As pessoas precisam parar de assistir produções africanas querendo que elas sejam do mesmo modo que as ocidentais, principalmente como a americana. É outro universo, outras questões e outras formas, principalmente de atuar e de contar histórias.
As pessoas se apegam muito ao nome do filme em português, o título é muitas vezes revelador, mas chequem o título original, nos ajuda a ter uma ideia melhor. Porque as vezes o título em português combina muito bem, outras vezes nem tanto... Esse é o caso nesse filme. Sem falar que faz a galera esperar um filme super sangrento ao modo Robert Rodriguez, mas não é sobre isso. E isso já deveria ficar claro quando fica óbvio que ela não mata os caras, e a partir disso dá para tentar elaborar outras leituras. E é tão simbólico ela morrer, já que estamos vivendo numa sociedade onde as mulheres só se ferram no final. Duas mulheres com um futuro promissor com a vida perdida por um ato tão brutal. Quantas de vocês conhecem quem sofreu algum tipo de abuso? Qual foi a última vez que vocês viram um caso de estupro acabar de uma forma justa?
Se um filme com um apelo comercial tão forte como Mank vocês acham chato, o que vocês acham agradável? devem passar longe de nomadland, né? Eu me preocupo com essa geração de espectadores acostumados aos blockbusters que não sabem consumir mais nada que não sigam a lógica deles, me preocupo para onde isso vai conduzir os filmes. Os filmes andam ficando cada vez mais curtos, mais rápidos, e mais descartáveis. Assisti a quase todos os indicados ao Oscar desse ano, e já está sendo um reflexo disso. Não teve um filme com mais de 3h indicados a categoria de Melhor filme esse ano. Para mim, isso já é reflexo de uma sociedade que não consegue parar a bunda por um tempo e prestar atenção em uma atividade só. E as pessoas reclamando do número de referências. Sério isso? Isso me preocupa. As pessoas querem coisas mais vazias, que você termine de ver o filme e não pense em mais nada. Nem em algumas simples referências. Se continuar assim a era do cinema como arte estará com os dias contados, e o cinema só existirá apenas como puro entretenimento.
Mesma história de Um Natal de Descobertas, uma mulher bem sucedida que vai para uma cidade no Alasca, encontra um cara e se apaixona e larga tudo por ele e vai morar na cidade. Só muda os detalhes. Ah, e o cara sempre tem alguma coisa relacionada ao papai noel. kkkk
Até o passeio para ver a aurora boreal tem no outro. Peter Sullivan deveria tentar ser mais criativo com seus filmes. Um é a cópia do outro.
Não é um filme para crianças como alguns deixaram a entender aqui. O diretor desse filme é o mesmo de Indomável Sonhadora, e dá para estabelecer alguns paralelos com o mesmo. É um filme que faz críticas sociais e portanto é para adultos. Não que seja impróprio para uma criança, ela só não é o público desse filme e não vai entender tudo o que o filme quer mostrar.
E não tem nada de incentivo a suicídio como um cara disse aí embaixo.
O filme é sobre determinismo social. Fuga da realidade. O não querer crescer. É uma jornada de crescimento visto pelos olhos de uma criança imaginativa. E o diretor de uma forma bem sábia, faz uma repaginação de Wendy que é também uma personagem atravessada pelas questões da sua época e que traz no seu âmago o desejo de não querer crescer. Isso é realismo fantástico, quem faz isso brilhantemente é Del Toro, e um exemplar magnífico é O labirinto do fauno (um filme de realismo fantástico, mas que trata de questões distintas)
Uma galera comentando que se ela passasse a se amar sem a mudança de percepção seria melhor, mas seria muito mais irreal. Ela era programada para pensar que era inferior por ser quem ela era, e quem pensa assim não muda a percepção de um dia para outro, a autoestima é uma construção difícil e um processo muito longo para quem não se enquadra nos padrões da sociedade. Então quando ela mudou a percepção sobre si mesma acreditando que tinha mudado sua aparência, começou a ter conquistas incríveis e no fim das contas quando ela entende que o que mudou não foi a aparência dela, mas sua visão sobre si mesma percebe que ela não é inferior e que pode ter uma boa vida sendo quem é. A programação antiga da cabeça dela caiu por terra.
Minha interpretação de modo bem rápido, o filme é sobre a construção do laço materno, a desromantização da maternidade e sobre o nascimento de uma mãe. A duas grandes cenas chaves a cena dela pintando, reparem no quadro dela e a conversa que segue após isso, e depois a cena dela chegando ao instituto dos cegos. Porque logo a obstetra? É uma cena simbólica. Quem está se perguntando sobre os monstros são burros demais, não importa, é sobre os medos da mãe, as aflições dela. E ela tem que lutar para passar por isso. O medo dela é a desconexão, e ela teme que isso aconteça entre ela e o filho. Perguntar sobre os monstros nesse filme é mesmo que perguntar porque Samsa virou inseto ou se Capitu traiu ou não Bentinho. São perguntas inúteis. E ela luta para se tornar uma mãe. Não é um processo fácil. No final as aflições passam, ela se reconhece mãe. E nasce como mãe. Por isso que a cena é simbólica, que remete a cena de uma obstetra que quando nasce o filho, pergunta o nome dele (cena clássica em qualquer filme) . Mas, quem nasceu de fato foi ela como mãe, porque é a primeira vez que ela se reconhece/se percebe assim. E o que acho que os doidos representam? Toda gente que quer dar palpite sobre a maternidade, principalmente aqueles que romantizam a maternidade, porque era isso que aqueles doidos faziam o tempo todo: *vejam como é lindo¨ Outras interpretações são possíveis, todas elas ligadas ao ser mãe, nenhuma sobre depressão porque simplesmente não cabe. Sério, nem tudo é sobre a depressão. The babadook é sobre depressão. Esse filme não. É sobre a maternidade. E não, não cabe depressão-pós parto. E já me alonguei demais com algo que queria que fosse mais rápido.
Achei o mais fraquinho de Wes, e quase já assisti tudo dele. Apesar de não ser o primeiro filme no qual o estilo dele já se coloca definitivo, o primeiro é dos Tenenbaums, esse me parece ser um compilado de todas as suas obras sem desenvolver profundamente nenhuma história, deixando isso para os outros filmes. Uma história em uma ilha, um hotel, um dog, uma viagem louca: tudo isso será desenvolvido em um filme posterior mais detalhadamente. Esse filme me parece um prenúncio de toda sua obra posterior, não sei se foi proposital por parte dele. Aí se encontra o ponto chave de todas suas obras que são as famílias disfuncionais e a influência de Noah é logo percebida, sendo a história centrada em um documentarista a beira do fracasso. E eu não recomendaria um principiante em Wes iniciar por esse, justamente por esse filme não trazer o melhor de Wes. Apesar de ser bom, acho ele mais interessante para quem já o conhece e pode comparar com o restante da sua obra.
Achei o filme bem interessante, uma distopia onde ser um casal é o padrão para serem cidadãos aptos a viverem em sociedade. Enfim, os pontos que mais me chamaram a atenção:
1- A que mais me intrigou: as semelhanças que uniam os casais eram seus defeitos mais aparentes. O homem que coxeava a princípio queria uma que coxeava, o casal do sangramento nasal (onde o cara teve que abrir mão da tão sonhada mulher coxa), a mulher psicopata e o cara lagosta fingindo ser psicopata também, os míopes. Todo mundo procurando seus iguais em seus defeitos mais particulares, não em suas qualidades. O único ponto em que as "qualidades" são mencionadas são quando a moça lá fica cega e ele faz aquelas milhares de perguntas a ela: " vc toca piano?", "você fala alemão?". Isso realmente me intrigou. Será que com isso o diretor queria nos mostrar que apesar de querermos nos relacionar com nossos iguais? Essa igualdade é apenas superficial? Sei lá. A intimidade deles nunca é tocada. Eles se unem pela característica mais gritante deles, a mais aparente. Enfim, foi a coisa no filme todo que mais me deixou pensativa.
2- As encenações que demostravam porque era bom estar em um relacionamento. Reparem que não é a felicidade que é prometida ao estar em um relacionamento, é a garantia de que você não morrerá entalado e nem será abusada. Ou seja, é a proteção. Relacionamento no filme não é sinônimo de felicidade e sim de proteção. É um seguro contra acidentes.
3 - E a gente vê isso é que os poucos casais do filme não são realmente felizes. Eles são bem apáticos para ser sincera. O maior exemplo disso é a gerente do hotel e seu marido. Depois o casal que sangrava, eles estavam conversando no iate sobre peso de bolas de esporte, que coisa mais sem graça!
4 - A revolta dos rebeldes é desestruturar os relacionamentos! Na hora que eles estavam armando o plano, eu jurava que eles iriam trocar de lugar com os casais e se reintegrarem a sociedade, mas não. Eles queriam era desestabilizar os relacionamentos, e se a sociedade é baseada nisso consequentemente a sociedade também seria.
Pontos como relacionamento como proteção, filhos para salvar relacionamentos, relacionamentos infelizes e que são apenas uma fachada, e animalização/patologização/marginalização do solitário. A possibilidade de estar só em sociedade é demonizada. É algo que já foi tocado pelos outros comentários de certa forma ou de outra e enfim, é isso mesmo. As críticas que o filme se propõe a fazer.
Dito essas coisas para mim ele não se cegou, e nem retornou para a moça lá. Para mim ele deixou ela lá, esperando. Já que toda a justificativa do filme é a união com base no seu defeito mais aparente e já não existia isso entre eles, e depois do interrogatório dele com ela ainda na floresta não havia nada em comum entre eles, nem qualidades, nem hobbies, nada. E vimos que ele estava com 0 coragem de cegar a si mesmo, para mim ele desistiu e deu o fora. O que no fim significa que provavelmente foram capturados e transformados em animais.
Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Só lembrando a galera aí que o fim de toda a matéria é a mudança, a transformação. Quando você pega a areia e faz vidro dele é uma transformação que muda todas as propriedades da areia . Houve uma reconfiguração da matéria. E é basicamente isso que que aliens tão fazendo com a vida terrestre. Eles não vão aniquilar a vida na terra mantando geral, mas transformando geral. Te pegariam, fariam umas mudanças genéticas loucas, tomaria conta da sua mente e pá, você deixa de ser você carai. ISSO É PESSIMISTA, pelo menos no ponto de vista de uma Homo sapiens que quer seguir sendo Homo sapiens. E eles não morreram, isso quer dizer que eles vão transformar todo o mundooo! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk É uma forma de vida inteligentíssima. Já que eles conseguem reconfigurar a matéria (a viva por sinal!) e fazer o que quiser dela. Quer melhor forma de tomar um planeta?
E pelo amor de Jah parem de querer transformar tudo em filme cult,é um filme sci-fi bem mediano e com uma execução ruim.
Apesar de ter achado as atuações bem realistas, o que é um ponto ótimo (mas que acaba sim prejudicando vc pegar empatia pelos personagens, veja que doido!) Natalie como bióloga foi muito coerente, na maioria dos filmes qualquer cientista sabe tudo sobre tudo e não foi o caso dela. Eu no lugar dela estaria igualzinha, que já estou perto em me formar em ciências biológicas. E ficaria, olha que bafo que mutações maravilhosas pq tbm sou da genética.Achei bacana. Alguns pontos me incomodaram, a madeira que esse DNA era incorporado e quão rápido tudo era expresso. Mas dá pra relevar já que é coisa de alien e percebe-se que a noção de tempo é alterada. Realista tbm é o fato de todo mundo ter um pouco cara de morte, que acredito que seria a cara de qualquer um numa situação dessas. Em outros filmes do mesmo tipo, as pessoas ficam num otimismo e energia impressionantes, mas a gente acaba gostando dos dele não é mesmo?
Gente, o nome do filme é THE POST. Não é Vietnam - A guerra secreta. Não é Os segredos da casa branca. Vocês pedem por uma coisa que o filme NUNCA se propôs. O subtítulo brasileiro deixa as coisas mais claras ainda para quem tem dificuldade de compreensão: A GUERRA SECRETA. A guerra de liberdade de imprensa que The post (representando aqui a liberdade de toda imprensa) enfrentou para publicar o estudo do secretário de segurança. Fica claro que é um filme feito para americanos, já que conta um caso que é íntimo deles. O que está ali não é novidade. Os personagens são conhecidos do público. Eles não precisavam fazer apresentãçãozinha para ninguém! Mas, que é de fácil entendimento para quem tem maior conhecimento de história e simples para quem tem uma ferramenta chamada google em casa. Ah gente, vocês tem servidores de busca, não sabe quem é? PESQUISE! Não é um caso ficcional onde os personagens precisam ser explicados para ser entendidos, é um fato histórico. Não é uma biografia para eles terem a vida deles expostas. Fora isso. Achei ótimo o papel de Meryl, achei bárbaro como o filme foi sensível em mostrar as inseguranças e o impasse de uma mulher que nunca trabalhou, que sempre só fez o papel da esposa, amiga e mãe zelosa tomando conta de um império dominado por homens. A cena depois da audiência onde ela sai e o pessoal da Times, e os jornalistas nem ligaram para a presença dela, e ela passou por um corredor de jovens mulheres que a olhavam inspiradas, realmente foi tocante. .
O modo como a história é contada, como se cada acontecimento fosse um momento estanque, aquele quê que resgata as narrativas dos filmes das décadas de 60/70 tornam para mim a direção o ponto alto desse filme. É tudo muito bem construído, o que torna o filme bem gostoso de ver.
O que achei massa nesse filme, e nas sequencias dele, é que se trata de um filme de ação com baixo índice de violência. Sem sangue, sem porrada, sem tiro (acho que tiro mesmo só vai rolar no último e é muito pouco, só consigo lembrar de duas cenas). O que demonstra realmente bastante inteligência. Porque filmes de ação abusa pelo menos de uma dessas coisas.
Só é preciso realmente uma coisa para entender esse filme. Lembrem-se o que o escritor estava escrevendo: sobre um homem que só sente através dos personagens que cria.
Ou seja, as únicas pessoas reais são as do universo do escritor. O resto são seus personagens, mera projeção dele e das pessoas que estão ao seu redor. No fim, o sentimento que se revela maior nele ao projetar isso em seus personagens é o da culpa. Culpa por ser o responsável pela morte do seu filho.
No começo não é tão simples essa conexão, na verdade só dá pra conectar as coisas quase no terço final do filme, aí você lembra dessa frase e as coisas realmente passam a fazer sentido. Quando a história se desvela ela fica muito mais interessante e se torna um filme realmente bom.
Comecei o filme achando que seria uma comédia romântica crua, daquelas que mostram a vida como ela é. Foi um engano total. Apesar de ter achado esse filme uma viagem, eu acebei curtindo.
O casal "perfeito" (que na vdd não são lá perfeitos, mas as aspirações que um tinha que o outro fosse em carne e osso) era a terapia deles. E no que isso resultou? Acho que há duas soluções plausíveis, ou a mistura das duas: A terapia ter dado errado, o perfeito ter mesmo tentado com a real e no fim o Ethan ter acabado de fugir com a errada. Ou tudo o que aconteceu realmente fazia parte do plano, ele voltou com a certa e tudo acabou bem. Estou propensa a acreditar nessa segunda hipótese. Como disseram em um comentário abaixo, Sophie simplesmente parou de tentar mudá-lo e por isso fez o café que ele gostava (essa cena serve basicamente para nos deixar em dúvida). O que mais me convence de que é essa hipótese foi o olhar das duas na cena que o perfeito esbarra no campo de força, a cara da Sophie que ficou foi exatamente a mesma quando a perfeita beijou o perfeito e ele disse que a amava (acreditando que fosse a real). Enfim... Pode ter sido qualquer coisa.
Com esse filme fico bem convencida que adoro um bom clichê. Filme bem gostosinho de se ver (não era pra rimar, rs). Leve, despretensioso, bem sessão da tarde.
Gostei bastante do filme. O jogo com a câmera no começo me irritou um pouco, mas acabou sendo um dos aspectos técnicos que mais me agradou. Foi um filme que me abraçou. Muito bem construído!
Um pedacinho da realidade brasileira é mostrada aqui. História comum de tantas mulheres desse nosso Brasil. E fez muito bem feito, ficou claro para mim que Karim conhecia muito bem a realidade das pessoas que ele retratou no filme, cuidado esse que muitas vezes não é tomado por aqueles que se metem a contar histórias desse tipo. E como é bom ver na tela uma realidade que é tão próxima a minha quanto a retratada nesse filme. Karim está de parabéns.
O que destruiu o relacionamento foram eles terem preferências claras dentro do relacionamento deles, ninguém suporta saber que é amado menos, em uma relação a dois isso já é o suficiente para acabar uma relação (quando descobre-se que ama mais) imagine em uma relação a três, quando fica evidente que você é preterido? Associado isso a inveja de Jaime e o fato de Marcos obter mais sucesso e deixar claro que se acha o melhor, sendo um ambiente de artistas onde o ego grita. E Jose já tinha feito a sua escolha bem antes da proposta feita por Marcos. Achei um filme verdadeiro,e que conta a história de uma forma bem feita.
Um grande surto psicótico compartilhado. Não achei um filme duro, perturbador de inicio quando achava que suas ideias vinha de indivíduos sãos. Alguns trouxeram o niilismo, não sei se concordo, mas existem filmes que discutem de forma bem mais proveitosa temas como esse, Gummo é um exemplo. O qual possui um fio narrativo bem diferente se comparado a esse. Resumindo: Não captei a mensagem se é que existe uma, o filme para mim é apenas um retrato que mostra as ações de duas pessoas perturbadas quando estas estão certas de algo.
Esse filme é tão lento, tão arrastado... E é o filme mais fraco indicado ao Oscar de melhor filme. Na verdade estou me perguntando como ele conseguiu ser indicado.
E que reação é essa a morte do irmão??? Quem reage dessa forma?
Achei a atuação de Casey fraquíssima, com aquela cara de paisagem o tempo todo (e pqp ele foi indicado a melhor ator!). Com certeza será um dos filmes que vi nessa temporada que esquecerei logo da história.
Fúria
4.3 29Não envelheceu sequer uma linha.
Tre Metri Sopra il Cielo
3.8 48Só falta agora assistir a versão francesa que nem em torrent estou achando.
Solteiramente
2.6 70 Assista AgoraAs pessoas precisam parar de assistir produções africanas querendo que elas sejam do mesmo modo que as ocidentais, principalmente como a americana. É outro universo, outras questões e outras formas, principalmente de atuar e de contar histórias.
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista AgoraAs pessoas se apegam muito ao nome do filme em português, o título é muitas vezes revelador, mas chequem o título original, nos ajuda a ter uma ideia melhor. Porque as vezes o título em português combina muito bem, outras vezes nem tanto... Esse é o caso nesse filme. Sem falar que faz a galera esperar um filme super sangrento ao modo Robert Rodriguez, mas não é sobre isso. E isso já deveria ficar claro quando fica óbvio que ela não mata os caras, e a partir disso dá para tentar elaborar outras leituras. E é tão simbólico ela morrer, já que estamos vivendo numa sociedade onde as mulheres só se ferram no final. Duas mulheres com um futuro promissor com a vida perdida por um ato tão brutal. Quantas de vocês conhecem quem sofreu algum tipo de abuso? Qual foi a última vez que vocês viram um caso de estupro acabar de uma forma justa?
Mank
3.2 462 Assista AgoraSe um filme com um apelo comercial tão forte como Mank vocês acham chato, o que vocês acham agradável? devem passar longe de nomadland, né? Eu me preocupo com essa geração de espectadores acostumados aos blockbusters que não sabem consumir mais nada que não sigam a lógica deles, me preocupo para onde isso vai conduzir os filmes.
Os filmes andam ficando cada vez mais curtos, mais rápidos, e mais descartáveis. Assisti a quase todos os indicados ao Oscar desse ano, e já está sendo um reflexo disso. Não teve um filme com mais de 3h indicados a categoria de Melhor filme esse ano. Para mim, isso já é reflexo de uma sociedade que não consegue parar a bunda por um tempo e prestar atenção em uma atividade só.
E as pessoas reclamando do número de referências. Sério isso? Isso me preocupa. As pessoas querem coisas mais vazias, que você termine de ver o filme e não pense em mais nada. Nem em algumas simples referências. Se continuar assim a era do cinema como arte estará com os dias contados, e o cinema só existirá apenas como puro entretenimento.
Uma Pousada de Presente
2.7 15 Assista AgoraMesma história de Um Natal de Descobertas, uma mulher bem sucedida que vai para uma cidade no Alasca, encontra um cara e se apaixona e larga tudo por ele e vai morar na cidade. Só muda os detalhes. Ah, e o cara sempre tem alguma coisa relacionada ao papai noel. kkkk
Até o passeio para ver a aurora boreal tem no outro. Peter Sullivan deveria tentar ser mais criativo com seus filmes. Um é a cópia do outro.
Wendy
3.0 22Não é um filme para crianças como alguns deixaram a entender aqui. O diretor desse filme é o mesmo de Indomável Sonhadora, e dá para estabelecer alguns paralelos com o mesmo. É um filme que faz críticas sociais e portanto é para adultos. Não que seja impróprio para uma criança, ela só não é o público desse filme e não vai entender tudo o que o filme quer mostrar.
E não tem nada de incentivo a suicídio como um cara disse aí embaixo.
O filme é sobre determinismo social. Fuga da realidade. O não querer crescer. É uma jornada de crescimento visto pelos olhos de uma criança imaginativa. E o diretor de uma forma bem sábia, faz uma repaginação de Wendy que é também uma personagem atravessada pelas questões da sua época e que traz no seu âmago o desejo de não querer crescer. Isso é realismo fantástico, quem faz isso brilhantemente é Del Toro, e um exemplar magnífico é O labirinto do fauno (um filme de realismo fantástico, mas que trata de questões distintas)
Sexy Por Acidente
3.2 307 Assista AgoraUma galera comentando que se ela passasse a se amar sem a mudança de percepção seria melhor, mas seria muito mais irreal. Ela era programada para pensar que era inferior por ser quem ela era, e quem pensa assim não muda a percepção de um dia para outro, a autoestima é uma construção difícil e um processo muito longo para quem não se enquadra nos padrões da sociedade. Então quando ela mudou a percepção sobre si mesma acreditando que tinha mudado sua aparência, começou a ter conquistas incríveis e no fim das contas quando ela entende que o que mudou não foi a aparência dela, mas sua visão sobre si mesma percebe que ela não é inferior e que pode ter uma boa vida sendo quem é. A programação antiga da cabeça dela caiu por terra.
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraO filme é bom. E vocês que estão falando que é sobre a depressão, vocês são loucos demais, não cabe nem um pouco nessa história.
Minha interpretação de modo bem rápido, o filme é sobre a construção do laço materno, a desromantização da maternidade e sobre o nascimento de uma mãe.
A duas grandes cenas chaves a cena dela pintando, reparem no quadro dela e a conversa que segue após isso, e depois a cena dela chegando ao instituto dos cegos. Porque logo a obstetra? É uma cena simbólica.
Quem está se perguntando sobre os monstros são burros demais, não importa, é sobre os medos da mãe, as aflições dela. E ela tem que lutar para passar por isso. O medo dela é a desconexão, e ela teme que isso aconteça entre ela e o filho.
Perguntar sobre os monstros nesse filme é mesmo que perguntar porque Samsa virou inseto ou se Capitu traiu ou não Bentinho. São perguntas inúteis.
E ela luta para se tornar uma mãe. Não é um processo fácil.
No final as aflições passam, ela se reconhece mãe. E nasce como mãe. Por isso que a cena é simbólica, que remete a cena de uma obstetra que quando nasce o filho, pergunta o nome dele (cena clássica em qualquer filme) . Mas, quem nasceu de fato foi ela como mãe, porque é a primeira vez que ela se reconhece/se percebe assim.
E o que acho que os doidos representam? Toda gente que quer dar palpite sobre a maternidade, principalmente aqueles que romantizam a maternidade, porque era isso que aqueles doidos faziam o tempo todo: *vejam como é lindo¨
Outras interpretações são possíveis, todas elas ligadas ao ser mãe, nenhuma sobre depressão porque simplesmente não cabe.
Sério, nem tudo é sobre a depressão. The babadook é sobre depressão. Esse filme não.
É sobre a maternidade. E não, não cabe depressão-pós parto.
E já me alonguei demais com algo que queria que fosse mais rápido.
A Vida Marinha com Steve Zissou
3.8 454 Assista AgoraAchei o mais fraquinho de Wes, e quase já assisti tudo dele. Apesar de não ser o primeiro filme no qual o estilo dele já se coloca definitivo, o primeiro é dos Tenenbaums, esse me parece ser um compilado de todas as suas obras sem desenvolver profundamente nenhuma história, deixando isso para os outros filmes. Uma história em uma ilha, um hotel, um dog, uma viagem louca: tudo isso será desenvolvido em um filme posterior mais detalhadamente. Esse filme me parece um prenúncio de toda sua obra posterior, não sei se foi proposital por parte dele. Aí se encontra o ponto chave de todas suas obras que são as famílias disfuncionais e a influência de Noah é logo percebida, sendo a história centrada em um documentarista a beira do fracasso.
E eu não recomendaria um principiante em Wes iniciar por esse, justamente por esse filme não trazer o melhor de Wes. Apesar de ser bom, acho ele mais interessante para quem já o conhece e pode comparar com o restante da sua obra.
O Lagosta
3.8 1,4K Assista AgoraAchei o filme bem interessante, uma distopia onde ser um casal é o padrão para serem cidadãos aptos a viverem em sociedade. Enfim, os pontos que mais me chamaram a atenção:
1- A que mais me intrigou: as semelhanças que uniam os casais eram seus defeitos mais aparentes. O homem que coxeava a princípio queria uma que coxeava, o casal do sangramento nasal (onde o cara teve que abrir mão da tão sonhada mulher coxa), a mulher psicopata e o cara lagosta fingindo ser psicopata também, os míopes. Todo mundo procurando seus iguais em seus defeitos mais particulares, não em suas qualidades. O único ponto em que as "qualidades" são mencionadas são quando a moça lá fica cega e ele faz aquelas milhares de perguntas a ela: " vc toca piano?", "você fala alemão?". Isso realmente me intrigou. Será que com isso o diretor queria nos mostrar que apesar de querermos nos relacionar com nossos iguais? Essa igualdade é apenas superficial? Sei lá. A intimidade deles nunca é tocada. Eles se unem pela característica mais gritante deles, a mais aparente. Enfim, foi a coisa no filme todo que mais me deixou pensativa.
2- As encenações que demostravam porque era bom estar em um relacionamento. Reparem que não é a felicidade que é prometida ao estar em um relacionamento, é a garantia de que você não morrerá entalado e nem será abusada. Ou seja, é a proteção. Relacionamento no filme não é sinônimo de felicidade e sim de proteção. É um seguro contra acidentes.
3 - E a gente vê isso é que os poucos casais do filme não são realmente felizes. Eles são bem apáticos para ser sincera. O maior exemplo disso é a gerente do hotel e seu marido. Depois o casal que sangrava, eles estavam conversando no iate sobre peso de bolas de esporte, que coisa mais sem graça!
4 - A revolta dos rebeldes é desestruturar os relacionamentos! Na hora que eles estavam armando o plano, eu jurava que eles iriam trocar de lugar com os casais e se reintegrarem a sociedade, mas não. Eles queriam era desestabilizar os relacionamentos, e se a sociedade é baseada nisso consequentemente a sociedade também seria.
Pontos como relacionamento como proteção, filhos para salvar relacionamentos, relacionamentos infelizes e que são apenas uma fachada, e animalização/patologização/marginalização do solitário. A possibilidade de estar só em sociedade é demonizada. É algo que já foi tocado pelos outros comentários de certa forma ou de outra e enfim, é isso mesmo. As críticas que o filme se propõe a fazer.
Dito essas coisas para mim ele não se cegou, e nem retornou para a moça lá. Para mim ele deixou ela lá, esperando. Já que toda a justificativa do filme é a união com base no seu defeito mais aparente e já não existia isso entre eles, e depois do interrogatório dele com ela ainda na floresta não havia nada em comum entre eles, nem qualidades, nem hobbies, nada. E vimos que ele estava com 0 coragem de cegar a si mesmo, para mim ele desistiu e deu o fora. O que no fim significa que provavelmente foram capturados e transformados em animais.
E eu seria uma onça, claro!
Aniquilação
3.4 1,6K Assista AgoraNão consigo imaginar como as pessoas enxergam esse filme como otimista, na verdade ele é bem pessimista!
Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Só lembrando a galera aí que o fim de toda a matéria é a mudança, a transformação. Quando você pega a areia e faz vidro dele é uma transformação que muda todas as propriedades da areia . Houve uma reconfiguração da matéria. E é basicamente isso que que aliens tão fazendo com a vida terrestre.
Eles não vão aniquilar a vida na terra mantando geral, mas transformando geral. Te pegariam, fariam umas mudanças genéticas loucas, tomaria conta da sua mente e pá, você deixa de ser você carai. ISSO É PESSIMISTA, pelo menos no ponto de vista de uma Homo sapiens que quer seguir sendo Homo sapiens.
E eles não morreram, isso quer dizer que eles vão transformar todo o mundooo! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
É uma forma de vida inteligentíssima. Já que eles conseguem reconfigurar a matéria (a viva por sinal!) e fazer o que quiser dela. Quer melhor forma de tomar um planeta?
E pelo amor de Jah parem de querer transformar tudo em filme cult,é um filme sci-fi bem mediano e com uma execução ruim.
Apesar de ter achado as atuações bem realistas, o que é um ponto ótimo (mas que acaba sim prejudicando vc pegar empatia pelos personagens, veja que doido!) Natalie como bióloga foi muito coerente, na maioria dos filmes qualquer cientista sabe tudo sobre tudo e não foi o caso dela. Eu no lugar dela estaria igualzinha, que já estou perto em me formar em ciências biológicas. E ficaria, olha que bafo que mutações maravilhosas pq tbm sou da genética.Achei bacana. Alguns pontos me incomodaram, a madeira que esse DNA era incorporado e quão rápido tudo era expresso. Mas dá pra relevar já que é coisa de alien e percebe-se que a noção de tempo é alterada. Realista tbm é o fato de todo mundo ter um pouco cara de morte, que acredito que seria a cara de qualquer um numa situação dessas. Em outros filmes do mesmo tipo, as pessoas ficam num otimismo e energia impressionantes, mas a gente acaba gostando dos dele não é mesmo?
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607 Assista AgoraGente, o nome do filme é THE POST. Não é Vietnam - A guerra secreta. Não é Os segredos da casa branca.
Vocês pedem por uma coisa que o filme NUNCA se propôs.
O subtítulo brasileiro deixa as coisas mais claras ainda para quem tem dificuldade de compreensão: A GUERRA SECRETA.
A guerra de liberdade de imprensa que The post (representando aqui a liberdade de toda imprensa) enfrentou para publicar o estudo do secretário de segurança.
Fica claro que é um filme feito para americanos, já que conta um caso que é íntimo deles. O que está ali não é novidade. Os personagens são conhecidos do público. Eles não precisavam fazer apresentãçãozinha para ninguém! Mas, que é de fácil entendimento para quem tem maior conhecimento de história e simples para quem tem uma ferramenta chamada google em casa. Ah gente, vocês tem servidores de busca, não sabe quem é? PESQUISE!
Não é um caso ficcional onde os personagens precisam ser explicados para ser entendidos, é um fato histórico. Não é uma biografia para eles terem a vida deles expostas.
Fora isso.
Achei ótimo o papel de Meryl, achei bárbaro como o filme foi sensível em mostrar as inseguranças e o impasse de uma mulher que nunca trabalhou, que sempre só fez o papel da esposa, amiga e mãe zelosa tomando conta de um império dominado por homens. A cena depois da audiência onde ela sai e o pessoal da Times, e os jornalistas nem ligaram para a presença dela, e ela passou por um corredor de jovens mulheres que a olhavam inspiradas, realmente foi tocante.
.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraO modo como a história é contada, como se cada acontecimento fosse um momento estanque, aquele quê que resgata as narrativas dos filmes das décadas de 60/70 tornam para mim a direção o ponto alto desse filme. É tudo muito bem construído, o que torna o filme bem gostoso de ver.
Onze Homens e um Segredo
3.8 645 Assista AgoraO que achei massa nesse filme, e nas sequencias dele, é que se trata de um filme de ação com baixo índice de violência. Sem sangue, sem porrada, sem tiro (acho que tiro mesmo só vai rolar no último e é muito pouco, só consigo lembrar de duas cenas). O que demonstra realmente bastante inteligência. Porque filmes de ação abusa pelo menos de uma dessas coisas.
Amor.com
2.8 176Não passem perto desse filme.
Terceira Pessoa
3.3 200 Assista AgoraSó é preciso realmente uma coisa para entender esse filme. Lembrem-se o que o escritor estava escrevendo: sobre um homem que só sente através dos personagens
que cria.
Ou seja, as únicas pessoas reais são as do universo do escritor. O resto são seus personagens, mera projeção dele e das pessoas que estão ao seu redor. No fim, o sentimento que se revela maior nele ao projetar isso em seus personagens é o da culpa. Culpa por ser o responsável pela morte do seu filho.
Quando a história se desvela ela fica muito mais interessante e se torna um filme realmente bom.
Complicações Do Amor
3.6 215 Assista AgoraComecei o filme achando que seria uma comédia romântica crua, daquelas que mostram a vida como ela é. Foi um engano total. Apesar de ter achado esse filme uma viagem, eu acebei curtindo.
O casal "perfeito" (que na vdd não são lá perfeitos, mas as aspirações que um tinha que o outro fosse em carne e osso) era a terapia deles. E no que isso resultou?
Acho que há duas soluções plausíveis, ou a mistura das duas:
A terapia ter dado errado, o perfeito ter mesmo tentado com a real e no fim o Ethan ter acabado de fugir com a errada.
Ou tudo o que aconteceu realmente fazia parte do plano, ele voltou com a certa e tudo acabou bem.
Estou propensa a acreditar nessa segunda hipótese. Como disseram em um comentário abaixo, Sophie simplesmente parou de tentar mudá-lo e por isso fez o café que ele gostava (essa cena serve basicamente para nos deixar em dúvida). O que mais me convence de que é essa hipótese foi o olhar das duas na cena que o perfeito esbarra no campo de força, a cara da Sophie que ficou foi exatamente a mesma quando a perfeita beijou o perfeito e ele disse que a amava (acreditando que fosse a real). Enfim... Pode ter sido qualquer coisa.
28 Dias
3.2 271 Assista AgoraCom esse filme fico bem convencida que adoro um bom clichê. Filme bem gostosinho de se ver (não era pra rimar, rs). Leve, despretensioso, bem sessão da tarde.
O Escafandro e a Borboleta
4.2 1,2KGostei bastante do filme. O jogo com a câmera no começo me irritou um pouco, mas acabou sendo um dos aspectos técnicos que mais me agradou. Foi um filme que me abraçou. Muito bem construído!
O Céu de Suely
3.9 464 Assista AgoraUm pedacinho da realidade brasileira é mostrada aqui. História comum de tantas mulheres desse nosso Brasil. E fez muito bem feito, ficou claro para mim que Karim conhecia muito bem a realidade das pessoas que ele retratou no filme, cuidado esse que muitas vezes não é tomado por aqueles que se metem a contar histórias desse tipo.
E como é bom ver na tela uma realidade que é tão próxima a minha quanto a retratada nesse filme. Karim está de parabéns.
Castelos de Papel
3.0 17O que destruiu o relacionamento foram eles terem preferências claras dentro do relacionamento deles, ninguém suporta saber que é amado menos, em uma relação a dois isso já é o suficiente para acabar uma relação (quando descobre-se que ama mais) imagine em uma relação a três, quando fica evidente que você é preterido? Associado isso a inveja de Jaime e o fato de Marcos obter mais sucesso e deixar claro que se acha o melhor, sendo um ambiente de artistas onde o ego grita. E Jose já tinha feito a sua escolha bem antes da proposta feita por Marcos.
Achei um filme verdadeiro,e que conta a história de uma forma bem feita.
Nosso Dia Chegará
3.3 67Um grande surto psicótico compartilhado. Não achei um filme duro, perturbador de inicio quando achava que suas ideias vinha de indivíduos sãos. Alguns trouxeram o niilismo, não sei se concordo, mas existem filmes que discutem de forma bem mais proveitosa temas como esse, Gummo é um exemplo. O qual possui um fio narrativo bem diferente se comparado a esse. Resumindo: Não captei a mensagem se é que existe uma, o filme para mim é apenas um retrato que mostra as ações de duas pessoas perturbadas quando estas estão certas de algo.
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraEsse filme é tão lento, tão arrastado... E é o filme mais fraco indicado ao Oscar de melhor filme. Na verdade estou me perguntando como ele conseguiu ser indicado.
E que reação é essa a morte do irmão??? Quem reage dessa forma?
Achei a atuação de Casey fraquíssima, com aquela cara de paisagem o tempo todo (e pqp ele foi indicado a melhor ator!). Com certeza será um dos filmes que vi nessa temporada que esquecerei logo da história.