Muita gente descobrindo certas coisas nesse filme, mas estas coisas já foram abordados muitaaas vezes em outros filmes. Tirando "a novidade" q pode gerar uma paixão, o filme não é muito bom. fail
O trabalho estético desse filme, as referências e como a coisa vai crescendo é um trem que pago pau demais. Apesar de em certos momentos o filme meio que soar cansativo e desleixado, para mim, eu adorei o todo. Obrigado por isso!
A primeira vez que vi Almodóvar foi em "Tudo sobre minha mãe" e me lembro muito bem de atravessar a madrugada com os olhos ardidos de sono e da tela do computador - única luz acesa naquela imensidão de escuro. O tempo q passou outros filmes dele vieram, mas eu sempre mantive a vontade de ver "má educação". Hoje, muito tempo depois desse desejo que me surgiu, termino esta obra prima e apaixonante. Cada detalhe neste filme é apaixonante. A zahara cantando nos primeiro minutos de filme se tornou uma das minhas cenas favoritas do cinema. O roteiro impecável, apesar de me frustrar um tiquinho com os minutos finais. Das cores fortes a cueca branca de Juan, tudo é perfeito. Viva! Viva!
Um filme arrebatador e apaixonante. Apesar da evolução ligeira do relacionamento do casal - confesso que queria um pouco mais daquela tensão sexual inicial entre fininha e clécio-, o filme entrega momentos icônicos para a história do cinema brasileiro. Muita força e paixão nesta bela obra de Hilton Lacerda. Um utopia do cu, para manter uma linguagem conhecida de quem viu e se lambuzou nesta maravilha.
Eu amei o filme. Muito poético. A trilha sonora maravilhosa e a escolha de usar animação dentro disso tudo ficou lindo, porém quero mais um filme da Frida mais intimista. O filme é muito macro. Queria ter visto mais ela como artista no filme.
Queria fazer uma crítica foda, criticando o exagero gráfico gratuito diante de cenas chatas e diálogo fracos, uma fotografia exageradamente brega, atuações e escolha de elenco ruim, mas vou dizer: Apenas ruim. Parece um filme do Tim Burtom, mas é do del Toro e que pena que é.
Manoel é, se existe mesmo o reino das palavras escrevinhando num verso de Drummond, o rei, o bobo da corte, a corte. Ele se mistura, se mestiça, se confunde com o que escreve. É o meu poeta favorito no mundo e seu lirismo é inconfundível. Ele tentando reinventar a palavra fundou um dicionário próprio, um sem capa e que mora nas pedras, esperando ser penetrado. Genuíno! Viva o graúdo Poeta Manoel de Barros! Nascido num 19 de dezembro (feito eu).
ainda estou digerindo esse filme maravilhoso - eu sempre vi esse filme e tive ressalvas, não me chamava atenção e tinha receio de gastar meu tempo. e sim meu tempo foi gasto, mas me refiro a todo o tempo antes de ver esse filme. um roteiro pesado e cômico o Gilliam consegue criar uma paisagem onírica e caótica. o filme é uma obra de arte, com as sequências, cenários, enquadramentos... tudo faz dele o que é " um clássico".ele me lembrou o auge o fritz lang com seus filmes no expressionismo alemão e clima non sense do David Lynch. o filme é lento no que diz respeito a narrativa, mas rápido e explosivo no que diz respeito a fotografia. é um filme que demorarei pra digeri, mas com certeza é um filme para ver antes de morrer rs
é um filme com um roteiro simples, quase que óbvio, mas com uma construção interessante e bem acabada. prende desde o início e consegue entregar uma história interessante. no que se refere ao fim, foi exatamente o que mais gostei do filme, pois é inteligente e sagaz.
Com metáfora forte sobre tensão racial, o diretor estreante Jordan Peele, traz um roteiro e um clima forte, mas que podia ser melhor trabalhado... podia ter ser aproveitado mais da bizarrice e um pouco de terror gráfico. Apesar disso o roteiro é inteligente e a linguagem simples. É preciso destacar a possibilidade de entender conceitos com branquitude: Os negros que acabam por tomarem uma consciência "branca" com seus novos hospedeiros. Para quem estuda negritude e racismo esse filme é um excelente plataforma debate. Leva o medo de ser negro no mundo ao extremo e cria, ao que me parece, um novo gênero dentro do terror. Esperando outros roteiros como esse. Vida Longa a Jordan!
"Onde os Fracos não Têm Vez é a desconstrução niilista do herói mítico porque hoje a civilização perdeu, os heróis perderam, o ambiente venceu." *É dos filmes mais geniais que já vi. Deus abençoe os irmãos Coen*
Assisti procurando ter uma experiência tal como tive com o filme Veneno para as Fadas e em alguns momentos pensei estar vendo uma novela infantil mexicana dessas que passam na SBT. História envolvendo terror e crianças como vilãs sempre me animam, mas esse filme fez com que eu perdesse um bom tempo da minha vida.
Um filme sensacional. Roteiro maravilhoso e direção espetacular do Carlos Enrique Taboada! O real e a fantasia se confundem para dar uma história emocionante!
Hoje voltei a infância com O Mágico de Oz, nunca tinha assistido ao filme até agora, mas me senti como um menino assistindo. Tinha um CD com a história (pasmem, quem contava a história era o Silvio Santos) e que eu ouvi repetidas vezes, foi um presente de minha vó e isso já fazia dele o melhor presente. Enfim, cresci. Nem sei onde foi para o CD, bem provável que no lixo depois de tão usado... Mas hoje me senti em volta do meu "sonzinho" ouvindo Oz. O Mágico de Oz é daqueles filmes que você pensa: O que fiz da minha até agora sem ver esse espetáculo. Eu me senti assim o tempo todo. A história começa em tons de sépia, talvez para mostra quão monótono Dorothy via a vida, depois, na chegada a Oz, a tela se enche de cor, demonstrando a beleza de Oz e como ela se sentia bem ali, pelo menos foi assim que percebi. Um mundo de cores, um cinema que começa a brilhar com a Technicolor , no entanto O Mágico de Oz não foi o primeiro filme a usar desse artifício, mas com certeza soube usar muito bem. A maquiagem, a fotografia, a trilha sonora. No momento que toca "Over the Rainbow" a vontade é sai cantando junto. É um filme encantador que promove diálogos maravilhosos como quando o Mágico de Oz entrega o coração para o Homem-de-lata e diz: "Os corações só vão ser práticos quando não puderem ser partidos" e completa "um coração não é julgado pelo tanto que você ama, mas pelo tanto que você é amado". Mágico de Oz é um filme sobre lar, amor e, sobretudo, sobre valorizar quem tanto nos ama.Quando Dorothy volta pra casa o filme continua colorido o que mostra que agora ela finalmente está feliz em casa. É um filme, acima de tudo, sobre família. "Não há lugar como o lar"
Em central do Brasil, mais um vez, o diretor ambienta seu filme no nordeste, dessas vez o nordeste é o destino final e não mais o ponto de partida. Nele, Walter Salles falar de um Brasil real, mais real no ano que foi produzido 1998, talvez hoje a cena tenha mudado, onde através das cartas contam uma realidade social e cultural nordestina e brasileira. A primeira vez que vi essa obra prima, não tem muito tempo, foi no final de 2014, quando me dei conta que em pleno 2014 eu não havia assistido essa maravilha. Essa, então, é a segunda vez que assisto, não escondo minha animação em ver um filme nacional na lista dos 1001 filmes para ver antes de morrer (livro), ainda mais quando o filme em questão é o Central do Brasil. Quando vejo na capa direção de Walter Salles já me animo e sei que posso esperar um drama forte e com uma carga social grande. Foi assim quando assisti Abril despedaçado, onde ele mistura regionalismo, direção brilhante e roteiro impecável. Central do Brasil é talvez o seu maior filme, mas o diretor já mostrou ser bastante versátil, dirigindo até o remake Água negra que apesar do fiasco nas bilheterias recebeu ótimas críticas. Nele, mais uma vez, o diretor ambienta seu filme no nordeste, dessa vez o nordeste é o destino final e não mais o ponto de partida.Onde, Walter Salles falar de um Brasil real, mais real talvez em 1998, quando o filme foi produzido, o cenário tem mudado, mas ainda muito parte e presente na história da minha família.E através das cartas consegue construir todo o "pano de fundo" para a sua história. As cenas com pessoas "normais" contando suas história lembra documentário, algo tão conhecido pelo Walter. A película narra com maestria a chegadas e partidas, e, claro, os desencontros que são fortes no filmes, os desencontros desse Brasil real, é a grande sacada do filme. Tudo é bem real no filme até mesmo a relação entre Dora e Josué que vai sendo construída ao longo do drama e que já no final já parece ser velhos conhecidos do telespectador. Foi assim que me senti, talvez porque os desencontros sejam tão presentes em minha família. Dora e Josué são filhos de um Brasil real, além de tudo desleal, que separa as pessoas devidos suas condições, e que tem em comum uma relação distante com a figura paterna. Preciso destacar a atuação da Fernanda Montenegro, mas acho que não é preciso falar dela, sua atuação fala por si só, tanto que foi indicada ao Oscar de melhor atriz. O Vinicius de Oliveira ( o Josué) não deixa a desejar e promove diálogos inteligentes e divertidos durante todo filme, mostrando capacidade ao atuar com uma atriz tão renomada. No final, eu já estava já espremendo uma lágrima no canto do olho e torcendo para que um dia Dora e Josué reencontrem-se. Central do Brasil é mais um acerto do cinema nacional.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraMuita gente descobrindo certas coisas nesse filme, mas estas coisas já foram abordados muitaaas vezes em outros filmes. Tirando "a novidade" q pode gerar uma paixão, o filme não é muito bom. fail
13 Fantasmas
2.9 657 Assista AgoraDifícil de ver. Só a Paramount pra me obrigar ver.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraO trabalho estético desse filme, as referências e como a coisa vai crescendo é um trem que pago pau demais. Apesar de em certos momentos o filme meio que soar cansativo e desleixado, para mim, eu adorei o todo. Obrigado por isso!
The Rocky Horror Picture Show
4.1 1,3K Assista AgoraSIMPLESMENTE O MELHOR MUSICAL DE TODOS OS TEMPOS. CADA PEDACINHO DESSE FILME É UMA CATARSE.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraRami Malek numa das melhores atuações do ano
Má Educação
4.2 1,1K Assista AgoraA primeira vez que vi Almodóvar foi em "Tudo sobre minha mãe" e me lembro muito bem de atravessar a madrugada com os olhos ardidos de sono e da tela do computador - única luz acesa naquela imensidão de escuro. O tempo q passou outros filmes dele vieram, mas eu sempre mantive a vontade de ver "má educação". Hoje, muito tempo depois desse desejo que me surgiu, termino esta obra prima e apaixonante. Cada detalhe neste filme é apaixonante. A zahara cantando nos primeiro minutos de filme se tornou uma das minhas cenas favoritas do cinema. O roteiro impecável, apesar de me frustrar um tiquinho com os minutos finais. Das cores fortes a cueca branca de Juan, tudo é perfeito. Viva! Viva!
Tatuagem
4.2 923 Assista AgoraUm filme arrebatador e apaixonante. Apesar da evolução ligeira do relacionamento do casal - confesso que queria um pouco mais daquela tensão sexual inicial entre fininha e clécio-, o filme entrega momentos icônicos para a história do cinema brasileiro. Muita força e paixão nesta bela obra de Hilton Lacerda. Um utopia do cu, para manter uma linguagem conhecida de quem viu e se lambuzou nesta maravilha.
Hereditário
3.8 3,0K Assista Agorauau!
A Gente Se Vê Ontem
3.2 192 Assista AgoraÉ uma boa ideia, um péssimo roteiro.
Frida
4.1 1,2K Assista AgoraEu amei o filme. Muito poético. A trilha sonora maravilhosa e a escolha de usar animação dentro disso tudo ficou lindo, porém quero mais um filme da Frida mais intimista. O filme é muito macro. Queria ter visto mais ela como artista no filme.
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KExperiência maravilhosa, proposta revolucionária, história e personagens fracos
A Colina Escarlate
3.3 1,3K Assista AgoraQueria fazer uma crítica foda, criticando o exagero gráfico gratuito diante de cenas chatas e diálogo fracos, uma fotografia exageradamente brega, atuações e escolha de elenco ruim, mas vou dizer: Apenas ruim. Parece um filme do Tim Burtom, mas é do del Toro e que pena que é.
Só Dez Por Cento é Mentira
4.6 144Manoel é, se existe mesmo o reino das palavras escrevinhando num verso de Drummond, o rei, o bobo da corte, a corte. Ele se mistura, se mestiça, se confunde com o que escreve. É o meu poeta favorito no mundo e seu lirismo é inconfundível. Ele tentando reinventar a palavra fundou um dicionário próprio, um sem capa e que mora nas pedras, esperando ser penetrado. Genuíno! Viva o graúdo Poeta Manoel de Barros! Nascido num 19 de dezembro (feito eu).
Brazil, o Filme
3.8 404 Assista Agoraainda estou digerindo esse filme maravilhoso - eu sempre vi esse filme e tive ressalvas, não me chamava atenção e tinha receio de gastar meu tempo. e sim meu tempo foi gasto, mas me refiro a todo o tempo antes de ver esse filme. um roteiro pesado e cômico o Gilliam consegue criar uma paisagem onírica e caótica. o filme é uma obra de arte, com as sequências, cenários, enquadramentos... tudo faz dele o que é " um clássico".ele me lembrou o auge o fritz lang com seus filmes no expressionismo alemão e clima non sense do David Lynch. o filme é lento no que diz respeito a narrativa, mas rápido e explosivo no que diz respeito a fotografia. é um filme que demorarei pra digeri, mas com certeza é um filme para ver antes de morrer rs
O Convite
3.3 1,1Ké um filme com um roteiro simples, quase que óbvio, mas com uma construção interessante e bem acabada. prende desde o início e consegue entregar uma história interessante. no que se refere ao fim, foi exatamente o que mais gostei do filme, pois é inteligente e sagaz.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraCom metáfora forte sobre tensão racial, o diretor estreante Jordan Peele, traz um roteiro e um clima forte, mas que podia ser melhor trabalhado... podia ter ser aproveitado mais da bizarrice e um pouco de terror gráfico. Apesar disso o roteiro é inteligente e a linguagem simples. É preciso destacar a possibilidade de entender conceitos com branquitude: Os negros que acabam por tomarem uma consciência "branca" com seus novos hospedeiros. Para quem estuda negritude e racismo esse filme é um excelente plataforma debate. Leva o medo de ser negro no mundo ao extremo e cria, ao que me parece, um novo gênero dentro do terror. Esperando outros roteiros como esse. Vida Longa a Jordan!
Quem vai Ficar com Mary?
3.1 492 Assista Agoraeu não sei se desaprendi ri, ou esse filme tem um humor que não captei.
Onde os Fracos Não Têm Vez
4.1 2,4K Assista Agora"Onde os Fracos não Têm Vez é a desconstrução niilista do herói mítico porque hoje a civilização perdeu, os heróis perderam, o ambiente venceu."
*É dos filmes mais geniais que já vi. Deus abençoe os irmãos Coen*
Prelúdio Para Matar
4.0 257 Assista AgoraQUE FILME SENSACIONAL! - nada mais a comentar (risos!).
A Hora dos Mortos-Vivos
3.8 354Que filme maravilhoso! Vísceras, sangue, mortes sensacionais e um cabeça como violão. Sem falar nas belas sequências.
Estranhos Poderes
2.6 24Assisti procurando ter uma experiência tal como tive com o filme Veneno para as Fadas e em alguns momentos pensei estar vendo uma novela infantil mexicana dessas que passam na SBT. História envolvendo terror e crianças como vilãs sempre me animam, mas esse filme fez com que eu perdesse um bom tempo da minha vida.
Veneno Para as Fadas
3.9 104 Assista AgoraUm filme sensacional. Roteiro maravilhoso e direção espetacular do Carlos Enrique Taboada! O real e a fantasia se confundem para dar uma história emocionante!
O Mágico de Oz
4.2 1,3K Assista AgoraHoje voltei a infância com O Mágico de Oz, nunca tinha assistido ao filme até agora, mas me senti como um menino assistindo. Tinha um CD com a história (pasmem, quem contava a história era o Silvio Santos) e que eu ouvi repetidas vezes, foi um presente de minha vó e isso já fazia dele o melhor presente. Enfim, cresci. Nem sei onde foi para o CD, bem provável que no lixo depois de tão usado...
Mas hoje me senti em volta do meu "sonzinho" ouvindo Oz.
O Mágico de Oz é daqueles filmes que você pensa: O que fiz da minha até agora sem ver esse espetáculo. Eu me senti assim o tempo todo.
A história começa em tons de sépia, talvez para mostra quão monótono Dorothy via a vida, depois, na chegada a Oz, a tela se enche de cor, demonstrando a beleza de Oz e como ela se sentia bem ali, pelo menos foi assim que percebi. Um mundo de cores, um cinema que começa a brilhar com a Technicolor , no entanto O Mágico de Oz não foi o primeiro filme a usar desse artifício, mas com certeza soube usar muito bem.
A maquiagem, a fotografia, a trilha sonora. No momento que toca "Over the Rainbow" a vontade é sai cantando junto.
É um filme encantador que promove diálogos maravilhosos como quando o Mágico de Oz entrega o coração para o Homem-de-lata e diz: "Os corações só vão ser práticos quando não puderem ser partidos" e completa "um coração não é julgado pelo tanto que você ama, mas pelo tanto que você é amado".
Mágico de Oz é um filme sobre lar, amor e, sobretudo, sobre valorizar quem tanto nos ama.Quando Dorothy volta pra casa o filme continua colorido o que mostra que agora ela finalmente está feliz em casa. É um filme, acima de tudo, sobre família. "Não há lugar como o lar"
Central do Brasil
4.1 1,8K Assista AgoraEm central do Brasil, mais um vez, o diretor ambienta seu filme no nordeste, dessas vez o nordeste é o destino final e não mais o ponto de partida. Nele, Walter Salles falar de um Brasil real, mais real no ano que foi produzido 1998, talvez hoje a cena tenha mudado, onde através das cartas contam uma realidade social e cultural nordestina e brasileira.
A primeira vez que vi essa obra prima, não tem muito tempo, foi no final de 2014, quando me dei conta que em pleno 2014 eu não havia assistido essa maravilha. Essa, então, é a segunda vez que assisto, não escondo minha animação em ver um filme nacional na lista dos 1001 filmes para ver antes de morrer (livro), ainda mais quando o filme em questão é o Central do Brasil. Quando vejo na capa direção de Walter Salles já me animo e sei que posso esperar um drama forte e com uma carga social grande. Foi assim quando assisti Abril despedaçado, onde ele mistura regionalismo, direção brilhante e roteiro impecável. Central do Brasil é talvez o seu maior filme, mas o diretor já mostrou ser bastante versátil, dirigindo até o remake Água negra que apesar do fiasco nas bilheterias recebeu ótimas críticas. Nele, mais uma vez, o diretor ambienta seu filme no nordeste, dessa vez o nordeste é o destino final e não mais o ponto de partida.Onde, Walter Salles falar de um Brasil real, mais real talvez em 1998, quando o filme foi produzido, o cenário tem mudado, mas ainda muito parte e presente na história da minha família.E através das cartas consegue construir todo o "pano de fundo" para a sua história. As cenas com pessoas "normais" contando suas história lembra documentário, algo tão conhecido pelo Walter. A película narra com maestria a chegadas e partidas, e, claro, os desencontros que são fortes no filmes, os desencontros desse Brasil real, é a grande sacada do filme. Tudo é bem real no filme até mesmo a relação entre Dora e Josué que vai sendo construída ao longo do drama e que já no final já parece ser velhos conhecidos do telespectador. Foi assim que me senti, talvez porque os desencontros sejam tão presentes em minha família. Dora e Josué são filhos de um Brasil real, além de tudo desleal, que separa as pessoas devidos suas condições, e que tem em comum uma relação distante com a figura paterna. Preciso destacar a atuação da Fernanda Montenegro, mas acho que não é preciso falar dela, sua atuação fala por si só, tanto que foi indicada ao Oscar de melhor atriz. O Vinicius de Oliveira ( o Josué) não deixa a desejar e promove diálogos inteligentes e divertidos durante todo filme, mostrando capacidade ao atuar com uma atriz tão renomada. No final, eu já estava já espremendo uma lágrima no canto do olho e torcendo para que um dia Dora e Josué reencontrem-se. Central do Brasil é mais um acerto do cinema nacional.