Péssimo. O que teria uma premissa interessante para explorar, conta com muitos erros. A começar pelos atores que são fraquíssimos, a se destacar o protagonista, que tem zero carisma e ajuda a derrubar o filme. A trilha sonora é equivocada, exagerada, óbvia e dissonante com o que de fato ocorre nas cenas. Os relacionamentos se constroem sem força suficiente para justificar a ligação entre os personagens, não há causa a estreitar a amizade dos 4 meninos principais ou entre o Alex, protagonista, com a menina principal. Fora que não se explora psicologicamente a fundo cada personagem. O vilão é só um louco com taras por adolescentes, sem motivação alguma. O final então, tem uma cena mega piegas. Resumindo, praticamente nada salva no filme, com exceção de algumas músicas da década de 50.
Maravilhoso! Poucas vezes me emocionei tanto quanto ao ver esse filme. Tocante, engraçado, comovente, duro, pesado, estimulante. É um filme em que não se consegue desgrudar da tela. Não conhecia a vida do Elton John e me envolvi muito por ela. É possível compreender grande parte da intensidade e do talento artístico dele em razão de tudo que ele passou na vida, especialmente na infância. Como a construção da nossa personalidade influencia na nossa vida adulta e, como bato sempre o martelo: o quanto buscamos, até o final da nossa vida, pelo amor dos nossos pais, nossas atitudes e nossa forma de ver o mundo são muito pautadas por esse desejo. Eu me identifiquei muito com várias questões, por isso me emocionei e chorei demais. Palmas pras atuações, em especial do Taron Edgerton, que fez o Elton adulto, e do Mathew Illesley, que o interpretou quando criança mais jovem. Pena que deram o Oscar já pro Rami Malek, que achei imerecido, e deram tanta bola parquete filme, o que pode tirar um pouco as chances do Rocketman, por ter roteiro bem parecido. Gostei que neste filme exploraram mais a homossexualidade e os podres do personagem principal, coisa pouco desenvolvida no Bohemian Rapsody. Uma curiosidade que amei no filme foi o fato de o Jaime Bell participar do filme. Ele foi o ator principal em Billy Elliot, musical que teve músicas compostas pelo próprio Elton John. Long life to Elton John!
Maravilhoso! Melhor filme que vi nos últimos tempos. Trata com simplicidade e verdade a vida de uma família construída não pelo sangue, mas pelas circunstâncias da vida. As atuações são sensíveis e profundas, com destaque para a atriz que faz a mãe. A trilha sonora é perfeita, um caso a parte, compõe muito bem as cenas. A fotografia é admirável, com enquadramentos que tratam com franqueza os personagens, sem pieguismo ou vitimização. Falando nisso, o roteiro foge do sentimentalismo e da emoção barata, para tratar de um retrato pouco visto do Japão, de uma realidade marginalizada. Eu me identifiquei bastante com o filme, porque mostra como as relações podem ser verdadeiras e fugir das máscaras sociais.
Mais um filme na onda dos mistérios dos anos 80, só que esse derrapou bonito nos esteriótipos, na superficialidade da relação entre os personagens, na falta de carisma dos atores e na imposição barata de medo. Mais um produto da industria que fabrica medo gratuito aos subúrbios norte-americanos.
Eu me identifiquei muito com o filme. Nem sabia que era do Gus van Sant, mas logo você já percebe a sua marca no desenrolar. O Joaquin tá, como habitualmente, muito entregue e cruamente emocional. Eu amei a caracterização do Jonah Hill, que performance! A história de altos e baixos, descontroles, amizades, família e amores e superação me cativou demais, porque enxergo muito de minha história aí. Me marcou também a linha espiritual conduzida lindamente. Bravo, bravo!
Eu simplesmente adorei os easter eggs deste filme! Muitas referências aos anos 80, em especial. De Volta para o Futuro, Atari, King Kong, Jurassic Park, Beetlejuice, etc. Fora isso, sou aficcionado por números e vi vários marcantes ali. Vale muito pra quem curte cultura pop. E ainda nos faz refletir sobre o mundo virtual, algo bem real no mundo atual. Nessa perspectiva, tem uma clara referência a Matrix e a toda a discussão sobre o que é real, ilusão.
Que nostalgia esse filme me deu! Apesar de ser ambientado em uma das histórias em 1977, o ano em que nasci, é como se tivesse vivido essa época em Nova Iorque. As cores vibrantes de amarelo, vermelho, verde, a vida mais crua, relaxada e natural, com uma linda trilha sonora com uma forte pegada de black music. Achei a história de 1927 bem descartável. Adorei a amizade dos 2 meninos, a ambientação no Museu de História Natural, lugar que adoro, fora o destaque pra livraria, outro ambiente que amo. Apesar de alguns defeitos na trama, valeu em especial por esse apelo visual e por essa saudade que senti.
Poxa, adorei o filme. Eu adoro nostalgia, música, sensibilidade e simbologias e ele traz tudo isso. O design de produção e a direção de arte foram as primeiras coisas que me chamaram atenção no filme. Um ótimo contraste de cores, um cuidado na ambientação, luz e sombra. A atmosfera dos anos 60 é uma delícia, com uma atenção à reconstituição de uma casa burguesa branca americana e o clima noir da casa da Elisa e do laboratório, bem como das lojas, lanchonetes e carros. A música é um destaque forte no filme, com várias imagens de musicais na tv. O filme mostra, ao mesmo tempo, a sensibilidade das relações e dos sentimentos e uma crueza e brutalidade típicas do del Toro. As simbologias são várias, desde referências à Bíblia, carnaval, Rute, Sansão e Dalila, as homenagens ao cinema, as cores, com o destaque pro verde quase onipresente no filme, o que associei à verdade, ao chakra do coração e à cura, e o vermelho, depois que o amor carnal entre a Elisa e a criatura se materializa, até alguns números que pra mim têm significado, fora o destaque pra água em muito do filme. Além do mais, o filme aborda racismo, homofobia, guerra fria e relações familiares Na verdade, ainda quero refletir mais sobre ele, porque certeza que ainda tirarei mais percepções.
O filme é bem arrastado, mas o eterno retorno do Nietzsche é uma teoria que me instiga e mexe muito comigo. Acredito em reencarnação, no entendimento clássico do espiritismo, de vivermos vidas distintas, em países, raças, sexos diferentes. Apesar disso, a teoria do Nietzsche me faz pensar o quanto estamos vivendo sempre as mesmas vidas, pra aprendermos, fazermos diferentes e evoluirmos, encontrando as mesmas pessoas. É muito angustiante, mas traz sentido pra muita coisa. Na verdade, ainda preciso saber qual delas melhor ressoa pra mim. A teoria clássica traz, na vivência em diferentes realidades, uma forma de desapegarmos de preconceitos e limitações, sabendo, ainda que inconscientemente, como é estar na pele de uma infinidade de 'corpos'.
Lindo, lindo! A ambientação nos anos 80 me remete à minha infância e isso traz nostalgia. O filme traz mais elementos interessantes, o protagonista que adora ler, toca instrumentos, ama música, gosta de discussões profundas, de ficar sozinho e também é sensível e se entrega à paixão (como um bom adolescente de 17 anos rs). A conexão entre os atores é bem interessante, o que mostra muita veracidade pra história, eles de fato parecem estar vivendo as cenas intensamente. A relação entre o Elio e os pais é bem aberta e verdadeira, há um diálogo entre ele o pai que é um dos melhores que já assisti no cinema, maravilhoso! Gosto também da atmosfera bucólica e das locações medievais, minha cara total, natureza, rio, árvores e prédios antigos. Há um destaque, ainda que pequeno, à culinária, o que era quase obrigação pra um filme italiano rs. A trilha é de altos e baixos, com boas músicas dos anos 80 e algumas boas músicas clássicas, apesar de ter achado pesada e inadequada em uns momentos. O filme traz, ainda, a reflexão sobre a expressão dos sentimentos, a dificuldade de se lidar com a homossexualidade, mesmo num ambiente aparentemente favorável a isso. Acredito ser o tema central da trama, o conflito de gerações, o coming of age e a forma como cada um individualmente, Elio e Oliver, lidam com o desejo e o amor. Eles se permitiram vivenciar uma experiência, ainda que curta, essa é uma mensagem muito válida que tiro desse filme: vamos ouvir nosso coração e nossa intuição e viver as oportunidades. Eu me identifiquei bastante no geral, virou um dos meus filmes favoritos, quero até ver de novo pra prestar mais atenção nos detalhes, apesar de nem ter chorado direito rs. Recomendo bastante!
Este filme me tocou demais, por diversas razões. Ele fala da infância, do bullying (que eu sofri justamente na 5a série), de amizade, de relação familiar, de superações. Chorei muito mesmo, de soluçar, em especial quando abordou o laço entre mãe e filho e a amizade fofa e carinhosa entre o protagonista e o Jack. E como trabalha bem o Noah Jupe, que faz o Jack! Do Jacob nem precisa falar, ele imprime muita verdade e emoção no personagem, como sempre. Adorei também o fato de o filme ter abordado mais profundamente alguns personagens e as referências ao Brasil. Vale muito assistir, serve de reflexão e pra soltar as emoções rs.
Já tentei encontrar na internet, mas sem sucesso. Alguém por acaso saberia dizer qual a praia em que os 4 ficam em Cuba? Em que dormiram naquela cama grande com mosquiteiro.
Um dos filmes de terror mais leves e divertidos que já vi. Tem a pegada Goonies, Stranger Things, Conta Comigo. Um terror com história e que te faz refletir sobre como lidar com os medos. Destaque pros atores que fizeram o Eddie e a Beverly, que arrebentaram!
Nota mais difícil que já dei aqui no filmow. Não sei se odei ou amei! Acho que a mensagem é muito interessante, inovadora e ousada, mas o que me pegou foi a forma usada, a escatologia e a egolatria do poeta. Só no terço final do filme passei a apreciá-lo e a entendê-lo. O objetivo de fato foi fazer chocar, o que pode levar a uma profunda reflexão. Talvez a abordagem pudesse ser outra, mais pela tomada de consciência do que pelo medo. Na real, ainda to processando algumas coisas rs.
Relutante tantos anos a vê-lo, muito devido ao seu título, resolvi experimentar. Antes da metade do filme, desisti e me cansei das cenas de luta e do sangue. Depois de uma amiga me recomendá-lo, voltei a vê-lo. Gostei bastante! Vai ao encontro com muitas questões com que tenho me deparado ultimamente, questionamentos sobre a 'normalidade' da nossa vida, manutenção do status quo e saída da zona de conforto, a tomada de autoconsciência, animal de poder, criação de um alter-ego e muito por parar de querer controlar e aceitar (mas não se conformar) o que o Universo traz. Leva a refletir sobre a vida e o nosso papel na sociedade.
Como tudo no Universo, fui acessar esse documentário no momento certo, em que estou mais preparado para entender seu conteúdo. Obrigatório para qualquer pessoa que pretenda sair da matrix, expandir sua consciência. Perturbador em alguns momentos, te faz refletir sobre a existência no mundo e, ainda, traz esperança e ânimo de que somos responsáveis diretos pela realidade.
Como muita coisa que tem acontecido ultimamente na minha vida, a história desse filme é de 'coincidência'. Na quinta-feira passada, pesquisando sobre outro assunto, caí na história do Fawcett na Serra do Roncador. Hoje por acaso descobri esse filme fui assistí-lo. Gostei do filme, uma boa aventura, com bons cuidados técnicos e interpretações contundentes. Tem o Tom Holland de quem gosto bastante. Achei ser o Robert Pattinson o Costin, mas ele tava quase irreconhecível! Fui confirmar agora no filmou que era ele mesmo rs. Eles pecaram por não falar nada do Mato Grosso e de não mencionar qual seria a verdadeira cidade perdida, que não tem nada a ver com El Dorado, mas com seres intraterrenos. Até entendo por aspectos comerciais falarem de Amazônia e El Dorado, mas podiam ter sido mais fidedignos.
Esse documentário veio em total ressonância e alinhamento com tudo que tenho sentido e me deparado ultimamente. Você simplesmente não vai conseguir ser a mesma pessoa depois de assisti-lo, se se permitir a tanto. Explica como a sociedade egípcia funcionava, de forma harmônica e abundante. Ensinamentos espirituais e intelectuais eram ensinados, em conexão com o Universo e com Deus. Por sinal, era uma sociedade monoteísta e, não, politeísta, como se propaga. Penso ser um filme essencial pra quem busca elevação espiritual e se permite se desprender de preconceitos e crenças limitantes.
Porque é passado na Irlanda, porque é nos anos 80, porque tem The Cure, Duran Duran e Hall and Oates, porque fala da adolescência, porque fala de rock, porque tem romance, porque tem conflito familiar, porque há referências a De Volta para o Futuro e a Uma Sereia em Minha Vida. Ah, porque é bom mesmo!
Documentário obrigatório pra quem pretende ter uma reflexão mais profunda sobre questão racial e sobre a própria formação do estado norte-americano e até sobre a realidade do próprio Brasil. James Baldwin fala de uma maneira equilibrada, intensa, sem meias verdades e exterioriza muitas questões que acabava eu mesmo e amigos debatendo sobre. Incomoda muitas vezes, sensibiliza, mexe com muitas feridas internas e põe em cheque a própria concepção da nossa sociedade. É como ele disse, não existe essa diferença entre negros e brancos, isso foi uma divisão criada por várias razões, até pra manter uma concepção dualista e maniqueísta na sociedade. Amei e recomendo!
Trilha, fotografia, sensibilidade e grandes atuações. Pobre, negro, homossexual. Esplêndido filme. Mais uma ótima contribuição pra reflexão e pra tocar o coração. Um tapa na cara pra empatia, compreensão ao próximo.
Enquanto o Lobo Não Está
3.0 5 Assista AgoraPéssimo. O que teria uma premissa interessante para explorar, conta com muitos erros. A começar pelos atores que são fraquíssimos, a se destacar o protagonista, que tem zero carisma e ajuda a derrubar o filme. A trilha sonora é equivocada, exagerada, óbvia e dissonante com o que de fato ocorre nas cenas. Os relacionamentos se constroem sem força suficiente para justificar a ligação entre os personagens, não há causa a estreitar a amizade dos 4 meninos principais ou entre o Alex, protagonista, com a menina principal. Fora que não se explora psicologicamente a fundo cada personagem. O vilão é só um louco com taras por adolescentes, sem motivação alguma. O final então, tem uma cena mega piegas. Resumindo, praticamente nada salva no filme, com exceção de algumas músicas da década de 50.
Rocketman
4.0 922 Assista AgoraMaravilhoso! Poucas vezes me emocionei tanto quanto ao ver esse filme. Tocante, engraçado, comovente, duro, pesado, estimulante. É um filme em que não se consegue desgrudar da tela. Não conhecia a vida do Elton John e me envolvi muito por ela. É possível compreender grande parte da intensidade e do talento artístico dele em razão de tudo que ele passou na vida, especialmente na infância. Como a construção da nossa personalidade influencia na nossa vida adulta e, como bato sempre o martelo: o quanto buscamos, até o final da nossa vida, pelo amor dos nossos pais, nossas atitudes e nossa forma de ver o mundo são muito pautadas por esse desejo. Eu me identifiquei muito com várias questões, por isso me emocionei e chorei demais. Palmas pras atuações, em especial do Taron Edgerton, que fez o Elton adulto, e do Mathew Illesley, que o interpretou quando criança mais jovem. Pena que deram o Oscar já pro Rami Malek, que achei imerecido, e deram tanta bola parquete filme, o que pode tirar um pouco as chances do Rocketman, por ter roteiro bem parecido. Gostei que neste filme exploraram mais a homossexualidade e os podres do personagem principal, coisa pouco desenvolvida no Bohemian Rapsody. Uma curiosidade que amei no filme foi o fato de o Jaime Bell participar do filme. Ele foi o ator principal em Billy Elliot, musical que teve músicas compostas pelo próprio Elton John. Long life to Elton John!
Assunto de Família
4.2 399 Assista AgoraMaravilhoso! Melhor filme que vi nos últimos tempos. Trata com simplicidade e verdade a vida de uma família construída não pelo sangue, mas pelas circunstâncias da vida. As atuações são sensíveis e profundas, com destaque para a atriz que faz a mãe. A trilha sonora é perfeita, um caso a parte, compõe muito bem as cenas. A fotografia é admirável, com enquadramentos que tratam com franqueza os personagens, sem pieguismo ou vitimização. Falando nisso, o roteiro foge do sentimentalismo e da emoção barata, para tratar de um retrato pouco visto do Japão, de uma realidade marginalizada. Eu me identifiquei bastante com o filme, porque mostra como as relações podem ser verdadeiras e fugir das máscaras sociais.
Verão de 84
3.4 411 Assista AgoraMais um filme na onda dos mistérios dos anos 80, só que esse derrapou bonito nos esteriótipos, na superficialidade da relação entre os personagens, na falta de carisma dos atores e na imposição barata de medo. Mais um produto da industria que fabrica medo gratuito aos subúrbios norte-americanos.
A Pé Ele Não Vai Longe
3.5 122 Assista AgoraEu me identifiquei muito com o filme. Nem sabia que era do Gus van Sant, mas logo você já percebe a sua marca no desenrolar. O Joaquin tá, como habitualmente, muito entregue e cruamente emocional. Eu amei a caracterização do Jonah Hill, que performance! A história de altos e baixos, descontroles, amizades, família e amores e superação me cativou demais, porque enxergo muito de minha história aí. Me marcou também a linha espiritual conduzida lindamente. Bravo, bravo!
Breath
3.6 4Épico. Só isso.
Jogador Nº 1
3.9 1,4K Assista AgoraEu simplesmente adorei os easter eggs deste filme! Muitas referências aos anos 80, em especial. De Volta para o Futuro, Atari, King Kong, Jurassic Park, Beetlejuice, etc. Fora isso, sou aficcionado por números e vi vários marcantes ali. Vale muito pra quem curte cultura pop. E ainda nos faz refletir sobre o mundo virtual, algo bem real no mundo atual. Nessa perspectiva, tem uma clara referência a Matrix e a toda a discussão sobre o que é real, ilusão.
Sem Fôlego
3.0 76 Assista AgoraQue nostalgia esse filme me deu! Apesar de ser ambientado em uma das histórias em 1977, o ano em que nasci, é como se tivesse vivido essa época em Nova Iorque. As cores vibrantes de amarelo, vermelho, verde, a vida mais crua, relaxada e natural, com uma linda trilha sonora com uma forte pegada de black music. Achei a história de 1927 bem descartável. Adorei a amizade dos 2 meninos, a ambientação no Museu de História Natural, lugar que adoro, fora o destaque pra livraria, outro ambiente que amo. Apesar de alguns defeitos na trama, valeu em especial por esse apelo visual e por essa saudade que senti.
A Forma da Água
3.9 2,7KPoxa, adorei o filme. Eu adoro nostalgia, música, sensibilidade e simbologias e ele traz tudo isso. O design de produção e a direção de arte foram as primeiras coisas que me chamaram atenção no filme. Um ótimo contraste de cores, um cuidado na ambientação, luz e sombra. A atmosfera dos anos 60 é uma delícia, com uma atenção à reconstituição de uma casa burguesa branca americana e o clima noir da casa da Elisa e do laboratório, bem como das lojas, lanchonetes e carros. A música é um destaque forte no filme, com várias imagens de musicais na tv. O filme mostra, ao mesmo tempo, a sensibilidade das relações e dos sentimentos e uma crueza e brutalidade típicas do del Toro. As simbologias são várias, desde referências à Bíblia, carnaval, Rute, Sansão e Dalila, as homenagens ao cinema, as cores, com o destaque pro verde quase onipresente no filme, o que associei à verdade, ao chakra do coração e à cura, e o vermelho, depois que o amor carnal entre a Elisa e a criatura se materializa, até alguns números que pra mim têm significado, fora o destaque pra água em muito do filme. Além do mais, o filme aborda racismo, homofobia, guerra fria e relações familiares Na verdade, ainda quero refletir mais sobre ele, porque certeza que ainda tirarei mais percepções.
A Descoberta
3.3 388 Assista AgoraO filme é bem arrastado, mas o eterno retorno do Nietzsche é uma teoria que me instiga e mexe muito comigo. Acredito em reencarnação, no entendimento clássico do espiritismo, de vivermos vidas distintas, em países, raças, sexos diferentes. Apesar disso, a teoria do Nietzsche me faz pensar o quanto estamos vivendo sempre as mesmas vidas, pra aprendermos, fazermos diferentes e evoluirmos, encontrando as mesmas pessoas. É muito angustiante, mas traz sentido pra muita coisa. Na verdade, ainda preciso saber qual delas melhor ressoa pra mim. A teoria clássica traz, na vivência em diferentes realidades, uma forma de desapegarmos de preconceitos e limitações, sabendo, ainda que inconscientemente, como é estar na pele de uma infinidade de 'corpos'.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraLindo, lindo! A ambientação nos anos 80 me remete à minha infância e isso traz nostalgia. O filme traz mais elementos interessantes, o protagonista que adora ler, toca instrumentos, ama música, gosta de discussões profundas, de ficar sozinho e também é sensível e se entrega à paixão (como um bom adolescente de 17 anos rs). A conexão entre os atores é bem interessante, o que mostra muita veracidade pra história, eles de fato parecem estar vivendo as cenas intensamente. A relação entre o Elio e os pais é bem aberta e verdadeira, há um diálogo entre ele o pai que é um dos melhores que já assisti no cinema, maravilhoso! Gosto também da atmosfera bucólica e das locações medievais, minha cara total, natureza, rio, árvores e prédios antigos. Há um destaque, ainda que pequeno, à culinária, o que era quase obrigação pra um filme italiano rs. A trilha é de altos e baixos, com boas músicas dos anos 80 e algumas boas músicas clássicas, apesar de ter achado pesada e inadequada em uns momentos. O filme traz, ainda, a reflexão sobre a expressão dos sentimentos, a dificuldade de se lidar com a homossexualidade, mesmo num ambiente aparentemente favorável a isso. Acredito ser o tema central da trama, o conflito de gerações, o coming of age e a forma como cada um individualmente, Elio e Oliver, lidam com o desejo e o amor. Eles se permitiram vivenciar uma experiência, ainda que curta, essa é uma mensagem muito válida que tiro desse filme: vamos ouvir nosso coração e nossa intuição e viver as oportunidades. Eu me identifiquei bastante no geral, virou um dos meus filmes favoritos, quero até ver de novo pra prestar mais atenção nos detalhes, apesar de nem ter chorado direito rs. Recomendo bastante!
Adeus, Christopher Robin
3.7 129 Assista AgoraMuito, muito lindo! Sempre gostei da história do Ursinho e achei linda a história por trás da história.
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraEste filme me tocou demais, por diversas razões. Ele fala da infância, do bullying (que eu sofri justamente na 5a série), de amizade, de relação familiar, de superações. Chorei muito mesmo, de soluçar, em especial quando abordou o laço entre mãe e filho e a amizade fofa e carinhosa entre o protagonista e o Jack. E como trabalha bem o Noah Jupe, que faz o Jack! Do Jacob nem precisa falar, ele imprime muita verdade e emoção no personagem, como sempre. Adorei também o fato de o filme ter abordado mais profundamente alguns personagens e as referências ao Brasil. Vale muito assistir, serve de reflexão e pra soltar as emoções rs.
Sobre Viagens e Amores
3.7 63 Assista AgoraJá tentei encontrar na internet, mas sem sucesso. Alguém por acaso saberia dizer qual a praia em que os 4 ficam em Cuba? Em que dormiram naquela cama grande com mosquiteiro.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraUm dos filmes de terror mais leves e divertidos que já vi. Tem a pegada Goonies, Stranger Things, Conta Comigo. Um terror com história e que te faz refletir sobre como lidar com os medos. Destaque pros atores que fizeram o Eddie e a Beverly, que arrebentaram!
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraNota mais difícil que já dei aqui no filmow. Não sei se odei ou amei! Acho que a mensagem é muito interessante, inovadora e ousada, mas o que me pegou foi a forma usada, a escatologia e a egolatria do poeta. Só no terço final do filme passei a apreciá-lo e a entendê-lo. O objetivo de fato foi fazer chocar, o que pode levar a uma profunda reflexão. Talvez a abordagem pudesse ser outra, mais pela tomada de consciência do que pelo medo. Na real, ainda to processando algumas coisas rs.
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraRelutante tantos anos a vê-lo, muito devido ao seu título, resolvi experimentar. Antes da metade do filme, desisti e me cansei das cenas de luta e do sangue. Depois de uma amiga me recomendá-lo, voltei a vê-lo. Gostei bastante! Vai ao encontro com muitas questões com que tenho me deparado ultimamente, questionamentos sobre a 'normalidade' da nossa vida, manutenção do status quo e saída da zona de conforto, a tomada de autoconsciência, animal de poder, criação de um alter-ego e muito por parar de querer controlar e aceitar (mas não se conformar) o que o Universo traz. Leva a refletir sobre a vida e o nosso papel na sociedade.
Kymatica
4.3 12Como tudo no Universo, fui acessar esse documentário no momento certo, em que estou mais preparado para entender seu conteúdo. Obrigatório para qualquer pessoa que pretenda sair da matrix, expandir sua consciência. Perturbador em alguns momentos, te faz refletir sobre a existência no mundo e, ainda, traz esperança e ânimo de que somos responsáveis diretos pela realidade.
Z: A Cidade Perdida
3.4 320 Assista AgoraComo muita coisa que tem acontecido ultimamente na minha vida, a história desse filme é de 'coincidência'. Na quinta-feira passada, pesquisando sobre outro assunto, caí na história do Fawcett na Serra do Roncador. Hoje por acaso descobri esse filme fui assistí-lo. Gostei do filme, uma boa aventura, com bons cuidados técnicos e interpretações contundentes. Tem o Tom Holland de quem gosto bastante. Achei ser o Robert Pattinson o Costin, mas ele tava quase irreconhecível! Fui confirmar agora no filmou que era ele mesmo rs. Eles pecaram por não falar nada do Mato Grosso e de não mencionar qual seria a verdadeira cidade perdida, que não tem nada a ver com El Dorado, mas com seres intraterrenos. Até entendo por aspectos comerciais falarem de Amazônia e El Dorado, mas podiam ter sido mais fidedignos.
O Olho de Hórus
4.6 4Esse documentário veio em total ressonância e alinhamento com tudo que tenho sentido e me deparado ultimamente. Você simplesmente não vai conseguir ser a mesma pessoa depois de assisti-lo, se se permitir a tanto. Explica como a sociedade egípcia funcionava, de forma harmônica e abundante. Ensinamentos espirituais e intelectuais eram ensinados, em conexão com o Universo e com Deus. Por sinal, era uma sociedade monoteísta e, não, politeísta, como se propaga. Penso ser um filme essencial pra quem busca elevação espiritual e se permite se desprender de preconceitos e crenças limitantes.
Sing Street - Música e Sonho
4.1 713 Assista AgoraPorque é passado na Irlanda, porque é nos anos 80, porque tem The Cure, Duran Duran e Hall and Oates, porque fala da adolescência, porque fala de rock, porque tem romance, porque tem conflito familiar, porque há referências a De Volta para o Futuro e a Uma Sereia em Minha Vida. Ah, porque é bom mesmo!
Eu Não Sou Seu Negro
4.5 136 Assista AgoraDocumentário obrigatório pra quem pretende ter uma reflexão mais profunda sobre questão racial e sobre a própria formação do estado norte-americano e até sobre a realidade do próprio Brasil. James Baldwin fala de uma maneira equilibrada, intensa, sem meias verdades e exterioriza muitas questões que acabava eu mesmo e amigos debatendo sobre. Incomoda muitas vezes, sensibiliza, mexe com muitas feridas internas e põe em cheque a própria concepção da nossa sociedade. É como ele disse, não existe essa diferença entre negros e brancos, isso foi uma divisão criada por várias razões, até pra manter uma concepção dualista e maniqueísta na sociedade. Amei e recomendo!
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraTrilha, fotografia, sensibilidade e grandes atuações. Pobre, negro, homossexual. Esplêndido filme. Mais uma ótima contribuição pra reflexão e pra tocar o coração. Um tapa na cara pra empatia, compreensão ao próximo.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraChorei muito! E o que mais toca é ser uma história real.
Fiquei pensando como o Guddu sofreria de remorso, culpa, se não tivesse morrido logo, acabou sendo uma misericórdia pra ele
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