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De tão leve e não complicada, de perto Sex Education parece uma série comum sobre adolescência. Mas não, ela é genial. A Netflix acertou muito a mão no argumento. Quebra tabus e gera reflexão sem nunca impor ou soar pretensiosa/arrogante ou passiva-agressiva. Em tempos onde discussões acerca do machismo, masculinidade tóxica, racismo, lgbtfobia lideram as pautas, inverter papéis e passar de oprimido à opressor é fácil e compreensivo. O problema é que dificilmente esse tipo de conversa fala com quem deveria: machistas, racistas e lgbtfobicos.
É aí que Sex Education brilha. Ao colocar pautas tão necessárias e tabus sobre sexo, sexualidade, gênero no centro da discussão sem nunca precisar legendar (estamos falando sobre o seu racismo, estamos falando sobre ser feminista), ela consegue ser acessível, bem humorada e o mais importante: educar sem assustar, julgar ou colocar dedo na cara de seu ninguém.
Outro ponto importante é que ao mesmo tempo em que ela não cai em soluções fáceis (vamos colocar uma mulher forte/homem negro/gay em destaque só porque está na moda e não queremos enfurecer a internet), também não tem medo de assumir a vida como ela é. Pelo contrário. Se existem discursos e atitudes que devem ser combatidos, precisa existir um problema. E ele existe. Tem bullying, homofobia e violência porque é a vida como ela é. A diferença aqui é a abordagem:
o pai homofóbico é duro, se distancia, cria uma tensão, mas nunca bate, deprecia, ameaça ou cobra uma postura diferente do filho.
Adam que faz todo tipo de bullying com Eric, é reprimido não com um textão, mas com um comentário até fútil: “homofobia está fora de moda desde 2010”. Talvez seguir a moda faça mais sentido que estrutura social, para um adolescente.
A diversidade sexual e de gênero não precisa nunca ser discutida porque em Sex Education ela já não espanta ninguém e se é natural, não precisa de holofotes ou longas discussões, dramas e sofrimento.
Série 10/10 muito necessária e bem feita. Minha dúvida é se conseguiu conversar tão bem com os adolescentes dessa época quanto foi com a geração 20 e tantos anos/30 e poucos que cresceu em tempos tão diferentes.
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Pra mim, o principal problema do filme foi repetir exatamente a espinha dorsal do livro, duas timelines, mas não acho que funcionou bem no cinema. Saber que
, anula qualquer tentativa de conexão com os outros personagens ou de curiosidade pelo que vai acontecer na segunda linha do tempo. Essa, passa a existir só para explicar o que aconteceu até chegarmos nesse ponto.a Malorie já estava no rio com as crianças
Apesar de longo (mais de 2h), parece que sobrou tempo na jornada rio a baixo e faltou tempo para o apocalipse. Não dá para desenvolver carinho ou empatia por nenhum personagem. Nem os principais. O único que consegue isso é John Malkovich, que faz um grandessíssimo babaca. No mais, as relações são totalmente rasas ou nulas dentro da casa. Você caga se alguém morre. Exceção ao apressado e injustificado
romance entre Malorie e Tom. Logo ela, tão solitária e reclusa? Romance, cada vez mais, se não for bem amarrado e justificável, é recurso manjado. O núcleo família apocalíptica não ajuda a superar a lacuna emocional que o filme deixa.
Por fim, também não gosto da necessidade de dar um aspecto visual para algo que não se enxerga
.(as folhas agitadas)
Os pássaros dariam conta perfeitamente do recado. AFINAL, O NOME DO FILME É CAIXA DE PÁSSAROS. Vi algumas críticas (normal) para a não explicação do fenômeno. Era o fim do mundo, demônios, aliens, ameaça biológica? Pessoalmente, não me interessa. Acho que a jornada importa mais que a razão dela. Mas num filme que se explica tanto e o tempo todo, dar essa resposta aos espectadores seria no mínimo coerente com sua construção preguiçosa e cheia rodapés.
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Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
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Raquel, só.
Excluí meus recados daqui :p
depois de um tempo, reli e achei tão idiota hahahaha
fiquei com vergonha deles, rs.
Uma grata surpresa. Filme simplório, que acontece, basicamente, em apenas um cenário e apenas com dois atores. A sincronia entre eles e os diálogos aparentemente simples são fenomenais. Um crítica sútil e até bem humorada sobre as rotinas, o não questionamento às regras que nos são impostas e a conformidade em aceitar as coisas como elas são. Seja rebelde e questione o status quo são as lições que ficam.