"Happy Times" é um filme que dá a impressão inicial de ser muito leve e cômico, mas que à medida que vai se desenvolvendo o telespectador começa a sentir sua densidade e complexidade, até ser completamente absorvido por ele. O seu desfecho nos deixa uma sensação enorme de incompletude e incerteza, e é justamente aí que está a beleza do filme. Nunca a simplicidade disse tanto!!! Palmas para a Direção do Zhang Yimou, o mesmo qto ao Roteiro, Elenco e para as atuações de Zhao Bensan e Dong Jie que deram um show de interpretação! É muito boa essa sensação de terminar um filme e ficar refletindo profundamente sobre ele e sobre a vida... "Happy Times" nos deixa assim! Recomendaria mil vezes!
Achei interessante a sátira que o filme faz aos costumes ingleses no século XVIII - um exemplo disso é a personagem principal, Catherine Morland, com sua ingenuidade exagerada -, mas o desenvolvimento do Enredo deixou muito a desejar. Já na metade o filme começa a desandar devido ao atropelamento dos acontecimentos, o que prejudica, e muito, o final. A atuação de Felicity Jones não me convenceu, Carey Mulligan (como Isabella Thorpe) foi bem melhor. Eleanor Tilney me chamou mais a atenção que qualquer outra coisa no filme. Três estrelas pela Cenografia, Fotografia e Figurinos.
Gostei muito do filme! Embora tenha um ritmo lento, prendeu minha atenção do início ao fim! A fotografia do filme chama a atenção já nas cenas iniciais e é um dos pontos fortes; sem contar a direção, a trilha sonora, o elenco... As atuações de Michael Shannon e Jessica Chastain foram excelentes! Estavam em perfeita sintonia! O desfecho foi muito, muito interessante, e a música "Shelter" do Ben Nichols deu um toque perfeito no final!
Recomendadíssimo!
***
http://www.youtube.com/watch?v=7CLbfmM9lnk
"O maior elogio que se pode fazer a um homem é olhar a vida dele e dizer: é boa, esse cara fez certo!"
Li o comentário do MATHEUS feito há muito tempo atrás e o achei tão interessante que decidi postá-lo aqui caso alguém se interesse! Obrigada Matheus, pois suas impressões iluminaram muitos pontos obscuros que eu não havia percebido, ou que eu não havia entendido ao assistir o filme!
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"O filme representa a vida. É simples, leve, e é basicamente o que quer mostrar. O "doido" (Sean Penn) é um dos três irmãos, que se encontra 'perdido'. Ele não consegue conviver com o mundo ao seu redor e até hoje não aceitou a morte de seu irmão. O filme usa isso como escada para alcançar o tema da vida em geral. Perdas, ganhos, alegrias, dificuldades, conflitos, amor. O filme é estabelecido entre o caminho da graça e o da natureza, sendo estes os dois caminhos que um ser humano pode seguir. O caminho da graça é representado pela mãe e mostra a leveza, a fé, o altruísmo e bondade. O caminho da natureza mostra o egoísmo humano, a vida de uma forma rígida, controlada e (mais uma vez) egoísta acima de tudo, onde o seu bem estar e posição na vida importam mais do que tudo. Este lado é representado pelo pai (Brad Pitt), que falhou em seus sonhos e cria os filhos da forma mais rígida possível para que eles tenham a vida que ele nunca pôde ter, assim se projetando nos meninos. Contextualizado, seguiremos. O filme começa com Jack, perdido. Ele não consegue conviver com o mundo à sua volta, um mundo onde a natureza venceu a graça (Isso é demonstrado pelo take onde uma pequena árvore é filmada em meio a um grupo enorme de prédios). Jack então começa a se lembrar. O filme se baseia em suas memórias, por isso é alinear e consiste em uma série de "flashes", ou seja, são vários momentos de sua infância e adolescência que o marcaram. O filme mostra e o próprio Jack diz "Meus pais sempre estarão brigando dentro de mim". Isto é, o conflito entre a graça e a natureza sempre estará nele pelo fato de ele ter um laço familiar com cada uma destas vertentes. O filme também, em seu começo, possui cenas da criação do universo. E porquê? Uma 'escala' da vida. O que é vida? O que é morte? Isto é mostrado de forma incrível, com a morte de um dinossauro, a morte de toda uma raça e até a morte de uma estrela. O surgimento de cada um deles também é mostrado. O que é a vida? O que nós vivemos aqui ou qualquer coisa que um dia comece e em outro se encerre? Somos tão importantes assim? Passadas estas cenas, voltamos à mente de Jack. O filme segue representando os diversos conflitos de Jack e isso mostra o porquê do mesmo não conseguir conviver no mundo atual. O filme então se encaminha para sua conclusão. Jack começa a organizar a sua mente. Ele atravessa uma "porta" que leva a lugar nenhum. Na verdade, leva sim. É ali onde Jack (O "maluco" do deserto, que é o garoto protagonista no filme) passa do processo de negação para o de aceitação. Ele compreende, se organiza. Ele vai então para uma praia cheia de pessoas, todas elas marcaram sua vida, todas elas fizeram parte dela. Aquele espaço é onde Jack guarda suas melhores lembranças, onde Jack guarda seu 'amor', o que ele mais preza em sua vida, de certa forma. Após se encontrar com todos, é mostrada uma cena onde a mãe de Jack e o mesmo deixam o filho sair de casa, ir embora. Eles aceitaram a perda do menino, compreenderam e o deixaram ir. O filme não gira apenas em torno de perdas, mas sim da vida e de uma beleza que muitas vezes nós destruímos ou simplesmente não percebemos. É um filme maravilhoso, uma obra de arte. Taí o significado do filme. Vida. A Árvore da Vida."
Um filme à primeira vista simples, que não contou com orçamento nem marketing milionários, mas fenomenal na história que se propõe a contar! Primor na Direção, Roteiro, Produção, Fotografia, Elenco, Trilha Sonora, etc! A atriz argelina Biyouna interpretou brilhantemente o papel da rebelde Velho Fuzil.
Na minha opinião o filme até que começou bem, mas na metade começou a "degringolar"... A referência à "projeção astral" foi boa, mas não foi bem desenvolvida. Uma pena pois tinha tudo pra dar certo!
Muita gente gostou o que acho bacana, afinal gosto é gosto! São maneiras diferentes de ver e sentir a Sétima Arte. Respeito acima de tudo!
“Como treinar o seu dragão”, baseado no livro (de Literatura Infantil) da escritora inglesa Cressida Cowell, é uma das melhores animações que assisti nos últimos tempos. Para mim cinema é acima de tudo prazer e diversão. A parte crítica deixo para os experts! O filme dos diretores Chris Sanders e Dean Debois (criadores de Lilo & Stich) foi feito para agradar tanto o público adulto como o infantil e traz à baila temas universais como dramas familiares, preconceito, diferenças, vocação, ritos de passagem, meio ambiente, entre outros. Gostei de tudo: do roteiro, da direção, da trilha sonora, do elenco, da fotografia, etc! E mesmo tendo assistido há dias, continuo com a mesma impressão. A animação vem com pacote completo: situações divertidíssimas, sequências de ação estupendas, tiradas bem irônicas e inteligentes e emoção pra dar e vender! As cenas de vôo então, por Odin, são tudibom! O ambiente nórdico que se criou casou perfeitamente bem com os personagens! Estes então são extremamente cativantes e singulares, começando pela dupla Soluço (Soluço Spantosicus Strondus Terceiro!) e Banguela e terminando nos outros dragões, cada um com suas características físicas e psicológicas peculiares! A parte visual é comandada por Roger Deakins que já foi indicado a, nada mais nada menos, que oito Oscar! Admiro e valorizo muito o trabalho visual e de animação no filme porque não é nada fácil dar expressividade a um personagem como o dragão Banguela, por exemplo, que se comunica basicamente através de gestos e com os olhos. A Dreamworks está de parabéns, esse filme mostra do que ela é capaz. Primorosa também foi a dublagem de Craig Ferguson, o Bocão; de Jay Baruchel (Aprendiz de Feiticeiro) como Soluço, e claro do maravilhoso Gerard Buttler (P.S. Eu Te Amo, Código de conduta, 300, Querido Frankie) como pai de Soluço. SUPER RECOMENDADO!
Trata-se de um drama tocante (sob a Direção de Nick Cassavetes) onde uma família tem a filha Kate de 11 anos (Sofia Vassilieva) diagnosticada com leucemia. E esta família fará de tudo (principalmente a mãe Sara, interpretada por Cameron Diaz) para tratar a doença. O filme trabalha em nós a sensibilidade, a solidariedade, a ética e nossa capacidade de julgamento. Cameron apresentou uma ótima performance, para mim esse foi seu grande papel. É mais um filme que retrata a triste realidade pela qual passam milhares de famílias em todo o mundo ao lidar com o câncer.
No filme, sob a excelente direção de Eastwood, Christine Collin (Angelina Jolie) tem o amado filho Walter (Gattlin Griffith) seqüestrado, daí começa uma busca intensa e desesperada; nesse intento é auxiliada pelo reverendo Briegleb, interpretado pelo maravilhoso John Malkovich. Além de ser baseado em fatos reais, o que por si só já é meritório, o filme faz com que encaremos problemáticas sérias e verdadeiras, redirecionando nosso olhar narcisista para algo que não seja nosso próprio umbigo.
Filme americano de humor afinado, sensível e inteligente, sob a Direção de Ken Kwapis; baseado no best-seller "Ele simplesmente não está a fim de você", de Greg Behrendt e Liz Tuccillo (Ed. Rocco). Basicamente trata de uma incursão ao universo masculino e feminino no tocante a relacionamentos. Nele vemos claramente como as mulheres se iludem correndo atrás de homens que não estão nem aí pra elas! Gostei das escolhas, bem como das atuações, de Scarlett Johansson, Bradley Cooper, Ben Affleck, Jennifer Aniston, Jennifer Connell, Ginnifer Goodwin, Justin Long e Kevin Connolly. Vale a pena conferir!
Magnífico, maravilhoso, perfeito! Não me canso nunca de assistí-lo. Roteiro, elenco, fotografia, trilha sonora, enfim tudo escolhido a dedo! Super recomendado!
Filme dirigido por Lone Scherfig ("Italiano para principiantes" e "Meu irmão quer se matar"). Com Peter Sarsgaard (David), Carey Mulligan (Jenny), Alfred Molina (Jack), Olivia Williams (Miss Stubbs) e Emma Thompson (Diretora da Escola). Trata de um período da vida de uma pré-universitária Jenny, de 17 anos, dedicada aos estudos e que sofre a pressão do pai, que tem como sonho que sua filha estude em Oxford. Nesse período ela conhecerá David, homem bem mais velho e sedutor que fará com que ela fique em uma encruzilhada: Oxford ou as experiências da vida real. É um bom filme e que retrata bem o papel da mulher na década de 60.
Excelente filme do diretor Lasse Hallström, tendo no elenco Richard Gere, Joan Allen, Jason Alexander, Cary-Hiroyuki Tagawa, entre outros. Trata-se de uma adaptação norte-americana de um conto que se tornou famoso no Japão sobre um cão da raça akita de nome "Hachiko" e seu dono. Hachiko, cujo apelido é 'Hachi', é um cão extremamente leal e amoroso, que tem total veneração por seu dono Parker (Richard Gere), um pai de família e professor universitário, tanto que vai com ele até a estação de trem todos os dias, pela manhã quando este vai ao trabalho, e retorna à mesma estação todas as tardes quando ele volta do mesmo. É um filme maravilhoso! Impossível não se emocionar. Quem ama os animais, principalmente os cães, se identificará com o filme do início ao fim.Vale super à pena ser assistido.
Filme muito bom! Nos prende a atenção desde o início. A atuação de Matt Damon como sempre é dez, mas Greg Kinnear também não fica atrás. A Direção é de Paul Greengrass o mesmo de "A Supremacia Bourne" e "O Ultimato Bourne" - os dois últimos filmes da trilogia. O roteiro é da dupla: Brian Helgeland (Chamas da vingança, Los Angeles - Cidade Proibida, Robin Hood, Salt, Sobre Meninos e Lobos, O Sequestro do Metrô 1 2 3, etc.) e de Rajiv Chandrasekaran.O filme trata da tão discutida polêmica sobre a existência de armas químicas no Iraque após a queda de Saddam Hussein e, mesmo sendo um filme do circuito americano, é interessante o fato dos EUA não serem os heróis, como de praxe! Super recomendado!
Embora o original, de 1987, tenha sido infinitamente superior este filme até que não foi tão ruim! Valeu à pena pela trilha sonora, fotografia e pela atuação de Dylan Walsh.
Esperava mais do filme pois tinha tudo pra ser um remake "de responsa"; mas enfim... valeu pelo elenco: Hopkins, Del Toro e Hugo Weaving estavam perfeitos, o que já é de praxe!
Filme belíssimo que encanta com sua sensibilidade e poesia. Embora trate da arte do “Noukan” (preparação dos corpos dos mortos para a entrada na próxima vida) o filme traz o verdadeiro sentido da vida, do amor e respeito ao próximo, da Arte, da superação, da valorização de um trabalho considerado desprezível e da forma como nossa “passagem” deve ser encarada. Existem certas cenas impagáveis! A trilha sonora e a fotografia são fantásticas. Vale muito à pena assistir!
Happy Times
4.1 12"Happy Times" é um filme que dá a impressão inicial de ser muito leve e cômico, mas que à medida que vai se desenvolvendo o telespectador começa a sentir sua densidade e complexidade, até ser completamente absorvido por ele.
O seu desfecho nos deixa uma sensação enorme de incompletude e incerteza, e é justamente aí que está a beleza do filme.
Nunca a simplicidade disse tanto!!!
Palmas para a Direção do Zhang Yimou, o mesmo qto ao Roteiro, Elenco e para as atuações de Zhao Bensan e Dong Jie que deram um show de interpretação!
É muito boa essa sensação de terminar um filme e ficar refletindo profundamente sobre ele e sobre a vida... "Happy Times" nos deixa assim!
Recomendaria mil vezes!
Ondas do Destino
4.2 334 Assista AgoraAssistir ao trailer com a música "Child in Time" do Deep Purple de fundo me fez ficar ainda mais interessada em ver o filme!
A Abadia de Northanger
3.8 132Achei interessante a sátira que o filme faz aos costumes ingleses no século XVIII - um exemplo disso é a personagem principal, Catherine Morland, com sua ingenuidade exagerada -, mas o desenvolvimento do Enredo deixou muito a desejar.
Já na metade o filme começa a desandar devido ao atropelamento dos acontecimentos, o que prejudica, e muito, o final.
A atuação de Felicity Jones não me convenceu, Carey Mulligan (como Isabella Thorpe) foi bem melhor.
Eleanor Tilney me chamou mais a atenção que qualquer outra coisa no filme.
Três estrelas pela Cenografia, Fotografia e Figurinos.
O Abrigo
3.6 720 Assista AgoraGostei muito do filme!
Embora tenha um ritmo lento, prendeu minha atenção do início ao fim!
A fotografia do filme chama a atenção já nas cenas iniciais e é um dos pontos fortes; sem contar a direção, a trilha sonora, o elenco...
As atuações de Michael Shannon e Jessica Chastain foram excelentes! Estavam em perfeita sintonia!
O desfecho foi muito, muito interessante, e a música "Shelter" do Ben Nichols deu um toque perfeito no final!
Recomendadíssimo!
***
http://www.youtube.com/watch?v=7CLbfmM9lnk
"O maior elogio que se pode fazer a um homem é olhar a vida dele e dizer: é boa, esse cara fez certo!"
Noé
3.0 2,6K Assista AgoraCom a insígnia do Aronofsky com certeza é coisa boa!
Isso sem contar a participação do John Logan como roteirista!
The Blue Umbrella
3.7 2A própria sinopse é um senhor spoiler... Isso matou um pouco do filme para mim que ainda não o assisti.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraLi o comentário do MATHEUS feito há muito tempo atrás e o achei tão interessante que decidi postá-lo aqui caso alguém se interesse!
Obrigada Matheus, pois suas impressões iluminaram muitos pontos obscuros que eu não havia percebido, ou que eu não havia entendido ao assistir o filme!
***
"O filme representa a vida. É simples, leve, e é basicamente o que quer mostrar. O "doido" (Sean Penn) é um dos três irmãos, que se encontra 'perdido'. Ele não consegue conviver com o mundo ao seu redor e até hoje não aceitou a morte de seu irmão. O filme usa isso como escada para alcançar o tema da vida em geral. Perdas, ganhos, alegrias, dificuldades, conflitos, amor.
O filme é estabelecido entre o caminho da graça e o da natureza, sendo estes os dois caminhos que um ser humano pode seguir. O caminho da graça é representado pela mãe e mostra a leveza, a fé, o altruísmo e bondade. O caminho da natureza mostra o egoísmo humano, a vida de uma forma rígida, controlada e (mais uma vez) egoísta acima de tudo, onde o seu bem estar e posição na vida importam mais do que tudo. Este lado é representado pelo pai (Brad Pitt), que falhou em seus sonhos e cria os filhos da forma mais rígida possível para que eles tenham a vida que ele nunca pôde ter, assim se projetando nos meninos.
Contextualizado, seguiremos. O filme começa com Jack, perdido. Ele não consegue conviver com o mundo à sua volta, um mundo onde a natureza venceu a graça (Isso é demonstrado pelo take onde uma pequena árvore é filmada em meio a um grupo enorme de prédios). Jack então começa a se lembrar. O filme se baseia em suas memórias, por isso é alinear e consiste em uma série de "flashes", ou seja, são vários momentos de sua infância e adolescência que o marcaram. O filme mostra e o próprio Jack diz "Meus pais sempre estarão brigando dentro de mim". Isto é, o conflito entre a graça e a natureza sempre estará nele pelo fato de ele ter um laço familiar com cada uma destas vertentes.
O filme também, em seu começo, possui cenas da criação do universo. E porquê? Uma 'escala' da vida. O que é vida? O que é morte? Isto é mostrado de forma incrível, com a morte de um dinossauro, a morte de toda uma raça e até a morte de uma estrela. O surgimento de cada um deles também é mostrado. O que é a vida? O que nós vivemos aqui ou qualquer coisa que um dia comece e em outro se encerre? Somos tão importantes assim?
Passadas estas cenas, voltamos à mente de Jack. O filme segue representando os diversos conflitos de Jack e isso mostra o porquê do mesmo não conseguir conviver no mundo atual.
O filme então se encaminha para sua conclusão. Jack começa a organizar a sua mente. Ele atravessa uma "porta" que leva a lugar nenhum. Na verdade, leva sim. É ali onde Jack (O "maluco" do deserto, que é o garoto protagonista no filme) passa do processo de negação para o de aceitação. Ele compreende, se organiza.
Ele vai então para uma praia cheia de pessoas, todas elas marcaram sua vida, todas elas fizeram parte dela. Aquele espaço é onde Jack guarda suas melhores lembranças, onde Jack guarda seu 'amor', o que ele mais preza em sua vida, de certa forma. Após se encontrar com todos, é mostrada uma cena onde a mãe de Jack e o mesmo deixam o filho sair de casa, ir embora. Eles aceitaram a perda do menino, compreenderam e o deixaram ir.
O filme não gira apenas em torno de perdas, mas sim da vida e de uma beleza que muitas vezes nós destruímos ou simplesmente não percebemos. É um filme maravilhoso, uma obra de arte.
Taí o significado do filme. Vida. A Árvore da Vida."
A Fonte das Mulheres
4.2 128Um filme à primeira vista simples, que não contou com orçamento nem marketing milionários, mas fenomenal na história que se propõe a contar!
Primor na Direção, Roteiro, Produção, Fotografia, Elenco, Trilha Sonora, etc!
A atriz argelina Biyouna interpretou brilhantemente o papel da rebelde Velho Fuzil.
O encontro entre Leila e o Imame foi fantástico!
Vai para os meus FAVORITOS com certeza!
"Mulheres, só o Criador consegue ser mais astuto que elas!" rsrsrs
Meu Amigo Totoro
4.3 1,3K Assista AgoraNão é um filme para todos.
Belíssima e singular animação!
Apresenta-nos personagens bem carismáticos!
Hayao Miyazaki como sempre mandando super bem!
Tem coisas que só os japoneses sabem retratar!
Bebemos de uma fonte inesgotável em sensibilidade e criatividade!
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KExcelente animação.
Extremamente belo, triste, sensível e reflexivo.
Personagens marcantes.
Preparem os lenços, pois é quase impossível não chorar!
Recomendo mil vezes!
"Por que os vagalumes morrem tão rápido?" - Setsuko
Sobrenatural
3.4 2,4K Assista AgoraNa minha opinião o filme até que começou bem, mas na metade começou a "degringolar"...
A referência à "projeção astral" foi boa, mas não foi bem desenvolvida.
Uma pena pois tinha tudo pra dar certo!
Muita gente gostou o que acho bacana, afinal gosto é gosto!
São maneiras diferentes de ver e sentir a Sétima Arte.
Respeito acima de tudo!
Como Treinar o seu Dragão
4.2 2,4K Assista Agora“Como treinar o seu dragão”, baseado no livro (de Literatura Infantil) da escritora inglesa Cressida Cowell, é uma das melhores animações que assisti nos últimos tempos.
Para mim cinema é acima de tudo prazer e diversão. A parte crítica deixo para os experts!
O filme dos diretores Chris Sanders e Dean Debois (criadores de Lilo & Stich) foi feito para agradar tanto o público adulto como o infantil e traz à baila temas universais como dramas familiares, preconceito, diferenças, vocação, ritos de passagem, meio ambiente, entre outros.
Gostei de tudo: do roteiro, da direção, da trilha sonora, do elenco, da fotografia, etc! E mesmo tendo assistido há dias, continuo com a mesma impressão.
A animação vem com pacote completo: situações divertidíssimas, sequências de ação estupendas, tiradas bem irônicas e inteligentes e emoção pra dar e vender!
As cenas de vôo então, por Odin, são tudibom! O ambiente nórdico que se criou casou perfeitamente bem com os personagens! Estes então são extremamente cativantes e singulares, começando pela dupla Soluço (Soluço Spantosicus Strondus Terceiro!) e Banguela e terminando nos outros dragões, cada um com suas características físicas e psicológicas peculiares!
A parte visual é comandada por Roger Deakins que já foi indicado a, nada mais nada menos, que oito Oscar! Admiro e valorizo muito o trabalho visual e de animação no filme porque não é nada fácil dar expressividade a um personagem como o dragão Banguela, por exemplo, que se comunica basicamente através de gestos e com os olhos.
A Dreamworks está de parabéns, esse filme mostra do que ela é capaz.
Primorosa também foi a dublagem de Craig Ferguson, o Bocão; de Jay Baruchel (Aprendiz de Feiticeiro) como Soluço, e claro do maravilhoso Gerard Buttler (P.S. Eu Te Amo, Código de conduta, 300, Querido Frankie) como pai de Soluço.
SUPER RECOMENDADO!
Uma Prova de Amor
4.2 2,9K Assista AgoraTrata-se de um drama tocante (sob a Direção de Nick Cassavetes) onde uma família tem a filha Kate de 11 anos (Sofia Vassilieva) diagnosticada com leucemia. E esta família fará de tudo (principalmente a mãe Sara, interpretada por Cameron Diaz) para tratar a doença. O filme trabalha em nós a sensibilidade, a solidariedade, a ética e nossa capacidade de julgamento. Cameron apresentou uma ótima performance, para mim esse foi seu grande papel. É mais um filme que retrata a triste realidade pela qual passam milhares de famílias em todo o mundo ao lidar com o câncer.
A Troca
4.0 1,6K Assista AgoraNo filme, sob a excelente direção de Eastwood, Christine Collin (Angelina Jolie) tem o amado filho Walter (Gattlin Griffith) seqüestrado, daí começa uma busca intensa e desesperada; nesse intento é auxiliada pelo reverendo Briegleb, interpretado pelo maravilhoso John Malkovich. Além de ser baseado em fatos reais, o que por si só já é meritório, o filme faz com que encaremos problemáticas sérias e verdadeiras, redirecionando nosso olhar narcisista para algo que não seja nosso próprio umbigo.
Ele Não Está Tão a Fim de Você
3.3 1,6K Assista AgoraFilme americano de humor afinado, sensível e inteligente, sob a Direção de Ken Kwapis; baseado no best-seller "Ele simplesmente não está a fim de você", de Greg Behrendt e Liz Tuccillo (Ed. Rocco). Basicamente trata de uma incursão ao universo masculino e feminino no tocante a relacionamentos. Nele vemos claramente como as mulheres se iludem correndo atrás de homens que não estão nem aí pra elas! Gostei das escolhas, bem como das atuações, de Scarlett Johansson, Bradley Cooper, Ben Affleck, Jennifer Aniston, Jennifer Connell, Ginnifer Goodwin, Justin Long e Kevin Connolly. Vale a pena conferir!
Terror Sobre Rodas
1.8 168 Assista AgoraO início do filme é interessante, mas depois ele desanda totalmente e se torna um fiasco.
À Espera de Um Milagre
4.4 2,1K Assista AgoraMagnífico, maravilhoso, perfeito! Não me canso nunca de assistí-lo.
Roteiro, elenco, fotografia, trilha sonora, enfim tudo escolhido a dedo!
Super recomendado!
O Fim da Escuridão
3.4 435Gostei do filme, da trama (embora já batida), da fotografia e da atuação de Mel Gibson. Pra mim cinema é antes de tudo entretenimento, então valeu!
A cena final é bem coerente com o tipo de 'relacionamento' que ele mantém com a filha no decorrer da trama.
Educação
3.8 1,2K Assista AgoraFilme dirigido por Lone Scherfig ("Italiano para principiantes" e "Meu irmão quer se matar"). Com Peter Sarsgaard (David), Carey Mulligan (Jenny), Alfred Molina (Jack), Olivia Williams (Miss Stubbs) e Emma Thompson (Diretora da Escola). Trata de um período da vida de uma pré-universitária Jenny, de 17 anos, dedicada aos estudos e que sofre a pressão do pai, que tem como sonho que sua filha estude em Oxford. Nesse período ela conhecerá David, homem bem mais velho e sedutor que fará com que ela fique em uma encruzilhada: Oxford ou as experiências da vida real.
É um bom filme e que retrata bem o papel da mulher na década de 60.
Sempre ao Seu Lado
4.3 4,1K Assista AgoraExcelente filme do diretor Lasse Hallström, tendo no elenco Richard Gere, Joan Allen, Jason Alexander, Cary-Hiroyuki Tagawa, entre outros. Trata-se de uma adaptação norte-americana de um conto que se tornou famoso no Japão sobre um cão da raça akita de nome "Hachiko" e seu dono. Hachiko, cujo apelido é 'Hachi', é um cão extremamente leal e amoroso, que tem total veneração por seu dono Parker (Richard Gere), um pai de família e professor universitário, tanto que vai com ele até a estação de trem todos os dias, pela manhã quando este vai ao trabalho, e retorna à mesma estação todas as tardes quando ele volta do mesmo.
É um filme maravilhoso!
Impossível não se emocionar.
Quem ama os animais, principalmente os cães, se identificará com o filme do início ao fim.Vale super à pena ser assistido.
Zona Verde
3.5 393 Assista AgoraFilme muito bom! Nos prende a atenção desde o início. A atuação de Matt Damon como sempre é dez, mas Greg Kinnear também não fica atrás. A Direção é de Paul Greengrass o mesmo de "A Supremacia Bourne" e "O Ultimato Bourne" - os dois últimos filmes da trilogia. O roteiro é da dupla: Brian Helgeland (Chamas da vingança, Los Angeles - Cidade Proibida, Robin Hood, Salt, Sobre Meninos e Lobos, O Sequestro do Metrô 1 2 3, etc.) e de Rajiv Chandrasekaran.O filme trata da tão discutida polêmica sobre a existência de armas químicas no Iraque após a queda de Saddam Hussein e, mesmo sendo um filme do circuito americano, é interessante o fato dos EUA não serem os heróis, como de praxe! Super recomendado!
O Padrasto
2.8 668 Assista AgoraEmbora o original, de 1987, tenha sido infinitamente superior este filme até que não foi tão ruim! Valeu à pena pela trilha sonora, fotografia e pela atuação de Dylan Walsh.
O Lobisomem
2.9 1,0K Assista AgoraEsperava mais do filme pois tinha tudo pra ser um remake "de responsa"; mas enfim... valeu pelo elenco: Hopkins, Del Toro e Hugo Weaving estavam perfeitos, o que já é de praxe!
A Partida
4.3 523 Assista AgoraFilme belíssimo que encanta com sua sensibilidade e poesia. Embora trate da arte do “Noukan” (preparação dos corpos dos mortos para a entrada na próxima vida) o filme traz o verdadeiro sentido da vida, do amor e respeito ao próximo, da Arte, da superação, da valorização de um trabalho considerado desprezível e da forma como nossa “passagem” deve ser encarada. Existem certas cenas impagáveis! A trilha sonora e a fotografia são fantásticas. Vale muito à pena assistir!