Gostei mais da primeira do que dessa temporada, não é ruim, mas achei muito mais interessante o contexto de baltimore do que do porto. A temporada ainda mantem a sua essencia, mostrando aquele mundo da forma como é , sem nada de extraordiario acontecendo ou tendo um grande plot twist, é uma otima etnografia da periferia dos Estados unidos. 16/05/2023
Não lembro muito da primeira temporada, pois assisti faz tempo. Gostei bastante da primeira tempo e gostei muito da segunda, então não sei se caiu o nível. Pra mim segue como um dos melhores animes da atualidade. O anime consegue manter uma certa tensão mesmo com um personagem invencível. Mérito também para o anime em relação aos personagens secundário, o anime consegue fazer com que tenhamos empatia com alguns personagens que foram introduzidos poucos minutos s e todos os personagens se mostram interessantes e com uma certa profundidade. 03/11/2022
que temporada foda, nao sei porque a nota ta tao baixa , achei uma das melhores temporadas, talvez a nota seja baixa pois a serie ficou mais sombria e sem humor , mas que temporada boa.
No começo do ano de 2020, o mundo assistiu a consolidação da cultura audiovisual sul-coreana na vitória de Parasita no Oscar de melhor filme, feito inédito para um filme de língua estrangeira até então. Em entrevistas, o diretor Bong Joon-Ho afirmou ficar assustado com o sucesso gigantesco da obra, já que ela possuía muitos elementos pessoais de seu país, mas que entendeu o motivo pela empatia que recebeu no mundo inteiro: ''Eu sinto que no fundo todos falamos a mesma língua, a do capitalismo''. A frase proferida pelo diretor se relaciona diretamente com a nova obra de Hwang Dong-hyuk, que apesar de trazer situações extremamente peculiares da cultura sul-coreana, conversa diretamente sobre a realidade social presente no sistema vivido por grande parte do mundo globalizado.
Abordando os indivíduos como foco narrativo necessário, a série encaixa aos poucos os motivos pelo qual os diversos personagens que irá se centrar estão cada vez mais próximos do tenebroso jogo que os espera. Em pouco tempo de transmissão é possível compreender que todos os futuros participantes possuem uma situação de precariedade em comum, mesmo que causada por motivos diferentes - seja a imigração, a falta de oportunidade ou o vício em ganhar cada vez mais dinheiro. Quando percebemos que os seus problemas monetários normalmente irão afetar mais do que apenas eles, e também o modo como suas famílias virão a viver, entendemos a responsabilidade carregada por essas pessoas imperfeitas, que buscam uma nova oportunidade em meio ao desespero.
Nesse contexto, o protagonista Seong Gi-Hun (Lee Jung-jae) existe em meio a muitos outros com problemas de fontes diferentes da dele, mas que possuem um peso de consequências em comum. Também um ser completamente imperfeito, a estrela da série nada mais é do que um péssimo pai e um péssimo filho, uma pessoa que se desvirtuou completamente de seus princípios ao longo da vida e que mesmo recebendo contínuos choques de realidade, parece ter muita dificuldade em mudar o seu comportamento. Sendo assim, vemos a habilidade do roteiro em desenvolver os seus personagens, já que mesmo cheio de falhas, o personagem virá a ser querido pelas suas boas ações, que vem a ser revelado nas entrelinhas: ele pode não ser uma boa pessoa necessariamente, mas parece ter ''o coração no lugar certo''.
Seong Gi-Hun é um endividado que a muito tempo perdeu a confiança de toda a sua família. A realidade brutal vivida cotidianamente pelos indivíduos que protagonizam os jogos justificam até mesmo topar participar uma competição de modalidades cruéis repletas de assassinato, onde sua vida poderá terminar a qualquer momento. No segundo episódio, ''Inferno'', os jogadores mesmo após entender sobre o que se trata tudo aquilo, resolvem participar de 'livre e espontânea vontade', dando a compreender que a vida miserável enfrentando a realidade é mais dolorosa e com menos chances de sucesso do que dentro do campo de sadismo onde os jogos acontecem.
As modalidades que são disputadas, baseadas em jogos infantis culturais da Coreia do Sul, trabalham a perspectiva de relembrar o tempo em que ninguém tinha as preocupações e responsabilidades da vida adulta, porém de um jeito praticamente impossível de se divertir. Dentro desse modelo de carnificina com tons infantis, existe todo um maquinário que espelha perfeitamente o sistema capitalista, as falhas da democracia e do discurso meritocrático. O capitalismo, representado claramente pela elite que se diverte com os menos privilegiados se matando por uma oportunidade, sem interesse algum de mudar a situação. A democracia, que pela regra de ''a maioria decide'', demonstra em uma simples votação - que acaba por ser muito mais apertada do que deveria - que a vontade da maioria nem sempre pode vir a ser lúcida. E o discurso meritocrático, ao dizer que todos teremos sempre chances iguais de ascender, usando uma pessoa que sairá vitoriosa como exemplo, e ignorando completamente a pilha de cadáveres que há de ficar pelo caminho.
O mais curioso, é que em determinado momento, ao perceber um jogador sendo privilegiado dentro do próprio jogo, o comandante da máscara preta aparece para se opor a situação, dizendo que um dos principais exemplos do jogo é a igualdade, que do lado de fora os membros ali presentes já haviam sofrido injustiças demais. Posteriormente, compreendendo a revelação de quem é o dono dessa identidade, percebemos que na verdade ele possui um ar 'empático' justamente por já ter estado naquela posição, mas ao mesmo tempo fecha os olhos para a crueldade a sua frente pelo status que conseguiu adquirir graças a disputa que participou. Ou seja, abraçado a falsos ideias, ele respira a frase ''Quando não se há consciência de classe, o sonho do oprimido é se tornar o opressor.''
A cruel sequência de jogos pelo qual os personagens passam tem como objetivo tornar o vencedor um milionário. Não se prendendo apenas na crítica social que é embutida naturalmente na narrativa, boa parte da narrativa foca no carisma dos personagens e na consequente empatia - e também no ódio por alguns - que adquirimos com esses. Confinados ao espaço claustrofóbico que habitam, as diferenças e semelhanças se acentuam com o tempo, e assim a convivência se constrói de maneira orgânica a trama, tais como os laços entre os indivíduos. Um exemplo perfeito são os momentos divididos pelo jogador de N°1 e o protagonista, N° 456, um sendo o primeiro e o outro sendo o último, e que por boa parte da história se constrói como o contraste da juventude e da velhice. Outro bom exemplo entre diversos que poderiam ser citados é a relação tímida que é construída pelas duas garotas que só chega a ser desenvolvida a fundo quando a história já caminha para o rumo inevitável da despedida.
Talvez o fator mais curioso de toda a obra seja como a lógica do capitalismo como linguagem universal justifica até mesmo o injustificável, que é compreendermos as motivações para os personagens voltarem a botar sua própria vida em risco para ter uma chance de finalmente obter um futuro individualmente promissor. Apaixonados por esses loucos como se fizesse algum sentido, entendemos o motivo pelo qual a palavra insanidade talvez não se encaixe perfeitamente no ato de participar do torneio, e sim de continuar vivendo nossa rotina esperando que algo realmente mude. E no meio dessa jornada, que percorre a linha tênue do suicida com o ganancioso, percebemos que cada personagem que nos despedimos somos nós, assim como cada pessoa que morre de frio na rua, e cada tumulo cheio de sonhos que deixou o mundo colecionando decepções: no meio dessa história cruel e impiedosa, cada caixão lacrado é o nosso. Fonte: janelas do cinema, texto A luta pela sobrevivência diária no capitalismo | Round 6
Ou o diogenes armou tudo e influenciou a policia ou aquelas pessoas são realmente culpadas. Acho que elas realmentes são culpadas,pois um testamunha viu elas com o menino, a mesma testemunha foi ameaçada, tem sangue na serralheria, o pai de santo sabia onde estava o corpo antes de encontrarem, ele fez uma profecia antes do crime acontecer, depois que ele apareceu na cidade duas crianças desapareceram.
Confesso que quase não consegui terminar o primeiro ep desse doc. Bem difícil assistir um doc que tem tortura animal, mas tirando isso o doc é muito bem produzido e com uma historia muito interessante. 05/04/2021
A serie consegue abordar vários temas de uma maneira bem madura. Parece Sex Education versao +18. Pontos positivos da serie: Trilha sonora, jogo de cameras, atriz trans para um papel de uma personagem trans e a não romanização das drogas(coisa que é muito perigosa em series teens). 02/04/2021
Uma das melhores series produzidas pela netflix, não precisa de conhecimento de xadrez para assisti-la. A serie é mais sobreo drama da personagem do que sobre o xadrez.A serie é impecável tanto no roteiro como nas partes mais tecnicas, ultima partida por exemplo foi criada pelo Kasparov( considerado um dos melhores jogadores da historia). Recomendo
A serie traz uma nostalgia enorme quando aparece os flashback, os antigos cenarios e o elenco original. O roteiro ainda se mostra excelente ao trazer questoes atuais, mostrando o choque de ideias entre as gerações dos anos 80 e as de hoje em dia. E destaque ao personagem do Johnny Lawrence, que mostra seus atuais e antigos conflitos,
Demorei pra pegar o ritmo da serie e gostar dela, acho que comecei a gostar la pelo ep 10 e realmente vale muito a pena.É uma serie cheio de referencia a filmes e a linguagem cinematográfica, uma serie acima da média.
dark é totalmente autoexplicativo, nao da nenhuma margem a interpretação e ainda tem uma filosofia muito rasa , parece que um adoslecente acabou de ler um livro de filosofia e quis reproduzir na serie. Gostei da primeira e da segunda, mas essa terceira deixou a desejar. Não tem problema nenhum gostar da serie, mas falar que é uma obra prima , que é poético, já é demais.
Achei a serie bem ousada por motivos que não posso falar aqui, mas que quem assistir até o final vai perceber o por que ela foi tão ousada. A serie começa com um elenco meio fraco e não tão bom, mas conforme passa ela vai ficando cada vez melhor (então se voce nao gostar do elenco da mais uma chance pra serie que as coisas melhoram). É uma serie que tem que dar uma chance, talvez se a pessoas assistir 3 ep não vai gostar, mas quando passa do 5 ep vai valer a pena. Pra mim o melhor personagens é o Brandão (Guilherme Weber), suas frases são muito boas e acho que é um dos poucos personagens que saberiam sobreviver em um apocalipse zumbi, ele é meio caricato, mas acho que é proposital. Outro personagem bom que a serie soube desenvolver bem, é o sargento Robson (Pierre Baitelli), um personagem totalmente imprevisive, com varias camadas e com sua própria ética de conduta. 13/06/2020
Isso da sétima cavalaria contra os negros é uma metáfora do eleitor branco que não se sente mais representado e acha que os negros estão furando a fila e roubando o que é seu por direito, essa teoria é baseada no livro "estrangeiros em suas próprias terras" da sociologa Arlie Hochschild, tem um video do youtube que resume essa ideia https://www.youtube.com/watch?v=UUQnPTQTCac. Achei bacana tambem a releitura que fizeram sobre a presença do dr manhattan na guerra do Vietnã, sobre o imperialismo do Estados Unidos no Vietnã, o questionamento da Sister Knight sobre essa invasão e o arrependimento do dr manhattan. Tambem gostei do doutor dr manhattan ir pedir ajuda ao ozymandias. A minha interpretação de uma cena da Watchmen, de quando o dr manhattan fala que não ve diferença entre a formiga mais inteligente e o ser humano mais inteligente, para mim esta frase representa o orgulho ferido pelo fato do ozymandias ter enganado ele, mostrando assim uma inteligencia muito grande capaz de pensar em coisas que o dr manhattan nao pensaria. E mostrar o dr manhattan tendo a humildade de reconhecer a inteligencia do ozymandias e pedir a sua ajuda para resolver seu poblema de onipresença é bem legal.
A serie é muito boa, o elenco, a fotografia, o roteiro, mas ela nao me prendeu muito, talvez porque eu assisti muito picotada, não sei, o que me fez ver até o final foi a atuação da eva green, uma das melhores atrizes dessa geração. 24/01/2020
The Wire (2ª Temporada)
4.4 73Gostei mais da primeira do que dessa temporada, não é ruim, mas achei muito mais interessante o contexto de baltimore do que do porto. A temporada ainda mantem a sua essencia, mostrando aquele mundo da forma como é , sem nada de extraordiario acontecendo ou tendo um grande plot twist, é uma otima etnografia da periferia dos Estados unidos.
16/05/2023
The Wire (1ª Temporada)
4.6 170 Assista Agorasera que o assobio do Omar inspirou o assobio do lobo do gato de botas?
One Punch Man (2ª Temporada)
3.9 112 Assista AgoraNão lembro muito da primeira temporada, pois assisti faz tempo. Gostei bastante da primeira tempo e gostei muito da segunda, então não sei se caiu o nível. Pra mim segue como um dos melhores animes da atualidade. O anime consegue manter uma certa tensão mesmo com um personagem invencível.
Mérito também para o anime em relação aos personagens secundário, o anime consegue fazer com que tenhamos empatia com alguns personagens que foram introduzidos poucos minutos s e todos os personagens se mostram interessantes e com uma certa profundidade.
03/11/2022
Dexter: Sangue Novo
3.7 396que temporada foda, nao sei porque a nota ta tao baixa , achei uma das melhores temporadas, talvez a nota seja baixa pois a serie ficou mais sombria e sem humor , mas que temporada boa.
pena que nao vai ter mais continuação, triste com a morte do dexter,. preferia o ultimo final, 4 só por conta do ultimo ep
03/04/2022
Prison Break (5ª Temporada)
3.7 300 Assista Agoraessa temporada força umas coisas demais e ainda tem um monte de furos, só vale a pena pela nostalgia
20/03/2022
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraNo começo do ano de 2020, o mundo assistiu a consolidação da cultura audiovisual sul-coreana na vitória de Parasita no Oscar de melhor filme, feito inédito para um filme de língua estrangeira até então. Em entrevistas, o diretor Bong Joon-Ho afirmou ficar assustado com o sucesso gigantesco da obra, já que ela possuía muitos elementos pessoais de seu país, mas que entendeu o motivo pela empatia que recebeu no mundo inteiro: ''Eu sinto que no fundo todos falamos a mesma língua, a do capitalismo''. A frase proferida pelo diretor se relaciona diretamente com a nova obra de Hwang Dong-hyuk, que apesar de trazer situações extremamente peculiares da cultura sul-coreana, conversa diretamente sobre a realidade social presente no sistema vivido por grande parte do mundo globalizado.
Abordando os indivíduos como foco narrativo necessário, a série encaixa aos poucos os motivos pelo qual os diversos personagens que irá se centrar estão cada vez mais próximos do tenebroso jogo que os espera. Em pouco tempo de transmissão é possível compreender que todos os futuros participantes possuem uma situação de precariedade em comum, mesmo que causada por motivos diferentes - seja a imigração, a falta de oportunidade ou o vício em ganhar cada vez mais dinheiro. Quando percebemos que os seus problemas monetários normalmente irão afetar mais do que apenas eles, e também o modo como suas famílias virão a viver, entendemos a responsabilidade carregada por essas pessoas imperfeitas, que buscam uma nova oportunidade em meio ao desespero.
Nesse contexto, o protagonista Seong Gi-Hun (Lee Jung-jae) existe em meio a muitos outros com problemas de fontes diferentes da dele, mas que possuem um peso de consequências em comum. Também um ser completamente imperfeito, a estrela da série nada mais é do que um péssimo pai e um péssimo filho, uma pessoa que se desvirtuou completamente de seus princípios ao longo da vida e que mesmo recebendo contínuos choques de realidade, parece ter muita dificuldade em mudar o seu comportamento. Sendo assim, vemos a habilidade do roteiro em desenvolver os seus personagens, já que mesmo cheio de falhas, o personagem virá a ser querido pelas suas boas ações, que vem a ser revelado nas entrelinhas: ele pode não ser uma boa pessoa necessariamente, mas parece ter ''o coração no lugar certo''.
Seong Gi-Hun é um endividado que a muito tempo perdeu a confiança de toda a sua família.
A realidade brutal vivida cotidianamente pelos indivíduos que protagonizam os jogos justificam até mesmo topar participar uma competição de modalidades cruéis repletas de assassinato, onde sua vida poderá terminar a qualquer momento. No segundo episódio, ''Inferno'', os jogadores mesmo após entender sobre o que se trata tudo aquilo, resolvem participar de 'livre e espontânea vontade', dando a compreender que a vida miserável enfrentando a realidade é mais dolorosa e com menos chances de sucesso do que dentro do campo de sadismo onde os jogos acontecem.
As modalidades que são disputadas, baseadas em jogos infantis culturais da Coreia do Sul, trabalham a perspectiva de relembrar o tempo em que ninguém tinha as preocupações e responsabilidades da vida adulta, porém de um jeito praticamente impossível de se divertir. Dentro desse modelo de carnificina com tons infantis, existe todo um maquinário que espelha perfeitamente o sistema capitalista, as falhas da democracia e do discurso meritocrático. O capitalismo, representado claramente pela elite que se diverte com os menos privilegiados se matando por uma oportunidade, sem interesse algum de mudar a situação. A democracia, que pela regra de ''a maioria decide'', demonstra em uma simples votação - que acaba por ser muito mais apertada do que deveria - que a vontade da maioria nem sempre pode vir a ser lúcida. E o discurso meritocrático, ao dizer que todos teremos sempre chances iguais de ascender, usando uma pessoa que sairá vitoriosa como exemplo, e ignorando completamente a pilha de cadáveres que há de ficar pelo caminho.
O mais curioso, é que em determinado momento, ao perceber um jogador sendo privilegiado dentro do próprio jogo, o comandante da máscara preta aparece para se opor a situação, dizendo que um dos principais exemplos do jogo é a igualdade, que do lado de fora os membros ali presentes já haviam sofrido injustiças demais. Posteriormente, compreendendo a revelação de quem é o dono dessa identidade, percebemos que na verdade ele possui um ar 'empático' justamente por já ter estado naquela posição, mas ao mesmo tempo fecha os olhos para a crueldade a sua frente pelo status que conseguiu adquirir graças a disputa que participou. Ou seja, abraçado a falsos ideias, ele respira a frase ''Quando não se há consciência de classe, o sonho do oprimido é se tornar o opressor.''
A cruel sequência de jogos pelo qual os personagens passam tem como objetivo tornar o vencedor um milionário.
Não se prendendo apenas na crítica social que é embutida naturalmente na narrativa, boa parte da narrativa foca no carisma dos personagens e na consequente empatia - e também no ódio por alguns - que adquirimos com esses. Confinados ao espaço claustrofóbico que habitam, as diferenças e semelhanças se acentuam com o tempo, e assim a convivência se constrói de maneira orgânica a trama, tais como os laços entre os indivíduos. Um exemplo perfeito são os momentos divididos pelo jogador de N°1 e o protagonista, N° 456, um sendo o primeiro e o outro sendo o último, e que por boa parte da história se constrói como o contraste da juventude e da velhice. Outro bom exemplo entre diversos que poderiam ser citados é a relação tímida que é construída pelas duas garotas que só chega a ser desenvolvida a fundo quando a história já caminha para o rumo inevitável da despedida.
Talvez o fator mais curioso de toda a obra seja como a lógica do capitalismo como linguagem universal justifica até mesmo o injustificável, que é compreendermos as motivações para os personagens voltarem a botar sua própria vida em risco para ter uma chance de finalmente obter um futuro individualmente promissor. Apaixonados por esses loucos como se fizesse algum sentido, entendemos o motivo pelo qual a palavra insanidade talvez não se encaixe perfeitamente no ato de participar do torneio, e sim de continuar vivendo nossa rotina esperando que algo realmente mude. E no meio dessa jornada, que percorre a linha tênue do suicida com o ganancioso, percebemos que cada personagem que nos despedimos somos nós, assim como cada pessoa que morre de frio na rua, e cada tumulo cheio de sonhos que deixou o mundo colecionando decepções: no meio dessa história cruel e impiedosa, cada caixão lacrado é o nosso.
Fonte: janelas do cinema, texto A luta pela sobrevivência diária no capitalismo | Round 6
O Caso Evandro
4.5 249O diogenes é o L da vida real.
Ou o diogenes armou tudo e influenciou a policia ou aquelas pessoas são realmente culpadas. Acho que elas realmentes são culpadas,pois um testamunha viu elas com o menino, a mesma testemunha foi ameaçada, tem sangue na serralheria, o pai de santo sabia onde estava o corpo antes de encontrarem, ele fez uma profecia antes do crime acontecer, depois que ele apareceu na cidade duas crianças desapareceram.
11/06/2021
Ataque dos Titãs (4ª Temporada)
4.3 255Alguem sabe quando vai lançar a segunda parte?
Ataque dos Titãs (3ª Temporada)
4.4 224 Assista Agora"eu vou mata o macaco"
Ataque dos Titãs (3ª Temporada)
4.4 224 Assista AgoraMe emocionei com o ultimo ataque comandante Erwin e vibrei pela vingança do Levi
Don't F**k With Cats: Uma Caçada Online
4.2 326 Assista AgoraConfesso que quase não consegui terminar o primeiro ep desse doc. Bem difícil assistir um doc que tem tortura animal, mas tirando isso o doc é muito bem produzido e com uma historia muito interessante.
05/04/2021
Euphoria (1ª Temporada)
4.3 892A serie consegue abordar vários temas de uma maneira bem madura. Parece Sex Education versao +18.
Pontos positivos da serie: Trilha sonora, jogo de cameras, atriz trans para um papel de uma personagem trans e a não romanização das drogas(coisa que é muito perigosa em series teens).
02/04/2021
O Gambito da Rainha
4.4 931 Assista AgoraUma das melhores series produzidas pela netflix, não precisa de conhecimento de xadrez para assisti-la. A serie é mais sobreo drama da personagem do que sobre o xadrez.A serie é impecável tanto no roteiro como nas partes mais tecnicas, ultima partida por exemplo foi criada pelo Kasparov( considerado um dos melhores jogadores da historia).
Recomendo
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (2ª Temporada)
4.4 260 Assista AgoraAcho que essa é a melhor temporada.
Cobra Kai (1ª Temporada)
4.3 467 Assista AgoraA serie traz uma nostalgia enorme quando aparece os flashback, os antigos cenarios e o elenco original.
O roteiro ainda se mostra excelente ao trazer questoes atuais, mostrando o choque de ideias entre as gerações dos anos 80 e as de hoje em dia.
E destaque ao personagem do Johnny Lawrence, que mostra seus atuais e antigos conflitos,
Acredito que na segunda temporada esses conflitos vão ser melhor desenvolvidos, pois na primeira só houve uma apresentação
01/09/2020
Community (1ª Temporada)
4.4 277 Assista AgoraDemorei pra pegar o ritmo da serie e gostar dela, acho que comecei a gostar la pelo ep 10 e realmente vale muito a pena.É uma serie cheio de referencia a filmes e a linguagem cinematográfica, uma serie acima da média.
Que final surpreendente.
20/07/2020
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3Kdark é totalmente autoexplicativo, nao da nenhuma margem a interpretação e ainda tem uma filosofia muito rasa , parece que um adoslecente acabou de ler um livro de filosofia e quis reproduzir na serie.
Gostei da primeira e da segunda, mas essa terceira deixou a desejar.
Não tem problema nenhum gostar da serie, mas falar que é uma obra prima , que é poético, já é demais.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3Kbem mais fraca em relação as outras, deixou muita coisa sem explicação.
Reality Z (1ª Temporada)
3.0 214 Assista AgoraAchei a serie bem ousada por motivos que não posso falar aqui, mas que quem assistir até o final vai perceber o por que ela foi tão ousada.
A serie começa com um elenco meio fraco e não tão bom, mas conforme passa ela vai ficando cada vez melhor (então se voce nao gostar do elenco da mais uma chance pra serie que as coisas melhoram).
É uma serie que tem que dar uma chance, talvez se a pessoas assistir 3 ep não vai gostar, mas quando passa do 5 ep vai valer a pena.
Pra mim o melhor personagens é o Brandão (Guilherme Weber), suas frases são muito boas e acho que é um dos poucos personagens que saberiam sobreviver em um apocalipse zumbi, ele é meio caricato, mas acho que é proposital.
Outro personagem bom que a serie soube desenvolver bem, é o sargento Robson (Pierre Baitelli), um personagem totalmente imprevisive, com varias camadas e com sua própria ética de conduta.
13/06/2020
Suburra: Sangue em Roma (1ª Temporada)
4.0 38 Assista Agoraalguém me tira uma duvida, começo pelo filme ou pela serie?
Baby (2ª Temporada)
3.4 40Não entendo essa classificação de 18 anos.
Baby (1ª Temporada)
3.3 128Se a serie não tivesse esses dramas em excesso de series teens ela seia bem melhor.
Watchmen
4.4 562 Assista AgoraO roteiro dessa serie é muito bom!!! Da para fazer varias analises do atual momento que o Estados Unidos e o mundo esta passando.
Isso da sétima cavalaria contra os negros é uma metáfora do eleitor branco que não se sente mais representado e acha que os negros estão furando a fila e roubando o que é seu por direito, essa teoria é baseada no livro "estrangeiros em suas próprias terras" da sociologa Arlie Hochschild, tem um video do youtube que resume essa ideia
https://www.youtube.com/watch?v=UUQnPTQTCac. Achei bacana tambem a releitura que fizeram sobre a presença do dr manhattan na guerra do Vietnã, sobre o imperialismo do Estados Unidos no Vietnã, o questionamento da Sister Knight sobre essa invasão e o arrependimento do dr manhattan.
Tambem gostei do doutor dr manhattan ir pedir ajuda ao ozymandias. A minha interpretação de uma cena da Watchmen, de quando o dr manhattan fala que não ve diferença entre a formiga mais inteligente e o ser humano mais inteligente, para mim esta frase representa o orgulho ferido pelo fato do ozymandias ter enganado ele, mostrando assim uma inteligencia muito grande capaz de pensar em coisas que o dr manhattan nao pensaria. E mostrar o dr manhattan tendo a humildade de reconhecer a inteligencia do ozymandias e pedir a sua ajuda para resolver seu poblema de onipresença é bem legal.
01/02/2020
Penny Dreadful (1ª Temporada)
4.3 1,0K Assista AgoraA serie é muito boa, o elenco, a fotografia, o roteiro, mas ela nao me prendeu muito, talvez porque eu assisti muito picotada, não sei, o que me fez ver até o final foi a atuação da eva green, uma das melhores atrizes dessa geração.
24/01/2020