Deveríamos estar discutindo o direito dos robôs, mas ainda estamos discutindo se uma pessoa tem ou não o direito sobre o seu próprio jeito de amar. Incrível como o mundo não avança nessa questão.
Cacete... olha o tamanho do Chile... São 17 milhões de habitantes contra 250 milhões desse nosso pais de merda, que passou mais de duas décadas fazendo pornozinho de quinta categoria com elenco de quinta categoria da Globo, depois mais uma década glamourizando e enaltecendo a estética da pobreza nas favelas, sempre com leis de financiamento consumindo dinheiro público sem nunca resultar em nada que prestasse. Certo, vão falar de Central do Brasil, mas é como falar de uma gota em um oceano. Enquanto isso, nossos vizinhos argentinos e agora chilenos vão dando um banho de competência. Até o Líbano (sem qualquer tipo de desmerecimento) teve filme indicado...
Acho que filmes baseados em histórias reais são um desafio para quem assiste e para quem produz, já que basta uma pesquisa muito superficial para saber o que foi a retirada de Dunkirk. No entanto, o filme é sansacional, para um público que gosta realmente de cinema.
Não tinha nenhuma expectativa, já que não gosto dessa mistureba de Homens de Preto com Senhor dos Aneis. É muita viagem para a minha cabecinha. Conclusão? Mais vale um orc na mão do que dois voando.
Ainda que com muitas observações, é um filme nacional muito, mas muito acima do nível do que vimos sendo feito nos últimos anos ou décadas no Brasil. Se é fantasioso, exagerado, violento acho que não importa. Mas é cinema, sem necessidade de comprometimento com a história nesse caso. Fotografia maravilhosa e narrativa surpreendente. Quem sabe assim um dia chegaremos ao nível do cinema argentino. Ah, o avião que colocaram no filme está pelo menos uns 40 anos adiantado no tempo. Puta falha..
Em um dia assisto a Aliados, com Brad Pitt sendo apenas Brad Pitt, ou um poste sem emoção, sem expressão, sem recurso de interpretação nenhum. Um filme para aquelas noites em que você pensa "bom, já que não estou fazendo nada mesmo...". No dia seguinte, vem o inverso. Um abismo separa o filminho de sessão da tarde de mr. Pitt e o filme dirigido por Denzel Washington, onde ele mesmo, apesar de algumas porcarias que andou fazendo ultimamente, dá um show com seu personagem. Agora, ver Viola Davis e Mikelti Willianson em seus papeis é ser premicado com o melhor que o cinema pode oferecer. Fences é ótimo. Um núcleo de sete personagens, com digálogos fortes, corridos, ásperos, árduos. Ainda bem que não só de Pitts e Cruises vive Hollywood.
Tem coisa que não dá para entender. Com dinheiro e um assunto tão envolvente como espionagem na Segunda Guerra, os caras vão e fazem uma porcaria rasa como essa. Brad Pitt, como sempre, chorando, transando ou matando faz a mesma cara. Nem com uma francesa louca por ele o cara muda o semblante. Enfim, um poste.
É ótimo de tempos em tempos poder ver um filme assim. É como se você abrisse a porta da sua casa e saísse para a rua. Atuações naturais, semblantes realistas, atores que fogem ao comum e histórias que podem ser de qualquer um de nós, de nossos amigos. Não acho que seja um filme para emocionar, não. Acho que é um filme para contemplar e, no final, dar aquela suspirada bem profunda. Bela surpresa Janelle Monae de novo. Os dois atores do personagem de Black adolescente e adulto foram surpreendentes.
Bom, achei a história muito interessante, mas por outro lado não vi boas interpretações. Talvez o filme valha pelo roteiro. Uma coisa que quem gosta de filmes com essa temática repara é na atuação dos atores. O sargento que lidera a turma lembra o jeito que aqueles atores de western seguravam suas armas, pouco crível. Naturalidade zero. Não sei se conseguiriam me entender, mas é uma maneira pouco provável que alguém dispararia ou empunharia uma arma em um combate. O bonitão que morreu foi a mesma coisa. Em umas cenas aparece com o fuzil meio que "eu sou o foda e atiro pra todo lado". Enfim, é um filme bacana. Vale para conhecer a história do soldado Doss. Que, sim, é formidável.
O conceito de obra prima é subjetivo, individual. Mas acho que ninguém que goste um mínimo de cinema, ignore esse filme. É lindo, é inexplicável. E sem contar que todo mundo deveria, pelo menos uma vez na vida, ouvir "somewhere in time" em algum canto, trancado em seus próprios pensamentos. É um antídoto ao que temos hoje, aos nossos dias de rapidez para tudo, em que não há tempo para pensar, lembrar e nem observar nada.
Não merecia ter o final sonso que teve, depois de uma história bem levada o filme todo. Não que todos os filmes mereçam ou tenham que, obrigatoriamente, terminar de forma límpida, certinhos.... mas fica a impressão que esse acabou muito antes do que deveria.
Não pode ser considerado um filme ruim, mas a grande pergunta é: por que Hollywood não colocou uma merda de um ator brasileiro para interpretar o papel do Barden, nos poupando de ter que ficar ouvindo ele tentar falar português ridiculamente mal? Não é a primeira vez. Em Stigmata, o filme começa com as imagens de uma santa que chora num vilarejo no Brasil. Só que para espanto geral, os brasileiros do filme eram camponeses no melhor estio peruano, com rostos arredondados e falando espanhol.
Se o anterior já foi duro de assistir, esse conseguiu ser pior. Honestamente, não vale nem o ingresso. Gastem o dinheiro em lanche, em cerveja, no circo, em qualquer coisa. Que bosta de filme.
Não estamos acostumados a ver filmes assim. Silêncio, interpretações duras, sóbrias, um preto e branco que angustia, ainda mais acentuado pelo céu polonês, eternamente nublado, Intermináveis tomadas sem qualquer diálogo. Tudo o que consumimos de cinema é o oposto de Ida. Esse filme é um abismo para aqueles que resolveram assisti-lo. Em tempo de X Man, capitão não sei o que, liga não sei de onde, Ida é um conforto para o cérebro.
Sabe a expressão "pensar fora da caixa"? Não tem como se encaixar melhor que nesse filme. É de se encantar quando você conhece uma cultura tão diferente da nossa de forma tão eloquente quando com a música.
Filme fantástico, roteiro simples, interpretações despretensiosas, mas finas, elegantes. A conflituosa relação dos francesas-africanos com seus país. Nem francês na França, nem africano na África. Sensacional.
Há anos tentava assistir, mas nunca conseguia. Se a gente for pegar pelo lado da tecnologia é claro que fica devendo. Há cenas em que as miniaturas de submarino estão evidentes. Mas o filme é muito bom, principalmente por ser falado em alemão, com atores alemães e sobre um tema que é osso duro para os alemães: a segunda guerra mundial. No mais, uma aula para aqueles que acreditam que todo alemão era um nazista em potencial, quando boa parte estava lutando por obrigação. Além de mostrar a merda que deveria ser viver dias e dias dentro de uma porcaria como aquela.
Uma sessão da tarde um pouquinho mais requintada. Fraco demais, interpretações ruins de praticamente todo o elenco. Rylance pareceu o melhor intérprete, ainda que o personagem tenha mostrado pouco ou quase nada.
Independente da riqueza de detalhes que a tecnologia atual pode trazer, independente dos incríveis sistemas de som criados nos últimos anos, independente de tãos ótimos atores revelados nas últimas décadas e de geniais diretores, Era uma vez no Oeste é, talvez, a melhor experiência de cinema a que uma pessoa pode se submeter experimentar. Sim, existem cenas melhores, atores que interpretam com mais naturalidade, belas locações. e música para se lembrar eternamente, mas dificilmente tudo isso estará em um único filme como esse. Já tem quase 50 anos e vai ser lembrado por outros 50.
Elisa & Marcela
4.1 190 Assista AgoraDeveríamos estar discutindo o direito dos robôs, mas ainda estamos discutindo se uma pessoa tem ou não o direito sobre o seu próprio jeito de amar. Incrível como o mundo não avança nessa questão.
O Hóspede
3.1 487Não que seja ruim. É a mais completa bosta que tive o desprazer de assistir nos últimos tempos.
Newness
3.4 233Quem nunca... que atire a primeira pedra!!!
Uma Mulher Fantástica
4.1 422 Assista AgoraCacete... olha o tamanho do Chile... São 17 milhões de habitantes contra 250 milhões desse nosso pais de merda, que passou mais de duas décadas fazendo pornozinho de quinta categoria com elenco de quinta categoria da Globo, depois mais uma década glamourizando e enaltecendo a estética da pobreza nas favelas, sempre com leis de financiamento consumindo dinheiro público sem nunca resultar em nada que prestasse. Certo, vão falar de Central do Brasil, mas é como falar de uma gota em um oceano. Enquanto isso, nossos vizinhos argentinos e agora chilenos vão dando um banho de competência. Até o Líbano (sem qualquer tipo de desmerecimento) teve filme indicado...
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraAcho que filmes baseados em histórias reais são um desafio para quem assiste e para quem produz, já que basta uma pesquisa muito superficial para saber o que foi a retirada de Dunkirk. No entanto, o filme é sansacional, para um público que gosta realmente de cinema.
Bright
3.1 804 Assista AgoraNão tinha nenhuma expectativa, já que não gosto dessa mistureba de Homens de Preto com Senhor dos Aneis. É muita viagem para a minha cabecinha. Conclusão? Mais vale um orc na mão do que dois voando.
O Matador
3.3 222 Assista AgoraAinda que com muitas observações, é um filme nacional muito, mas muito acima do nível do que vimos sendo feito nos últimos anos ou décadas no Brasil. Se é fantasioso, exagerado, violento acho que não importa. Mas é cinema, sem necessidade de comprometimento com a história nesse caso. Fotografia maravilhosa e narrativa surpreendente. Quem sabe assim um dia chegaremos ao nível do cinema argentino. Ah, o avião que colocaram no filme está pelo menos uns 40 anos adiantado no tempo. Puta falha..
5 Dias de Guerra
3.5 83 Assista AgoraEntrou para a série "duro de assistir"...
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraEm um dia assisto a Aliados, com Brad Pitt sendo apenas Brad Pitt, ou um poste sem emoção, sem expressão, sem recurso de interpretação nenhum. Um filme para aquelas noites em que você pensa "bom, já que não estou fazendo nada mesmo...". No dia seguinte, vem o inverso. Um abismo separa o filminho de sessão da tarde de mr. Pitt e o filme dirigido por Denzel Washington, onde ele mesmo, apesar de algumas porcarias que andou fazendo ultimamente, dá um show com seu personagem. Agora, ver Viola Davis e Mikelti Willianson em seus papeis é ser premicado com o melhor que o cinema pode oferecer. Fences é ótimo. Um núcleo de sete personagens, com digálogos fortes, corridos, ásperos, árduos. Ainda bem que não só de Pitts e Cruises vive Hollywood.
Aliados
3.5 452 Assista AgoraTem coisa que não dá para entender. Com dinheiro e um assunto tão envolvente como espionagem na Segunda Guerra, os caras vão e fazem uma porcaria rasa como essa. Brad Pitt, como sempre, chorando, transando ou matando faz a mesma cara. Nem com uma francesa louca por ele o cara muda o semblante. Enfim, um poste.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraÉ ótimo de tempos em tempos poder ver um filme assim. É como se você abrisse a porta da sua casa e saísse para a rua. Atuações naturais, semblantes realistas, atores que fogem ao comum e histórias que podem ser de qualquer um de nós, de nossos amigos. Não acho que seja um filme para emocionar, não. Acho que é um filme para contemplar e, no final, dar aquela suspirada bem profunda. Bela surpresa Janelle Monae de novo. Os dois atores do personagem de Black adolescente e adulto foram surpreendentes.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraBom, achei a história muito interessante, mas por outro lado não vi boas interpretações. Talvez o filme valha pelo roteiro. Uma coisa que quem gosta de filmes com essa temática repara é na atuação dos atores. O sargento que lidera a turma lembra o jeito que aqueles atores de western seguravam suas armas, pouco crível. Naturalidade zero. Não sei se conseguiriam me entender, mas é uma maneira pouco provável que alguém dispararia ou empunharia uma arma em um combate. O bonitão que morreu foi a mesma coisa. Em umas cenas aparece com o fuzil meio que "eu sou o foda e atiro pra todo lado". Enfim, é um filme bacana. Vale para conhecer a história do soldado Doss. Que, sim, é formidável.
Em Algum Lugar do Passado
3.9 600 Assista AgoraO conceito de obra prima é subjetivo, individual. Mas acho que ninguém que goste um mínimo de cinema, ignore esse filme. É lindo, é inexplicável. E sem contar que todo mundo deveria, pelo menos uma vez na vida, ouvir "somewhere in time" em algum canto, trancado em seus próprios pensamentos. É um antídoto ao que temos hoje, aos nossos dias de rapidez para tudo, em que não há tempo para pensar, lembrar e nem observar nada.
Dois Dias, Uma Noite
3.9 542Não merecia ter o final sonso que teve, depois de uma história bem levada o filme todo. Não que todos os filmes mereçam ou tenham que, obrigatoriamente, terminar de forma límpida, certinhos.... mas fica a impressão que esse acabou muito antes do que deveria.
Comer Rezar Amar
3.3 2,3K Assista AgoraNão pode ser considerado um filme ruim, mas a grande pergunta é: por que Hollywood não colocou uma merda de um ator brasileiro para interpretar o papel do Barden, nos poupando de ter que ficar ouvindo ele tentar falar português ridiculamente mal? Não é a primeira vez. Em Stigmata, o filme começa com as imagens de uma santa que chora num vilarejo no Brasil. Só que para espanto geral, os brasileiros do filme eram camponeses no melhor estio peruano, com rostos arredondados e falando espanhol.
Sete Homens e Um Destino
3.6 575 Assista AgoraSe o anterior já foi duro de assistir, esse conseguiu ser pior. Honestamente, não vale nem o ingresso. Gastem o dinheiro em lanche, em cerveja, no circo, em qualquer coisa. Que bosta de filme.
Cão Vermelho
4.0 150 Assista AgoraCaramba, será que eu assisti o mesmo filme que vocês????
Ida
3.7 439Não estamos acostumados a ver filmes assim. Silêncio, interpretações duras, sóbrias, um preto e branco que angustia, ainda mais acentuado pelo céu polonês, eternamente nublado, Intermináveis tomadas sem qualquer diálogo. Tudo o que consumimos de cinema é o oposto de Ida. Esse filme é um abismo para aqueles que resolveram assisti-lo. Em tempo de X Man, capitão não sei o que, liga não sei de onde, Ida é um conforto
para o cérebro.
Atravessando a Ponte: O Som de Istambul
4.0 32Sabe a expressão "pensar fora da caixa"? Não tem como se encaixar melhor que nesse filme. É de se encantar quando você conhece uma cultura tão diferente da nossa de forma tão eloquente quando com a música.
Exílios
3.8 40Filme fantástico, roteiro simples, interpretações despretensiosas, mas finas, elegantes. A conflituosa relação dos francesas-africanos com seus país. Nem francês na França, nem africano na África. Sensacional.
Amen
3.0 13Se alguém puder explicar qualquer coisa sobre esse filme, estou esperando....
O Barco: Inferno no Mar
4.2 175 Assista AgoraHá anos tentava assistir, mas nunca conseguia. Se a gente for pegar pelo lado da tecnologia é claro que fica devendo. Há cenas em que as miniaturas de submarino estão evidentes. Mas o filme é muito bom, principalmente por ser falado em alemão, com atores alemães e sobre um tema que é osso duro para os alemães: a segunda guerra mundial. No mais, uma aula para aqueles que acreditam que todo alemão era um nazista em potencial, quando boa parte estava lutando por obrigação. Além de mostrar a merda que deveria ser viver dias e dias dentro de uma porcaria como aquela.
Ponte dos Espiões
3.7 694Uma sessão da tarde um pouquinho mais requintada. Fraco demais, interpretações ruins de praticamente todo o elenco. Rylance pareceu o melhor intérprete, ainda que o personagem tenha mostrado pouco ou quase nada.
Era uma Vez no Oeste
4.4 730 Assista AgoraIndependente da riqueza de detalhes que a tecnologia atual pode trazer, independente dos incríveis sistemas de som criados nos últimos anos, independente de tãos ótimos atores revelados nas últimas décadas e de geniais diretores, Era uma vez no Oeste é, talvez, a melhor experiência de cinema a que uma pessoa pode se submeter experimentar. Sim, existem cenas melhores, atores que interpretam com mais naturalidade, belas locações. e música para se lembrar eternamente, mas dificilmente tudo isso estará em um único filme como esse. Já tem quase 50 anos e vai ser lembrado por outros 50.