Uma base de "Gilmore Girls" partindo mais precisamente da história da nossa eterna "Rory". Se você não teve a oportunidade de assitir essa série homérica, não tem problema, talvez a experiência do filme "Booksmart" seja até melhor pra você. Mas se você, assim como eu, acompanhou e se envolvou nessa série, rapidamente irá fazer comparações. Sejam elas pelo ponto base da história (como dito anteriormente) ou pelas falas rápidas e a relação de amizade das protagonistas. Um verdadeiro mix de vários filmes e histórias já vistas, numa falha tentativa de ser algo novo. Tentando tratar de uma história comovente de forma humorada, o filme é demasiadamente carregado de alívios cômicos. No início pode-se acreditar numa identificação (que afinal é o que os filmes hollywoodianos querem nos vender), mas se você assim como eu, não estudou numa escola norte americana, vai se desprender daquele mundo rapidamente (se é que aquele mundo realmente existe). Por tratar da amizade como plano de fundo e ser bem dirigido, não chega a ser um filme ruim, mas com roteiro pouco original, passará batido certamente.
Ahh... Vale falar uma outra ref ( sutil ) é o filme "Projeto X".
Em todo caso, se puderem, assistam! Tirem suas conclusões. Se se identificarem e se divertirem, tá tudo valendo! ;)
Aquarius emociona logo nos primeiros minutos. Incorporado de uma fimagem linear, com resgates do passado em questões tão presentes em nossos dias. Aquarius é o passado agora, a resitencia de sempre e saudosismo vintage (e não velho) de tudo aquilo que ainda não vivemos.
É uma época de permissão. “Apaixonar-se é uma loucura. É como uma forma de insanidade socialmente aceitável”. - Amy [Ela]. Portanto, nesse tempo permissivo, acredite nos "computadores românticos" para que eles se tornem existentes e você possa se entregar de vez à essa linda história de amor.
O que caracteriza o ser humano é o modo como ele vive, nessa condição natural e de ser uma espécie social. O animal está só por puro instinto e o ser humano está como um hibridismo de instinto e instituição, no momento em que transfere para a cultura aquilo que é instituído, criado artificialmente por ele. Ser humano é por definição uma espécie viva dotada de inteligência e razão. E se um sistema operacional fosse capaz de desenvolver a complexidade da inteligência e razão humana, isso o tornaria um igual? Estes são os questionamentos propostos no filme do elogiado diretor Spike Jonze, que assina filmes como “Onde Vivem Os Monstros”, “Quero ser John Malkovich” e o nosso então analisado filme “Ela” (Her). “Ela” nos conta uma história de um amor futurista, em um tempo não muito distante do nosso. Onde Theodore Twombly (Joaquin Phoenix), uma pessoa que passa a maior parte do tempo sozinha, depois de um divórcio conturbado, ocupa seu tempo com a tecnologia, o que é algo bem comum para todos, passando a maior parte do seu tempo jogando videogame, em salas de bate papo online, ou trabalhando respondendo cartas para desconhecidos com o maior grau de veracidade possível. Quase todos nesse mundo hipotético parecem sofrer de solidão, mas ninguém tem muita coragem de interagir fisicamente com ninguém. Todos buscam as mídias/redes sociais. Até no futuro. Theodore vive nessa total monotonia, até que um dia ele dá de encontro com uma propaganda de um novo sistema operacional que parece resolver todos seus problemas. O sistema promete uma inteligência artificial jamais vista e, Theodore sente a necessidade de comprar. Intitulado de “OS1”, o sistema só precisa que a pessoa responda algumas poucas perguntas para traçar o perfil do usuário, tudo de forma oral.
É nesse momento que ele conhece a Samantha (Scarlett Johansson, que esbanja talento com sua belíssima voz), sua nova companheira virtual, com inteligência artificial inimaginável. Um sistema que difere dos anteriores, pois aprende com a interação e a experiência “vivida” com o usuário, como fazemos com o famoso “ser humano” pelo qual já ouvimos falar algumas vezes. Ao que diz respeito à linguagem a Samantha é por muito uma humana, não podendo ser tratada de outra forma que não seja como “Ela”, pois está longe de ser um objeto. Ela pode não ter um corpo físico, mas se almas existem, de fato a Samantha tem uma, bem como opinião, personalidade e astúcia, mesmo que pelos moldes de seu criador. E dessa possibilidade de interatividade complexa, nasce uma paixão entre o homem e até então “máquina”. Se relacionar com a Samantha é o mesmo que se relacionar com qualquer outra pessoa à distancia, o que me fez lembra do filme “10.000 KM” do diretor Carlos Marques-Marcet, que narra a história de um casal que é surpreendido com a notícia de que terão que morar separados por um ano devido a uma oportunidade de trabalho irrecusável que um deles recebe, que fica em outro país. Uma história conflitante de resistência, fidelidade, confiança, mas, sobretudo sobre o amor, se comunicando somente por telefone, e-mail’s e/ou vídeo-chamadas. A diferença em “Ela” é que talvez Theodore nunca consiga ter a Samantha em corpo, mas sempre a terá em voz e “alma”. Há uma linha tênue entre o real e o virtual, hoje todos estão constantemente conectados as mais variadas redes, que tem o objetivo de aproximar as pessoas a longa distância, mas que por outro lado pode acabar afastando quem está fisicamente bem perto. É difícil encontrar alguém que não tenha um celular (leia-se smartphone) com cobertura mínima em 3G. Mas em meio a tanta tecnologia, que é indiscutível nos tempos atuais, o futuro sempre procura reservar algo totalmente novo. Mesmo olhando para o futuro, através dos olhos de Spike Jonze em "Her", pode-se notar que as pessoas ainda sentem/sentirão a necessidade de estarem próximas umas das outras, não importando de qual maneira estejam compartilhando suas vidas, como elucida Samantha (voz do sistema operacional com inteligência artificial, pelo qual Theodore se apaixona), indagando: ”como se divide a vida com alguém?”. Você já para pensar nisso? Com isso, percebe-se que o futuro criado por Spike Jonze, que não contém carros voadores, ou algo do gênero, é na verdade recheado de sentimentalismo, mesmo que ele precise ser "comprado", como quem compra uma camiseta em qualquer loja de departamento por aí. Ainda assim, algum lado, seja o do comprador ou o do produto comprado, existe a passividade de se extrair sentimentos "reais".
O que entra em discussão por trás dessa história de amor é a difusão do "real-virtual" (assim mesmo, juntinho), que tenta se diluir ao máximo no decorrer de toda a história, da forma mais singela possível, trazendo à tona os conflitos que qualquer casal pode ter. Não sei se é preciso amar pra falar de amor, nem dos prazeres ou decepções que ele pode trazer. Porém, todos sentem vontade de amar um dia, seja algo, alguém ou até um sistema operacional. Em meio a tantas películas que abordam a inteligência artificial, nasce “Ela”, dotada de uma sensibilidade tamanha, beleza sonora e estética de invejar muitos diretores e cativar amantes da sétima arte em tempos de amores líquidos, tornando “Samantha” (OS1) uma personificação do que queremos e talvez nunca tenhamos, pois ela é feita de nós sem deixar de ser ela.
“Eu fiquei grávida num domingo de manhã. Tinha um cobertor azul de lã escura. Matheus gravou um CD com as músicas que eu mais gostava e me prometeu fazer a pessoa mais feliz do mundo. Ele disse que queria casar comigo. Ou então morrer afogado”.
Ahh… O Brasil! Onde se localizam “As melhores coisas Do mundo”. Sim, nossa indústria produz ótimos filmes, e para você que ainda está preso ao cinema internacional, e os famosos besteiróis americanos sugiro um banho de renovação! “As melhores coisas do mundo” longa de Laís Bodansky (2010), é um filme que não podemos classifica-lo como típico ou clichê, apesar de tratar da adolescência e suas crises, alegrias e descobertas. Trata de assuntos como sexo na adolescência, separação, homossexualidade e da descoberta e aplicação de paradoxos na vida. A história se passa no Rio de Janeiro e gira em torno de Mano (Francisco Miguez), o garoto de 15 anos, que mora com o irmão e mãe divorciada, e tem como melhor amiga de escola, Carol (Gabriela Rocha). Amizade que faz com que Mano busque e encontre o aproveitamento da vida junto com Carol, outros colegas e muitas vezes sozinho. mostrando essa vida que temos e não enxergamos ou fingimos não enxergar. Assistindo o longa, por vezes nos vemos em Mano, ou na Carol, ou em diversos outros personagens. O filme é tratado da forma mais realista possível, e com pitadas apaixonantes de quero mais. Por isso foram contratados atores amadores para protagonizarem o longa, afim de ter mais naturalidade. Quer entender melhor sobre o filme antes de assistir? Ouça “As melhores coisas” de Arnaldo Antunes. Uma letra constante, e ao mesmo tempo incerta, por variar em suas “conclusões” conforme o passar do tempo. Assim como os adolescentes, como a vida, como as pessoas que talvez mudem de personalidade, caráter, ou as vezes apenas mudem de lugar algumas certezas. Já dizia Marcos Valle, “não confie em ninguém com mais de trinta anos”, e são pessoas de 15 anos que compõe basicamente essa história linda de amor, crescimento e amizade.
Sem dúvida ele entrou pra lista dos piores filmes que já assisti. Eu juro que eu tento intercalar com esses filmes comerciais, mas Nicholas Sparks não ajuda. #mejulguem
Todos querem um amor como esse. Mesmo olhando para o futuro, através dos olhos de Spike Jonze em "Her", pode-se notar que as pessoas ainda sentem/sentirão a necessidade de estrem próximas umas das outras, não importando de qual maneira estejam compartilhando suas vidas, como elucida a Samantha (voz do sistema operacional com inteligência artificial, pelo qual Theodore se apaixona). Com isso, percebe-se que o futuro criado pro Spike Jonze, que não contém carros voadores, ou algo do gênero, é na verdade recheado de sentimentalismo, mesmo que ele seja "comprado" como qualquer outro produto eletrônico por aí. Ainda assim, algum lado, seja o do comprador, ou o do produto comprado, há a passividade de se extrair sentimentos "reais". O que entra em discussão por trás dessa belíssima história de amor é a difusão do "real-virtual" (assim mesmo, juntinho), que tenta se diluir ao máximo no decorrer de toda a história, da forma mais singela possível, trazendo à tona os conflitos que qualquer casal pode ter. Não sei se é preciso amar pra falar de amor, nem dos prazeres e decepções que ele trás. Porém, todos sentem vontade de amar um dia, seja um alguém, ou coisa, ou uma poesia. Que sá, um sistema operacional. É uma época de permissão. “Apaixonar-se é uma loucura. É como uma forma de insanidade socialmente aceitável”. - Amy [Her]. Portanto, permita-se. Acredite nos "computadores româticos" e faça eles existirem assim como eu fiz, e se entregue de vez à essa linda história de amor.
É preciso fazer esse paralelo entre história e técnica para entender melhor do que se trata “Os Sonhadores”, filme baseado no livro “Os Inocentes Sagrados” de Gilber Adair. Apesar de ser um filme com classificação adulta, é um filme que fala de crianças, crianças adultas, ou adultos crianças que querem descobrir o mundo, que detêm a certeza, que não querem crescer e que sonham. Sua abordagem vai contra as técnicas e regras normativas do cinema, onde foge de elementos tradicionais para “acompanhar a trama”. Como quando vê que as personagens seguem por um lado e câmera vai para o outro. Isso fica evidenciado no uso da música descompassada também. Trejeitos que podem ser vistos mais claramente nas Nouvelle Vagues, referência mais ocorrente neste filme. Bertolucci traz a Nouvelle Vague em muitos momentos, homenageando assim o pioneiro desse movimento, Jean-Luc Godard. Pode-se ver que além de uma homenagem, o filme descrito torna-se uma grande obra. Em meio à referencias e citações os jovens mostram a sua verdade através da verdade alheia, elucidam que todos carregam luz e trevas dentro de si e que de forma ou outra tudo está harmonicamente ligado. É a vida imitando a arte ou a arte imitando a vida. O filme incorpora-se de diversas linguagens, extraindo o melhor de suas referências, constituindo uma nova produção de significação e sentido. Trazendo à tona a possibilidade de se usar uma mesma linguagem das formas mais distintas e sem que se oblitere sua essência ou sua raiz, os três sonhadores propõem uma visita às próprias vidas. É o filme que levo pra vida e que assisto incessantemente.
Não é novo ver o palhaco (pessoa) triste se fazer feliz na frente de sua platéia. "O Palhaço" é um filme qie trata (literalmente) do cenário humorístico, expremindo o oposto, pela premissa quetodos carregam "luz e trevas" dentro de si. Porém, como dito anteriormente, "O Palhaço" não traz nada de novo, e é um daqueles filmes que te ganha pelo trailer (Mas que poderia ficar só ali).
Não é dos piores filmes que já assisti. but... A receita que inclui romance juvenil com músicos, pais descolex e acidente trágico não tem como dar errado para se arrancar algumas lágrimas do público. Um clássico clichê para quem gosta de romancezinhos e chorar alone ou com o companheiro (a). [spoiler][/spoiler]
Dolan nos entrega tudo o que queremos em Mommy, e um pouco mais. Um mix de sensação acompanhado de um humor que não se faz gritante, mas equilibrado. Picos de emoção que nos trazem a memória coisas pessoais através da entrega de Dolan em seu filme, que amadurece seu própria história. Amar é morrer um pouco... Com essa máxima, pode-se dizer que ele nos mata e nos ressuscita diversas vezes sem que precisemos fechar se quer os olhos. É um dos filmes da vida de Dolan que levarei para a minha.
Fora de Série
3.9 493 Assista AgoraUma base de "Gilmore Girls" partindo mais precisamente da história da nossa eterna "Rory". Se você não teve a oportunidade de assitir essa série homérica, não tem problema, talvez a experiência do filme "Booksmart" seja até melhor pra você. Mas se você, assim como eu, acompanhou e se envolvou nessa série, rapidamente irá fazer comparações. Sejam elas pelo ponto base da história (como dito anteriormente) ou pelas falas rápidas e a relação de amizade das protagonistas.
Um verdadeiro mix de vários filmes e histórias já vistas, numa falha tentativa de ser algo novo. Tentando tratar de uma história comovente de forma humorada, o filme é demasiadamente carregado de alívios cômicos.
No início pode-se acreditar numa identificação (que afinal é o que os filmes hollywoodianos querem nos vender), mas se você assim como eu, não estudou numa escola norte americana, vai se desprender daquele mundo rapidamente (se é que aquele mundo realmente existe).
Por tratar da amizade como plano de fundo e ser bem dirigido, não chega a ser um filme ruim, mas com roteiro pouco original, passará batido certamente.
Ahh... Vale falar uma outra ref ( sutil ) é o filme "Projeto X".
Em todo caso, se puderem, assistam! Tirem suas conclusões. Se se identificarem e se divertirem, tá tudo valendo! ;)
A Intrometida
3.2 114 Assista Agoraum filme para ver com um sorriso no rosto
O Vendedor de Sonhos
3.0 242 Assista AgoraDiscurso bom. Roteiro péssimo!
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraAquarius emociona logo nos primeiros minutos. Incorporado de uma fimagem linear, com resgates do passado em questões tão presentes em nossos dias. Aquarius é o passado agora, a resitencia de sempre e saudosismo vintage (e não velho) de tudo aquilo que ainda não vivemos.
Caça-Fantasmas
3.2 1,3K Assista AgoraUm ótimo passatempo! Divertido e com ótimos efeitos. Vale muito a pena o 3D
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraÉ uma época de permissão. “Apaixonar-se é uma loucura. É como uma forma de insanidade socialmente aceitável”. - Amy [Ela]. Portanto, nesse tempo permissivo, acredite nos "computadores românticos" para que eles se tornem existentes e você possa se entregar de vez à essa linda história de amor.
O que caracteriza o ser humano é o modo como ele vive, nessa condição natural e de ser uma espécie social. O animal está só por puro instinto e o ser humano está como um hibridismo de instinto e instituição, no momento em que transfere para a cultura aquilo que é instituído, criado artificialmente por ele. Ser humano é por definição uma espécie viva dotada de inteligência e razão.
E se um sistema operacional fosse capaz de desenvolver a complexidade da inteligência e razão humana, isso o tornaria um igual? Estes são os questionamentos propostos no filme do elogiado diretor Spike Jonze, que assina filmes como “Onde Vivem Os Monstros”, “Quero ser John Malkovich” e o nosso então analisado filme “Ela” (Her).
“Ela” nos conta uma história de um amor futurista, em um tempo não muito distante do nosso. Onde Theodore Twombly (Joaquin Phoenix), uma pessoa que passa a maior parte do tempo sozinha, depois de um divórcio conturbado, ocupa seu tempo com a tecnologia, o que é algo bem comum para todos, passando a maior parte do seu tempo jogando videogame, em salas de bate papo online, ou trabalhando respondendo cartas para desconhecidos com o maior grau de veracidade possível.
Quase todos nesse mundo hipotético parecem sofrer de solidão, mas ninguém tem muita coragem de interagir fisicamente com ninguém. Todos buscam as mídias/redes sociais. Até no futuro.
Theodore vive nessa total monotonia, até que um dia ele dá de encontro com uma propaganda de um novo sistema operacional que parece resolver todos seus problemas. O sistema promete uma inteligência artificial jamais vista e, Theodore sente a necessidade de comprar. Intitulado de “OS1”, o sistema só precisa que a pessoa responda algumas poucas perguntas para traçar o perfil do usuário, tudo de forma oral.
É nesse momento que ele conhece a Samantha (Scarlett Johansson, que esbanja talento com sua belíssima voz), sua nova companheira virtual, com inteligência artificial inimaginável.
Um sistema que difere dos anteriores, pois aprende com a interação e a experiência “vivida” com o usuário, como fazemos com o famoso “ser humano” pelo qual já ouvimos falar algumas vezes.
Ao que diz respeito à linguagem a Samantha é por muito uma humana, não podendo ser tratada de outra forma que não seja como “Ela”, pois está longe de ser um objeto. Ela pode não ter um corpo físico, mas se almas existem, de fato a Samantha tem uma, bem como opinião, personalidade e astúcia, mesmo que pelos moldes de seu criador.
E dessa possibilidade de interatividade complexa, nasce uma paixão entre o homem e até então “máquina”.
Se relacionar com a Samantha é o mesmo que se relacionar com qualquer outra pessoa à distancia, o que me fez lembra do filme “10.000 KM” do diretor Carlos Marques-Marcet, que narra a história de um casal que é surpreendido com a notícia de que terão que morar separados por um ano devido a uma oportunidade de trabalho irrecusável que um deles recebe, que fica em outro país. Uma história conflitante de resistência, fidelidade, confiança, mas, sobretudo sobre o amor, se comunicando somente por telefone, e-mail’s e/ou vídeo-chamadas. A diferença em “Ela” é que talvez Theodore nunca consiga ter a Samantha em corpo, mas sempre a terá em voz e “alma”.
Há uma linha tênue entre o real e o virtual, hoje todos estão constantemente conectados as mais variadas redes, que tem o objetivo de aproximar as pessoas a longa distância, mas que por outro lado pode acabar afastando quem está fisicamente bem perto.
É difícil encontrar alguém que não tenha um celular (leia-se smartphone) com cobertura mínima em 3G. Mas em meio a tanta tecnologia, que é indiscutível nos tempos atuais, o futuro sempre procura reservar algo totalmente novo.
Mesmo olhando para o futuro, através dos olhos de Spike Jonze em "Her", pode-se notar que as pessoas ainda sentem/sentirão a necessidade de estarem próximas umas das outras, não importando de qual maneira estejam compartilhando suas vidas, como elucida Samantha (voz do sistema operacional com inteligência artificial, pelo qual Theodore se apaixona), indagando: ”como se divide a vida com alguém?”. Você já para pensar nisso?
Com isso, percebe-se que o futuro criado por Spike Jonze, que não contém carros voadores, ou algo do gênero, é na verdade recheado de sentimentalismo, mesmo que ele precise ser "comprado", como quem compra uma camiseta em qualquer loja de departamento por aí. Ainda assim, algum lado, seja o do comprador ou o do produto comprado, existe a passividade de se extrair sentimentos "reais".
O que entra em discussão por trás dessa história de amor é a difusão do "real-virtual" (assim mesmo, juntinho), que tenta se diluir ao máximo no decorrer de toda a história, da forma mais singela possível, trazendo à tona os conflitos que qualquer casal pode ter.
Não sei se é preciso amar pra falar de amor, nem dos prazeres ou decepções que ele pode trazer. Porém, todos sentem vontade de amar um dia, seja algo, alguém ou até um sistema operacional. Em meio a tantas películas que abordam a inteligência artificial, nasce “Ela”, dotada de uma sensibilidade tamanha, beleza sonora e estética de invejar muitos diretores e cativar amantes da sétima arte em tempos de amores líquidos, tornando “Samantha” (OS1) uma personificação do que queremos e talvez nunca tenhamos, pois ela é feita de nós sem deixar de ser ela.
O Céu de Suely
3.9 464 Assista Agora“Eu fiquei grávida num domingo de manhã. Tinha um cobertor azul de lã escura. Matheus gravou um CD com as músicas que eu mais gostava e me prometeu fazer a pessoa mais feliz do mundo. Ele disse que queria casar comigo. Ou então morrer afogado”.
[spoiler][/spoiler]
O Cheiro da Gente
3.0 74eu preciso apenas da legenda. Alguém?
As Melhores Coisas do Mundo
3.4 1,5K Assista AgoraAhh… O Brasil! Onde se localizam “As melhores coisas Do mundo”.
Sim, nossa indústria produz ótimos filmes, e para você que ainda está preso ao cinema internacional, e os famosos besteiróis americanos sugiro um banho de renovação!
“As melhores coisas do mundo” longa de Laís Bodansky (2010), é um filme que não podemos classifica-lo como típico ou clichê, apesar de tratar da adolescência e suas crises, alegrias e descobertas. Trata de assuntos como sexo na adolescência, separação, homossexualidade e da descoberta e aplicação de paradoxos na vida. A história se passa no Rio de Janeiro e gira em torno de Mano (Francisco Miguez), o garoto de 15 anos, que mora com o irmão e mãe divorciada, e tem como melhor amiga de escola, Carol (Gabriela Rocha). Amizade que faz com que Mano busque e encontre o aproveitamento da vida junto com Carol, outros colegas e muitas vezes sozinho. mostrando essa vida que temos e não enxergamos ou fingimos não enxergar. Assistindo o longa, por vezes nos vemos em Mano, ou na Carol, ou em diversos outros personagens. O filme é tratado da forma mais realista possível, e com pitadas apaixonantes de quero mais. Por isso foram contratados atores amadores para protagonizarem o longa, afim de ter mais naturalidade.
Quer entender melhor sobre o filme antes de assistir? Ouça “As melhores coisas” de Arnaldo Antunes. Uma letra constante, e ao mesmo tempo incerta, por variar em suas “conclusões” conforme o passar do tempo. Assim como os adolescentes, como a vida, como as pessoas que talvez mudem de personalidade, caráter, ou as vezes apenas mudem de lugar algumas certezas. Já dizia Marcos Valle, “não confie em ninguém com mais de trinta anos”, e são pessoas de 15 anos que compõe basicamente essa história linda de amor, crescimento e amizade.
[spoiler][/spoiler]
Cássia Eller
4.5 308Chorei muito. Fácil foi se surpreender com sua voz que cantou tanto sobre nossas vidas.
Casa Grande
3.5 576 Assista AgoraFilme realista com atuações e roteiro medianos. Mas já valeu a pena pela discussão explícita sobre cotas em universidades. Índico assistir.
Velozes e Furiosos 7
3.8 1,7K Assista AgoraValeu a pena pela homenagem.
Simplesmente Acontece
3.8 1,8K Assista Agora4.0 é demais. Meça suas classificações "filmow".
Caminhos da Floresta
2.9 1,7K Assista AgoraEu desejo que crianças não vejam esse filme.
O Melhor de Mim
3.5 769 Assista AgoraSem dúvida ele entrou pra lista dos piores filmes que já assisti. Eu juro que eu tento intercalar com esses filmes comerciais, mas Nicholas Sparks não ajuda. #mejulguem
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraTodos querem um amor como esse.
Mesmo olhando para o futuro, através dos olhos de Spike Jonze em "Her", pode-se notar que as pessoas ainda sentem/sentirão a necessidade de estrem próximas umas das outras, não importando de qual maneira estejam compartilhando suas vidas, como elucida a Samantha (voz do sistema operacional com inteligência artificial, pelo qual Theodore se apaixona).
Com isso, percebe-se que o futuro criado pro Spike Jonze, que não contém carros voadores, ou algo do gênero, é na verdade recheado de sentimentalismo, mesmo que ele seja "comprado" como qualquer outro produto eletrônico por aí. Ainda assim, algum lado, seja o do comprador, ou o do produto comprado, há a passividade de se extrair sentimentos "reais". O que entra em discussão por trás dessa belíssima história de amor é a difusão do "real-virtual" (assim mesmo, juntinho), que tenta se diluir ao máximo no decorrer de toda a história, da forma mais singela possível, trazendo à tona os conflitos que qualquer casal pode ter.
Não sei se é preciso amar pra falar de amor, nem dos prazeres e decepções que ele trás. Porém, todos sentem vontade de amar um dia, seja um alguém, ou coisa, ou uma poesia. Que sá, um sistema operacional.
É uma época de permissão.
“Apaixonar-se é uma loucura. É como uma forma de insanidade socialmente aceitável”. - Amy [Her].
Portanto, permita-se. Acredite nos "computadores româticos" e faça eles existirem assim como eu fiz, e se entregue de vez à essa linda história de amor.
Os Sonhadores
4.1 1,9K Assista AgoraÉ preciso fazer esse paralelo entre história e técnica para entender melhor do que se trata “Os Sonhadores”, filme baseado no livro “Os Inocentes Sagrados” de Gilber Adair.
Apesar de ser um filme com classificação adulta, é um filme que fala de crianças, crianças adultas, ou adultos crianças que querem descobrir o mundo, que detêm a certeza, que não querem crescer e que sonham. Sua abordagem vai contra as técnicas e regras normativas do cinema, onde foge de elementos tradicionais para “acompanhar a trama”. Como quando vê que as personagens seguem por um lado e câmera vai para o outro. Isso fica evidenciado no uso da música descompassada também. Trejeitos que podem ser vistos mais claramente nas Nouvelle Vagues, referência mais ocorrente neste filme. Bertolucci traz a Nouvelle Vague em muitos momentos, homenageando assim o pioneiro desse movimento, Jean-Luc Godard.
Pode-se ver que além de uma homenagem, o filme descrito torna-se uma grande obra.
Em meio à referencias e citações os jovens mostram a sua verdade através da verdade alheia, elucidam que todos carregam luz e trevas dentro de si e que de forma ou outra tudo está harmonicamente ligado. É a vida imitando a arte ou a arte imitando a vida.
O filme incorpora-se de diversas linguagens, extraindo o melhor de suas referências, constituindo uma nova produção de significação e sentido. Trazendo à tona a possibilidade de se usar uma mesma linguagem das formas mais distintas e sem que se oblitere sua essência ou sua raiz, os três sonhadores propõem uma visita às próprias vidas.
É o filme que levo pra vida e que assisto incessantemente.
O Palhaço
3.6 2,2K Assista AgoraNão é novo ver o palhaco (pessoa) triste se fazer feliz na frente de sua platéia.
"O Palhaço" é um filme qie trata (literalmente) do cenário humorístico, expremindo o oposto, pela premissa quetodos carregam "luz e trevas" dentro de si.
Porém, como dito anteriormente, "O Palhaço" não traz nada de novo, e é um daqueles filmes que te ganha pelo trailer (Mas que poderia ficar só ali).
Se Eu Ficar
3.5 1,9K Assista AgoraNão é dos piores filmes que já assisti. but... A receita que inclui romance juvenil com músicos, pais descolex e acidente trágico não tem como dar errado para se arrancar algumas lágrimas do público. Um clássico clichê para quem gosta de romancezinhos e chorar alone ou com o companheiro (a). [spoiler][/spoiler]
Saint Laurent
3.4 144eaí? Alguém já encontrou o torrent do filme e pode compartilhar? ^^
Não Pare na Pista - A Melhor História de Paulo …
2.8 141Não pare... Para assistir esse filme. :/
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraDolan nos entrega tudo o que queremos em Mommy, e um pouco mais. Um mix de sensação acompanhado de um humor que não se faz gritante, mas equilibrado. Picos de emoção que nos trazem a memória coisas pessoais através da entrega de Dolan em seu filme, que amadurece seu própria história. Amar é morrer um pouco... Com essa máxima, pode-se dizer que ele nos mata e nos ressuscita diversas vezes sem que precisemos fechar se quer os olhos.
É um dos filmes da vida de Dolan que levarei para a minha.
Palo Alto
3.2 429Um daqueles filmes que te deixa com um estranho frio na barriga no final.
Planeta dos Macacos: O Confronto
3.9 1,8K Assista AgoraJunção de vários Clichés. Nada de novo. Mas assistível. Bom para ver em casa talvez.