Lichito Morales Garza

CLÁSSICO!
José Rendón caprichou na produção da novela, estava absolutamente incrível! Os cenários eram muito bonitos e soavam verdadeiros, remetendo a época em que a novela se passava, os figurinos eram incríveis, com destaque para os de Mônica, Aimée e Juan del Diablo. Mas o melhor da novela foi a trilha sonora, instrumentais épicos de tirar o fôlego.
No quesito atuação, os destaques vão para Edith González e Eduardo Palomo, excelentes como Mônica e Juan del Diablo, uma química incrível e fazendo jus aos prêmios conquistados, assim como a novela. Outros destaques vão para Ariel López Padilla como o meio irmão e rival de Juan, Enrique Lizalde como Noel e Claudia Islas como Sofía.
O destaque negativo vai para Ana Colchero, ela não era péssima, só era "congelada", não era uma canastra, mas podia ter ido além do que ela fez.
Enfim, um clássico que todo noveleiro tem a obrigação de ver.

Um luxo
Uma das melhores novelas mexicanas que eu já vi com certeza. Carla Estrada caprichou na produção. Os cenários eram bonitos, a iluminação boa e o texto e o ritmo da novela era incríveis.
Destaque positivo para Claudia Ramírez que esteve excelente como a mocinha Yulissa, uma mocinha forte, que chorava na medida certa e era esperta, concordo que era carrancuda, mas nada que atrapalhasse o desenvolvimento da personagem. Luis José Santander foi outro que teve um bom desempenho, atuou bem com um mocinho muito legal e esperto, e eu gostei do romance entre ele e Yulissa. Olivia Collins se saiu muito bem como a mimada Leticia, mantida "refém" por seu irmão na fazenda, ela faz de tudo pra sair. Fez um excelente trabalho. Outras que tiveram um bom desempenho foram Carmen Montejo, Katy Jurado, Maria Rojo, Yadhira Carrillo, Juan Manuel Bernal e Osvaldo Benavides. Mas o grande destaque foi Sérgio Goyri como Ignacio Aguirre, um grande vilão, obcecado pela mocinha , matou, mentiu, roubou e o público ainda torceu por ele e Yulissa, mas era impossível ficarem juntos. Um marco na carreira do Goyri, grande interpretação. E não posso deixar de mencionar a inesquecível cena final onde os mocinhos vão para um lado cada um, terminado separados.
Uma grande novela que amei ver, um luxo. Já estou planejando uma reprise

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Novelinha bem razoável
Salvador Mejía, insatisfeito de ter estragado um dos maiores clássicos mexicanos, pegou a maior audiência de novelas da Televisa e acabou com tudo. A produção dele era bem porca. Cenários que se assemelhavam as novelas dos anos 90, figurinos mais ou menos e personagens usando e abusando de xales e iluminação fraca. O texto da novela era chato, cansativo e cafona, muita choradeira e pouco assunto.
Na questão da atuação os destaques vão para Maite Perroni, que até que fez uma mocinha decente, não atuou tão mal, pese alguns exageros. O mesmo vale para Victoria Ruffo, atou bem, mas chorou demais e exagerou em algumas cenas, além de não ter elegância que o personagem pedia. No geral foram bem. Osvaldo Rios também foi bem como Osvaldo, um personagem bom no meio de tantos ruins. Livia Brito foi um dos destaques junto com seu par Pablo Montero, estavam ótimos e encantaram. Diego Olivera foi correto como Juan Pablo, boa atuação. Mas os grandes destaques ficaram por conta de Dominika Paleta e Daniela Romo. Dominika como Ximena, uma ótima vilã, louca, assassina, importunava a mocinha de todos os jeitos, AMEI. Daniela construiu uma vilã fria, assassina, cruel, grande composição. Destaque ainda para Erika Buenfil como a amiga Antonieta e Mark Tacher como o divertido Alonso
Os destaques negativos ficam por conta do péssimo William Levy, aqui mais péssimo do que nunca como o machista, chato e insuportável Max, como conseguem dar protagonismo pra uma porta dessas? Outro destaque negativo foi Dorismar, estava HORRÍVEL, teste do sofá teve efeito nessa escalação hein. Guillermo García Cantú estava chato e repetitivo, vilão de sempre, mesmos trajetos.
No geral, uma novela esquecível, mal feita e chata
Bem razoável, mas quem sabe de certo por aqui