Achei a série muito boa, principalmente por colocar presonagens femininas muito fortes denunciando uma realidade pouco discutida no cinema. Mas também pecou na construção das personagens ao lidar com a liberdade, coisa que acredito ser resultado da visão masculina dos diretores - não achei plausível alguns comportamentos e decisões delas durante a fuga após lidar com o que elas viveram. Muita coisa pareceu ter sido colocada apenas para impressionar e dar pá para uma próxima temporada, em vez de focar em fechar o ciclo que essa primeira iniciou. Fora isso, atrizes perfeitas, a sequência de acontecimentos prende bem, principalmente por ser curtinha e agitada. Com certeza assistiria novamente!
Achei a série muito boa! Cada personagem é singular, complexo e apresenta uma personalidade diferente que vai ser explorada a partir da forma como ele lida com a situação; todos carregam histórias pessoais do passado que refletem no enredo, uns mais e outros menos. O foco da série ao meu ver foi muito maior no drama e no desenvolvimento dos personagens do que nos monstros em si. E o fato de se transformarem nos seus próprios monstros deixa tudo ainda mais interessante.
Do início pra metade a série desenvolve os personagens principais e do meio pro fim vai aos poucos introduzindo novos plots, dando uma dimensão maior do que realmente está acontecendo lá fora, até que no fim a reviravolta dos acontecimentos deixa a expectativa pra uma continuação (até demais, final meio solto nesse sentido).
Gostei como o prédio é um grande complexo que permite que a princípio varias narrativas se desenrolem paralelamente sem que um grupo tenha contato com o outro, permitindo que várias histórias acontecam ao mesmo tempo, até que começam a se juntar.
Achei que a mudança de personalidade do protagonista ao longo da transformação poderia ter sido mais explorada, já que parecia se tornar bem diferente dele, mas só apareceu em poucos relances. Apesar disso, a cena da transformação definitiva dele foi FANTÁSTICA, equilíbrio certo entre ação e drama, de forma super inesperada e muito bem feita. Muito mais bem feita do que a maioria das cenas com monstros.
Falando em monstros, eu simplesmente amei! Não me pareceu que foram criados para serem realistas como a maioria dos filmes e séries do gênero tentam, mas para impactar e causar medo, coisa que pra mim ela conseguiu muito bem. Todas as cenas de disputas entre os personagens e os monstros foram tensas, algumas repulsivas. Com certeza o orçamento influenciou nisso tudo, e por isso também achei um ótimo trabalho pra pouco recurso.
A cenografia é linda, a estética no geral é linda, a trilha sonora é legal.
Mas atrapalhou o fluxo alguns cortes de cenas muito estranhos, em que personagens estão em um lugar e de repente aparecem em outro sem nenhum sentido.
Tipo, Eun-hyeok e yi-kyung se separando para caminhos distintos e no corte seguinte já estão juntos em um lugar diferente; yi-kyung presa na teia da aranha e de repente escapando pelos dutos; o prisioneiro surgindo de repente no túnel sem nunca mostrar que ele escapou...
Também achei algumas cenas exageradamente dramáticas, cortaria sem prejuízos.
A serie vai chegando ao fim com a cena da abertura, o que conclui o ciclo, com exceção dos acontecimentos seguintes que deixam muita coisa solta.
Começou bom, ficou mais ou menos e terminou bem ruim. O primeiro episódio traz muito do clássico de Bram Stoker e algumas cenas até lembram o Drácula de Lugosi, além de que é muito interessante a introdução de um personagem tão forte quanto Agatha na história, a forma como ela conduz a narrativa através de Jonathan e como investiga o vampiro. Trouxe um frescor ao Drácula clássico sem que abrisse mão do poder da história original. Mas o seu final já deixa claro a forçação de barra que vai vir. O segundo episódio já introduz outros personagens, em outro contexto, coisa que se repete no terceiro episódio, e a partir daí a qualidade vai caindo. Os personagens não são bem desenvolvidos, então a sensação que fica é de que foram apenas jogados ali para fazer volume e acrescentar mortes, e o desfecho desse episódio que culmina no início do próximo é fraco, com a sensação de improviso. Sobre o terceiro: que diabo???? Tinha pra quê?
É incrível finalmente ver uma série com tanta representatividade! E como ela aborda de forma natural questões de gênero e sexualidade, principalmente quanto à transexualidade, ainda tão pouco presente no cinema. É importante que essas narrativas ganhem visibilidade e cada vez mais espaço nas produções, para que possamos escapar desse cinema LGBTQI+ produzido dentro dos padrões heteronormativos. E consegue ser lindamente educativa, capaz de abrir até a cabeça do tiozão bolsominion. A atmosfera que a fotografia e os cenários passa é de conforto, que eu suponho ter sido a intenção na construção de Barbary Lane, lugar que acolhe a todos, e de uma forma geral os personagens são muito cativantes, então logo de cara é uma série gostosa de assistir. O andamento é bem agradável, cada personagem vai se desenvolvendo no seu tempo, ganhando rua relevância no decorrer da história sem atropelos, e todos se conectam através de suas relações com Barbary Lane. É interessante como mostra a evolução que houve entre as gerações, como a comunidade conquistou mais espaço, embora obviamente ainda tenha suas lutas. Só não me convenci muito com os atores, algumas situações muito mecânicas, uma atriz cis no papel de uma mulher trans, e o plot principal em que se constrói uma grande trama para ganhar uma conclusão simplista. De resto, tudo lindo, só posso exaltar Crônicas de San Francisco <3
Foi angustiante observar de forma tão forte Chernobyl. Ao mesmo tempo que é linda a forma como a série acompanha os personagens de forma tão pessoal e humana e deixa uma mensagem muito forte sobre o acontecimento e sobre a humanidade num geral, é também muito triste a realidade que ela denuncia. O drama criado é incrível, da aflição das cenas iniciais à angústia dos últimos episódios, e principalmente pela forma como as respostas vão se desenvolvendo. Ajuda o fato de que os atores são muito bons, a fotografia é lindíssima e como o roteiro traz de forma detalhada e verossímil os fatos históricos. Sem dúvidas um trabalho de pesquisa muito bem feito.
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Sky Rojo (1ª Temporada)
3.5 65 Assista AgoraAchei a série muito boa, principalmente por colocar presonagens femininas muito fortes denunciando uma realidade pouco discutida no cinema. Mas também pecou na construção das personagens ao lidar com a liberdade, coisa que acredito ser resultado da visão masculina dos diretores - não achei plausível alguns comportamentos e decisões delas durante a fuga após lidar com o que elas viveram. Muita coisa pareceu ter sido colocada apenas para impressionar e dar pá para uma próxima temporada, em vez de focar em fechar o ciclo que essa primeira iniciou.
Fora isso, atrizes perfeitas, a sequência de acontecimentos prende bem, principalmente por ser curtinha e agitada. Com certeza assistiria novamente!
Sweet Home (1ª Temporada)
3.7 140 Assista AgoraAchei a série muito boa!
Cada personagem é singular, complexo e apresenta uma personalidade diferente que vai ser explorada a partir da forma como ele lida com a situação; todos carregam histórias pessoais do passado que refletem no enredo, uns mais e outros menos. O foco da série ao meu ver foi muito maior no drama e no desenvolvimento dos personagens do que nos monstros em si. E o fato de se transformarem nos seus próprios monstros deixa tudo ainda mais interessante.
Do início pra metade a série desenvolve os personagens principais e do meio pro fim vai aos poucos introduzindo novos plots, dando uma dimensão maior do que realmente está acontecendo lá fora, até que no fim a reviravolta dos acontecimentos deixa a expectativa pra uma continuação (até demais, final meio solto nesse sentido).
Gostei como o prédio é um grande complexo que permite que a princípio varias narrativas se desenrolem paralelamente sem que um grupo tenha contato com o outro, permitindo que várias histórias acontecam ao mesmo tempo, até que começam a se juntar.
Achei que a mudança de personalidade do protagonista ao longo da transformação poderia ter sido mais explorada, já que parecia se tornar bem diferente dele, mas só apareceu em poucos relances. Apesar disso, a cena da transformação definitiva dele foi FANTÁSTICA, equilíbrio certo entre ação e drama, de forma super inesperada e muito bem feita. Muito mais bem feita do que a maioria das cenas com monstros.
Falando em monstros, eu simplesmente amei! Não me pareceu que foram criados para serem realistas como a maioria dos filmes e séries do gênero tentam, mas para impactar e causar medo, coisa que pra mim ela conseguiu muito bem. Todas as cenas de disputas entre os personagens e os monstros foram tensas, algumas repulsivas. Com certeza o orçamento influenciou nisso tudo, e por isso também achei um ótimo trabalho pra pouco recurso.
A cenografia é linda, a estética no geral é linda, a trilha sonora é legal.
Mas atrapalhou o fluxo alguns cortes de cenas muito estranhos, em que personagens estão em um lugar e de repente aparecem em outro sem nenhum sentido.
Tipo, Eun-hyeok e yi-kyung se separando para caminhos distintos e no corte seguinte já estão juntos em um lugar diferente; yi-kyung presa na teia da aranha e de repente escapando pelos dutos; o prisioneiro surgindo de repente no túnel sem nunca mostrar que ele escapou...
Também achei algumas cenas exageradamente dramáticas, cortaria sem prejuízos.
A serie vai chegando ao fim com a cena da abertura, o que conclui o ciclo, com exceção dos acontecimentos seguintes que deixam muita coisa solta.
No geral, assistiria de novo!
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Drácula (1ª Temporada)
3.1 419Começou bom, ficou mais ou menos e terminou bem ruim.
O primeiro episódio traz muito do clássico de Bram Stoker e algumas cenas até lembram o Drácula de Lugosi, além de que é muito interessante a introdução de um personagem tão forte quanto Agatha na história, a forma como ela conduz a narrativa através de Jonathan e como investiga o vampiro. Trouxe um frescor ao Drácula clássico sem que abrisse mão do poder da história original. Mas o seu final já deixa claro a forçação de barra que vai vir.
O segundo episódio já introduz outros personagens, em outro contexto, coisa que se repete no terceiro episódio, e a partir daí a qualidade vai caindo. Os personagens não são bem desenvolvidos, então a sensação que fica é de que foram apenas jogados ali para fazer volume e acrescentar mortes, e o desfecho desse episódio que culmina no início do próximo é fraco, com a sensação de improviso.
Sobre o terceiro: que diabo???? Tinha pra quê?
Crônicas de San Francisco (1ª Temporada)
3.9 75É incrível finalmente ver uma série com tanta representatividade! E como ela aborda de forma natural questões de gênero e sexualidade, principalmente quanto à transexualidade, ainda tão pouco presente no cinema. É importante que essas narrativas ganhem visibilidade e cada vez mais espaço nas produções, para que possamos escapar desse cinema LGBTQI+ produzido dentro dos padrões heteronormativos. E consegue ser lindamente educativa, capaz de abrir até a cabeça do tiozão bolsominion.
A atmosfera que a fotografia e os cenários passa é de conforto, que eu suponho ter sido a intenção na construção de Barbary Lane, lugar que acolhe a todos, e de uma forma geral os personagens são muito cativantes, então logo de cara é uma série gostosa de assistir. O andamento é bem agradável, cada personagem vai se desenvolvendo no seu tempo, ganhando rua relevância no decorrer da história sem atropelos, e todos se conectam através de suas relações com Barbary Lane. É interessante como mostra a evolução que houve entre as gerações, como a comunidade conquistou mais espaço, embora obviamente ainda tenha suas lutas.
Só não me convenci muito com os atores, algumas situações muito mecânicas, uma atriz cis no papel de uma mulher trans, e o plot principal em que se constrói uma grande trama para ganhar uma conclusão simplista. De resto, tudo lindo, só posso exaltar Crônicas de San Francisco <3
Chernobyl
4.7 1,4K Assista AgoraFoi angustiante observar de forma tão forte Chernobyl.
Ao mesmo tempo que é linda a forma como a série acompanha os personagens de forma tão pessoal e humana e deixa uma mensagem muito forte sobre o acontecimento e sobre a humanidade num geral, é também muito triste a realidade que ela denuncia.
O drama criado é incrível, da aflição das cenas iniciais à angústia dos últimos episódios, e principalmente pela forma como as respostas vão se desenvolvendo. Ajuda o fato de que os atores são muito bons, a fotografia é lindíssima e como o roteiro traz de forma detalhada e verossímil os fatos históricos. Sem dúvidas um trabalho de pesquisa muito bem feito.