Harissa Castelo Branco

Eu e essa minha curiosidade… eu poderia muito bem nunca ter visto essa bomba e seguido minha vida, mas não…
Antes de assistir, eu achei que até poderia me divertir rindo das limitações do filme, mas tudo o que me aconteceu foi olhar o relógio o tempo todo para ver quanto faltava para acabar essa tortura.
A fotografia é escura e, como as atrizes (exceto a loira) eram “parecidas” (cabelos escuros e longos), eu não conseguia destacar qual estava sendo atacada. Não que isso fizesse diferença, até porque nenhuma delas teve uma personalidade desenvolvida.
Quanto às atuações… acho que a equipe do filme contratou pessoas aleatórias que encontraram na rua, porque não é possível…
A caracterização do Pooh e do Leitão são de dar vergonha alheia.
É esse Rhys Frake Waterfield precisa procurar outra carreira, porque dirigir ele definitivamente não sabe, já que a câmera não parava de balançar nas cenas de perseguição.

Belo filme que fala sobre o amor de Leonard Bernstein por sua esposa Felícia Montealegre e a música. O primeiro ato é belíssimo, com uma fotografia p&b, do jeito que eu amo. Quando passa para o segundo ato, já colorido, para mim, o filme começa a perder força, retomando no terceiro ato com

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Bradley Cooper como diretor mostra um enorme bom gosto, com uma edição que me saltou os olhos, em várias cenas. Como ator não tem nem o que comentar, posso apostar que esse ano o Oscar será dele. Carey Mulligan também está muito bem.

Talvez eu não tenha conseguido compreender bem o objetivo do filme, mas pra mim ele pareceu esquisito e não no bom sentido