Se um filme te deixa de ossos presos na cadeira e olhos vidrados na tela do início ao fim, o filme merece aplausos e um comentário generoso. Cada personagem possui o aspecto ideal que deveria ter para interpretar seus respectivos papeis metefóricos. Jlw está impecável com suas feições de angústia e inconformismo, ela conseguiu me transpassar a ansiedade e a dor que a Mãe sentia a cada ato do filme; suas perturbações, seus medos, sua revolta, sua submissão, seu desgosto e, finalmente, sua fúria, por não ser ouvida e agradecida. O Poeta, com seu caráter divino e surreal, passou-me a sessão vazia de um "Pai" que ofereceu mais do que poderia, ferindo quem menos devia. Eu tive inúmeras interpretações explosivas, chocantes e viscerais. Eu assistiria novamente, certa de que seria bombardeada com a mesma força. Aronofsky acertou em cheio! Belo, cruel, (in)sensível e surreal.
Daqueles filmes que você chega ao final, para e reflete: uau, estou vivo! Chorei até me afogar no meu próprio soluço. Sabe quando um filme pega você de surpresa e te envolve dentro daquela atmosfera, fazendo você se sentir dentro dele? Eu quase me esqueci de quem eu era e mergulhei dentro dos personagens, sentindo cada dor, vivendo cada cena, chorando cada lágrima. É sobre ser humano: errar e sentir na pele sempre que olhar para trás e recordar a dor que um erro traz. É sobre agir com o coração e rever os desgastes, as causas e as consequências que refletem nossas emoções. Há amor, arrepios e choro.
Gostaria que houvesse alguma palavra na língua portuguesa que descrevesse a mescla de doçura e tristeza que senti enquanto ouvia o Jack narrar o mundo com o seu olhar ingênuo aos cinco anos. Encharquei os olhos e o coração: de amor e de lágrimas!
Foi como ler a minha própria angústia sendo escrita sob outra circunstância, e ainda assim eu me via pequenina ali dentro da Justine: incerta sobre a felicidade e o meu próprio humor, apenas reagindo às emoções esperadas por aqueles que me cercam. É difícil encarar os nossos medos mais clichês, mas falar sobre estes é ainda mais martirizante. Saber que mesmo infeliz com a vida na terra insistimos numa recuperação espiritual deprimente. É como estar presa a um emaranhado de lã cinza, impedindo-me de caminhar sem dor; cada passo dado são centímetros a menos da ansiedade e da depressão.
Cada segundo apreciando esse filme me trouxe à mente várias conceitualidades do "singelo". Há filmes grandiosos que nos mantêm em total ecstasy, e há filmes menores que apenas nos despertam sorrisos minguantes, como este. É preciso ter uma ótica sensível ao julgar uma adaptação dessa maneira. Os acontecimentos se passam com vagarosidade e isso se assemelha ao ritmo dos personagens, que parecem alheios à guerra a cada instante. Com toda a sua simplicidade, Suite francesa conseguiu me encantar com uma bela fotografia. O romance está sussurrado nas entrelinhas corporais dos personagens, é uma paixão espiritual, como a própria Lucile narra ao final: eles não disseram nenhuma palavra sobre o amor que nutriam, apenas o sentiam.
"Com o tempo, tentei esquecer aqueles que perdi, mas a música sempre me levava de volta para ele." Esta é a única declaração ao longo dos 107 minutos de filme, o que reforça ainda mais a ideia de uma paixão transcendental. O amor que os unia era tênue e suave como a melodia de uma nota de piano.
Senti falta de uma trilha sonora esplêndida - já que o filme possui pouca musicalidade -, e a ausência disso numa adaptação desta categoria realmente me incomodou. Senti falta de diálogos memoráveis e senti falta de uma maior interação partida dos personagens. É difícil confessar que esperava um pouco mais de Burton. Eva Green, no entanto, se faz peculiar dentre os outros: a gente nunca sabe o que esperar dessa mulher. É sempre tão incrível vê-la enriquecer qualquer trama com a sua simplicidade envolvente no ato. Estou ainda mais apaixonada por essa atriz.
Não vejo por que não ceder elogios ao filme. Eu assistiria novamente, embora tenha me irritado com a falta de "grandes-momentos-arrepiantes".
Ludicamente adorável. Não criei muitas expectativas, o que ajudou quanto ao julgamento. Uma distração melhor do que se pode imaginar. Confesso, a metragem me surpreendeu, não fosse pela pouca exigência em relação à conservação do roteiro original dentro da ficção, teria sido algo mais excepcional. Vale a conferidinha! Adendo: desfecho completamente sem noção, raso e desnecessário.
''Os cães obedecem à sua própria natureza. Por que não merecem perdão?'' Eu gostaria de ser estoica o suficiente para não admitir que este filme abriu uma válvula de realidade em mim. Vale a pena fazer uma análise do elenco com o contexto histórico bíblico. Eis a minha sugestão, coube direitinho. Grace, claramente, é o Cristo.
O filme parece clichê porque é basicamente um reflexo do cotidiano alheio. Você abre espaço pro amor mas não o recebe por medo de não ser mútuo. A Ginni faz o papel da Rachel com muita honra, ela cabe no personagem; transborda feições tristes durante 112 minutos, uma fofa. Something Borrowed é a mescla perfeita de comédia e romance. Eis um filminho que vejo sempre que me sinto para baixo, afinal, qual seria a sensação de abrir mão de um amor e depois vê-lo retornando clandestinamente? Pungente, não? Choro sempre que ela se declara debaixo de chuva, vejo as lágrimas nos olhos do Dex e não me aguento. Clichê, porém belo.
Jane Austen parece ter um dom de morar em cada ser humano da terra, fazendo poesia em prol da essência. Uma adaptação que exige ótica intensa do telespectador.
Desde que li o livro morro de ansiedade para saber quem seria a atriz que encaixariam no papel da Rachel, devo confessar que estou satisfeita com a escolha da Emily, que por sinal é belíssima. O livro não peca em nenhum aspecto, senão pelo desfecho um pouco vago, oremos para uma adaptação cinematográfica tão gloriosa quanto.
Como parabenizar Carol sem exagerar no lisonjeio por um final tão decente? Já não aguentava mais a monotonia abundante que é o grande festival de finais tristes quando o enredo se trata de romantizar duas mulheres. Uma linguagem corporal imbatível, não há como não se encantar. Alguém deveria ter me avisado sobre o risco de se apaixonar pela Carol, mas agora já é tarde. Que mulher maravilhosa! Que fotografia belíssima! Cate Blanchett não poderia estar mais impecável do que isso. Daqueles filmes para sentir com a alma e permitir que os sentimentos escorram através das lágrimas no viço das faces. Expectativa atingida!
Eu nunca havia pensado no incesto dessa forma. Como algo que pode trazer sutileza a duas almas atormentadas, numa época onde as pessoas eram tão vazias do amor. Reflexivo, um filme belo, e ao mesmo tempo tão triste e agoniante.
sobre a cena de estupro de durabilidade mínima de dez minutos: totalmente desnecessário. é um ótimo filme para passar o resto da vida se martirizando com as lembranças.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraDoce e sensível, sobretudo dilacerante. Lê-se o contrário também.
Você Nunca Esteve Realmente Aqui
3.6 521 Assista Agoraacabei o filme há mais de meia hora e ainda não desvendei por que ele existe
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraSe um filme te deixa de ossos presos na cadeira e olhos vidrados na tela do início ao fim, o filme merece aplausos e um comentário generoso. Cada personagem possui o aspecto ideal que deveria ter para interpretar seus respectivos papeis metefóricos. Jlw está impecável com suas feições de angústia e inconformismo, ela conseguiu me transpassar a ansiedade e a dor que a Mãe sentia a cada ato do filme; suas perturbações, seus medos, sua revolta, sua submissão, seu desgosto e, finalmente, sua fúria, por não ser ouvida e agradecida. O Poeta, com seu caráter divino e surreal, passou-me a sessão vazia de um "Pai" que ofereceu mais do que poderia, ferindo quem menos devia. Eu tive inúmeras interpretações explosivas, chocantes e viscerais. Eu assistiria novamente, certa de que seria bombardeada com a mesma força. Aronofsky acertou em cheio! Belo, cruel, (in)sensível e surreal.
A Luz Entre Oceanos
3.8 358 Assista AgoraDaqueles filmes que você chega ao final, para e reflete: uau, estou vivo!
Chorei até me afogar no meu próprio soluço. Sabe quando um filme pega você de surpresa e te envolve dentro daquela atmosfera, fazendo você se sentir dentro dele? Eu quase me esqueci de quem eu era e mergulhei dentro dos personagens, sentindo cada dor, vivendo cada cena, chorando cada lágrima. É sobre ser humano: errar e sentir na pele sempre que olhar para trás e recordar a dor que um erro traz. É sobre agir com o coração e rever os desgastes, as causas e as consequências que refletem nossas emoções. Há amor, arrepios e choro.
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraGostaria que houvesse alguma palavra na língua portuguesa que descrevesse a mescla de doçura e tristeza que senti enquanto ouvia o Jack narrar o mundo com o seu olhar ingênuo aos cinco anos. Encharquei os olhos e o coração: de amor e de lágrimas!
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraFoi como ler a minha própria angústia sendo escrita sob outra circunstância, e ainda assim eu me via pequenina ali dentro da Justine: incerta sobre a felicidade e o meu próprio humor, apenas reagindo às emoções esperadas por aqueles que me cercam. É difícil encarar os nossos medos mais clichês, mas falar sobre estes é ainda mais martirizante. Saber que mesmo infeliz com a vida na terra insistimos numa recuperação espiritual deprimente. É como estar presa a um emaranhado de lã cinza, impedindo-me de caminhar sem dor; cada passo dado são centímetros a menos da ansiedade e da depressão.
Suite Francesa
3.6 259 Assista AgoraCada segundo apreciando esse filme me trouxe à mente várias conceitualidades do "singelo". Há filmes grandiosos que nos mantêm em total ecstasy, e há filmes menores que apenas nos despertam sorrisos minguantes, como este. É preciso ter uma ótica sensível ao julgar uma adaptação dessa maneira. Os acontecimentos se passam com vagarosidade e isso se assemelha ao ritmo dos personagens, que parecem alheios à guerra a cada instante. Com toda a sua simplicidade, Suite francesa conseguiu me encantar com uma bela fotografia. O romance está sussurrado nas entrelinhas corporais dos personagens, é uma paixão espiritual, como a própria Lucile narra ao final: eles não disseram nenhuma palavra sobre o amor que nutriam, apenas o sentiam.
"Com o tempo, tentei esquecer aqueles que perdi, mas a música sempre me levava de volta para ele." Esta é a única declaração ao longo dos 107 minutos de filme, o que reforça ainda mais a ideia de uma paixão transcendental. O amor que os unia era tênue e suave como a melodia de uma nota de piano.
O Lar das Crianças Peculiares
3.3 1,5K Assista AgoraSenti falta de uma trilha sonora esplêndida - já que o filme possui pouca musicalidade -, e a ausência disso numa adaptação desta categoria realmente me incomodou. Senti falta de diálogos memoráveis e senti falta de uma maior interação partida dos personagens. É difícil confessar que esperava um pouco mais de Burton. Eva Green, no entanto, se faz peculiar dentre os outros: a gente nunca sabe o que esperar dessa mulher. É sempre tão incrível vê-la enriquecer qualquer trama com a sua simplicidade envolvente no ato. Estou ainda mais apaixonada por essa atriz.
Não vejo por que não ceder elogios ao filme. Eu assistiria novamente, embora tenha me irritado com a falta de "grandes-momentos-arrepiantes".
O Código Da Vinci
3.4 1,5K Assista AgoraFoco para uma grade excepcional de atuações.
Orgulho e Preconceito e Zumbis
2.7 684 Assista AgoraLudicamente adorável. Não criei muitas expectativas, o que ajudou quanto ao julgamento. Uma distração melhor do que se pode imaginar. Confesso, a metragem me surpreendeu, não fosse pela pouca exigência em relação à conservação do roteiro original dentro da ficção, teria sido algo mais excepcional. Vale a conferidinha!
Adendo: desfecho completamente sem noção, raso e desnecessário.
Dogville
4.3 2,0K Assista Agora''Os cães obedecem à sua própria natureza. Por que não merecem perdão?''
Eu gostaria de ser estoica o suficiente para não admitir que este filme abriu uma válvula de realidade em mim. Vale a pena fazer uma análise do elenco com o contexto histórico bíblico. Eis a minha sugestão, coube direitinho. Grace, claramente, é o Cristo.
O Morro dos Ventos Uivantes
4.0 225Qual a previsão para cessar o choro quando o filme chega ao fim e você se sente profundamente tocada? hm?
Respire
3.8 290 Assista Agoraque atuação dessa Joséphine <3
Além da Vida
2.9 755elenco: 10
enredo: 10
cenário: 10
atuação e desfecho: 0
O Noivo da Minha Melhor Amiga
3.1 830 Assista AgoraO filme parece clichê porque é basicamente um reflexo do cotidiano alheio. Você abre espaço pro amor mas não o recebe por medo de não ser mútuo. A Ginni faz o papel da Rachel com muita honra, ela cabe no personagem; transborda feições tristes durante 112 minutos, uma fofa. Something Borrowed é a mescla perfeita de comédia e romance. Eis um filminho que vejo sempre que me sinto para baixo, afinal, qual seria a sensação de abrir mão de um amor e depois vê-lo retornando clandestinamente? Pungente, não? Choro sempre que ela se declara debaixo de chuva, vejo as lágrimas nos olhos do Dex e não me aguento. Clichê, porém belo.
A Abadia de Northanger
3.8 132Jane Austen parece ter um dom de morar em cada ser humano da terra, fazendo poesia em prol da essência. Uma adaptação que exige ótica intensa do telespectador.
Pão e Tulipas
4.0 44Uma aulinha básica sobre como capturar a alma feminina! Simples e doce, como mel numa xícara de chá.
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraDesde que li o livro morro de ansiedade para saber quem seria a atriz que encaixariam no papel da Rachel, devo confessar que estou satisfeita com a escolha da Emily, que por sinal é belíssima. O livro não peca em nenhum aspecto, senão pelo desfecho um pouco vago, oremos para uma adaptação cinematográfica tão gloriosa quanto.
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraComo parabenizar Carol sem exagerar no lisonjeio por um final tão decente? Já não aguentava mais a monotonia abundante que é o grande festival de finais tristes quando o enredo se trata de romantizar duas mulheres. Uma linguagem corporal imbatível, não há como não se encantar. Alguém deveria ter me avisado sobre o risco de se apaixonar pela Carol, mas agora já é tarde. Que mulher maravilhosa! Que fotografia belíssima! Cate Blanchett não poderia estar mais impecável do que isso. Daqueles filmes para sentir com a alma e permitir que os sentimentos escorram através das lágrimas no viço das faces. Expectativa atingida!
Atração Perigosa
3.6 689 Assista Agora''Será como nos dias de sol.''
Entre Elas
3.5 76Eu nunca havia pensado no incesto dessa forma. Como algo que pode trazer sutileza a duas almas atormentadas, numa época onde as pessoas eram tão vazias do amor. Reflexivo, um filme belo, e ao mesmo tempo tão triste e agoniante.
Irreversível
4.0 1,8K Assista Agorasobre a cena de estupro de durabilidade mínima de dez minutos: totalmente desnecessário.
é um ótimo filme para passar o resto da vida se martirizando com as lembranças.
A Mulher do Pântano
2.9 304 Assista Agoraarrombada estou
Um Olhar do Paraíso
3.7 2,7K Assista AgoraApenas três palavras para esse filme: doce, singelo e triste.