O problema é criar uma conexão com o tema e os personagens que são verídicos, existiram. Faz mais sentido para um russo ortodoxo do que para um latino americano, oq torna a experiência maçante.
O problema de Solaris de Tarkóvski, é a primeira parte. Arrastada, sonolenta, sem muito a acrescentar ao enredo. Recomendo a leitura do livro de Stanislaw Lem antes de ver o filme, o background é importante para aguentar até a melhor parte do filme, com seus diálogos filosóficos interessantes. Apesar de ser muito mais um thriller psicológico do que ficção científica, não decepciona, pois não se faz cinema como antigamente.
O filme, de certa forma retrata bem como foi difícil embarcar no "trem do humanismo". A luta pelos direitos humanos se deu com muito suor e sangue, somente após vivermos o horror da guerra em tempos iluministas, a banalidade do mal, da crueldade que o homem passou a não aceitar mais que outro ser igual passe por situações tão degradantes. Para isso foram necessários vários Kajis, homens que enfrentaram e por vezes deram a vida para mudar o sistema da barbárie, mesmo em tempos brutos da guerra, no qual o inimigo deve ser aniquilado, desumanizado, ficando assim mais facil a tortura, a escravidão, a exploração. Infelizmente, nos dias de hoje um Kaji ainda é insultado, desmerecido, tido como não homem, a luta nunca deixou de existir.
Relacionamento tóxico, abuso físico e emocional, dependência, sofrimento. É quase um manual de como perder alguém, que sirva de exemplo e faça o contrário de tudo aquilo que o Jean fez. Fotografia impecável.
A gente vê como a sociedade está uma merda quando um filme antiguerra de uma história que aconteceu há 50 anos é super atual, o poder da DESINFORMAÇÃO...
Esse filme possui tantas camadas que quase não chega a ser sobre guerra (ou somente isso).
Assim como Dr. Strangelove, podemos dizer que é um clássico atemporal, podemos ver não só como apenas uma crítica ao militarismo, ao conservadorismo, mas inclusive as relações sociais de poder, a hipocrisia, a burguesia, o patriotismo canalha.
Eu não consigo não imaginar o quanto um general covarde se parece tanto com um certo capitão de hoje em dia, e seus seguidores tão covardes quanto.
Para Sempre Lilya
4.2 869Destruidor de almas.
Uma Mulher Casada
4.1 49Parece que ninguém entendeu o filme, a crítica ao objetivismo do sexo com o capitalismo, o feminismo, a ideia de amar e prazer, etc.
Duas ou Três Coisas que Eu Sei Dela
3.7 82 Assista AgoraAh! a linguagem de Gordard, chega a ser descontável.
Pobres Criaturas
4.2 1,1K Assista AgoraPQP, essa galera chata criticando o filme de forma rasa e equivocada, vocês não aguentariam 10 minutos da vanguarda contracultural dos anos 60.
A Asa ou Coxa
3.7 3Filme DELICIOSO, simbolismo com a arte circense, comédia estilo Buster Keaton. Certamente uma joia perdida no tempo.
Sede de Viver
4.1 67 Assista AgoraCada cena uma pintura, atuações impecáveis, história cativante. Viva Van Gogh.
Andrei Rublev
4.3 131O problema é criar uma conexão com o tema e os personagens que são verídicos, existiram. Faz mais sentido para um russo ortodoxo do que para um latino americano, oq torna a experiência maçante.
Jeanne Dielman
4.1 109 Assista AgoraInsuportavelmente tedioso e pretencioso. 3 horas de um absoluto NADA.
O Peso do Talento
3.4 253 Assista AgoraQuebrando a quarta parede como um filme dos anos 90 seria se fosse feito hoje em dia, o que de fato ele é.
Solaris
4.2 369 Assista AgoraO problema de Solaris de Tarkóvski, é a primeira parte. Arrastada, sonolenta, sem muito a acrescentar ao enredo. Recomendo a leitura do livro de Stanislaw Lem antes de ver o filme, o background é importante para aguentar até a melhor parte do filme, com seus diálogos filosóficos interessantes. Apesar de ser muito mais um thriller psicológico do que ficção científica, não decepciona, pois não se faz cinema como antigamente.
Guerra e Humanidade I - Não Há Amor Maior
4.5 17O filme, de certa forma retrata bem como foi difícil embarcar no "trem do humanismo". A luta pelos direitos humanos se deu com muito suor e sangue, somente após vivermos o horror da guerra em tempos iluministas, a banalidade do mal, da crueldade que o homem passou a não aceitar mais que outro ser igual passe por situações tão degradantes. Para isso foram necessários vários Kajis, homens que enfrentaram e por vezes deram a vida para mudar o sistema da barbárie, mesmo em tempos brutos da guerra, no qual o inimigo deve ser aniquilado, desumanizado, ficando assim mais facil a tortura, a escravidão, a exploração. Infelizmente, nos dias de hoje um Kaji ainda é insultado, desmerecido, tido como não homem, a luta nunca deixou de existir.
As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant
4.2 103Muito arrastado, algumas falas interessantes, mas só.
Nós Não Envelheceremos Juntos
3.8 10Relacionamento tóxico, abuso físico e emocional, dependência, sofrimento. É quase um manual de como perder alguém, que sirva de exemplo e faça o contrário de tudo aquilo que o Jean fez. Fotografia impecável.
A Batalha de Argel
4.4 82 Assista AgoraFilmaço anti-imperialista.
Zumbilândia: Atire Duas Vezes
3.4 612 Assista Agora10 anos para fazerem uma parada cheia de estereótipos, piadas sem graça e mal feito. Parabéns.
As Nadadoras
3.9 91 Assista AgoraFilmaço pra desgraçar a mente.
Hippie Hippie Shake
3.3 47Agora vai
Poesia Sem Fim
4.3 89Poesia é um ato
Operação Cerveja
3.4 30 Assista AgoraA gente vê como a sociedade está uma merda quando um filme antiguerra de uma história que aconteceu há 50 anos é super atual, o poder da DESINFORMAÇÃO...
Sorria
3.1 842 Assista AgoraPremissa interessante, mas que atuações horríveis meu deus, roteiro falho tb.
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraSeria um clássico se tivesse sido lançado nos anos 80.
Travelin' Band: Creedence Clearwater Revival At the Royal Hall
4.1 14John Fogerty era ABSURDO, uma das maiores presenças de palco da história do rock.
Os Idiotas
3.5 283 Assista AgoraAbsolutamente visceral. Ver um filme do Lars é adentrar nessa cabeça maluca desse gênio, qualquer obra dele me colocar numa imersão absurda.
Glória Feita de Sangue
4.4 448 Assista AgoraEsse filme possui tantas camadas que quase não chega a ser sobre guerra (ou somente isso).
Assim como Dr. Strangelove, podemos dizer que é um clássico atemporal, podemos ver não só como apenas uma crítica ao militarismo, ao conservadorismo, mas inclusive as relações sociais de poder, a hipocrisia, a burguesia, o patriotismo canalha.
Eu não consigo não imaginar o quanto um general covarde se parece tanto com um certo capitão de hoje em dia, e seus seguidores tão covardes quanto.
"O patriotismo é o último refúgio dos canalhas."