Um filme menor do Allen - odeio esse chavão,mas "vá lá" - é maior que a maioria dos lixos que aportam nos multiplex mundo afora. Esse aqui é adorável em muitos momentos. Alec Baldwin está ótimo e tem a frase do filme quando diz que envelhecer não traz sabedoria,mas,sim,exaustão. Resume bem as ideias do diretor. Ellen Page bisando a Chritina Ricci de "Igual a tudo na vida" é divertido,inclusive numa sequencia bem parecida. Jesse Eisenberg nasceu pra fazer um filme do Allen,isso é fato. No mais,a historinha da garota que se perde pelas ruas de Roma eu dispensaria.
Um presente! Detalhista,minucioso,pontual! Delicioso a ponto de nem me fazer notar as bem mais de 3h. Robert B. Weide foi muito feliz no formato simples e na capacidade de reunir tanta gente boa para o projeto. Poxa,Gordon Willis falou!! Charles Joffe!! Dianne Wiest! A maravilhosa Keaton!
P.S: Como Allen e Mia foram gigantes juntos hein! Uma coleção de obras impressionantes.
"This Scotch is unbelievable!" é a cena do filme! A exposição completa do mundo no qual aqueles personagens vivem. Chris Waltz está soberbo e encontrou o ponto exato da personagem, John C. Reilly não fica muito atrás. As duas grandes, Winslet e Foster, não conseguem fugir do padrão teatral (origem de tudo ali) e esbarram no histrionismo quase o tempo todo. Há belos diálogos e alguns grandes momentos,quase todos envolvendo o Waltz.
Nem todo o visual dark conseguiu disfarçar a palidez desse filme. Pfeiffer é deusa e merecia algo melhor na retomada de sua parceria com o Burton. Pior filme da dupla Depp-Burton,de longe!! E o pior trabalho da carreira do Tim Burton,que está cada vez mais infantil e menos sombrio. "Ed Wood", "Batman-O Retorno" e "A Lenda..." ficam como boas lembranças.
Pra quem conhece um pouco da trajetória do Hunter Thompson (e o Depp foi muito amigo dele) sabe que toda a anarquia do velho gonzo nem chegou perto de ser retratada nesse filme quadradinho. Johnny já homenageou o amigo de forma muito mais categórica no excelente "Medo e delírio". "Uma espécie em extinção",com o Murray encarnando o Thompson, é bem mais divertido, pena que foi esquecido lá em 1980.
A maior reunião de personagens patéticos que vi em muito tempo. Todos absolutamente mal desenvolvidos, flanando pela tela sem qualquer propósito. O que é a personagem da Theron? Surreal!! A premissa é extremamente frágil,culminando em três ou quatro sequencias na parte final que beiram quase sempre o constrangedor. Mesmo assim está muito acima do que tem sido feito no cinema de ficção científica hollywoodiano. Isso está longe de ser um elogio. Nem parece um filme do cara que concebeu "Blade Runner" e "Alien".
A premissa é interessante. E só. A narrativa "quadradinha" é o calcanhar de aquiles desse projeto simpático. Soluções fáceis,humor inadequado em muitos momentos e algumas passagens constrangedoras desabonam o produto final. A sequencia do almoço em família, com a introdução do personagem da Maitê Proença,que poderia ser o grande momento do filme, pelos diversos conflitos em questão, resulta num desfecho absurdamente pífio, quando uma troca de olhares entre mãe e filha e um simples "tenho orgulho de você" resolvem décadas de desencontros. A impressão que passa é a de que a participação afetiva da estrela Proença foi acordada para a apenas uma diária. No final das contas "Elvis e Madona" acaba resultando num emaranhado de clichês com alguns momentos simpáticos. Nada mais.
Doc muito bem produzido,não há dúvidas. Principalmente do meio pra frente torna-se um grande documentário! O começo é claudicante, dando a impressão que a contextualização da infância e da construção do mito acaba sendo um fardo para o diretor. Falta ritmo e uma montagem mais contemplativa e menos "picotada" fosse um bom caminho. De qualquer forma é um belo painel de um período do país sob o prisma de um sujeito singular na música brasileira. O resgate de material de arquivo é digno de aplauso. Imagino que os fanáticos tenham delirado com imagens tão impactantes do Raul em momentos fundamentais da sua vida. No final das contas é pra eles esse filme. Aos poucos os grandes ícones desse país sem memória vão ganhando seus tributos e um lugar ao sol.
Serve pra mostrar uma faceta do Ferrell vista somente em um dos segmentos de "Melinda e Melinda" e,talvez, em "Mais estranho que a ficção". É um bom ator. Mais um comediante que se mostra competente em outras áreas - Sandler em "Punch-Drunk Love" e Carrey em "Brilho eterno.." são do mesmo time. Contudo, o que me levou a locar esse filme - o nome de Raymond Carver nos créditos como autor do conto "Why don´t you dance?" no qual é "baseado" - acabou por mostrar uma inadequação enorme dos envolvidos com o material em questão. Carver é pesado, auto-destrutivo, melancólico, afundado em bebida e cigarro, embebido, no entanto, na beleza do cotidiano, nas mínimas coisas. Sua narrativa é a do não dito. Aqui, nesse "Everything must go", tudo é muito asséptico, filtrado, embalado num pacote para que o público médio não corra o risco de se chocar com nada. Até a bebedeira do protagonista é simpática, suas ressacas são curadas com com a simpatia do garotinho e um pouco de água na cara. Não cola. Serviu de veículo para que Ferrell mostre o bom ator que pode ser,nada mais.
Garoto insuportável, overacting o tempo todo! Max von Sydow e Sandra Bullock ainda tentam levar a sério e entregar um pouco de humanidade a essa realização insípida e maniqueísta. Nada salva, tampouco a trilha impertinente e melosa.
Reféns
2.6 870Como pude,senhor?
Para Roma Com Amor
3.4 1,3K Assista AgoraUm filme menor do Allen - odeio esse chavão,mas "vá lá" - é maior que a maioria dos lixos que aportam nos multiplex mundo afora. Esse aqui é adorável em muitos momentos. Alec Baldwin está ótimo e tem a frase do filme quando diz que envelhecer não traz sabedoria,mas,sim,exaustão. Resume bem as ideias do diretor. Ellen Page bisando a Chritina Ricci de "Igual a tudo na vida" é divertido,inclusive numa sequencia bem parecida. Jesse Eisenberg nasceu pra fazer um filme do Allen,isso é fato. No mais,a historinha da garota que se perde pelas ruas de Roma eu dispensaria.
A Ilha dos Mortos
2.2 346Um Romero bem pequeno.
A Guerra Está Declarada
3.7 104Em Hollywood seria um dramalhão sem fim,aqui é um belo painel sobre crescimento e a bigorna que a vida adulta pode ser.
Um Divã Para Dois
3.5 755 Assista AgoraStreep sempre no ponto,mas o filme é do Tommy Lee Jones,perfeito!
Woody Allen: Um Documentário
4.2 134Um presente! Detalhista,minucioso,pontual! Delicioso a ponto de nem me fazer notar as bem mais de 3h. Robert B. Weide foi muito feliz no formato simples e na capacidade de reunir tanta gente boa para o projeto. Poxa,Gordon Willis falou!! Charles Joffe!! Dianne Wiest! A maravilhosa Keaton!
P.S: Como Allen e Mia foram gigantes juntos hein! Uma coleção de obras impressionantes.
Até a Eternidade
4.0 277O filme é ok,mas o uso da trilha é um desastre! A sequencia do futebol é constrangedora. Mas há atuações e momentos realmente emocionantes.
Liv & Ingmar - Uma História de Amor
4.2 125Pilares artísticos da minha formação!
Virada no Jogo
3.7 108 Assista AgoraE se Sarah Palin fosse a presidente norte-americana? Era o que passava pela minha mente ao assistir esse filme, relembrando a campanha.
O Retrato de Dorian Gray
3.2 1,5K Assista AgoraLamentável.
Deus da Carnificina
3.8 1,4K"This Scotch is unbelievable!" é a cena do filme! A exposição completa do mundo no qual aqueles personagens vivem. Chris Waltz está soberbo e encontrou o ponto exato da personagem, John C. Reilly não fica muito atrás. As duas grandes, Winslet e Foster, não conseguem fugir do padrão teatral (origem de tudo ali) e esbarram no histrionismo quase o tempo todo. Há belos diálogos e alguns grandes momentos,quase todos envolvendo o Waltz.
Sombras da Noite
3.1 4,0K Assista AgoraNem todo o visual dark conseguiu disfarçar a palidez desse filme. Pfeiffer é deusa e merecia algo melhor na retomada de sua parceria com o Burton. Pior filme da dupla Depp-Burton,de longe!! E o pior trabalho da carreira do Tim Burton,que está cada vez mais infantil e menos sombrio. "Ed Wood", "Batman-O Retorno" e "A Lenda..." ficam como boas lembranças.
Um Amor Jovem
3.3 54Trilha adorável de Jesse Harris.
Uma Segunda Chance
3.0 78Ezra Miller é um talento esplendoroso!
Diário de um Jornalista Bêbado
3.0 774 Assista grátisPra quem conhece um pouco da trajetória do Hunter Thompson (e o Depp foi muito amigo dele) sabe que toda a anarquia do velho gonzo nem chegou perto de ser retratada nesse filme quadradinho. Johnny já homenageou o amigo de forma muito mais categórica no excelente "Medo e delírio". "Uma espécie em extinção",com o Murray encarnando o Thompson, é bem mais divertido, pena que foi esquecido lá em 1980.
Solteiros Com Filhos
3.1 403 Assista AgoraPremissa moderninha que culmina numa caretice sem fim.
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraA maior reunião de personagens patéticos que vi em muito tempo. Todos absolutamente mal desenvolvidos, flanando pela tela sem qualquer propósito. O que é a personagem da Theron? Surreal!! A premissa é extremamente frágil,culminando em três ou quatro sequencias na parte final que beiram quase sempre o constrangedor. Mesmo assim está muito acima do que tem sido feito no cinema de ficção científica hollywoodiano. Isso está longe de ser um elogio. Nem parece um filme do cara que concebeu "Blade Runner" e "Alien".
Não Estou Lá
3.9 497 Assista AgoraDylan! É pra iniciados,porém as músicas estão lá,então qualquer um pode saborear.
Reino dos Felinos
4.1 108 Assista AgoraImagens impressionantes. Narrativa clichê e romantizada,mas quem se importa quando a força bruta da natureza ganha a tela e se mostra suprema?
Reis e Ratos
2.6 259Selto Mello é foda.
Elvis & Madona
3.4 314A premissa é interessante. E só. A narrativa "quadradinha" é o calcanhar de aquiles desse projeto simpático. Soluções fáceis,humor inadequado em muitos momentos e algumas passagens constrangedoras desabonam o produto final. A sequencia do almoço em família, com a introdução do personagem da Maitê Proença,que poderia ser o grande momento do filme, pelos diversos conflitos em questão, resulta num desfecho absurdamente pífio, quando uma troca de olhares entre mãe e filha e um simples "tenho orgulho de você" resolvem décadas de desencontros. A impressão que passa é a de que a participação afetiva da estrela Proença foi acordada para a apenas uma diária. No final das contas "Elvis e Madona" acaba resultando num emaranhado de clichês com alguns momentos simpáticos. Nada mais.
Raul - O Início, o Fim e o Meio
4.1 707Doc muito bem produzido,não há dúvidas. Principalmente do meio pra frente torna-se um grande documentário! O começo é claudicante, dando a impressão que a contextualização da infância e da construção do mito acaba sendo um fardo para o diretor. Falta ritmo e uma montagem mais contemplativa e menos "picotada" fosse um bom caminho. De qualquer forma é um belo painel de um período do país sob o prisma de um sujeito singular na música brasileira. O resgate de material de arquivo é digno de aplauso. Imagino que os fanáticos tenham delirado com imagens tão impactantes do Raul em momentos fundamentais da sua vida. No final das contas é pra eles esse filme. Aos poucos os grandes ícones desse país sem memória vão ganhando seus tributos e um lugar ao sol.
Pronto para Recomeçar
3.0 163 Assista AgoraServe pra mostrar uma faceta do Ferrell vista somente em um dos segmentos de "Melinda e Melinda" e,talvez, em "Mais estranho que a ficção". É um bom ator. Mais um comediante que se mostra competente em outras áreas - Sandler em "Punch-Drunk Love" e Carrey em "Brilho eterno.." são do mesmo time. Contudo, o que me levou a locar esse filme - o nome de Raymond Carver nos créditos como autor do conto "Why don´t you dance?" no qual é "baseado" - acabou por mostrar uma inadequação enorme dos envolvidos com o material em questão. Carver é pesado, auto-destrutivo, melancólico, afundado em bebida e cigarro, embebido, no entanto, na beleza do cotidiano, nas mínimas coisas. Sua narrativa é a do não dito. Aqui, nesse "Everything must go", tudo é muito asséptico, filtrado, embalado num pacote para que o público médio não corra o risco de se chocar com nada. Até a bebedeira do protagonista é simpática, suas ressacas são curadas com com a simpatia do garotinho e um pouco de água na cara. Não cola. Serviu de veículo para que Ferrell mostre o bom ator que pode ser,nada mais.
Tão Forte e Tão Perto
4.0 2,0K Assista AgoraGaroto insuportável, overacting o tempo todo! Max von Sydow e Sandra Bullock ainda tentam levar a sério e entregar um pouco de humanidade a essa realização insípida e maniqueísta. Nada salva, tampouco a trilha impertinente e melosa.