego.
quanto ao kit, não assisto GOT, não conheço outros trabalhos dele, mas achei ele bem no papel, nada que se diga "minha nossa". dolan mantém suas características, seus tiques especiais dos filmes anteriores, a essência não se perdeu, felizmente.
"donovan" foi uma grata surpresa, quando todo mundo estava condicionado a odiar sem limites. eu sabia que eu ia deitar pro filme, fã que é fã tem que apoiar e se não gostar: finge /aqueles
ainda bem que não precisei fingir.
Uma Velha Amizade
4.0 19a própria novela das 9. bette com escoliose de levar a sensatez nas costas e miriam bem irritante e palhaça afetada de circo num roteiro bem costuradinho.
em suma, agradável, uma delícia de filme, que me deu vontade de ver unicamente por causa do gif da bette dando um chacoalhão na miriam, mais folhetinesco, impossível.
Era Uma Vez em... Hollywood
3.8 2,3K Assista Agoramagnético, excitante, esplendoroso, brilhante, de parar o trânsito sim. e o ato final? o impacto, meu pai.
Como Eliminar seu Chefe
3.6 81Farofa perfeita que estava devendo há tempos, como eu demorei tanto tempo pra ver Lily, Dolly e Jane inventando o empoderamento feminino? Absolutamente tudo pra mim.
Dor e Glória
4.2 619 Assista Agora"um bom ator não prova que é um bom ator chorando e sim contendo suas lágrimas"
e o Banderas com os olhos mareados não derrubando uma lágrima que seja, AI AI
estou devastado.
Rocketman
4.0 922 Assista AgoraSó de não ter abrandado nada, mostrado as coisas como elas são, Rocketman já ganhou muito mais pontos. Aplaudo também a forma que as músicas foram inseridas na narrativa, nada ali soa fora do lugar ou exagerado (ok, um pouco, mas é o conceito). Há quem diga que a forma do Taron soar como Elton um tanto exagerada, que ele tenta desesperadamente cantar como o Elton, mas isso não de forma atrapalha em forma alguma a qualidade da atuação, uma performance inebriante e sincera e entretenimento de primeira linha.
Gloria Bell
3.4 121 Assista AgoraSaí da sessão de Gloria Bell com meu coração tão leve que aff, performance da carreira / sublime e ao mesmo tempo tão poderosa, real, sincera / linda representação da mulher de meia idade, atuação raçuda e envolvente / não fica devendo nada pro original com Paulina Garcia. Paulina ganhou o Urso de Prata em Berlim, deveria ter tido indicação ao Oscar. Mas sinto que Juju vai honrar essa coroa na premiação, tenho fé.
O Reino de Deus
4.1 335e esse título nacional péssimo? queria ver a caravana da Universal indo SECA ver.
Cafarnaum
4.6 673 Assista AgoraEstou devastado. Vou desativar por alguns dias.
O Mundo Segundo Garp
3.6 31 Assista AgoraNão acredito que a Glenn Close inventou o feminismo.
Duas Rainhas
3.4 343 Assista AgoraMorte ao pênis!
Vox Lux - O Preço da Fama
2.9 223natalie's rap sci-fi pop version
Três Estranhos Idênticos
4.0 212 Assista AgoraTudo começa bem interessante e curioso, bem divertido, mas o rumo que a história vai tomando...MEDO.
Perigosa
3.8 45Consistente, mas não excelente. Bette está maravilhosa, porém sensata em constatar que o Oscar que ganhou por esse filme foi por consolação. "Oscar de Consolação? Aqui não!"
A Esposa
3.8 557 Assista AgoraAtuação sublime da Glenn, sem excessos e extremamente poderosa.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraDesde quando Gaga subiu na garupa do Bradley pra negociar esse papel, expectativas altas foram colocadas na 4ª versão da velha trágica história de amor e renúncia hollywoodiana: A Star is Born. Depois de Janet Gaynor nos anos 30, Judy Garland nos anos 50, Barbra Streisand nos anos 70, é Lady Gaga que agora tem a responsabilidade de dar vida a essa carismática e realista personagem, aqui chamada de Ally, coisa que ela faz de maneira bem convincente. Não é excepcional, considerando que é o primeiro papel dela no cinema, mas nossa amada ítalo-americana nariguda está muito bem mesmo. Com Cooper na direção (primeiro trabalho dele atrás das câmeras), A Star Is Born não é só divertido, mas também é muito bem conduzido. A química entre Gaga e Cooper é inegável. A sinceridade que ambos passam ao espectador é admirável. A essência felizmente é a mesma e detalhes dos filmes anteriores acabam funcionando como uma homenagem bem singela. Nem sentimos as 2h15 passar. De todas as versões é o que tem mais identidade porque comove sem soar melodramático. Temos que levar em conta que esse recurso funcionava melhor antigamente. Não satisfeito em apenas entregar uma direção competente, Bradley tem aqui a melhor atuação de sua carreira num papel de intensa carga dramática, sem contar o coach vocal/musical maravilhoso que teve durante um ano de preparação. Do blues, rock, country até pop chiclete, a trilha é brilhante. É nas baladas que a Gaga tem sua chance de brilhar e isso não é novidade pra ninguém. Always Remember Us This Way, Is That Alright, Before I Cry e I'll Never Love Again: Whitney Houston vibes. É pra glorificar de pé. Black Eyes é uma abertura e tanto. Alibi é intensa. Mas o instrumental Out of Time é hipnótico. Look What I Found tem uma vibe Elton John, daquelas típicas canções soft rock setentistas. Sensacional, gente. Sensacional.
Essa versão, além da renúncia e da dor de uma mulher apaixonada no impasse de salvar a própria carreira ou o amado, focou na crítica ao showbiz, tema que nos outros não teve a mesma atenção. O fato de uma cantora ter que se moldar e perder sua identidade para o que é mais rentável. Não só a música pop é vilanizada no filme, mas o cenário como um todo. Só Gaga mesmo na falha tentativa de fazer 3 músicas pop clichês básicas e ainda assim viciantes. Sério, Why did you do that é tão básica, mas tem uma produção de ouro. Midas do pop faz assim.
Trama Fantasma
3.7 803 Assista AgoraBem denso. A relação entre o estilista e sua musa, a forma que ela não abaixa a cabeça pros caprichos dele, assim como a irmã dele, atuação muito digna da Lesley. Aliás, todos estão.
Incrível como tudo incomoda ele, sempre tao imerso em sua arte, abomina o que é considerado atual, chique.
O filme todo fica nesse jogo de gato e rato. Alma e Woodcock delicadamente se digladiando, ela tentando agradá-lo sem sucesso, ele menosprezando e ela ainda assim tenta continuar agradando, mas sem deixar de se impor.
No relacionamento, ambos querem demonstrar poder, quando um se cansa, o outro toma as rédeas. E fica nesse looping o filme todo. Os dois, Alma e Woodcock, parecem bem confortáveis nesse papel, de troca de poder.
Engraçado que no começo ele se diz que não nasceu pra se relacionar com ninguém. É um solteirão convicto, ele não se abre pro amor. Por mais que ele não queira amar, ele não tem escolha.
É um filme bem parado sim, mas tecnicamente maravilhoso. A trilha é mais linda ainda. O que eu gostei foi justamente o fato de os dois demonstrarem poder e submissão quando bem entendessem. Ambos se sentem confortáveis nessa inversão de papéis.
Saneamento Básico, O Filme
3.7 708 Assista Agora- “Uma brisa refrescante traz do vale o aroma das corticeiras em flor”.
- E como o Fabrício vai filmar o aroma das corticeiras em flor?
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista Agora- eu quero que você seja a melhor versão de você que conseguir ser.
- e se essa já for a melhor versão?
adorável demais! de uma leveza e simplicidade, mas ao mesmo tempo tão denso.
Setembro
3.6 106adoro essa fase bergmaniana do woody.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista Agoraduradouro ou não, dói saber que a gente dificilmente terá um amor dessa magnitude.