Foi difícil conseguir terminar de assistir o episódio piloto e até o meio da temporada a melhor personagem foi o filho de muletas do casal. Mesmo assim tem muita gente falando bem da série, talvez apenas não tenha engrenado ainda. Entretanto, em tempos em que o amor está esfriando é comovente presenciar o sentimento desta esposa por seu marido, que parece um banana a maior parte do tempo. Certamente eu gostaria de ainda ter uma esposa assim. Quanto ao roteiro, na minha opinião "Ozark" é muito mais profissional e produz no espectador um clima de suspense muito mais intenso, utilizando basicamente o mesmo tema.
Tudo que se refere ao universo me fascina, como a exata expressão do poder e do amor de Deus para com a humanidade. A aparente conclusão é que as protagonistas deste evento gigantesco são as estrelas, motivo para existência de algo tão monumental e razão para que exista tanto espaço entre os elementos, visto que a morte das estrelas é extremamente violenta e espalha matéria por todo lago, como se alimentasse a vida no planeta Terra com suas explosões, mas não deixasse seus efeitos devastadores chegarem até nós. Poeticamente se diz que somos poeira de estrelas, fruto de um designer superior, o grande arquiteto do universo. Difícil é acreditar que diante de tanta grandeza e organização, de tanto comando e equilíbrio, não exista um Criador Todo Poderoso por trás de tamanha beleza e objetividade. Esperemos que a Netflix libere todas as temporadas.
Ana Torv começou a série insegura, mas depois se firmou com uma ótima atuação. Se há uma atriz com cara de investigadora essa é Ana Torv, sempre dando legitimidade às suas personagens, grande parte delas na linha policialesca.
A depressão pode ser um dos maiores flagelos da humanidade, mas a tristeza causada por se conviver e amar um ser depressivo ou bipolar pode ser o maior dos pesadelos, produzindo um sofrimento atroz. Podemos sentir um verdadeiro sentimento de redenção quando a mãe da vítima concede o perdão ao algoz do próprio filho, sublimando a Palavra de Deus.
Um início nada animador. Uma advogada entorpecida, um atropelamento estranho com sangue demais para uma vítima que sobreviveu. Quem sabe no segundo episódio algo possa ser mais verossímil.
O inicio causa uma boa impressão, com uma produção esmerada e ótimas atuações do elenco. No quinto episódio percebi definitivamente a excelência do roteiro, que cria uma situação agoniante para a protagonista e promotora do caso. Quando um advogado de defesa se utiliza de práticas pouco ortodoxas para defender um cliente. O arco dramático da história é extraordinário e o elenco enriquece a experiência do espectador com suas excelentes interpretações. Reforço esta característica, pois é notório reconhecer que a qualidade do elenco trás legitimidade a um bom roteiro. Final impecável, tão inesperado quanto possível e absolutamente verossímil. Um exemplar raro da cinematografia italiana, juntamente com as obras de Paolo Sorrentino e Giuseppe Tornatore. Merece cinco estrelas.
A protagonista e promotora do caso é a mãe da vítima. Outra qualidade importante, não houve necessidade de passagens homossexuais, que não acrescentariam nada no desenvolvimento da trama.
Inicia-se uma disputa interna na família de protagonistas que encerra um desafio perigoso. Mas ele tiveram que se unir novamente para salvar a família, pois o irmão da esposa aparece e transforma a vida de todos em um verdadeiro inferno. São necessárias escolhas difíceis para garantir a segurança de todos. A magia do cinema está justamente em ver pessoas interpretando a vida de outras pessoas para criar uma obra áudio-visual. Entretanto, certas interpretações se sobressaem. O ator Tom Pelphrey arrebenta na pele do irmão com problemas mentais. Julia Garner arrasa como Ruth Langmore e Laura Linney está impecável no papel da esposa. Aliás, todo o elenco é de primeira e nesta temporada conseguiram empreender um tom tão dramático para a história, que em certos momentos ficamos sem fôlego, diante de algumas situações inacreditáveis. Como viver a margem da sociedade, cometendo crimes hediondos disfarçados em ações sociais e não corromperem seus corações, chegando ao cúmulo de provocar a morte de pessoas íntimas, e ficarem insensíveis em momentos grotescos, porque é isso que a marginalidade faz com as pessoas, por mais inocente que pareça a sua existência.
Uma tremenda loucura onde tudo é feito para chocar o espectador. O garoto que não se envolve com a amiga novinha para depois se apaixonar por uma senhora que poderia ser sua avó (interpretada extraordinariamente por Lisa Emery, assustadora), a irmã que entrega o próprio irmão para os assassinos, a sobrinha que mata os tios, a senhora que mata o marido, os bandidos que matam todos os participantes de um batismo dentro da igreja, dentre outras barbaridades. É tremendamente irritante observar a extrema passividade do Marty, mas se não fosse assim a família de mafiosos já teria explodido há muito tempo, num profundo conflito existencial.
É certo que Jason Bateman não foi o melhor ator deste seriado, mas não podemos esquecer que ele também foi diretor e, por conseguinte, conduziu os atores para entregarem as respectivas performances, o que não é pouca coisa. Três temporadas e isto foi só o começo. Parece que no mundo do crime também tudo se renova a cada dia, pois trata-se do mau se multiplicando na terra, como um sinal dos tempos. Isto comprova que somos absolutamente vulneráveis, pois não conseguimos discernir com clareza onde mora este mau. E isto nos coloca na dependência total do amor de Deus, que Nos livra do mau e da aparência do mesmo!
E a maratona continua. Baseado na primeira temporada e pelo andar da carruagem podemos afirmar que a família de protagonistas gosta de viver perigosamente. Mas não existem inocentes nesta história, quando a própria justiça é cruel e precisa utilizar os artifícios dos criminosos para alcançar os seus objetivos. Na verdade venho tentando entender os objetivos desta história, com tantas variantes, onde uma família que trabalha para o sub-mundo do crime procura aparentar uma vida normal. Não é possível simpatizar com uma família que está envolvida com o crime como se fosse a coisa mais natural do mundo.
O protagonista foi taxado de diabo e tem razão de ser. Como o diabo ele engana a sociedade, se fazendo passar pela pessoa mais cordata do mundo. Nos últimos tempos até os escolhidos serão enganados. Entretanto, a esposa protagonista acaba se mostrando mais diabólica do que o marido, pois encara com absoluta naturalidade até o ato de matar e ocultar cadáveres.
Situações chocantes suficientes para considerar esta continuação bastante consistente, mantendo o interesse fortalecido para o início da terceira temporada. Certo é que, observando as famílias envolvidas no enredo, podemos nos achar abençoados com a família que temos. Mais uma completa loucura esta segunda temporada!
Esta série é uma piração. Logo na primeira temporada são submetidos elementos suficientes para chamar a atenção do espectador. A situação do protagonista é bastante incômoda, mas Jason Bateman, como o ator e o diretor, parece não se importar nem um pouquinho ou tem uma capacidade extrema de resiliência. O tipo de pessoa que não esquenta a cabeça com nada, nem com a própria via e nem sabendo que a sua família corre grande perigo. Um comportamento no mínimo muito estranho ou mau estruturado.
Não leia de forma nenhuma esta parte antes de assistir esta temporada. Gosto de ir comentando a série a medida que vou assistindo e certamente vão aparecer muitos spoilers. Talvez muitas pessoas não leiam tudo que escrevi, mas não custa avisar. Caramba que bosta, dois agentes federais que eram namorados. Será realmente necessário mostrar estas situações para não acharem que são homofóbicos? Eu não sou, mas prefiro não presenciar estas presepadas. Duas cenas avulsas e desnecessárias para salientar que o cara é homossexual. Em determinado momento começo a ter pena da esposa do protagonista, apesar dela o ter traído, pois de tão insipiente na vida dela, ele até mereceu. Mas ela tenta salvar o casamento e a família, mesmo tendo uma vida vazia e com propósitos esmagados pelo marido, que continua a ser um bom pai, apesar da profissão, mas parece não se importar com a infidelidade da esposa ou não a ama de verdade para valorizá-la. Comuns neste seriado são casais estranhos (o policial federal se envolveu agora com um barbudo a la papai noel, que já é pai e resolveu sair do armário) e famílias endiabradas, que com aparência natural de bons samaritanos, são entretanto o câncer da sociedade. Os realizadores queriam dar o que falar ou realmente este pode ser o real modo de vida americano. De qualquer forma depõe contra o país. No oitavo episódio aparece outra família problemática. A série volta ao passado e mostra que o policial federal tinha outro amante, comprovando a sua promiscuidade. Para piorar as coisas o policial descobriu que sua mãe era uma viciada em entorpecentes. Às vezes fica difícil lidar com tanta realidade, mesmo sabendo que o nosso mundo está realmente numa podridão só.
A fotografia é excelente e os movimentos de câmera tão naturais que nos permitem mergulhar profundamente na trama. Finalmente, ao terminar a temporada, tudo acontece de maneira totalmente imprevisível. O roteiro da série não possui um enredo misterioso que prenda a atenção. Ele usa de outros subterfúgios contundentes para este fim, fazendo com que cada ato seguinte não seja nada daquilo que esperamos, tornando as ações muito mais chocantes. Perdoem-me quem não gostou e, embora não me agrade certos temas abordados, posso garantir que para mim esta é uma das melhores séries que já acompanhei. Somente pelo fechamento desta temporada é perfeitamente plausível que haja uma continuação. A série merece e a maratona continuará sem dúvida alguma. Neste mundo fantástico do cinema os roteiristas mostram uma imaginação infinita. Além do mais nesta série todo o elenco é excepcional, alguns realmente dignos do Oscar. Todos, inclusive o elenco de apoio, dão sustentação a uma história que, de outra forma, não teria muita veracidade. Uma piração só!
A série começa com um bom clima de suspense, amparado por um ótimo e bem aplicado elenco, com Jason Bateman desenvolvendo bem um papel dramático. A trilha sonora até dá um tom de mau agouro, mas não é nenhuma sumidade, passando até a ser chata e repetitiva depois de um certo tempo. Mas nada que comprometa a paleta trágica do início da história. Jason Bateman se mostra além de bom ator também um bom diretor.
Um início realmente trágico, onde o diretor trabalha bem com o arco dramático do enredo, explorando o perfil das personagens com profundidade. A cena da mãe desesperada pela perda do filho menor, com sua explosão de raiva com o taco de baisebol dentro de casa nos causa um nó na garganta quando seu filho mais velho também é morto pelo policial (também uma excelente atuação de Ben Mendelsohn). Qual será a reação da mãe agora? Uma expectativa terrível. Os realizadores conseguem conduzir com eficácia o ar de mistério, deixando o espectador preso à descoberta da identidade do assassino. Ao saber que o filme foi baseado nos escritos de Stephen King entendi que o trama não iria mesmo ficar no plano natural. A partir daí foi cruzada definitivamente a barreira entre a realidade e a fantasia. Talvez isso seja o difícil de entender por alguns espectadores, pois aprendi através da bíblia sagrada que a maior esperteza do diabo é fazer o mundo acreditar que ele não existe. Uma passagem bíblica inclusive afirma que Jesus não fez ali muitos milagres por causa da incredulidade do povo. Esta é a maior dificuldade das pessoas. Acreditarem que o mau espiritual existe e que habita o planeta Terra. Muitas pessoas desacreditam das escrituras sagradas justamente porque ela mostra uma realidade espiritual difícil de acreditar. E Stephen King sabe brincar muito bem com esta realidade aparentemente fantástica. Jason Bateman realmente foi muito eficiente nos dois primeiros episódios para prender a atenção da platéia. Quando o policial cético se convence de que o sobrenatural é possível ele se transforma em São Tomé, que precisa ver para crer, vendo a face do mau para se convencer. Mesmo que o tema não me agrade, pois não gosto de exaltar o inimigo das nossas almas, reconheço que é uma boa obra cinematográfica. Entretanto, policiais só podem combater o mau sem jamais vencê-lo realmente, pois somente quem poderá destruir o mau em definivo é o Senhor Nosso Deus!
Figuras excêntricas, problemáticas e peculiares povoam o espetáculo. Pode não agradar a todo mundo, mas é realmente este limite entre o real e o imaginário que prende a atenção nesta obra cinematográfica. É necessário iniciar a projeção levando-se em conta o estilo do artista que originou o roteiro. A dúvida do policial que fica entre a crença e a descrença é também a nossa dúvida, quando o enredo nos leva do plano do natural para o sobrenatural. É preciso ter a mente aberta e aventar novas possibilidades, quando tudo o mais parece impossível. Esse mérito o filme tem e é esta transição que o autor explora sempre muito bem. Perdoem-me o extenso comentário, pois gosto de ir comentando o seriado enquanto assisto e vou elaborando argumentos no decorrer da projeção. Pra finalizar, resumindo esta história, trata-se de um ótimo enredo, fora dos padrões normais de uma investigação criminal, mas muito bem encaminhado por toda a equipe que participou desta produção. Lamento os contrários, mas creio realmente que gosto é igual digital, cada um tem uma. Por isso confesso que gostei muito deste seriado, talvez até porque eu assisti todo ele numa maratona e estava num momento relaxado da minha existência. Deus abençoe à todos!
Breaking Bad (1ª Temporada)
4.5 1,4K Assista AgoraFoi difícil conseguir terminar de assistir o episódio piloto e até o meio da temporada a melhor personagem foi o filho de muletas do casal. Mesmo assim tem muita gente falando bem da série, talvez apenas não tenha engrenado ainda. Entretanto, em tempos em que o amor está esfriando é comovente presenciar o sentimento desta esposa por seu marido, que parece um banana a maior parte do tempo. Certamente eu gostaria de ainda ter uma esposa assim. Quanto ao roteiro, na minha opinião "Ozark" é muito mais profissional e produz no espectador um clima de suspense muito mais intenso, utilizando basicamente o mesmo tema.
Zorro (3ª Temporada)
4.2 4 Assista AgoraTempos maravilhosos!
Zorro (1ª Temporada)
4.2 32 Assista AgoraDoces lembranças da minha infância!
O Assassino Confesso
3.9 48 Assista AgoraSomente Deus conhece toda a verdade!
The Staircase (1ª Temporada)
3.8 89 Assista AgoraUma ótima pedida para quem gosta de investigações forenses. Mas afinal, ele é ou não é culpado? Somente Deus e o réu sabem realmente!
Guia de Viagens Interplanetárias
4.5 1Excelente!
A Ordem (1ª Temporada)
3.0 76Uma incógnita!
Requiem
3.2 84O clima é bom, mas tudo muito estranho e inexplicável!
O Universo (1ª Temporada)
4.4 24Tudo que se refere ao universo me fascina, como a exata expressão do poder e do amor de Deus para com a humanidade. A aparente conclusão é que as protagonistas deste evento gigantesco são as estrelas, motivo para existência de algo tão monumental e razão para que exista tanto espaço entre os elementos, visto que a morte das estrelas é extremamente violenta e espalha matéria por todo lago, como se alimentasse a vida no planeta Terra com suas explosões, mas não deixasse seus efeitos devastadores chegarem até nós. Poeticamente se diz que somos poeira de estrelas, fruto de um designer superior, o grande arquiteto do universo. Difícil é acreditar que diante de tanta grandeza e organização, de tanto comando e equilíbrio, não exista um Criador Todo Poderoso por trás de tamanha beleza e objetividade. Esperemos que a Netflix libere todas as temporadas.
Secret City (1ª Temporada)
3.6 19 Assista AgoraAna Torv começou a série insegura, mas depois se firmou com uma ótima atuação. Se há uma atriz com cara de investigadora essa é Ana Torv, sempre dando legitimidade às suas personagens, grande parte delas na linha policialesca.
O Segredo do Comissário
3.3 8 Assista AgoraAmadora e irregular. Que menina chata!
Os Inocentes (1ª Temporada)
3.2 65 Assista AgoraComeça estranho e vai se desenvolvendo por caminhos insondáveis.
Sou um Assassino (2ª Temporada)
3.8 24 Assista AgoraA depressão pode ser um dos maiores flagelos da humanidade, mas a tristeza causada por se conviver e amar um ser depressivo ou bipolar pode ser o maior dos pesadelos, produzindo um sofrimento atroz. Podemos sentir um verdadeiro sentimento de redenção quando a mãe da vítima concede o perdão ao algoz do próprio filho, sublimando a Palavra de Deus.
Mulheres Assassinas com Piers Morgan (2ª Temporada)
3.1 7Quem vê cara não vê coração!
Sete Segundos
4.1 101 Assista AgoraUm início nada animador. Uma advogada entorpecida, um atropelamento estranho com sangue demais para uma vítima que sobreviveu. Quem sabe no segundo episódio algo possa ser mais verossímil.
O Processo
3.8 29 Assista AgoraO inicio causa uma boa impressão, com uma produção esmerada e ótimas atuações do elenco. No quinto episódio percebi definitivamente a excelência do roteiro, que cria uma situação agoniante para a protagonista e promotora do caso. Quando um advogado de defesa se utiliza de práticas pouco ortodoxas para defender um cliente. O arco dramático da história é extraordinário e o elenco enriquece a experiência do espectador com suas excelentes interpretações. Reforço esta característica, pois é notório reconhecer que a qualidade do elenco trás legitimidade a um bom roteiro. Final impecável, tão inesperado quanto possível e absolutamente verossímil. Um exemplar raro da cinematografia italiana, juntamente com as obras de Paolo Sorrentino e Giuseppe Tornatore. Merece cinco estrelas.
A protagonista e promotora do caso é a mãe da vítima. Outra qualidade importante, não houve necessidade de passagens homossexuais, que não acrescentariam nada no desenvolvimento da trama.
Viagem ao Fundo do Mar (2ª Temporada)
4.0 2Eu não perdia nenhum episódio e passei bons momentos da minha infância e juventude.
Viagem ao Fundo do Mar (1ª Temporada)
4.0 12Povoou minha infância e juventude de momentos deliciosos de aventura.
Viagem ao Fundo do Mar (4ª Temporada)
4.0 3Pela nostalgia dos bons tempos.
Viagem ao Fundo do Mar (3ª Temporada)
3.9 2Lembrança dos nossos seriados da juventude.
Ozark (3ª Temporada)
4.4 316Inicia-se uma disputa interna na família de protagonistas que encerra um desafio perigoso. Mas ele tiveram que se unir novamente para salvar a família, pois o irmão da esposa aparece e transforma a vida de todos em um verdadeiro inferno. São necessárias escolhas difíceis para garantir a segurança de todos. A magia do cinema está justamente em ver pessoas interpretando a vida de outras pessoas para criar uma obra áudio-visual. Entretanto, certas interpretações se sobressaem. O ator Tom Pelphrey arrebenta na pele do irmão com problemas mentais. Julia Garner arrasa como Ruth Langmore e Laura Linney está impecável no papel da esposa. Aliás, todo o elenco é de primeira e nesta temporada conseguiram empreender um tom tão dramático para a história, que em certos momentos ficamos sem fôlego, diante de algumas situações inacreditáveis. Como viver a margem da sociedade, cometendo crimes hediondos disfarçados em ações sociais e não corromperem seus corações, chegando ao cúmulo de provocar a morte de pessoas íntimas, e ficarem insensíveis em momentos grotescos, porque é isso que a marginalidade faz com as pessoas, por mais inocente que pareça a sua existência.
Uma tremenda loucura onde tudo é feito para chocar o espectador. O garoto que não se envolve com a amiga novinha para depois se apaixonar por uma senhora que poderia ser sua avó (interpretada extraordinariamente por Lisa Emery, assustadora), a irmã que entrega o próprio irmão para os assassinos, a sobrinha que mata os tios, a senhora que mata o marido, os bandidos que matam todos os participantes de um batismo dentro da igreja, dentre outras barbaridades. É tremendamente irritante observar a extrema passividade do Marty, mas se não fosse assim a família de mafiosos já teria explodido há muito tempo, num profundo conflito existencial.
É certo que Jason Bateman não foi o melhor ator deste seriado, mas não podemos esquecer que ele também foi diretor e, por conseguinte, conduziu os atores para entregarem as respectivas performances, o que não é pouca coisa. Três temporadas e isto foi só o começo. Parece que no mundo do crime também tudo se renova a cada dia, pois trata-se do mau se multiplicando na terra, como um sinal dos tempos. Isto comprova que somos absolutamente vulneráveis, pois não conseguimos discernir com clareza onde mora este mau. E isto nos coloca na dependência total do amor de Deus, que Nos livra do mau e da aparência do mesmo!
Ozark (2ª Temporada)
4.2 198 Assista AgoraE a maratona continua. Baseado na primeira temporada e pelo andar da carruagem podemos afirmar que a família de protagonistas gosta de viver perigosamente. Mas não existem inocentes nesta história, quando a própria justiça é cruel e precisa utilizar os artifícios dos criminosos para alcançar os seus objetivos. Na verdade venho tentando entender os objetivos desta história, com tantas variantes, onde uma família que trabalha para o sub-mundo do crime procura aparentar uma vida normal. Não é possível simpatizar com uma família que está envolvida com o crime como se fosse a coisa mais natural do mundo.
O protagonista foi taxado de diabo e tem razão de ser. Como o diabo ele engana a sociedade, se fazendo passar pela pessoa mais cordata do mundo. Nos últimos tempos até os escolhidos serão enganados. Entretanto, a esposa protagonista acaba se mostrando mais diabólica do que o marido, pois encara com absoluta naturalidade até o ato de matar e ocultar cadáveres.
Situações chocantes suficientes para considerar esta continuação bastante consistente, mantendo o interesse fortalecido para o início da terceira temporada. Certo é que, observando as famílias envolvidas no enredo, podemos nos achar abençoados com a família que temos. Mais uma completa loucura esta segunda temporada!
Ozark (1ª Temporada)
4.1 394 Assista AgoraEsta série é uma piração. Logo na primeira temporada são submetidos elementos suficientes para chamar a atenção do espectador. A situação do protagonista é bastante incômoda, mas Jason Bateman, como o ator e o diretor, parece não se importar nem um pouquinho ou tem uma capacidade extrema de resiliência. O tipo de pessoa que não esquenta a cabeça com nada, nem com a própria via e nem sabendo que a sua família corre grande perigo. Um comportamento no mínimo muito estranho ou mau estruturado.
Não leia de forma nenhuma esta parte antes de assistir esta temporada. Gosto de ir comentando a série a medida que vou assistindo e certamente vão aparecer muitos spoilers. Talvez muitas pessoas não leiam tudo que escrevi, mas não custa avisar. Caramba que bosta, dois agentes federais que eram namorados. Será realmente necessário mostrar estas situações para não acharem que são homofóbicos? Eu não sou, mas prefiro não presenciar estas presepadas. Duas cenas avulsas e desnecessárias para salientar que o cara é homossexual. Em determinado momento começo a ter pena da esposa do protagonista, apesar dela o ter traído, pois de tão insipiente na vida dela, ele até mereceu. Mas ela tenta salvar o casamento e a família, mesmo tendo uma vida vazia e com propósitos esmagados pelo marido, que continua a ser um bom pai, apesar da profissão, mas parece não se importar com a infidelidade da esposa ou não a ama de verdade para valorizá-la. Comuns neste seriado são casais estranhos (o policial federal se envolveu agora com um barbudo a la papai noel, que já é pai e resolveu sair do armário) e famílias endiabradas, que com aparência natural de bons samaritanos, são entretanto o câncer da sociedade. Os realizadores queriam dar o que falar ou realmente este pode ser o real modo de vida americano. De qualquer forma depõe contra o país. No oitavo episódio aparece outra família problemática. A série volta ao passado e mostra que o policial federal tinha outro amante, comprovando a sua promiscuidade. Para piorar as coisas o policial descobriu que sua mãe era uma viciada em entorpecentes. Às vezes fica difícil lidar com tanta realidade, mesmo sabendo que o nosso mundo está realmente numa podridão só.
A fotografia é excelente e os movimentos de câmera tão naturais que nos permitem mergulhar profundamente na trama. Finalmente, ao terminar a temporada, tudo acontece de maneira totalmente imprevisível. O roteiro da série não possui um enredo misterioso que prenda a atenção. Ele usa de outros subterfúgios contundentes para este fim, fazendo com que cada ato seguinte não seja nada daquilo que esperamos, tornando as ações muito mais chocantes. Perdoem-me quem não gostou e, embora não me agrade certos temas abordados, posso garantir que para mim esta é uma das melhores séries que já acompanhei. Somente pelo fechamento desta temporada é perfeitamente plausível que haja uma continuação. A série merece e a maratona continuará sem dúvida alguma. Neste mundo fantástico do cinema os roteiristas mostram uma imaginação infinita. Além do mais nesta série todo o elenco é excepcional, alguns realmente dignos do Oscar. Todos, inclusive o elenco de apoio, dão sustentação a uma história que, de outra forma, não teria muita veracidade. Uma piração só!
The Outsider
3.7 229 Assista AgoraA série começa com um bom clima de suspense, amparado por um ótimo e bem aplicado elenco, com Jason Bateman desenvolvendo bem um papel dramático. A trilha sonora até dá um tom de mau agouro, mas não é nenhuma sumidade, passando até a ser chata e repetitiva depois de um certo tempo. Mas nada que comprometa a paleta trágica do início da história. Jason Bateman se mostra além de bom ator também um bom diretor.
Um início realmente trágico, onde o diretor trabalha bem com o arco dramático do enredo, explorando o perfil das personagens com profundidade. A cena da mãe desesperada pela perda do filho menor, com sua explosão de raiva com o taco de baisebol dentro de casa nos causa um nó na garganta quando seu filho mais velho também é morto pelo policial (também uma excelente atuação de Ben Mendelsohn). Qual será a reação da mãe agora? Uma expectativa terrível. Os realizadores conseguem conduzir com eficácia o ar de mistério, deixando o espectador preso à descoberta da identidade do assassino. Ao saber que o filme foi baseado nos escritos de Stephen King entendi que o trama não iria mesmo ficar no plano natural. A partir daí foi cruzada definitivamente a barreira entre a realidade e a fantasia. Talvez isso seja o difícil de entender por alguns espectadores, pois aprendi através da bíblia sagrada que a maior esperteza do diabo é fazer o mundo acreditar que ele não existe. Uma passagem bíblica inclusive afirma que Jesus não fez ali muitos milagres por causa da incredulidade do povo. Esta é a maior dificuldade das pessoas. Acreditarem que o mau espiritual existe e que habita o planeta Terra. Muitas pessoas desacreditam das escrituras sagradas justamente porque ela mostra uma realidade espiritual difícil de acreditar. E Stephen King sabe brincar muito bem com esta realidade aparentemente fantástica. Jason Bateman realmente foi muito eficiente nos dois primeiros episódios para prender a atenção da platéia. Quando o policial cético se convence de que o sobrenatural é possível ele se transforma em São Tomé, que precisa ver para crer, vendo a face do mau para se convencer. Mesmo que o tema não me agrade, pois não gosto de exaltar o inimigo das nossas almas, reconheço que é uma boa obra cinematográfica. Entretanto, policiais só podem combater o mau sem jamais vencê-lo realmente, pois somente quem poderá destruir o mau em definivo é o Senhor Nosso Deus!
Figuras excêntricas, problemáticas e peculiares povoam o espetáculo. Pode não agradar a todo mundo, mas é realmente este limite entre o real e o imaginário que prende a atenção nesta obra cinematográfica. É necessário iniciar a projeção levando-se em conta o estilo do artista que originou o roteiro. A dúvida do policial que fica entre a crença e a descrença é também a nossa dúvida, quando o enredo nos leva do plano do natural para o sobrenatural. É preciso ter a mente aberta e aventar novas possibilidades, quando tudo o mais parece impossível. Esse mérito o filme tem e é esta transição que o autor explora sempre muito bem. Perdoem-me o extenso comentário, pois gosto de ir comentando o seriado enquanto assisto e vou elaborando argumentos no decorrer da projeção. Pra finalizar, resumindo esta história, trata-se de um ótimo enredo, fora dos padrões normais de uma investigação criminal, mas muito bem encaminhado por toda a equipe que participou desta produção. Lamento os contrários, mas creio realmente que gosto é igual digital, cada um tem uma. Por isso confesso que gostei muito deste seriado, talvez até porque eu assisti todo ele numa maratona e estava num momento relaxado da minha existência. Deus abençoe à todos!