Assim como Mulholland Dr., confesso que com esse também tentei fazer uma análise e decifrar esse quebra-cabeça. Mas essa não é a graça. "I like to remember things my own way.... Not necessarily the way they happened". Lynch nos dá a oportunidade de, em vez de entender, simplesmente sentir cada segundo da obra. Cada suspense, cada jogo de luz, câmera, trilha sonora que faz a gente se sentir no personagem e na trama. E que trilha, hein! Rammstein, Manson, Bowie, Lou Reed... Pesada como deve ser. E no final, aquele típico gostinho de quero mais.
Para quem também gosta de Twin Peaks: http :// dugpa . com/2002/04/09/mulholland-drive-mystery/. (tire os espaços porque por algum motivo o filmow acha que é spam). Mindfuck.
David não costuma dar nada mastigadinho para nós. E é essa a graça de suas obras. Cinema, ao contrário de muitos comentários que vi por aqui, não é só para entretenimento no geral, não é só para você acabar o filme e ter entendido tudo e estar plenamente satisfeito. Se fosse assim, toda a sétima arte que acessamos diariamente seria um completo tédio. Não haveriam debates, teorias, análises, críticas. O gosto é algo subjetivo, assim como as histórias de Lynch. É necessário você não só ver o filme, mas entrar nele, aprofundar-se naquele universo, se sentindo nos personagens. Não é algo que você vê aleatoriamente, enquanto mexe no celular. É necessária a atenção, o foco aos mínimos detalhes. E se precisar, ver duas vezes. Nessa obra, em especial, vemos os pontos marcantes do diretor: Os sonhos, inconsciente, simbolismo, surrealismo, críticas, e o que muitos podem dizer como "bizarrice". Resumindo: acabamos o filme com uma tela azul no cérebro. Segundo Freud, o sonho é, simplesmente, a realização de desejos inconscientes. E, para a formação dos ditos cujos, usa-se desde rostos, sensações, diálogos que vemos em nosso dia-a-dia, incluindo também o uso de símbolos como metáforas.
No filme, por exemplo, há o cowboy (ela o cria como alguém para dar medo e obrigar o diretor a escolher Camilla, como se ela, Diane, não ter conseguido o papel na realidade não fosse culpa inteiramente dela) e o mendigo (seu inconsciente/parte que ela queria se livrar/lado ruim da personagem) que segura a caixinha azul (o mundo dos sonhos). Vemos personagens como a Coco, que no início mostra ser a síndica do condomínio, mas, depois, ao mostrar-nos a realidade, ela é a mãe daquele diretor. Ou seja, nos sonhos, a mente usou a figura do rosto da mesma para criar uma personagem na história. Assim como Camilla torna-se Rita, e Diane torna-se Betty, a inocente garota que veio de longe para tentar uma chance ao estrelato (na realidade, sabemos que ela já se desvirtuou da persona inocente, o que vemos no final). No mundo real, que é quando Rita abre a caixinha azul e tudo torna-se mais claro, vimos como Diane considera que Camilla roubou seu lugar, como Hollywood é um lugar "sujo", que não dá chance para quem realmente merece, mas sim para pessoas que, por exemplo, dormem com o diretor (e no sonho acontece a situação totalmente contrária, ela consegue atuar muito bem e conseguir o papel, fazendo todos na sala a aplaudirem, enquanto Rita é apenas mais uma, que não mostra muito potencial quando ensaia as falas com ela; assim como a mente faz o diretor ser o que é traído, quando na realidade ele é que dormiu com sua amada; vemos seu inconsciente tentando tornar a realidade melhor, tentando fugir daquilo, fazer ela se sentir bem vivendo num mundo ideal, em que gostaria de estar). Quando vê que o serviço que solicitou estava concluído, já na realidade, não aguentou o peso de sua consciência e resolve suicidar-se, exatamente na mesma posição em que, anteriormente, foi encontrada nos sonhos. Outra dica que podemos ter para diferenciar a realidade do sonho é, por exemplo, no nome da garçonete e na reação de Betty no Clube Silencio, onde ouvimos que "tudo é uma ilusão". Há banda, mas não há banda. A reação dela foi, justamente, por ela ter lembrado do sentimento de culpa. E, quando voltam para casa, para ir à realidade, a mesma some/acorda. Ela não aguentaria ver a Rita/Camilla vendo o que ela realmente fez. Tem muitos mais pontos que eu poderia abordar, mas provavelmente vou me lembrar depois de já ter enviado o comentário. É óbvio que dificilmente podemos ter toda essa visão de primeira. E ainda assim, não podemos afirmar com certeza que é isso mesmo. Eu li muitas análises na internet, coloquei a mente para funcionar, revi cenas na minha cabeça. E pretendo rever o filme novamente e ver tudo com mais clareza, e, quem sabe, ter ainda mais teorias. Pois, se tratando de Lynch, não há só uma correta.
Extremamente forte e necessário, ainda mais quando sabemos que foi baseado em uma história real. (Taí uma dica para minhas futuras aulas: Nunca tentar isso).
Nesse mundo dos ditos "analfabetos políticos", onde muitos não sabem o que pensar, que direção seguir, e se deixam levar, muitas vezes, por precárias fontes de informação, não seria exagero dizer que sim, aqueles alunos poderiam ser muitos de nós. E na tentativa de explicar à eles o poder da autocracia e do fascismo, acabou que o professor, mesmo sem ter tido a intenção, se tornou alguém tão sem escrúpulos como muitas das figuras históricas que conhecemos. Ele sabia que estava indo longe demais, que o poder de manipulação, mascarado de "união", estava trazendo suas consequências, mas, ainda assim, vez ou outra, ele se sentia poderoso com tudo aquilo. Quando notou seus erros, já era tarde demais. O tema do fascismo foi abordado muito bem. Defendendo uma suposta ideologia, o grupo começou a abominar e proibir pessoas que, simplesmente, não usavam o dito uniforme. Alunos ficaram obcecados com a ideia daquilo, se identificaram, precisavam mostrar para todos como eles eram superiores. E ser contra, ser o traídor, ser o Judas do negócio? Jamais. Não estava permitido. Nada de liberdade de expressão. Siga as regras, siga o líder, siga, literalmente, a onda. Infelizmente, isso é algo ainda presente em nossa sociedade. Religiões, relações de poder, posições políticas, ideológicas, luta de classes. A desunião, disfarçada de união. O desgoverno, disfarçado de governo. Extremos. Ao menos, os alunos, com certeza, aprenderam a lição de casa. "Ainda conseguem se lembrar qual a pergunta que foi feita na semana passada? Se algo como uma ditadura seria possível entre nós. Exatamente isso aconteceu: fascismo. Todos nós pensamos pelo melhor, melhor que todos. E o que é pior, expulsamos tudo o que não era de nossa opinião da comunidade. Nós a ferimos. E não quero saber do que mais poderíamos ter sido capazes."
"O inútil sonho de ser. Não parecer, mas ser. Estar alerta em todos os momentos. A luta: o que você é com os outros e o que você realmente é. Um sentimento de vertigem e a constante fome de finalmente ser exposta. Ser vista por dentro, cortada, até mesmo eliminada. Cada tom de voz, uma mentira. Cada gesto, falso. Cada sorriso, uma careta. Cometer suicídio? Nem pensar. Você não faz coisas desse gênero. Mas pode se recusar a se mover e ficar em silêncio. Então, pelo menos, não está mentindo. Você pode se fechar, se fechar para o mundo. Então não tem que interpretar papéis, fazer caras, gestos falsos…"
Antes de qualquer pessoa assistir esse filme ela tem que saber que: Não é pra ser levado a sério. E é exatamente isso que dá a graça a tudo, é um puta elenco, eles interpretam eles mesmos, o filme é trash, nonsense, tem diálogos e momentos que tu vai rir pra caralho e logo em seguida ficar WTF e é essa a magia do filme.
Achei muito engraçada a cena do Jonah Hill brincando com a arma, dizendo que iria se matar, e a dele possuído também foi demais haha eles mesmos ficam se zoando e fazendo referencias a seus próprios filmes e afins, achei legal isso. E sem comentários o Michael Cera, depois desse filme tiramos a imagem daquele cara bobinho de filme adolescente da cabeça hahaha e nem preciso dizer do final também né, foi uma baita surpresa Backstreet Boys lá!
"Hermione just stole all of our shit. And Jay suggested that we rape her. I think the only reason he did that is because he knows he's about two minutes away from becoming the house bitch himself."
"I'll cum wherever the fuck I want, James! I'll fuckin' cum in your kitchen, I'll cum on your fuckin' art, I'll cum anywhere I want!" "I will fuckin' cum right on you! I will cum like a fuckin' madman all over you, McBride!" "Ooh! I fuckin' wish you'd cum on me right now! I fuckin' dare you to cum on me!"
Um grande soco no estômago. Vou começar ressaltando a atuação do Mads Mikkelsen que merece todas as estrelas possíveis, são vários os momentos que você sente na pele a dor e agonia do personagem.
E, sobre o enredo, podemos analisar uma série de fatores e falhas, não no mesmo, mas sim no modo com que os professores, moradores, etc. lidam com o problema. O modo como vêem as crianças de modo ingênuo, incapazes de mentir, quando até no filme foi dito várias vezes o quanto as mesmas possuem a imaginação fértil (podemos notar isso em como elas resolveram fazer parte da história e afirmaram sobre a existência de um porão, especificando até detalhes). Eu, sinceramente, fiquei com muita raiva da Klara. Mas, não podemos culpar totalmente a mesma, afinal, um dos personagens que também não tem o mínimo de bom senso é seu irmão, que em uma cena com amigos mostra imagens pornográficas a ela (um dos fatos que levou ela a desencadear toda aquela história, já que usou até mesmo palavras e detalhes que ouviu sair da boca deles). Como já vi alguém comentar antes, as crianças desde cedo, assim como afirma Freud, possuem impulsos sexuais (tendo noção disso ou não). A menina tinha um afeto por Lucas, vemos na cena que ela dá um beijo e aquele coração a ele e o mesmo devolve, dizendo que ela deveria dar para algum colega de sala, e nessa mesma cena já vemos a capacidade dela de mentir e negar os fatos (ela diz que não foi ela que deu, sendo que até o nome dela estava escrito lá). Tendo esse cenário, a mesma já desenvolve um complexo de que foi rejeitada, tornando-se assim mais fácil todos os próximos conflitos que se sucedem (como, num ato de impulso, dizer que o odeia e começar com o boato que dá início ao filme). O homem que trazem para questionar ela também não facilita muito com toda aquela pressão e até perguntas extremamente grotescas, e os professores vêem acontecimentos simples e normais na maioria das vezes da infância, como fazer xixi na cama e pesadelos, como sintomas de abuso, o que já desespera todos os pais e aumenta a gravidade da situação. E Klara em vários momentos percebia essa gravidade e dizia que havia dito besteiras, mostrando-se até mesmo mais madura que a maioria, mas seus pais a faziam engolir que a história é verdadeira e tentavam justificar aquilo de alguma forma, sendo que esse trabalho não deveria ser deles, mas sim de um profissional. Mas, novamente, há o outro lado também, que se nos colocarmos no lugar dos pais, também acreditaríamos em nossa filha (mas, acima de tudo, não deveriam ter abrido mão de realmente tratar mais a fundo esse testemunho dela e tentar ver os diversos pontos de vista). Concluímos assim que a falta de conhecimento de não saberem lidar com a situação fez a mentira retratada tomar proporções gigantes. Aquele que caçava os animais indefesos passou a ser a caça, o perseguido, o julgado, passou a fazer o papel do animal passivo. Essa é uma situação que vemos constantemente em nossa sociedade, quantas notícias ou boatos escutamos que não fazemos nem questão de ouvir os dois lados da história? Quantas mortes e injustiças ocorrem diariamente devido a maus entendidos? Levando em conta essas perguntas, volto a afirmar, como disse no início, que o filme é um soco no estômago. E é justamente por isso, por nos lembrar de como nossa sociedade tem esse "dom" de se mostrar incrivelmente cruel e ignorante na maioria das vezes.
Mr. Pink: Hey, why am I Mr. Pink? Joe: Because you're a faggot. Mr. Pink: Why can't we pick our own colors? Joe: No way, no way. Tried it once, doesn't work. You got four guys all fighting over who's gonna be Mr. Black, but they don't know each other, so nobody wants to back down. No way. I pick. You're Mr. Pink. Be thankful you're not Mr. Yellow. Mr. Brown: Yeah, but Mr. Brown is a little too close to Mr. Shit. Mr. Pink: Mr. Pink sounds like Mr. Pussy. How 'bout if I'm Mr. Purple? That sounds good to me. I'll be Mr. Purple. Joe: You're not Mr. Purple. Some guy on some other job is Mr. Purple. You're Mr. Pink. Mr. White: Who cares what your name is? Mr. Pink: Yeah, that's easy for your to say, you're Mr. White. You have a cool-sounding name. Alright look, if it's no big deal to be Mr. Pink, you wanna trade? Joe: Hey! Nobody's trading with anybody. This ain't a goddamn, fucking city council meeting, you know. Now listen up, Mr. Pink. There's two ways you can go on this job: my way or the highway. Now what's it gonna be, Mr. Pink? Mr. Pink: Jesus Christ, Joe, fucking forget about it. It's beneath me. I'm Mr. Pink. Let's move on. Joe: I'll move on when I feel like it... All you guys got the goddamn message?... I'm so goddamn mad, hollering at you guys I can hardly talk. Pssh. Let's go to work.
Uma palavra que resume esse filme: Sorte. É como um tapa na nossa cara apontando a infeliz realidade que muitas vezes somos obrigados a presenciar. A sorte não liga pra quem você é, para o quê você fez, se você é certo, se você é o errado, se merece aquilo ou não. Apenas acontece. E Woody conseguiu demonstrar isso muito bem, todas as reviravoltas do filme foram bem boladas, assim também como a metáfora inicial da bola.
E o que resta é ficar angustiado com o final e com a injustiça retratada. E, ficar também, principalmente, com raiva do cara. A vontade de entrar na tela e dar um soco na cara dele não foi pouca.
Mas, desconsiderando o desabafo pessoal, é um bom filme (aliás, Scarlett lindíssima, como de costume).
Eu não consigo dizer o que é mais impecável, o filme em si ou a atuação icônica de Natalie Portman, que, como já disseram anteriormente, também atingiu o auge da perfeição assim como sua personagem. Realmente é difícil não se emocionar com o enredo, o drama psicológico foi muito bem abordado (tal que pode render várias e várias análises mais profundas), e ele nos prende até o épico desfecho. Cada cena e detalhe de suas paranoias, pensamentos, tentativas ao extremo que mostram os limites de nós mesmos, limites estes que destroem nossa sanidade mental, e, ainda assim, temos o poder de nos reerguer no último segundo e voltar para o ato final.
E foco para as cenas como Cisne Negro, que foram magnificas. Sua transformação, sua busca pela liberdade, para enfrentar traumas, medos... Sua obsessão em ser perfeita fez toda a força obscura desse personagem acabar assumindo o controle também de si própria, uma espécie de alter-ego, fazendo ela se desprender da antiga "menina doce", tal que sua mãe a chamava. E, ao fim, conseguiu ter a sua satisfação. "Devastado, o Cisne Branco pula de um penhasco, matando-se e, na morte, encontra a liberdade" e assim também se sucedeu com Nina. "I felt it. Perfect. I was perfect".
Que filme mais genial e impecável, até me detesto um pouquinho por ter demorado tanto a vê-lo! Não dá para dizer o que é mais encantador, o roteiro, os atores, as reflexões que vem junto com ele, só sei que todo o conjunto faz desse filme uma verdadeira obra de arte, que todos deveriam parar para assistir ao menos uma vez na vida. O final é surpreendente assim como a genialidade do personagem Andy, que enquanto pagava sua pena fez questão de ajudar todos ao seu redor e a incentivar uma melhoria no local
(sem dizer de todos seus ~esquemas~, quem diria que no final ele iria conquistar sua tão sonhada liberdade, que realmente a esperança não é assim tão ruim em certos casos).
"Andy Dufresne... que engatinhou por um rio de merda, e saiu limpo do outro lado. Andy Dufresne... foi para o Pacífico. Mas às vezes fico triste que Andy tenha ido embora. Sei que alguns pássaros não podem viver numa gaiola. Suas penas brilham demais. E, quando eles voam... você fica contente, porque sabia que era um pecado prendê-los. Mesmo assim... o lugar onde vive se torna mais vazio e chato depois da partida. Acho que estou com saudade dele."
Ótimo filme para dar uma refletida e tanto analisar quanto se identificar com a "crise" dos personagens, não apenas para EUA mas também como o mundo todo, assim como o nosso país. Quantos programas desnecessários temos, que se dizem engraçados e adoram apontar os erros alheios como forma de fazerem suas piadas, e o pior, quanta besteira dita com o argumento de "liberdade de expressão"? Quantos tentam vender a sua própria verdade a todo custo, mesmo que difere da realidade, mesmo que mostre apenas um ponto de vista? Ou, quantos tentam até mesmo cuidar e mandar em sua religião, orientação sexual, modo de viver? E, caso você esteja contra o "padrão", é visto como errado ou que não entende? Quanta importância uma garota de classe média/alta dá para ter o último item da nova geração e não percebe que há coisas tão mais importantes, como um simples agradecimento por seus pais aguentarem alguém como ela? Quantos reality-shows completamente deploráveis vemos sendo feitos diariamente, tais que depois somos obrigados a saber sobre já que são o único assunto que muitos têm no próximo dia? As perguntas não param, e por meio delas dá para afirmar com certeza que a vontade de dar uma de Frank as vezes não é pouca. "Eu defenderia a sua liberdade de expressão, se achasse que estava ameaçada. Eu defenderia a sua liberdade de expressão de querer mostrar piadas racistas de gays, de estupros e de mau gosto sob o pretexto de ser "ousado", mas isso não é ser "ousado", isso é apenas o que vende. Eles não podiam abusar mais da baixaria comercial. Porque essa é a geração onde um comentário chocante tem mais peso do que a verdade. Ninguém mais tem vergonha, e nós deveríamos celebrar isso? Eu vi uma mulher jogando um absorvente usado em outra na TV, em um canal que alega ser para mulheres modernas. Crianças batendo umas nas outras e postando no Youtube (...) Assim, por que ter uma civilização se não queremos ser civilizados?"
- Eu sou toda ferrada. Sou como um modelo com defeito... E você não sabe disso, até passar um tempo comigo. Alguns dias eu acordo e me sinto tão vazia, tão ferrada, que faria qualquer coisa para me sentir diferente. - Lizzie, quando estávamos juntas, você estava bem... Você era divertida... - Estava fingindo. - Todo mundo finge. - Não como eu.
É realmente triste vir aqui e ter que se deparar com pessoas que mais se importam com o corpo da atriz do que com o talento da mesma e o potencial do filme em questão. "Gorda e feia", wow, sua opinião realmente é muito relevante, colega. Ela é maravilhosa em todos os sentidos, não precisa nem ser fã ou gostar dela para afirmar isso, e não há nada de errado com o corpo dela, sem dizer que a mesma está até grávida, então acho que compensa o pessoal ir pesquisar um pouco mais antes de sair cagando pela boca. Mas, voltando ao filme, acredito que será muito interessante e não será para todos, como muitos já disseram aposto que alguns só irão ver pela protagonista e não terão o mínimo de cabeça aberta para conseguir compreender e dar uma chance ao filme. De qualquer modo, estou ansiosa e ainda tenho um pouco de fé na humanidade vendo que alguns aqui também pensam como eu.
É um bom suspense e consegue te prender na trama do início ao fim, porém tem algumas cenas muito exageradas e desnecessárias que conseguem te confundir mais, ainda mais ao fim, fica muito coisa em aberto, sem explicação, você se pergunta o que de fato aconteceu e o que realmente não aconteceu. Mas, enfim, é um filme que se você pegar pra ver de noite depois você ainda fica um bom tempo sem dormir pensando nele.
Estrada Perdida
4.1 469 Assista AgoraAssim como Mulholland Dr., confesso que com esse também tentei fazer uma análise e decifrar esse quebra-cabeça. Mas essa não é a graça. "I like to remember things my own way.... Not necessarily the way they happened". Lynch nos dá a oportunidade de, em vez de entender, simplesmente sentir cada segundo da obra. Cada suspense, cada jogo de luz, câmera, trilha sonora que faz a gente se sentir no personagem e na trama. E que trilha, hein! Rammstein, Manson, Bowie, Lou Reed... Pesada como deve ser. E no final, aquele típico gostinho de quero mais.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraPara quem também gosta de Twin Peaks:
http :// dugpa . com/2002/04/09/mulholland-drive-mystery/.
(tire os espaços porque por algum motivo o filmow acha que é spam).
Mindfuck.
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraPorque os filmes do Lars estão com médias tão baixas?
Estaria a bancada conservadora e religiosa reinando por essa rede social também?
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraDavid não costuma dar nada mastigadinho para nós.
E é essa a graça de suas obras. Cinema, ao contrário de muitos comentários que vi por aqui, não é só para entretenimento no geral, não é só para você acabar o filme e ter entendido tudo e estar plenamente satisfeito. Se fosse assim, toda a sétima arte que acessamos diariamente seria um completo tédio. Não haveriam debates, teorias, análises, críticas. O gosto é algo subjetivo, assim como as histórias de Lynch. É necessário você não só ver o filme, mas entrar nele, aprofundar-se naquele universo, se sentindo nos personagens. Não é algo que você vê aleatoriamente, enquanto mexe no celular. É necessária a atenção, o foco aos mínimos detalhes. E se precisar, ver duas vezes.
Nessa obra, em especial, vemos os pontos marcantes do diretor: Os sonhos, inconsciente, simbolismo, surrealismo, críticas, e o que muitos podem dizer como "bizarrice". Resumindo: acabamos o filme com uma tela azul no cérebro.
Segundo Freud, o sonho é, simplesmente, a realização de desejos inconscientes. E, para a formação dos ditos cujos, usa-se desde rostos, sensações, diálogos que vemos em nosso dia-a-dia, incluindo também o uso de símbolos como metáforas.
No filme, por exemplo, há o cowboy (ela o cria como alguém para dar medo e obrigar o diretor a escolher Camilla, como se ela, Diane, não ter conseguido o papel na realidade não fosse culpa inteiramente dela) e o mendigo (seu inconsciente/parte que ela queria se livrar/lado ruim da personagem) que segura a caixinha azul (o mundo dos sonhos). Vemos personagens como a Coco, que no início mostra ser a síndica do condomínio, mas, depois, ao mostrar-nos a realidade, ela é a mãe daquele diretor. Ou seja, nos sonhos, a mente usou a figura do rosto da mesma para criar uma personagem na história. Assim como Camilla torna-se Rita, e Diane torna-se Betty, a inocente garota que veio de longe para tentar uma chance ao estrelato (na realidade, sabemos que ela já se desvirtuou da persona inocente, o que vemos no final). No mundo real, que é quando Rita abre a caixinha azul e tudo torna-se mais claro, vimos como Diane considera que Camilla roubou seu lugar, como Hollywood é um lugar "sujo", que não dá chance para quem realmente merece, mas sim para pessoas que, por exemplo, dormem com o diretor (e no sonho acontece a situação totalmente contrária, ela consegue atuar muito bem e conseguir o papel, fazendo todos na sala a aplaudirem, enquanto Rita é apenas mais uma, que não mostra muito potencial quando ensaia as falas com ela; assim como a mente faz o diretor ser o que é traído, quando na realidade ele é que dormiu com sua amada; vemos seu inconsciente tentando tornar a realidade melhor, tentando fugir daquilo, fazer ela se sentir bem vivendo num mundo ideal, em que gostaria de estar). Quando vê que o serviço que solicitou estava concluído, já na realidade, não aguentou o peso de sua consciência e resolve suicidar-se, exatamente na mesma posição em que, anteriormente, foi encontrada nos sonhos. Outra dica que podemos ter para diferenciar a realidade do sonho é, por exemplo, no nome da garçonete e na reação de Betty no Clube Silencio, onde ouvimos que "tudo é uma ilusão". Há banda, mas não há banda. A reação dela foi, justamente, por ela ter lembrado do sentimento de culpa. E, quando voltam para casa, para ir à realidade, a mesma some/acorda. Ela não aguentaria ver a Rita/Camilla vendo o que ela realmente fez.
Tem muitos mais pontos que eu poderia abordar, mas provavelmente vou me lembrar depois de já ter enviado o comentário. É óbvio que dificilmente podemos ter toda essa visão de primeira. E ainda assim, não podemos afirmar com certeza que é isso mesmo. Eu li muitas análises na internet, coloquei a mente para funcionar, revi cenas na minha cabeça. E pretendo rever o filme novamente e ver tudo com mais clareza, e, quem sabe, ter ainda mais teorias. Pois, se tratando de Lynch, não há só uma correta.
Veludo Azul
3.9 776 Assista AgoraTambém quero um Kyle MacLachlan saindo do meu armário.
A Onda
4.2 1,9KExtremamente forte e necessário, ainda mais quando sabemos que foi baseado em uma história real. (Taí uma dica para minhas futuras aulas: Nunca tentar isso).
Nesse mundo dos ditos "analfabetos políticos", onde muitos não sabem o que pensar, que direção seguir, e se deixam levar, muitas vezes, por precárias fontes de informação, não seria exagero dizer que sim, aqueles alunos poderiam ser muitos de nós. E na tentativa de explicar à eles o poder da autocracia e do fascismo, acabou que o professor, mesmo sem ter tido a intenção, se tornou alguém tão sem escrúpulos como muitas das figuras históricas que conhecemos. Ele sabia que estava indo longe demais, que o poder de manipulação, mascarado de "união", estava trazendo suas consequências, mas, ainda assim, vez ou outra, ele se sentia poderoso com tudo aquilo. Quando notou seus erros, já era tarde demais. O tema do fascismo foi abordado muito bem. Defendendo uma suposta ideologia, o grupo começou a abominar e proibir pessoas que, simplesmente, não usavam o dito uniforme. Alunos ficaram obcecados com a ideia daquilo, se identificaram, precisavam mostrar para todos como eles eram superiores. E ser contra, ser o traídor, ser o Judas do negócio? Jamais. Não estava permitido. Nada de liberdade de expressão. Siga as regras, siga o líder, siga, literalmente, a onda. Infelizmente, isso é algo ainda presente em nossa sociedade. Religiões, relações de poder, posições políticas, ideológicas, luta de classes. A desunião, disfarçada de união. O desgoverno, disfarçado de governo. Extremos.
Ao menos, os alunos, com certeza, aprenderam a lição de casa.
"Ainda conseguem se lembrar qual a pergunta que foi feita na semana passada? Se algo como uma ditadura seria possível entre nós. Exatamente isso aconteceu: fascismo.
Todos nós pensamos pelo melhor, melhor que todos. E o que é pior, expulsamos tudo o que não era de nossa opinião da comunidade. Nós a ferimos. E não quero saber do que mais poderíamos ter sido capazes."
Whiplash: Em Busca da Perfeição
4.4 4,1K Assista AgoraImpossível não ficar de boca aberta com esse final.
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 870Acho que se eu estivesse sob efeito de drogas (e com um pouco mais de paciência) ele seria melhor aproveitado.
Doctor Who: Last Christmas
4.3 45“I've always believed in Santa Claus, but he looks a little different to me.” ♥
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista Agora"O inútil sonho de ser. Não parecer, mas ser. Estar alerta em todos os momentos. A luta: o que você é com os outros e o que você realmente é. Um sentimento de vertigem e a constante fome de finalmente ser exposta. Ser vista por dentro, cortada, até mesmo eliminada. Cada tom de voz, uma mentira. Cada gesto, falso. Cada sorriso, uma careta. Cometer suicídio? Nem pensar. Você não faz coisas desse gênero. Mas pode se recusar a se mover e ficar em silêncio. Então, pelo menos, não está mentindo. Você pode se fechar, se fechar para o mundo. Então não tem que interpretar papéis, fazer caras, gestos falsos…"
Aqui é o Meu Lugar
3.6 580 Assista Agora"I suspect that sadness is not compatible with sadness."
Smiley Face: Louca de Dar Nó
3.3 216Que fita...
É o Fim
3.0 2,0K Assista AgoraAntes de qualquer pessoa assistir esse filme ela tem que saber que: Não é pra ser levado a sério. E é exatamente isso que dá a graça a tudo, é um puta elenco, eles interpretam eles mesmos, o filme é trash, nonsense, tem diálogos e momentos que tu vai rir pra caralho e logo em seguida ficar WTF e é essa a magia do filme.
Achei muito engraçada a cena do Jonah Hill brincando com a arma, dizendo que iria se matar, e a dele possuído também foi demais haha eles mesmos ficam se zoando e fazendo referencias a seus próprios filmes e afins, achei legal isso. E sem comentários o Michael Cera, depois desse filme tiramos a imagem daquele cara bobinho de filme adolescente da cabeça hahaha e nem preciso dizer do final também né, foi uma baita surpresa Backstreet Boys lá!
"Hermione just stole all of our shit. And Jay suggested that we rape her. I think the only reason he did that is because he knows he's about two minutes away from becoming the house bitch himself."
"I'll cum wherever the fuck I want, James! I'll fuckin' cum in your kitchen, I'll cum on your fuckin' art, I'll cum anywhere I want!"
"I will fuckin' cum right on you! I will cum like a fuckin' madman all over you, McBride!"
"Ooh! I fuckin' wish you'd cum on me right now! I fuckin' dare you to cum on me!"
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraUm grande soco no estômago.
Vou começar ressaltando a atuação do Mads Mikkelsen que merece todas as estrelas possíveis, são vários os momentos que você sente na pele a dor e agonia do personagem.
E, sobre o enredo, podemos analisar uma série de fatores e falhas, não no mesmo, mas sim no modo com que os professores, moradores, etc. lidam com o problema. O modo como vêem as crianças de modo ingênuo, incapazes de mentir, quando até no filme foi dito várias vezes o quanto as mesmas possuem a imaginação fértil (podemos notar isso em como elas resolveram fazer parte da história e afirmaram sobre a existência de um porão, especificando até detalhes). Eu, sinceramente, fiquei com muita raiva da Klara. Mas, não podemos culpar totalmente a mesma, afinal, um dos personagens que também não tem o mínimo de bom senso é seu irmão, que em uma cena com amigos mostra imagens pornográficas a ela (um dos fatos que levou ela a desencadear toda aquela história, já que usou até mesmo palavras e detalhes que ouviu sair da boca deles). Como já vi alguém comentar antes, as crianças desde cedo, assim como afirma Freud, possuem impulsos sexuais (tendo noção disso ou não). A menina tinha um afeto por Lucas, vemos na cena que ela dá um beijo e aquele coração a ele e o mesmo devolve, dizendo que ela deveria dar para algum colega de sala, e nessa mesma cena já vemos a capacidade dela de mentir e negar os fatos (ela diz que não foi ela que deu, sendo que até o nome dela estava escrito lá). Tendo esse cenário, a mesma já desenvolve um complexo de que foi rejeitada, tornando-se assim mais fácil todos os próximos conflitos que se sucedem (como, num ato de impulso, dizer que o odeia e começar com o boato que dá início ao filme). O homem que trazem para questionar ela também não facilita muito com toda aquela pressão e até perguntas extremamente grotescas, e os professores vêem acontecimentos simples e normais na maioria das vezes da infância, como fazer xixi na cama e pesadelos, como sintomas de abuso, o que já desespera todos os pais e aumenta a gravidade da situação. E Klara em vários momentos percebia essa gravidade e dizia que havia dito besteiras, mostrando-se até mesmo mais madura que a maioria, mas seus pais a faziam engolir que a história é verdadeira e tentavam justificar aquilo de alguma forma, sendo que esse trabalho não deveria ser deles, mas sim de um profissional. Mas, novamente, há o outro lado também, que se nos colocarmos no lugar dos pais, também acreditaríamos em nossa filha (mas, acima de tudo, não deveriam ter abrido mão de realmente tratar mais a fundo esse testemunho dela e tentar ver os diversos pontos de vista). Concluímos assim que a falta de conhecimento de não saberem lidar com a situação fez a mentira retratada tomar proporções gigantes. Aquele que caçava os animais indefesos passou a ser a caça, o perseguido, o julgado, passou a fazer o papel do animal passivo. Essa é uma situação que vemos constantemente em nossa sociedade, quantas notícias ou boatos escutamos que não fazemos nem questão de ouvir os dois lados da história? Quantas mortes e injustiças ocorrem diariamente devido a maus entendidos? Levando em conta essas perguntas, volto a afirmar, como disse no início, que o filme é um soco no estômago. E é justamente por isso, por nos lembrar de como nossa sociedade tem esse "dom" de se mostrar incrivelmente cruel e ignorante na maioria das vezes.
Cães de Aluguel
4.2 1,9K Assista AgoraMr. Pink: Hey, why am I Mr. Pink?
Joe: Because you're a faggot.
Mr. Pink: Why can't we pick our own colors?
Joe: No way, no way. Tried it once, doesn't work. You got four guys all fighting over who's gonna be Mr. Black, but they don't know each other, so nobody wants to back down. No way. I pick. You're Mr. Pink. Be thankful you're not Mr. Yellow.
Mr. Brown: Yeah, but Mr. Brown is a little too close to Mr. Shit.
Mr. Pink: Mr. Pink sounds like Mr. Pussy. How 'bout if I'm Mr. Purple? That sounds good to me. I'll be Mr. Purple.
Joe: You're not Mr. Purple. Some guy on some other job is Mr. Purple. You're Mr. Pink.
Mr. White: Who cares what your name is?
Mr. Pink: Yeah, that's easy for your to say, you're Mr. White. You have a cool-sounding name. Alright look, if it's no big deal to be Mr. Pink, you wanna trade?
Joe: Hey! Nobody's trading with anybody. This ain't a goddamn, fucking city council meeting, you know. Now listen up, Mr. Pink. There's two ways you can go on this job: my way or the highway. Now what's it gonna be, Mr. Pink?
Mr. Pink: Jesus Christ, Joe, fucking forget about it. It's beneath me. I'm Mr. Pink. Let's move on.
Joe: I'll move on when I feel like it... All you guys got the goddamn message?... I'm so goddamn mad, hollering at you guys I can hardly talk. Pssh. Let's go to work.
Ponto Final: Match Point
3.9 1,4K Assista AgoraUma palavra que resume esse filme: Sorte.
É como um tapa na nossa cara apontando a infeliz realidade que muitas vezes somos obrigados a presenciar. A sorte não liga pra quem você é, para o quê você fez, se você é certo, se você é o errado, se merece aquilo ou não. Apenas acontece. E Woody conseguiu demonstrar isso muito bem, todas as reviravoltas do filme foram bem boladas, assim também como a metáfora inicial da bola.
E o que resta é ficar angustiado com o final e com a injustiça retratada. E, ficar também, principalmente, com raiva do cara. A vontade de entrar na tela e dar um soco na cara dele não foi pouca.
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraEu não consigo dizer o que é mais impecável, o filme em si ou a atuação icônica de Natalie Portman, que, como já disseram anteriormente, também atingiu o auge da perfeição assim como sua personagem.
Realmente é difícil não se emocionar com o enredo, o drama psicológico foi muito bem abordado (tal que pode render várias e várias análises mais profundas), e ele nos prende até o épico desfecho. Cada cena e detalhe de suas paranoias, pensamentos, tentativas ao extremo que mostram os limites de nós mesmos, limites estes que destroem nossa sanidade mental, e, ainda assim, temos o poder de nos reerguer no último segundo e voltar para o ato final.
E foco para as cenas como Cisne Negro, que foram magnificas. Sua transformação, sua busca pela liberdade, para enfrentar traumas, medos... Sua obsessão em ser perfeita fez toda a força obscura desse personagem acabar assumindo o controle também de si própria, uma espécie de alter-ego, fazendo ela se desprender da antiga "menina doce", tal que sua mãe a chamava. E, ao fim, conseguiu ter a sua satisfação. "Devastado, o Cisne Branco pula de um penhasco, matando-se e, na morte, encontra a liberdade" e assim também se sucedeu com Nina. "I felt it. Perfect. I was perfect".
Um Sonho de Liberdade
4.6 2,4K Assista AgoraQue filme mais genial e impecável, até me detesto um pouquinho por ter demorado tanto a vê-lo! Não dá para dizer o que é mais encantador, o roteiro, os atores, as reflexões que vem junto com ele, só sei que todo o conjunto faz desse filme uma verdadeira obra de arte, que todos deveriam parar para assistir ao menos uma vez na vida. O final é surpreendente assim como a genialidade do personagem Andy, que enquanto pagava sua pena fez questão de ajudar todos ao seu redor e a incentivar uma melhoria no local
(sem dizer de todos seus ~esquemas~, quem diria que no final ele iria conquistar sua tão sonhada liberdade, que realmente a esperança não é assim tão ruim em certos casos).
"Andy Dufresne... que engatinhou por um rio de merda, e saiu limpo do outro lado. Andy Dufresne... foi para o Pacífico. Mas às vezes fico triste que Andy tenha ido embora. Sei que alguns pássaros não podem viver numa gaiola. Suas penas brilham demais. E, quando eles voam... você fica contente, porque sabia que era um pecado prendê-los. Mesmo assim... o lugar onde vive se torna mais vazio e chato depois da partida. Acho que estou com saudade dele."
Deus Abençoe a América
4.0 799Ótimo filme para dar uma refletida e tanto analisar quanto se identificar com a "crise" dos personagens, não apenas para EUA mas também como o mundo todo, assim como o nosso país. Quantos programas desnecessários temos, que se dizem engraçados e adoram apontar os erros alheios como forma de fazerem suas piadas, e o pior, quanta besteira dita com o argumento de "liberdade de expressão"? Quantos tentam vender a sua própria verdade a todo custo, mesmo que difere da realidade, mesmo que mostre apenas um ponto de vista? Ou, quantos tentam até mesmo cuidar e mandar em sua religião, orientação sexual, modo de viver? E, caso você esteja contra o "padrão", é visto como errado ou que não entende? Quanta importância uma garota de classe média/alta dá para ter o último item da nova geração e não percebe que há coisas tão mais importantes, como um simples agradecimento por seus pais aguentarem alguém como ela? Quantos reality-shows completamente deploráveis vemos sendo feitos diariamente, tais que depois somos obrigados a saber sobre já que são o único assunto que muitos têm no próximo dia? As perguntas não param, e por meio delas dá para afirmar com certeza que a vontade de dar uma de Frank as vezes não é pouca.
"Eu defenderia a sua liberdade de expressão, se achasse que estava ameaçada. Eu defenderia a sua liberdade de expressão de querer mostrar piadas racistas de gays, de estupros e de mau gosto sob o pretexto de ser "ousado", mas isso não é ser "ousado", isso é apenas o que vende. Eles não podiam abusar mais da baixaria comercial. Porque essa é a geração onde um comentário chocante tem mais peso do que a verdade. Ninguém mais tem vergonha, e nós deveríamos celebrar isso? Eu vi uma mulher jogando um absorvente usado em outra na TV, em um canal que alega ser para mulheres modernas. Crianças batendo umas nas outras e postando no Youtube (...) Assim, por que ter uma civilização se não queremos ser civilizados?"
Geração Prozac
3.6 465- Eu sou toda ferrada. Sou como um modelo com defeito... E você não sabe disso, até passar um tempo comigo. Alguns dias eu acordo e me sinto tão vazia, tão ferrada, que faria qualquer coisa para me sentir diferente.
- Lizzie, quando estávamos juntas, você estava bem... Você era divertida...
- Estava fingindo.
- Todo mundo finge.
- Não como eu.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista Agora"Look at me, jerking off in the shower. This will be the high point of my day, it's all downhill from here."
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraÉ realmente triste vir aqui e ter que se deparar com pessoas que mais se importam com o corpo da atriz do que com o talento da mesma e o potencial do filme em questão. "Gorda e feia", wow, sua opinião realmente é muito relevante, colega. Ela é maravilhosa em todos os sentidos, não precisa nem ser fã ou gostar dela para afirmar isso, e não há nada de errado com o corpo dela, sem dizer que a mesma está até grávida, então acho que compensa o pessoal ir pesquisar um pouco mais antes de sair cagando pela boca. Mas, voltando ao filme, acredito que será muito interessante e não será para todos, como muitos já disseram aposto que alguns só irão ver pela protagonista e não terão o mínimo de cabeça aberta para conseguir compreender e dar uma chance ao filme. De qualquer modo, estou ansiosa e ainda tenho um pouco de fé na humanidade vendo que alguns aqui também pensam como eu.
Ninfomaníaca: Volume 1
3.7 2,7K Assista Agora"If you have wings, why not fly?"
1408
3.3 1,4K Assista AgoraÉ um bom suspense e consegue te prender na trama do início ao fim, porém tem algumas cenas muito exageradas e desnecessárias que conseguem te confundir mais, ainda mais ao fim, fica muito coisa em aberto, sem explicação, você se pergunta o que de fato aconteceu e o que realmente não aconteceu. Mas, enfim, é um filme que se você pegar pra ver de noite depois você ainda fica um bom tempo sem dormir pensando nele.