Eu gostei do filme por conta do horror. Os personagens são chatos demais, Sally grita muito e o roteiro não é nada bom. Vou dar 4 estrelas por conta da alegoria que ele foi para época.
Eu queria muito ter favoritado esse filme, mas algo me impediu (provavelmente minha expectativa com o trailer?). Espero em um futuro próximo poder revê-lo.
Eu não tinha conhecimento desse filme até ver o mais recente do Kaufman e, como estou tentando ver todos os filmes filmes por ele, Adaptação deve ser um dos meus preferidos. Que grande surpresa! Acho que hoje posso dizer com toda certeza que admiro muito o que Kaufman escreve. A metalinguagem no filme, me cativou muito. E aqui ela não vem apenas da relação ao filmado em si, mas sim ao roteiro e, eu nunca havia assistido algo nesse sentido, que ao usar esta figura de linguagem se relacionasse diretamente a escrita do roteiro. E as referências ao Mckee? E a questão do roteirista que quer fugir de todas as regras e fazer algo 'inventível' no mundo em que o 'inventível' é sem graça e nada é tão original quanto parece ser? Genial!
Que filme lindo! Gostei muito da estrutura e dos pontos de viradas. Estou estudando pontos de virada e a divisão em três atos, acredito que este será bom de analisar. Sem falar que a narrativa e estória são ótimas!
Tão simples, mas tão forte. Me fez pensar em várias coisas e uma delas e em quantas histórias e traumas cada pessoa carrega consigo. Por isso é sempre bom lembrar de ser gentil mesmo quando não se quer ser.
As escolhas da direção, combinaram com o tom do filme em trabalhar as camadas escondidas, seja em cena ou no personagem. A história é muito triste, angustiante e, mais uma vez, a direção soube evidenciar isso - inclusive a montagem, através de cortes secos e rápidos, deixa tudo mais cru e as ações mais interpretativas (como no final do filme).
Subverteram o Chucky para a nova era e ficou demais! Todos os problemas que os filmes originais traziam com um simples boneco e resolviam com o sobrenatural, caíram por terra ao dar espaço para um boneco-robô futurista de uma multi-marca global. Assim como a nova geração, Chucky está mais esperto e hiper conectado. A Aubrey Plaza, traz o estereótipo de jovem mãe solo mais atual também. E o papel do policial se torna algo interessante e um apoio amigável a Andy. Em termos narrativos, o primeiro ato com um humor que beira a filmes infantis e a descoberta das habilidades de uma nova amizade, deixaram o filme muito mais interessante. O segundo ato pega beira na fórmula do primeiro, mas não permanece muito tempo se escorando em mortes estilosas, cheias de sangue e coreografadas, que se fossem dos filmes anteriores poderiam se tornar cenas clássicas/cult de slashers (inclusive há uma brincadeira sobre a nova geração "zoar" os filmes do gênero como se fossem piadas - o que não muda o fato de serem divertidos e assustadores pretensiosamente). A construção do terceiro ato tomou proporções maiores, o que talvez perdeu um pouco o fio da miada com conclusões rápidas (mas quase todo último ato é assim). Contudo, vale muito a pena!
Vale ressaltar que aqui também há a obsessão do boneco por Andy, mas com uma proposta diferente. E em volta disso, suas ações iniciais fazem sentido dentro do contexto criado de "amizade" do desprogramado Chucky, principalmente no caso do gato e do namorado de caráter duvidoso da mãe de Andy (que o roteiro ajuda com vários pesos e medidas a quase não ser digno de pena - diferente da caricata personagem Doreen). E em seguida graças a todas as experiências negativas que o boneco sofre (não acredito que estou escrevendo isso), como ficar preso no armário algumas vezes e ser deixado de lado/ excluído, é de se esperar que desgraças aconteçam.
Filme sensacional! Personagens fortes e bem trabalhados. Uma pontinha ali do roteiro faz todo sentido em outro momento do filme. A linguagem dele é muito bem trabalhada, criando elementos que funcional como uma antecipação sútil no espectador do que acontecerá em sequência. Confesso que enquanto assistia, pode ser apenas minha interpretação, mas senti um possível Zeitgeist com Bacurau, Coringa e talvez até Parasita.
Aqui está um filme leve e interessante, bom para apreciar e passar o tempo. Sua colorização se destaca muito, sendo visualmente lindo e harmônico. A trilha sonora é um tanto curiosa e casa perfeitamente com as cenas através de uma montagem bem leve. A personagem central passa de egoísta a veraneável e a atuação Anya Taylor-Joy nunca decepciona! Há uma ótima química entre todo o elenco, o que é um ponto muito positivo dentro de uma narrativa com diversas personagens, e uma certa sutileza em ações sem que seja necessário desenvolver mais a personagem para que possamos captar suas intenções.
Confesso que foi cansativo a duração de quatro horas. Na minha opinião, a narrativa do primeiro ato foi muito bem elaborada. Em contrapartida, o segundo ato, além de massante, muito da estória se perde no meio dos acontecimentos para no final, ato 3, ser um completo atropelamento, ao fazer passarem os anos. Talvez se fosse em um formato episódico, o que a montagem do próprio já pontilha, eu teria uma outra visão. O tópico do empobrecimento e enriquecimento poderiam ter sido trabalhados mais, porém não era esse o foco. O pano de fundo do amor platônico está presente no filme todo e as cenas são construídas de forma brilhante. A cenografia também é cativante. Imaginei que o racismo seria algum plot do filme, enquanto tema ou reflexão, mas não explicitamente. Há ali cenas que causam incômodo, assim como em inúmeros outros filmes que retratam períodos de escravidão. Sem deixar de comentar, a frase do epílogo de abertura do ato 1, sobre aqueles serem tempo "maravilhosos", deve de ser um dos momentos a ser retratado após a HBO devolver o filme ao seu catálogo (não houve nada de incrível e orgulho tratando-se do relacionamento do senhorio e escravo). Dizer que a retirada do longa do canal de streaming foi desnecessária é implicância. Mas também não é o correto fazer com que o filme não seja mais assistido. Por isso, faz-se necessário sim o release do filme com a retratação, assim como já aconteceu com outros filmes. E quanto antes acontecer melhor, já que a demanda tem aumentado.
Muito interessante a junção de movimentação, ritmo e dança que o filme cria e expande, sendo sentindo de forma mais aguçada com a montagem. E a energia da Ema em si, retrata toda a desconstrução vinda de uma nova geração pontual de jovens que vivem por eles mesmo, em que o seu eu e sua própria vontade são maiores que tudo e todos que estão a sua volta.
Definitivamente, poderia chamar qualquer coisa que nem seja seu título. Não inova e nem se quer traz alguma homenagem aos filmes passados, por mais que esse último não seja sua intenção. A fotografia do filme, lembra os novos filmes do gênero e pode ser que seja um dos únicos pontos de destaque. A história até parece interessante, mas falta algo em sua fórmula.
O Massacre da Serra Elétrica
3.7 1,0K Assista AgoraEu gostei do filme por conta do horror. Os personagens são chatos demais, Sally grita muito e o roteiro não é nada bom. Vou dar 4 estrelas por conta da alegoria que ele foi para época.
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraQuanta delicadeza e potência contadas de uma forma simples e tocante. Imagine poder ter assistido no Cinema? Ficarei dias pensando em tudo isso...
O Som do Silêncio
4.1 985 Assista Agorafilmaço!
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista AgoraEu queria muito ter favoritado esse filme, mas algo me impediu (provavelmente minha expectativa com o trailer?). Espero em um futuro próximo poder revê-lo.
Soul
4.3 1,4Kinspirar os outros é uma coisa muito linda!
Adaptação.
3.9 707 Assista AgoraEu não tinha conhecimento desse filme até ver o mais recente do Kaufman e, como estou tentando ver todos os filmes filmes por ele, Adaptação deve ser um dos meus preferidos. Que grande surpresa! Acho que hoje posso dizer com toda certeza que admiro muito o que Kaufman escreve. A metalinguagem no filme, me cativou muito. E aqui ela não vem apenas da relação ao filmado em si, mas sim ao roteiro e, eu nunca havia assistido algo nesse sentido, que ao usar esta figura de linguagem se relacionasse diretamente a escrita do roteiro. E as referências ao Mckee? E a questão do roteirista que quer fugir de todas as regras e fazer algo 'inventível' no mundo em que o 'inventível' é sem graça e nada é tão original quanto parece ser? Genial!
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraNão esperava menos de um roteiro do Kaufman.
Palm Springs
3.7 468 Assista AgoraGostoso! O filme, o Andy e a Cristin e a Camila e o Tyler e... tá bom, o elenco todo e se pá a produção também.
Border
3.6 219 Assista AgoraQue filme lindo! Gostei muito da estrutura e dos pontos de viradas. Estou estudando pontos de virada e a divisão em três atos, acredito que este será bom de analisar. Sem falar que a narrativa e estória são ótimas!
Temporário 12
4.3 590Tão simples, mas tão forte. Me fez pensar em várias coisas e uma delas e em quantas histórias e traumas cada pessoa carrega consigo. Por isso é sempre bom lembrar de ser gentil mesmo quando não se quer ser.
Arábia
4.2 167 Assista AgoraAgora, quando algum professor me perguntar novamente um diretor, do nosso cenário, que tenho admiração, terei o prazer de falar: Uchoa!
Bom Comportamento
3.8 392Imprevisível e ágil. Me deixou ansioso pela conclusão. Bom para analisar situações e o que um sucessão de erros podem fazer.
Michael
3.5 194As escolhas da direção, combinaram com o tom do filme em trabalhar as camadas escondidas, seja em cena ou no personagem. A história é muito triste, angustiante e, mais uma vez, a direção soube evidenciar isso - inclusive a montagem, através de cortes secos e rápidos, deixa tudo mais cru e as ações mais interpretativas (como no final do filme).
Uma Segunda Chance para Amar
3.5 477 Assista AgoraLast Christmas
(I gave you my heart)
Uma Segunda Chance para Amar
3.5 477 Assista AgoraVim pela Emilia, e sai apaixonado pelo filme e com uma lição que todos precisamos aprender! É simples e tudo funciona tão bem <3
Os Famosos e os Duendes da Morte
3.7 670 Assista Agoraa cara do cinema universitário brasileiro.
Brinquedo Assassino
2.7 612 Assista AgoraSubverteram o Chucky para a nova era e ficou demais! Todos os problemas que os filmes originais traziam com um simples boneco e resolviam com o sobrenatural, caíram por terra ao dar espaço para um boneco-robô futurista de uma multi-marca global. Assim como a nova geração, Chucky está mais esperto e hiper conectado. A Aubrey Plaza, traz o estereótipo de jovem mãe solo mais atual também. E o papel do policial se torna algo interessante e um apoio amigável a Andy. Em termos narrativos, o primeiro ato com um humor que beira a filmes infantis e a descoberta das habilidades de uma nova amizade, deixaram o filme muito mais interessante. O segundo ato pega beira na fórmula do primeiro, mas não permanece muito tempo se escorando em mortes estilosas, cheias de sangue e coreografadas, que se fossem dos filmes anteriores poderiam se tornar cenas clássicas/cult de slashers (inclusive há uma brincadeira sobre a nova geração "zoar" os filmes do gênero como se fossem piadas - o que não muda o fato de serem divertidos e assustadores pretensiosamente). A construção do terceiro ato tomou proporções maiores, o que talvez perdeu um pouco o fio da miada com conclusões rápidas (mas quase todo último ato é assim). Contudo, vale muito a pena!
Vale ressaltar que aqui também há a obsessão do boneco por Andy, mas com uma proposta diferente. E em volta disso, suas ações iniciais fazem sentido dentro do contexto criado de "amizade" do desprogramado Chucky, principalmente no caso do gato e do namorado de caráter duvidoso da mãe de Andy (que o roteiro ajuda com vários pesos e medidas a quase não ser digno de pena - diferente da caricata personagem Doreen). E em seguida graças a todas as experiências negativas que o boneco sofre (não acredito que estou escrevendo isso), como ficar preso no armário algumas vezes e ser deixado de lado/ excluído, é de se esperar que desgraças aconteçam.
Os Miseráveis
4.0 161Filme sensacional! Personagens fortes e bem trabalhados. Uma pontinha ali do roteiro faz todo sentido em outro momento do filme. A linguagem dele é muito bem trabalhada, criando elementos que funcional como uma antecipação sútil no espectador do que acontecerá em sequência. Confesso que enquanto assistia, pode ser apenas minha interpretação, mas senti um possível Zeitgeist com Bacurau, Coringa e talvez até Parasita.
Ônibus 174
3.9 297E desconfortante como a palavra 'erro' é um dos sinônimos mais completos para 'seres humanos'.
Emma.
3.4 290 Assista AgoraAqui está um filme leve e interessante, bom para apreciar e passar o tempo. Sua colorização se destaca muito, sendo visualmente lindo e harmônico. A trilha sonora é um tanto curiosa e casa perfeitamente com as cenas através de uma montagem bem leve. A personagem central passa de egoísta a veraneável e a atuação Anya Taylor-Joy nunca decepciona! Há uma ótima química entre todo o elenco, o que é um ponto muito positivo dentro de uma narrativa com diversas personagens, e uma certa sutileza em ações sem que seja necessário desenvolver mais a personagem para que possamos captar suas intenções.
Haxan: A Feitiçaria Através dos Tempos
4.2 183 Assista AgoraFui assistir sem entender ao certo o que era. Pensei ser um documentário, mas não foi exatamente. Pelo menos o humor compensa.
...E o Vento Levou
4.3 1,4K Assista AgoraConfesso que foi cansativo a duração de quatro horas. Na minha opinião, a narrativa do primeiro ato foi muito bem elaborada. Em contrapartida, o segundo ato, além de massante, muito da estória se perde no meio dos acontecimentos para no final, ato 3, ser um completo atropelamento, ao fazer passarem os anos. Talvez se fosse em um formato episódico, o que a montagem do próprio já pontilha, eu teria uma outra visão. O tópico do empobrecimento e enriquecimento poderiam ter sido trabalhados mais, porém não era esse o foco. O pano de fundo do amor platônico está presente no filme todo e as cenas são construídas de forma brilhante. A cenografia também é cativante. Imaginei que o racismo seria algum plot do filme, enquanto tema ou reflexão, mas não explicitamente. Há ali cenas que causam incômodo, assim como em inúmeros outros filmes que retratam períodos de escravidão. Sem deixar de comentar, a frase do epílogo de abertura do ato 1, sobre aqueles serem tempo "maravilhosos", deve de ser um dos momentos a ser retratado após a HBO devolver o filme ao seu catálogo (não houve nada de incrível e orgulho tratando-se do relacionamento do senhorio e escravo). Dizer que a retirada do longa do canal de streaming foi desnecessária é implicância. Mas também não é o correto fazer com que o filme não seja mais assistido. Por isso, faz-se necessário sim o release do filme com a retratação, assim como já aconteceu com outros filmes. E quanto antes acontecer melhor, já que a demanda tem aumentado.
Ema
3.5 80 Assista AgoraMuito interessante a junção de movimentação, ritmo e dança que o filme cria e expande, sendo sentindo de forma mais aguçada com a montagem. E a energia da Ema em si, retrata toda a desconstrução vinda de uma nova geração pontual de jovens que vivem por eles mesmo, em que o seu eu e sua própria vontade são maiores que tudo e todos que estão a sua volta.
O Grito
1.9 331 Assista AgoraDefinitivamente, poderia chamar qualquer coisa que nem seja seu título. Não inova e nem se quer traz alguma homenagem aos filmes passados, por mais que esse último não seja sua intenção. A fotografia do filme, lembra os novos filmes do gênero e pode ser que seja um dos únicos pontos de destaque. A história até parece interessante, mas falta algo em sua fórmula.