Em 30 minutos eu consegui dormir no final, tendo que reassistir o final depois. Eu não vi nada desse brilho todo que tá aqui nos comentários. Quando algo tenta ser trash demais, corre o risco de ficar forçado, e foi exatamente isso que rolou. O mais legal do trash é quando tão surreal que você sabe o que está por vir mas consegue te surpreender mesmo assim.
Esse documentário foi responsável por levantar várias controvérsias sobre os White Helmets, a maioria delas envolvendo um suposto financiamento externo e apoio britânico e norte americano para atuação, o que colocou em xeque a "imparcialidade" da organização em relação ao conflito sírio, e de repente as pessoas começaram a falar que foi construído um marketing muito maior em torno da atuação dos Capacetes Brancos, que não condiz com a realidade, e de alguma forma, seria mais uma propaganda política.
Acho que alguns pontos são importantes a serem discutidos:
O primeiro é que a maioria das instituições que prestam apoio/fazem trabalho humanitário apresentam controvérsias e polêmicas em suas atuações em algum momento, é o caso da Save The Children, ONU, UNICEF e muitas outras de grande porte. O negócio é que são compostas por milhares de pessoas, centenas de gestores e é realmente impossível acreditar que são compostas inteiramente por pessoas de bom coração. O fato é que as controvérsias sobre essas instituições são logo deixadas de lado e elas mantém sua credibilidade ao longo do tempo. Cabe pensar porque surgiu o interesse em por em descrédito a White Helmets e será que isso veio do nada ou seria isso sim uma estratégia política pra diminuir a moral dos opositores ao regime de Assad?
Segundo, sobre a presença ou não de financiamento externo por parte, é completamente entendível que haja mesmo. O grupo White Helmets é realmente de criação internacional, isso é indiscutível, mas a sua composição é majoritariamente síria e em um país completamente desestruturado, o financiamento interno pra ajuda humanitária é deixado em segundo plano. Se o dinheiro é destinado a salvar vidas, não importa quais vidas, qual a diferença se o dinheiro vir da Rússia, Estados Unidos, Inglaterra ou seja o que for? Esse não é o foco, até porque individualmente seus membros tem posições políticas que podem ser de neutralidade ou contra o regime, e isso é NORMAL. Como esperam conseguir todos aqueles equipamentos para retirar as pessoas de escombros, apagar fogos e se proteger sem financiamento? Enfim.
Terceiro, é provável que exista uma propaganda sobre a organização que supere os dados reais, principalmente sobre quantidade de vidas salvas, locais de atuação, número de membros, e por assim vai. Novamente, não seria a única organização que "floreia" seus dados pra melhorar a publicidade e assim comover mais pessoas, porque assim mais pessoas confiam na organização e mais pessoas doam. Com mais dinheiro recebido, aí haveria melhoria na atuação. Ou seja, existe a possibilidade de desvios de verba (SIM!), mas no final das contas o interesse maior em manter uma boa publicidade, se a organização clama a si mesmo de imparcial quanto ao apoio externo, é de arrecadar mais doações pra atuar com mais efetividade. E se eles não salvaram 58 mil vidas, mas salvaram apenas 10 mil, qual é realmente o problema? Pelo amor de Deus, 10 mil vidas salvas continua sendo tão importante quanto 58 mil vidas salvas.
Enfim, acho que ninguém vai ler isso tudo, mas eu precisava desabafar mesmo.
É um curta tão bonito. Depois de todos os anos, ele seguiu em frente como pode, envelheceu, se tornou xerife. Até que ele finalmente pensou que era hora de lidar com as memórias. Evitou o lugar por todos os anos (tanto é que nem sabia que o relógio estava lá, empoeirado, no mesmo ponto), evitou as lembranças. E ele achava que não teria solução, que a cada passo que desse em direção ao recordar do passado, seria um passo em direção ao próprio fim, ao abismo. E por isso caminhou, se lembrando, pronto pro que pensava ser a única forma de lidar com o resultado de ter se permitido pensar em tudo que houve. E lá foi ele, quase caiu. Quase. O que o salvou foram as memórias boas que acompanhavam as que ele tinha tanto medo. Por conta delas, valia a pena estar ali e se perdoar.
Teve cenas muito boas, como as dos flip books e a cena final, que foram muito bem feitas e importantes, mas teve cenas muito tumblr-depressive-suicidal-indie-clichês, que me desagradam um pouco, como a da menina dançando na pista de boliche na imaginação dele. Realmente, difícil opinar.
The Damned
3.4 3Assisti o curta achando que era um trailer (só tem 1 minuto de duração)
A Casa de Pequenos Cubinhos
4.5 766Achei fofinho
One Please
3.5 4Não entendi muita coisa, sendo bem sincera.
Kung Fury
4.2 366 Assista AgoraEm 30 minutos eu consegui dormir no final, tendo que reassistir o final depois. Eu não vi nada desse brilho todo que tá aqui nos comentários. Quando algo tenta ser trash demais, corre o risco de ficar forçado, e foi exatamente isso que rolou. O mais legal do trash é quando tão surreal que você sabe o que está por vir mas consegue te surpreender mesmo assim.
Foi um Encontro
4.3 19Assisti ao acaso porque tava procurando de qual ano era a filmagem do clipe de Snow Patrol.
A Bétula
3.8 18Daria um ótimo filme
O Violino de Joe
3.6 22Gente, ele tem 91 anos com cara de 70, que pele é essa
4.1 Miles
3.7 24Em 21 min, conseguiu ser muito mais bem produzido e mais tocante do que as longas 2 horas de Fogo no Mar.
Pesadíssima a cena da criança sendo reanimada nua, de cabeça pra baixo, sustentada pelos pés. É de cortar o coração mesmo.
Os Capacetes Brancos
4.1 144 Assista AgoraEsse documentário foi responsável por levantar várias controvérsias sobre os White Helmets, a maioria delas envolvendo um suposto financiamento externo e apoio britânico e norte americano para atuação, o que colocou em xeque a "imparcialidade" da organização em relação ao conflito sírio, e de repente as pessoas começaram a falar que foi construído um marketing muito maior em torno da atuação dos Capacetes Brancos, que não condiz com a realidade, e de alguma forma, seria mais uma propaganda política.
Acho que alguns pontos são importantes a serem discutidos:
O primeiro é que a maioria das instituições que prestam apoio/fazem trabalho humanitário apresentam controvérsias e polêmicas em suas atuações em algum momento, é o caso da Save The Children, ONU, UNICEF e muitas outras de grande porte. O negócio é que são compostas por milhares de pessoas, centenas de gestores e é realmente impossível acreditar que são compostas inteiramente por pessoas de bom coração. O fato é que as controvérsias sobre essas instituições são logo deixadas de lado e elas mantém sua credibilidade ao longo do tempo. Cabe pensar porque surgiu o interesse em por em descrédito a White Helmets e será que isso veio do nada ou seria isso sim uma estratégia política pra diminuir a moral dos opositores ao regime de Assad?
Segundo, sobre a presença ou não de financiamento externo por parte, é completamente entendível que haja mesmo. O grupo White Helmets é realmente de criação internacional, isso é indiscutível, mas a sua composição é majoritariamente síria e em um país completamente desestruturado, o financiamento interno pra ajuda humanitária é deixado em segundo plano. Se o dinheiro é destinado a salvar vidas, não importa quais vidas, qual a diferença se o dinheiro vir da Rússia, Estados Unidos, Inglaterra ou seja o que for? Esse não é o foco, até porque individualmente seus membros tem posições políticas que podem ser de neutralidade ou contra o regime, e isso é NORMAL. Como esperam conseguir todos aqueles equipamentos para retirar as pessoas de escombros, apagar fogos e se proteger sem financiamento? Enfim.
Terceiro, é provável que exista uma propaganda sobre a organização que supere os dados reais, principalmente sobre quantidade de vidas salvas, locais de atuação, número de membros, e por assim vai. Novamente, não seria a única organização que "floreia" seus dados pra melhorar a publicidade e assim comover mais pessoas, porque assim mais pessoas confiam na organização e mais pessoas doam. Com mais dinheiro recebido, aí haveria melhoria na atuação. Ou seja, existe a possibilidade de desvios de verba (SIM!), mas no final das contas o interesse maior em manter uma boa publicidade, se a organização clama a si mesmo de imparcial quanto ao apoio externo, é de arrecadar mais doações pra atuar com mais efetividade. E se eles não salvaram 58 mil vidas, mas salvaram apenas 10 mil, qual é realmente o problema? Pelo amor de Deus, 10 mil vidas salvas continua sendo tão importante quanto 58 mil vidas salvas.
Enfim, acho que ninguém vai ler isso tudo, mas eu precisava desabafar mesmo.
Tempo Emprestado
4.4 67É um curta tão bonito.
Depois de todos os anos, ele seguiu em frente como pode, envelheceu, se tornou xerife.
Até que ele finalmente pensou que era hora de lidar com as memórias.
Evitou o lugar por todos os anos (tanto é que nem sabia que o relógio estava lá, empoeirado, no mesmo ponto), evitou as lembranças.
E ele achava que não teria solução, que a cada passo que desse em direção ao recordar do passado, seria um passo em direção ao próprio fim, ao abismo. E por isso caminhou, se lembrando, pronto pro que pensava ser a única forma de lidar com o resultado de ter se permitido pensar em tudo que houve.
E lá foi ele, quase caiu. Quase.
O que o salvou foram as memórias boas que acompanhavam as que ele tinha tanto medo. Por conta delas, valia a pena estar ali e se perdoar.
Cabeça ou Coração
4.3 44 Assista AgoraTo apaixonada! Sensacional, cara.
Curfew
4.3 34Não sei que nota dar porque eu to bem dividida.
Teve cenas muito boas, como as dos flip books e a cena final, que foram muito bem feitas e importantes, mas teve cenas muito tumblr-depressive-suicidal-indie-clichês, que me desagradam um pouco, como a da menina dançando na pista de boliche na imaginação dele. Realmente, difícil opinar.
A Última Malha
3.6 37Ai que angústia que deu.
Kiwi!
4.2 375Como pode ser tão triste?
O Coração é um Pedaço de Carne
3.5 6Dá pra sentir a frustração dele consigo mesmo
Na Ópera
4.2 15É legal porque você espera que vá ter algo emocionante e nem tem.
Violência Obstétrica - A voz das brasileiras
4.1 2Tão real e tão triste.