Primeira medida a se tomar afm de realmente aproveitar a experiência é: lembrar que é a visão do diretor para a obra, ou seja, Villeneuve não pinta muito por cima da obra original, não faz a história seguir por meandros inexistentes na obra original. Ele, sim, reconta a história em suas palavras, em sua arte, em sua forma de contar. Seria como alguém lhe contar a história de Frankenstein, falando livremente, sem seguir à risca cada palavra do livro, enfatizando as partes que julga mais interessantes, e talvez, omitindo o que julga que estenderia demais a conversa. Segunda medida: imergir plenamente no que é apresentado. Se fizer assim, quaisquer estranhamentos acerca de física e demais detalhes serão suprimidos facilmente pela suspensão de descrença. Terceira medida: se possível, assitir em IMAX no cinema. Villeneuve não parece ter feito o filme e depois transportado para essa tecnologia, mas, do contrário, Hanz Zimmer e ele parecem ter construído o filme afim de alocar o espectador dentro do filme. Não apenas a mágica, tensa, dramática e exótica trilha sonora, mas também cada efeito sonoro brinca com o espectador, saltando, indo pro flanco, engolindo, tragando, hipnotizando, desde um ruído do ressoar de uma nota advinda de um ínfimo pedaço de metal, até turbinas, maquinários e uma magia nas 'vozes' que assombram e atraem, trazendo consigo uma 'verdade' em meio ao fantástico. Alienígena pode ser palavra perfeita a se descrever Duna de Villeneuve. Na trilha sonora, fotografia, nas mais pequenas minúcias, tudo é conflita com o normal, com o casual, com fácil. Num pequeno exemplo (isso é mostrado no trailer) de poucos segundos: o homem tocando gaita de foles, vindo junto da comitiva ducal de Caladan, em meio à paisagem Arrakina, com seus habitantes que remetem o espectador aos beduínos. COmo dito pelo próprio Villeneuve em entrevista, o filme não fala tanto sobre a discrepância cultural, ele mostra isso para os personagens e para o espectador que acompanha em primeira mão, quase que caminhando junto dos personagens, dentro do próprio cenário. Em Duna, os Atreides, os Harkonnen, e também nós, os espectadores, são/somos alienígenas conhecendo os povos fremen e as areias de Arrakis.
História rica, com começo, meio e fim. Arte e animação perfeitas. Atuações de dubladores perfeitas. Qualquer fã do universo de The Witcher, que leu e jogou poderá encontrar tudo do universo de ambos. Fizeram uma mudança, mas não ficou ruim. Netflix tá botando pra f%#** nas animações! CINCO ESTRELAS!
As atuações são muito boas (ainda mais considerando que é um filme dos monstro grandão lutando), os efeitos são muito bons, o casting é ótimo, mas o roteiro... ai, o roteiro... Se encarar que é um pano de fundo pro porradeiro e pra criar e justificar um universo, dá pra empurrar com a barriga. Millie Bobby Brown executa com perfeição qualquer papel que dêem à ela, mas o problema é a personagem ser TÃO chata. Assim como a mãe, como o vilão também muito bem interpretado pelo Charles Dance (Tywin Lannister em GOT e a voz do Emhyr var Emreis - Deithwen Addan yn Carn aep Morvudd (na Língua Antiga - A chama branca que dança nos túmulos dos seus inimigos) no jogo The Witcher 3 - The Wildhunt) - mas que é completamente opaco, sem sal e bem omisso, sem força. A física deixa a desejar em algumas partes, porque se fosse levada à sério, só o vilão restaria vivo. Ignorando tudo isso, se tem um firme de porradaria de monstro gigante até que divertido.
Monster Hunter +18 Gore com Platoon. O jogo Monster Hunter World é leve, bonito, colorido, com ecossistemas inteiros, biomas, personagens bacanas, carismáticos e amigáveis, criaturas bonitas, diversas, em profusão; umas mais engraçadinhas, outras mais badass, mas tudo family friendly... Já o filme é mais Mortal Kombat que Monster Hunter! Gente morrendo, guerra, sangue, eviscerações, tiro (muito tiro), porradeiro entre pessoas... e a mensagem sobre a importância da preservação do meio ambiente? Nosso infame Paul W S cagou em cima! Agora, se vc gosta de bons efeitos especiais, CGI, vai lá...
MINHA... NOSSA! Não deveria nem chegar perto dos cinemas e nem canais de stream, e sim ir direto pra Sessão da Tarde. Até cliché de Betty - A Feia, tem. Segurando muito o embrulho no estômago eu cheguei na metade. Muita grana gasta à toa e a beleza da Gal Gadot (como se beleza de atriz/ator segurasse filme) não justificou esse vexame.
Na boa, esse filme é um saco!Esqueça "o que ele quer dizer", esqueça Neil Young nervoso no fundo e, principalmente, esquece o Depp (o cara é um puta ator, mas essas fãzinhas dão no saco). O filme é monótono, lento, se arrasta, vez ou outra tem uma piada engraçada, a história é fraca, tudo muito disperso, o herói é chato, é tudo muito cansativo, resoluções fraquíssimas, enfim, uma porcaria. Esse filme mostra que não importa se se tem um Neil Young fazendo trilha sonora, um Depp protagonizando, o Iggy no fundo fazendo um papel até divertido e até mesmo citações de William Blake, se não tem roteiro o filme fica ruim e pronto.
A história do filme é ótima, cativante, interessante e criativa, mas a parte de comédia e as cantorias... muito pastelão, muita bobeirinha, mas nada que estrague o filme. No final das contas é um bom filme, de fato.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraPrimeira medida a se tomar afm de realmente aproveitar a experiência é: lembrar que é a visão do diretor para a obra, ou seja, Villeneuve não pinta muito por cima da obra original, não faz a história seguir por meandros inexistentes na obra original. Ele, sim, reconta a história em suas palavras, em sua arte, em sua forma de contar. Seria como alguém lhe contar a história de Frankenstein, falando livremente, sem seguir à risca cada palavra do livro, enfatizando as partes que julga mais interessantes, e talvez, omitindo o que julga que estenderia demais a conversa.
Segunda medida: imergir plenamente no que é apresentado. Se fizer assim, quaisquer estranhamentos acerca de física e demais detalhes serão suprimidos facilmente pela suspensão de descrença.
Terceira medida: se possível, assitir em IMAX no cinema. Villeneuve não parece ter feito o filme e depois transportado para essa tecnologia, mas, do contrário, Hanz Zimmer e ele parecem ter construído o filme afim de alocar o espectador dentro do filme. Não apenas a mágica, tensa, dramática e exótica trilha sonora, mas também cada efeito sonoro brinca com o espectador, saltando, indo pro flanco, engolindo, tragando, hipnotizando, desde um ruído do ressoar de uma nota advinda de um ínfimo pedaço de metal, até turbinas, maquinários e uma magia nas 'vozes' que assombram e atraem, trazendo consigo uma 'verdade' em meio ao fantástico.
Alienígena pode ser palavra perfeita a se descrever Duna de Villeneuve. Na trilha sonora, fotografia, nas mais pequenas minúcias, tudo é conflita com o normal, com o casual, com fácil. Num pequeno exemplo (isso é mostrado no trailer) de poucos segundos: o homem tocando gaita de foles, vindo junto da comitiva ducal de Caladan, em meio à paisagem Arrakina, com seus habitantes que remetem o espectador aos beduínos. COmo dito pelo próprio Villeneuve em entrevista, o filme não fala tanto sobre a discrepância cultural, ele mostra isso para os personagens e para o espectador que acompanha em primeira mão, quase que caminhando junto dos personagens, dentro do próprio cenário.
Em Duna, os Atreides, os Harkonnen, e também nós, os espectadores, são/somos alienígenas conhecendo os povos fremen e as areias de Arrakis.
The Witcher: Lenda do Lobo
3.8 101 Assista AgoraHistória rica, com começo, meio e fim. Arte e animação perfeitas. Atuações de dubladores perfeitas. Qualquer fã do universo de The Witcher, que leu e jogou poderá encontrar tudo do universo de ambos. Fizeram uma mudança, mas não ficou ruim. Netflix tá botando pra f%#** nas animações! CINCO ESTRELAS!
Godzilla vs. Kong
3.1 794 Assista AgoraMais uma vez aqueles os arcos de personagens substituíveis e até irrelevantes... mas o porradeiro dos das criaturas titanicas tá show!
Godzilla II: Rei dos Monstros
3.2 650 Assista AgoraAs atuações são muito boas (ainda mais considerando que é um filme dos monstro grandão lutando), os efeitos são muito bons, o casting é ótimo, mas o roteiro... ai, o roteiro... Se encarar que é um pano de fundo pro porradeiro e pra criar e justificar um universo, dá pra empurrar com a barriga. Millie Bobby Brown executa com perfeição qualquer papel que dêem à ela, mas o problema é a personagem ser TÃO chata. Assim como a mãe, como o vilão também muito bem interpretado pelo Charles Dance (Tywin Lannister em GOT e a voz do Emhyr var Emreis - Deithwen Addan yn Carn aep Morvudd (na Língua Antiga - A chama branca que dança nos túmulos dos seus inimigos) no jogo The Witcher 3 - The Wildhunt) - mas que é completamente opaco, sem sal e bem omisso, sem força. A física deixa a desejar em algumas partes, porque se fosse levada à sério, só o vilão restaria vivo. Ignorando tudo isso, se tem um firme de porradaria de monstro gigante até que divertido.
Monster Hunter
2.4 407 Assista AgoraMonster Hunter +18 Gore com Platoon. O jogo Monster Hunter World é leve, bonito, colorido, com ecossistemas inteiros, biomas, personagens bacanas, carismáticos e amigáveis, criaturas bonitas, diversas, em profusão; umas mais engraçadinhas, outras mais badass, mas tudo family friendly... Já o filme é mais Mortal Kombat que Monster Hunter! Gente morrendo, guerra, sangue, eviscerações, tiro (muito tiro), porradeiro entre pessoas... e a mensagem sobre a importância da preservação do meio ambiente? Nosso infame Paul W S cagou em cima! Agora, se vc gosta de bons efeitos especiais, CGI, vai lá...
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraMINHA... NOSSA! Não deveria nem chegar perto dos cinemas e nem canais de stream, e sim ir direto pra Sessão da Tarde. Até cliché de Betty - A Feia, tem. Segurando muito o embrulho no estômago eu cheguei na metade. Muita grana gasta à toa e a beleza da Gal Gadot (como se beleza de atriz/ator segurasse filme) não justificou esse vexame.
Invasão Zumbi 2: Península
2.4 391 Assista AgoraO filme é completamente co-ca-i-na-do! O diretor e o diretor de design devem ter dividido canudo, não é possível! Huahua
Homem Morto
3.8 202 Assista AgoraNa boa, esse filme é um saco!Esqueça "o que ele quer dizer", esqueça Neil Young nervoso no fundo e, principalmente, esquece o Depp (o cara é um puta ator, mas essas fãzinhas dão no saco). O filme é monótono, lento, se arrasta, vez ou outra tem uma piada engraçada, a história é fraca, tudo muito disperso, o herói é chato, é tudo muito cansativo, resoluções fraquíssimas, enfim, uma porcaria. Esse filme mostra que não importa se se tem um Neil Young fazendo trilha sonora, um Depp protagonizando, o Iggy no fundo fazendo um papel até divertido e até mesmo citações de William Blake, se não tem roteiro o filme fica ruim e pronto.
Meu Amigo Totoro
4.3 1,3K Assista AgoraUma das únicas, raríssimas animações onde crianças são crianças!Legal, engraçado e adorável. Recomendo.
3 Idiotas
4.3 382A história do filme é ótima, cativante, interessante e criativa, mas a parte de comédia e as cantorias... muito pastelão, muita bobeirinha, mas nada que estrague o filme. No final das contas é um bom filme, de fato.
Macbeth: Ambição e Guerra
3.5 382 Assista AgoraEu não apenas quero, eu PRECISO ver esse filme!Ansiedade x 1.000³!