A reflexão ao qual o filme nos proporciona fazer, mostra bastante a preocupação dele em atingir esse objetivo. A ideia anticapitalista, a supremacia e as injustiças burguesas, a mudança radical de ativistas e até o impulso de uma revolução, ficam bem visíveis nos diálogos das discussões entre os jovens e Hardenberg. Mostrando jovens em contato com ideias socialistas ainda presentes na Alemanha, desde a queda do muro de Berlim, o filme mostra que a sensação de rebeldia contra as injustiças sociais praticadas por quem domina o sistema neoliberal ainda são conservadas por muitos deles. Em contrapartida, ele também faz uma crítica ao descaso desses jovens com tais ideologias após se tornarem “maduros” e adultos, abdicando tudo o que fazem em troca de se tornar aqueles a quem são seus maiores alvos. Contudo, apesar de toda a preocupação com o conteúdo transmitido, o filme não obtém muito sucesso ao fazer tentativas de inovar em cenas onde há uma utilização de zooms e pegadas com câmeras caseiras. A fotografia ainda agrada quando os personagens vão para a floresta, porém fica um pouco desgastada em cenas frenéticas do filme, como o início da invasão da mansão por Joe e Julie. De qualquer forma, a atuação dos atores, a bela trilha sonora (principalmente o final muito bem feito com Hallejuah) e a forma como os diálogos são produzidos e exercidos fazem passar despercebidos os pequenos erros. E a pouca ação faz-se necessário num filme onde o objetivo é propagar uma reflexão
DANS LA MAISON (DENTRO DA CASA) NO EXCELENTE DENTRO DA CASA, FRANÇOIS OZON ABRE MÃO DE SUA ATUAL TEIMOSIA – E TRAZ DE VOLTA SEU TALENTO GENUÍNO. Responsável por excelentes obras, como Swimming Pool – À Beira da Piscina e O Tempo que Resta, François Ozon é um réalisateur de respeito na França, além de um dos nomes que ajudaram a reerguer um cinema outrora decadente. Filma com precisão, sabe a hora certa de fazer barulho e tira o máximo de seu elenco. Mas, à parte esses feitos elogiáveis, é também adepto da arte de misturar gêneros incompatíveis. Por isso, errou feio, por exemplo, no suspense musical 8 Mulheres, no qual apenas Catherine Deneuve se salvava. Ou em três de seus últimos longas: o incompreensível Angel, o simpático mas perdido Potiche e, pior, o terrível Ricky – onde o caldo desandou de vez. São experiências corajosas e, ao mesmo tempo, difíceis de entender.
Dentro da Casa (Dans la Maison, 2012), que estreia como uma retomada de Ozon a um cinema compreensível. E igualmente excepcional. Baseado na peça do espanhol Juan Nayorga, o filme recupera elementos narrativos dos mais finos do cinema que o próprio Ozon um dia foi partidário, com Swimming Pool. A dor corrosiva causada pela dúvida, o deslumbre e o perigo da imaginação, e a análise externa de sujeitos aleatórios, que aparentam monotonia, mas guardam segredos amargos. Com referências que vão de Sheherazade à pintura alemã, Ozon surpreende pela serenidade. Mas enleva mesmo pela habilidade de amarrar a boa trama – e de tirar dela uma noção singular de como não existe cenário mais frutífero do que aquele concebido entre quatro paredes. Ele faz isso, primeiro, adotando um tom descompromissado, que logo é convertido num desejo indiscreto de saber o que se passa na vida dos outros, e situando seus personagens num mundo verossímil. O segundo passo do diretor é mostrar que, não raro, a grama não apenas é mais verde do outro lado: é também uma peleja decifrar sua aparência. Em filmes como O Refúgio, em que simplicidade é a palavra de ordem, o trabalho de Ozon é quase tão distinto quanto o de suas grandiosas realizações. Mas, nos últimos anos, ele tem demonstrado um prazer exótico em ser desafiado, quando tentta elevar tramas simplórias à alta potência. É pena. Ozon é bom quando faz o básico, mas é bem melhor quando – como neste Dentro da Casa – une seu talento a um único desafio: o de construir um grande filme.
Quando eu vi E.T na minha infância, lógico nem passava pela minha cabeça que alguns anos depois estarei aqui falando dele. Mas o fascínio causado pelo filme foi tão grande não só na minha geração como nas gerações seguintes, não era difícil imaginar que ele ganharia o status de Cult que tem hoje. Não só isso,mesmo realizado numa época em que os efeitos especiais eram precários a um custo hoje ‘ modesto’ de 10 milhões de dólares ele tem um sabor de aventura que nenhum Harry Porter ou Senhor dos anéis é capaz de igualar. Porque a gente acredita e se emociona com a cena onde Elliot e os outros meninos pedalam suas bicicletas rumo ao céu, carregando o E.T com ele. Porque apesar do evidente o uso do chrome aqui é uma cena que tem um timing perfeito com a música de John Williams traduzindo sentimento daqueles personagens e de todos nós que vivemos. Era uma época que os filmes do gênero buscavam pressionar muito mais pelo aspecto humano de suas historias do que pela frieza da impecável técnica dos efeitos especiais, E.T falava diretamente ás crianças, porque a família do menino Elliot tinha muito a ver de tantas família com pais separados. Steven Spielberg que sofreu com ausência do pai e só na juventude já mostrava reflexos disso em contatos imediatos do terceiro grau sabe como enxergar o lado das crianças na hora de contar a história. A grande diferença pra contatos imediatos é que se no final daquele filme o personagem de Richard Dreyfuss embarcar na nave deixando a sua família pra trás em E.T, o extraterrestre colocar o seu dedinho luminoso na testa de Elliot é diz “ que estará sempre na mente dele” . É isso que fez Steven Spielberg .
Não é muito dificil entender o estrondoso sucesso do filme francês “ O Fabuloso Destino De Amélie Paulain” fez no mundo inteiro dando uma origem uma AMÉLIEMANIA,que sobrevive até hoje, especialmente entre os jovens publico feminino.Moças que se vestir como Amélie copia seu penteado e usam seu exemplos para tentar vencer a timides e conquista o príncipe encantado.Sim tudo que você vai ver no filme de Jean-Pierre Jeunet tem cara de fabula,daquelas onde a princesa boazinha encontra o seu príncipe prometido. Só que se trata de uma história urbana, onde Paris,especialmente na região de mainmatter ganhou uma faxina visual para fica ainda mais linda e próxima de um reino de faz de conta. O que aproxima a historia do público é que tanto é que tanto Amélia enquanto o seu príncipe são gente como a gente. É gente cheios de manias fobias e cacoetes que raramente queremos expor.São acima de tudo, boas gente. Apesar da timidez excessivo e frustrações familiares e pessoais.Amélie,um belo dia descobri como e bom fazer o bem sem olhar a quem,ajudando pessoas ao seu redor assim tornares finais felizes. Os métodos são bastantes criativos e um pouco estranhos,, típico de alguém que tão esquisitos ao ponto cultivar uma obsessão por detalhe que ninguém perceber uma mosca na cena de Junho Jean de tro furtos. Quando vai correr atrás de sua própria felicidade Amélie faz isso de uma maneira infantilizada. Mas como resistir ao charme da atriz Audrey Tautou. Da mesma forma que havia feito em delicatessens, o diretor embalar tudo no visual deslumbrantes cores fortes com muito vermelho e verde, foram inspiradas em pinturas do brasileiro Juarez Machado, que mora em Paris há varias décadas. Pra completar ainda tem as belas melodias compostas por Ete L'Apres Midi, numa trilha sonora que por si só já é capaz de arrancar suspiros e como a historia se passa época de acidente que matou a Lady Del que é citado a todo instante esse papo de princesa não era mera conhecidência.
Comprar Ingressos
Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.
Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.
Edukators: Os Educadores
4.1 663A reflexão ao qual o filme nos proporciona fazer, mostra bastante a preocupação dele em atingir esse objetivo. A ideia anticapitalista, a supremacia e as injustiças burguesas, a mudança radical de ativistas e até o impulso de uma revolução, ficam bem visíveis nos diálogos das discussões entre os jovens e Hardenberg.
Mostrando jovens em contato com ideias socialistas ainda presentes na Alemanha, desde a queda do muro de Berlim, o filme mostra que a sensação de rebeldia contra as injustiças sociais praticadas por quem domina o sistema neoliberal ainda são conservadas por muitos deles. Em contrapartida, ele também faz uma crítica ao descaso desses jovens com tais ideologias após se tornarem “maduros” e adultos, abdicando tudo o que fazem em troca de se tornar aqueles a quem são seus maiores alvos.
Contudo, apesar de toda a preocupação com o conteúdo transmitido, o filme não obtém muito sucesso ao fazer tentativas de inovar em cenas onde há uma utilização de zooms e pegadas com câmeras caseiras. A fotografia ainda agrada quando os personagens vão para a floresta, porém fica um pouco desgastada em cenas frenéticas do filme, como o início da invasão da mansão por Joe e Julie.
De qualquer forma, a atuação dos atores, a bela trilha sonora (principalmente o final muito bem feito com Hallejuah) e a forma como os diálogos são produzidos e exercidos fazem passar despercebidos os pequenos erros. E a pouca ação faz-se necessário num filme onde o objetivo é propagar uma reflexão
Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros
3.6 3,0K Assista AgoraO mix da trilogia.... o roteiro ruim. hoje em dia, quando vejo o nome Steven Spielberg fico com pé atrás....senso criativo dele parou no 90 anos.
Dentro da Casa
4.1 553 Assista AgoraDANS LA MAISON (DENTRO DA CASA)
NO EXCELENTE DENTRO DA CASA, FRANÇOIS OZON ABRE MÃO DE SUA ATUAL TEIMOSIA – E TRAZ DE VOLTA SEU TALENTO GENUÍNO.
Responsável por excelentes obras, como Swimming Pool – À Beira da Piscina e O Tempo que Resta, François Ozon é um réalisateur de respeito na França, além de um dos nomes que ajudaram a reerguer um cinema outrora decadente. Filma com precisão, sabe a hora certa de fazer barulho e tira o máximo de seu elenco. Mas, à parte esses feitos elogiáveis, é também adepto da arte de misturar gêneros incompatíveis.
Por isso, errou feio, por exemplo, no suspense musical 8 Mulheres, no qual apenas Catherine Deneuve se salvava. Ou em três de seus últimos longas: o incompreensível Angel, o simpático mas perdido Potiche e, pior, o terrível Ricky – onde o caldo desandou de vez. São experiências corajosas e, ao mesmo tempo, difíceis de entender.
Dentro da Casa (Dans la Maison, 2012), que estreia como uma retomada de Ozon a um cinema compreensível. E igualmente excepcional. Baseado na peça do espanhol Juan Nayorga, o filme recupera elementos narrativos dos mais finos do cinema que o próprio Ozon um dia foi partidário, com Swimming Pool. A dor corrosiva causada pela dúvida, o deslumbre e o perigo da imaginação, e a análise externa de sujeitos aleatórios, que aparentam monotonia, mas guardam segredos amargos.
Com referências que vão de Sheherazade à pintura alemã, Ozon surpreende pela serenidade. Mas enleva mesmo pela habilidade de amarrar a boa trama – e de tirar dela uma noção singular de como não existe cenário mais frutífero do que aquele concebido entre quatro paredes. Ele faz isso, primeiro, adotando um tom descompromissado, que logo é convertido num desejo indiscreto de saber o que se passa na vida dos outros, e situando seus personagens num mundo verossímil.
O segundo passo do diretor é mostrar que, não raro, a grama não apenas é mais verde do outro lado: é também uma peleja decifrar sua aparência. Em filmes como O Refúgio, em que simplicidade é a palavra de ordem, o trabalho de Ozon é quase tão distinto quanto o de suas grandiosas realizações. Mas, nos últimos anos, ele tem demonstrado um prazer exótico em ser desafiado, quando tentta elevar tramas simplórias à alta potência. É pena. Ozon é bom quando faz o básico, mas é bem melhor quando – como neste Dentro da Casa – une seu talento a um único desafio: o de construir um grande filme.
E.T.: O Extraterrestre
3.9 1,4K Assista AgoraQuando eu vi E.T na minha infância, lógico nem passava pela minha cabeça que alguns anos depois estarei aqui falando dele. Mas o fascínio causado pelo filme foi tão grande não só na minha geração como nas gerações seguintes, não era difícil imaginar que ele ganharia o status de Cult que tem hoje. Não só isso,mesmo realizado numa época em que os efeitos especiais eram precários a um custo hoje ‘ modesto’ de 10 milhões de dólares ele tem um sabor de aventura que nenhum Harry Porter ou Senhor dos anéis é capaz de igualar. Porque a gente acredita e se emociona com a cena onde Elliot e os outros meninos pedalam suas bicicletas rumo ao céu, carregando o E.T com ele. Porque apesar do evidente o uso do chrome aqui é uma cena que tem um timing perfeito com a música de John Williams traduzindo sentimento daqueles personagens e de todos nós que vivemos.
Era uma época que os filmes do gênero buscavam pressionar muito mais pelo aspecto humano de suas historias do que pela frieza da impecável técnica dos efeitos especiais, E.T falava diretamente ás crianças, porque a família do menino Elliot tinha muito a ver de tantas família com pais separados. Steven Spielberg que sofreu com ausência do pai e só na juventude já mostrava reflexos disso em contatos imediatos do terceiro grau sabe como enxergar o lado das crianças na hora de contar a história. A grande diferença pra contatos imediatos é que se no final daquele filme o personagem de Richard Dreyfuss embarcar na nave deixando a sua família pra trás em E.T, o extraterrestre colocar o seu dedinho luminoso na testa de Elliot é diz “ que estará sempre na mente dele” . É isso que fez Steven Spielberg .
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
4.3 5,0K Assista AgoraNão é muito dificil entender o estrondoso sucesso do filme francês “ O Fabuloso Destino De Amélie Paulain” fez no mundo inteiro dando uma origem uma AMÉLIEMANIA,que sobrevive até hoje, especialmente entre os jovens publico feminino.Moças que se vestir como Amélie copia seu penteado e usam seu exemplos para tentar vencer a timides e conquista o príncipe encantado.Sim tudo que você vai ver no filme de Jean-Pierre Jeunet tem cara de fabula,daquelas onde a princesa boazinha encontra o seu príncipe prometido.
Só que se trata de uma história urbana, onde Paris,especialmente na região de mainmatter ganhou uma faxina visual para fica ainda mais linda e próxima de um reino de faz de conta. O que aproxima a historia do público é que tanto é que tanto Amélia enquanto o seu príncipe são gente como a gente. É gente cheios de manias fobias e cacoetes que raramente queremos expor.São acima de tudo, boas gente.
Apesar da timidez excessivo e frustrações familiares e pessoais.Amélie,um belo dia descobri como e bom fazer o bem sem olhar a quem,ajudando pessoas ao seu redor assim tornares finais felizes.
Os métodos são bastantes criativos e um pouco estranhos,, típico de alguém que tão esquisitos ao ponto cultivar uma obsessão por detalhe que ninguém perceber uma mosca na cena de Junho Jean de tro furtos. Quando vai correr atrás de sua própria felicidade Amélie faz isso de uma maneira infantilizada. Mas como resistir ao charme da atriz Audrey Tautou. Da mesma forma que havia feito em delicatessens, o diretor embalar tudo no visual deslumbrantes cores fortes com muito vermelho e verde, foram inspiradas em pinturas do brasileiro Juarez Machado, que mora em Paris há varias décadas. Pra completar ainda tem as belas melodias compostas por Ete L'Apres Midi, numa trilha sonora que por si só já é capaz de arrancar suspiros e como a historia se passa época de acidente que matou a Lady Del que é citado a todo instante esse papo de princesa não era mera conhecidência.