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Jesus
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A única diferença gritante deste filme para outros do gênero, no meu ver, é a paixão de Cristo. Quando Jesus está carregando a cruz para o Gólgota, poucos metros após se encontrar com Maria a caminho da crucificação, há um corte e a cena seguinte já é de Maria retirando o corpo de Jesus da cruz. Na minha visão deveriam ter feito as cenas de Jesus vivo na cruz também, uma vez que, se o intuito era mostrar a mãe de Jesus em sua trajetória, também seria adequado mostrar o sofrimento vivido por ela junto ao filho, até na hora da morte.
Últimos recados
- Nenhum recado para Fulano de tal.
A última vez que vi o filme completo, sem edições ou cortes, foi na casa de uma parente, há mais de 10 anos. Após Jesus ser açoitado e ridicularizado pelos soldados, Pilatos o apresenta à multidão com o famoso brado: "Eis o homem!", e é respondido aos gritos: "Crucifica-o! Crucifica-o!" Mas Pliatos pergunta: "Já não foi o suficiente? Olhem para ele!" E segue-se uma discussão dele com os líderes religiosos. Esta parte do filme, em algumas versões encontradas na internet, foi cortada, e eu me lembro que no DVD tinha.
Outro detalhe é no momento da crucificação. Após Jesus ter os pulsos pregados ao braço horizontal da cruz e ser suspenso para ficar erguido no tronco vertical, os pés dele ficam alguns instantes soltos enquanto os soldados pregam uma base para pregá-los à cruz e sustentá-los ali durante mais tempo. (Para mais detalhes a respeito desta "técnica", assistam ao documentário "Crucificação", disponível no YouTube.)
Outro detalhe bobo, mas interessante, é que este filme mostra um Jesus mais humano, principalmente nas cenas da paixão. Ao ser chicoteado e depois, crucificado, ouvem-se claramente os gritos de dor do Nazareno, enquanto em outros filmes o máximo que se tem são alguns gemidos, às vezes tímidos.