Carlos Rodrigo (Caco)

Eu fico muito contente quando um roteirista com TDAH embala o projeto com um outro que sofre de dislexia, o resultado acaba sendo um plot interessante onde se mescla porrada e comida gourmet.

Steven Seagal nesse filme mostra que é o rei da mulherada, impossível não recordar a cena da loira saindo do bolo que nem o Dr. Victor no Castelo Rá-tim-bum, claro dando as suas devidas proporções e sensações afrodisíacas.
Podemos resumir que a história é um plágio bem descarado do Duro de Matar com uma pitadinha de noz moscada, o resultado não serve de prato principal, mas é uma excelente entrada na carreira deste sensei faixa preta do sétimo grau de Aikido além de outras marciais, mistas, arianas e jupiterianas.

Nota: 6,49 (0 a 10,5)

Se você é daqueles que curte um bom cinema como um ócio produtivo, esqueça meu caro leitor pois o tempo aqui é DIFÍCIL DE MATAR.
Steven Seagal mais uma vez busca vingança e mostra sua grande humildade ao contracenar com uma modelo profissional (vide Sharon Stone no Nico, Acima de Lei) e Kelly LeBrock nesta película.
É um destes tipos de filme que são protegidos em nossa memória que nem os novos desodorantes, no máximo em 72 horas, depois a nhaca volta de volta.

Recomendo essa obra de arte apenas para quem já é calejado no Bebezão das artes marciais e assistiu todo tipo de coisa que existe e quer colocar mais um pouco no repertório.

Nota: 5,85 (0 a 10,5)

FILME Nº 46. Pobres Criaturas (ESTADOS UNIDOS/Yorgos Lanthimos, 06/03/2024)

Melhor filme do Yorgos Lanthimos, fato.

É uma mistureba de Frankenstein, O Discreto Charme da Burguesia, películas do Tim Burton, vida e obra de Simone de Beauvoir com pitadas de obras anteriores do próprio diretor como Dente Canino e O Lagosta.

As cenas ditas polêmicas hoje em dia não servem para chocar crianças de 10 anos. Você que é puritano pode ver sem medo, não é algo tão cringe assim que se sentirá com vergonha na frente dos seus pais. Veja sem preconceito, veja sem esperar nada e tudo ocorrerá bem!

Nota: 8,11 (0 a 10,5)