Ao mesmo tempo que tem uma carga bem dramática, carrega esse peso de forma simplista e ingênua. O jeitinho inocente e a visão despreocupada da vida que Sam e Suzy possuem tornam cada minuto das suas aventuras (de descobrimento pessoal e sexual) um momento prazeroso, digno de assistir com um sorriso sincero. Me apaixonei pelos dois e pelo filme.
"Suzy: It feels hard. Sam: Do you mind? Suzy: I like it."
Um casal apaixonado não só um pelo outro, mas pela violência. Escolha pessoal, influência do ambiente, destino? Não sei. Uma estética exagerada constrói graça nos momentos de tensão e alimenta a crítica à banalização da violência presente na mídia não só nos anos 90 como hoje (enfatizando que a ignorância humana é atemporal). Todos esses elementos somados à uma trilha sonora com direito a Nine Inch Nails, Rage Against The Machine, Janes Addiction, L7 e Leonard Cohen, poderia dar errado? Para mim não. "I've seen the future brother: It is murder".
"DMT only lasts for six minutes, but it really seems like an eternity. It releases the same chemical your brain receives when you die. It's a little like dying would be the ultimate trip."
"What came first, the music or the misery? People worry about kids playing with guns, or watching violent videos, that some sort of culture of violence will take them over. Nobody worries about kids listening to thousands, literally thousands of songs about heartbreak, rejection, pain, misery and loss. Did I listen to pop music because I was miserable? Or was I miserable because I listened to pop music?".
A clínica pouco se importava com a saúde mental dos pacientes, o que realmente valia era manter a ordem e a rígida rotina (com direito a punições para os que "não se comportassem"). Por mais que a maioria ali tivesse a opção de sair, eram encorajados o tempo todo a crerem que ainda não estavam prontos e pior, acreditavam nisso. McMurphy era "perigoso" porque nunca os tratou como desabilitados, muito pelo contrário, tentava o tempo todo convencê-los de que eram sãos (com suas próprias peculiaridades) e que valia a pena buscar pela liberdade. Construiu uma amizade com os internos e pouco a pouco foi abrilhantando a ideia de que era possível viver fora dali, que nada podia impedi-los a não ser eles mesmos, no fim das contas, ele conseguiu o que queria. Saiu dali não para ir ao Canadá como no plano inicial, mas abdicou de sua liberdade para permitir que os outros pudessem vivê-la.
Rever esse filme hoje foi uma das melhores coisas que fiz nos últimos anos, impressionante como deixei ele "esquecido". A atuação da Natalie é maravilhosa (e deixa bem claro de onde veio a grande atriz de hoje) mas nada supera Jean Reno, maravilhoso, excepcional. Não sei como ainda não tinha favoritado mas ainda bem que nunca é tarde, 5/5 com muito amor.
Esse filme estava no meu "quero ver" há tempos, hoje com tempo livre passei por ele no netflix e resolvi assistir. O arrependimento é de não ter feito isso antes, que filme lindo! O drama é moldado de forma tão intimista que mal se percebe a carga psicológica pesada e triste por trás dessa fase de descobrimento da identidade de gênero/orientação sexual (e do preconceito que a sociedade impõe baseada em padrões egoístas, excludentes e obsoletos). Confesso que esperava um pouco mais do final, mesmo assim, ainda é sensacional e vale cada minuto. 5/5 fácil.
Um amigo me insistiu inúmeras vezes para eu assistir o filme, com coisas da vida pra resolver e isso e aquilo sempre o deixava de lado. "Uma aula de direção e roteiro" ele disse, minhas expectativas eram altas e todo esse deslumbre não se foi, agora depois de vê-lo. Que puta filme. Que puta direção. Que puta roteiro. Parafraseio meu amigo, realmente, uma aula de direção e roteiro. Basicamente desde o início somos levados a dúvida:
Riggan é esquizofrênico ou realmente tem "super poderes"? Ora seus acessos de raiva, descontroles emocionais e a constante presença de seu "alter ego obsessor" levam a acreditar que o "problema" é psicológico, ora as sequências de telekinesis e vôos deixam a ideia mais concreta de que talvez ele realmente tenha esses poderes. No fim, o que é possível concluir? Nada. O que sobre é a dúvida. E essa dúvida é maravilhosa, abre um leque de conclusões e opções que martelam na mente.
A arte no fim das contas é isso não é? A dúvida que te faz pensar mas que deslumbra com sua beleza.
Pesado. Extremamente pesado. Chega a ser injusto o que esse filme fez com o meu emocional, é tão forte, violento e sensível ao mesmo tempo. Nunca imaginei ver o Joseph atuando em um papel tão marcante e melhor, atuando brilhantemente. Filme que trata sobre assuntos extremamente complicados de forma explícita e crua, basicamente: real. Só ficou uma dúvida:
o pai do Brian teve ideia do que aconteceu? Não sei porque mas parece que o tempo todo eles tentaram indicar que o pai dele tinha noção ou alguma participação. Queria que isso tivesse ficado mais claro.
Infelizmente, da série: livro absolutamente sensacional -> filme bosta. Não queria usar essa expressão mas, na minha opinião, é a única opção. Péssima adaptação, história extremamente resumida deixando os detalhes mais importantes de lado (é entendível que o livro possa abordar a história mais detalhadamente, mesmo assim, alguns fatos são cruciais para o desandar da história e não poderiam ser descartados no longa). Enfim... aconselho a leitura, apenas.
Literalmente me doeu, me rendeu lágrimas, me rendeu admiração. É absurda a sensibilidade desse filme, sensível no sentido mais pesado que a palavra tem. Uma enxurrada de melancolia aliada a poesia que se completam perfeitamente e mostram o peso da realidade, realmente triste como é. Absolutamente sensacional. "We all need something to distract us from complexity, and reality. No one wants to think about where that came from. No one wants to think about the struggle that it takes to become someone. To get out of the sea of pain that we all have to get out of"
Não é ruim, mas, como muitos disseram, se fosse parte introdutória de uma trilogia, seria ótimo. O tema infelizmente é muito vasto e complexo e por muitas vezes me peguei pensando
se aquilo realmente tratava apenas sobre avanço tecnológico e uma condição utópica do mundo ou se era uma forma que Will achou de estar com Evelyn para sempre, realizando seu sonho. Joseph já dizia "ela era tudo que importava para ele" e na cena final isso fica extremamente explícito: quando Evelyn está morrendo fala "eu consigo ver tudo" deixando subentendido que foi "transferida"(uploaded), isso indica que eles finalmente estavam juntos como nanobots nas gotas de chuva no Faraday Garden. Ou seja: Will completou seu objetivo? Já que no início do filme ele disse queria viver em paz com o seu jardim e a Evelyn, totalmente desconectado.
É complicado chegar num consenso especialmente depois de tanta informação num período curtíssimo, ainda assim, acho que o filme tem uma boa carga filosófica e vale assistir especialmente pela reflexão.
Que simplicidade mais linda, ao mesmo tempo traz uma história impactante sem necessidade de pesar nas cenas. São 103 minutos construídos de forma leve e gostosa de ver, amei Göran, amei Patrick, odiei Sven (só por um tempo), entre erros e acertos ambos precisavam de exatamente uma coisa: esquecer o passado e seguir em frente. Eles seguiram, agora só falta o cachorro. Enfim, lindíssimo.
Apesar do filme ter sido bem arrastado, gostei bastante. É incrível como a solidão pode nos unir e separar ao mesmo tempo, como também, o medo de se desligar do passado e seguir em frente por não saber o que esperar do futuro é uma coisa natural e que pode acontecer a qualquer momento na vida, independente da idade. Só mais uma coisa: trilha sonora ótima.
Assisti há quase uma semana e até agora não comentei simplesmente por não ter nada a altura para falar, ainda não tenho mas, posso dizer que é absolutamente sensacional.
Tenho que começar parabenizando as atuações do John Cusack (ótimo como sempre) e da Vanessa Hudgens (que cada vez mais mostra que é uma atriz super madura e com muito a oferecer). Ao contrário do que muitos disseram, achei o filme ótimo, óbvio que tem seus errinhos aqui e ali (especialmente no personagem do Nicolas) mas em suma segue os padrões para o gênero. Me prendeu do início ao fim e fechou muito bem mostrando as fotos das vítimas.
É difícil saber por onde começar, inicialmente, como demorei tanto tempo pra ver esse filme? Ou melhor, obra de arte. Sinceramente, Between The Bars de trilha foi só a cereja do bolo pra completar tantos elementos impecáveis. O ser é um estado de espírito, é a reflexão do exterior, é uma junção dos dois? Entre diversos psicológicos perturbados, é possível perceber que a real essência (alcançada através do auto descobrimento) jamais se vai, é "impossível" trair a si mesmo. Questões sexuais, questões psicológicas, questões sociais. São muitas questões, todas muito bem respondidas nesse roteiro impecável, Só posso terminar favoritando, óbvio.
Me senti absurdamente incomodada o filme inteiro, com tudo. Sem palavras para descrever a atuação da Tilda e do Ezra, como também a das crianças, completamente impecáveis. Sobre a história em si, infelizmente não li o livro (pretendo) mas dá pra ter uma ideia do jogo psicológico pesado que rola por trás de tudo.
Eva a princípio não queria ter um filho, isso fica claro, mesmo assim abdica de sua vida para dedicá-la totalmente a uma criança que mesmo com todos os esforços, não mostra nenhum tipo de afeto/simpatia. De modo algum a Eva influenciou o comportamento doentio de Kevin, muito pelo contrário, desde pequeno percebia quais eram as aflições de sua mãe e usava isso como arma para frustrá-la emocionalmente, inclusive, para se divertir. Kevin é um psicopata, tem caráter patológico que não é influenciável por ninguém ou qualquer situação. Uma doença sem cura se manifesta a qualquer momento e nunca mais se vai, independente de qualquer fator. Eva fez tudo o que podia, Kevin fez tudo o que queria e no fim, ela era a única que ele pensou algum dia considerar.
Perderam a oportunidade de fazer um filme sensacional, mesmo assim, é bom. Acredito que o maior erro foi o roteiro, diversos pontos ficaram sem explicação, o que deixou o filme monótono em alguns momentos. Em suma, é um bom entretenimento mas a ideia, com certeza, não é de se jogar fora.
Gostaria que explicassem um pouco melhor como foi que o Parker passou a sentir prazer com as mortes que realizava "pela mãe", o porque de aparentemente todas as vítimas serem mulheres e como foi que ela "o obrigou". Além disso, no momento em que Parker (criança) permite que Elise entre para poder acabar com as memórias de sua mãe (mandando ela pro inferno), ela apenas estava deixando ele ser livre dessas memórias, mas isso não quer dizer que a Mãe do Parker vai parar, quer? Pois ao meu ver ela apenas o usava para alimentar sua própria doença.
Enfim, em suma é um bom filme, principalmente tendo em vista que atualmente filmes do gênero não andam apresentando boas produções.
Quando a música deixa de ser apenas trilha sonora e se conecta inteiramente ao filme, não tem como esperar que dê errado. Além dessa magnífica trilha, todos os elementos são impecáveis. Palavras faltam para descrever o quanto me sensibilizei, simplesmente sensacional! "Helen Sawyer: I've got the medication. Dianne Daly: I've got the bag. Gabriel Sawyer: I've got the brain tumor." E acima de tudo, esse senso de humor do Gabriel <3
Dois capítulos, duas irmãs, dois planetas. De um lado, Justine visivelmente depressiva e exausta de tentar transparecer uma alegria que não possuía, se alimentou positivamente da possibilidade de Melancholia se chocar com a terra, ou melhor, viu nisso a possibilidade de se libertar. Do outro lado, Claire se viu desesperada ao saber que a terra poderia acabar por essa colisão e sofreu imaginando as consequências. Enquanto Justine tinha um medo absurdo de começar a vida (mas não se importava com o fim justamente porque nunca teve nada) Claire temia a morte não só de sua vida como daquilo que ela possuía. O que é pior? Não ter nada e perder a si e suas idealizações, ou ter tudo e perder o que tem? O final não é feliz, nem poderia.
Referências atrás de referências (Desde Evil Dead até The Strangers) e uma grande dose de humor negro para completar. Diferente de muitos por aqui, não acho que esse seja um dos melhores filmes do gênero nos últimos anos simplesmente porque ele não tem esse intuito. É um sátira repleta de sarcasmo e sinceramente, seria muito bem enquadrado em comédia. Não tiro o crédito da originalidade do filme, mas não posso dizer que me agradou.
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraAo mesmo tempo que tem uma carga bem dramática, carrega esse peso de forma simplista e ingênua. O jeitinho inocente e a visão despreocupada da vida que Sam e Suzy possuem tornam cada minuto das suas aventuras (de descobrimento pessoal e sexual) um momento prazeroso, digno de assistir com um sorriso sincero. Me apaixonei pelos dois e pelo filme.
"Suzy: It feels hard.
Sam: Do you mind?
Suzy: I like it."
Assassinos por Natureza
4.0 1,1K Assista AgoraUm casal apaixonado não só um pelo outro, mas pela violência. Escolha pessoal, influência do ambiente, destino? Não sei. Uma estética exagerada constrói graça nos momentos de tensão e alimenta a crítica à banalização da violência presente na mídia não só nos anos 90 como hoje (enfatizando que a ignorância humana é atemporal). Todos esses elementos somados à uma trilha sonora com direito a Nine Inch Nails, Rage Against The Machine, Janes Addiction, L7 e Leonard Cohen, poderia dar errado? Para mim não.
"I've seen the future brother: It is murder".
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 870"DMT only lasts for six minutes, but it really seems like an eternity. It releases the same chemical your brain receives when you die. It's a little like dying would be the ultimate trip."
Alta Fidelidade
3.8 691 Assista Agora"What came first, the music or the misery? People worry about kids playing with guns, or watching violent videos, that some sort of culture of violence will take them over. Nobody worries about kids listening to thousands, literally thousands of songs about heartbreak, rejection, pain, misery and loss. Did I listen to pop music because I was miserable? Or was I miserable because I listened to pop music?".
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista AgoraAcho que o filme não trata sobre loucura mas sim, sobre liberdade.
A clínica pouco se importava com a saúde mental dos pacientes, o que realmente valia era manter a ordem e a rígida rotina (com direito a punições para os que "não se comportassem"). Por mais que a maioria ali tivesse a opção de sair, eram encorajados o tempo todo a crerem que ainda não estavam prontos e pior, acreditavam nisso. McMurphy era "perigoso" porque nunca os tratou como desabilitados, muito pelo contrário, tentava o tempo todo convencê-los de que eram sãos (com suas próprias peculiaridades) e que valia a pena buscar pela liberdade. Construiu uma amizade com os internos e pouco a pouco foi abrilhantando a ideia de que era possível viver fora dali, que nada podia impedi-los a não ser eles mesmos, no fim das contas, ele conseguiu o que queria. Saiu dali não para ir ao Canadá como no plano inicial, mas abdicou de sua liberdade para permitir que os outros pudessem vivê-la.
O Profissional
4.3 2,2K Assista AgoraRever esse filme hoje foi uma das melhores coisas que fiz nos últimos anos, impressionante como deixei ele "esquecido". A atuação da Natalie é maravilhosa (e deixa bem claro de onde veio a grande atriz de hoje) mas nada supera Jean Reno, maravilhoso, excepcional. Não sei como ainda não tinha favoritado mas ainda bem que nunca é tarde, 5/5 com muito amor.
Tomboy
4.2 1,6K Assista AgoraEsse filme estava no meu "quero ver" há tempos, hoje com tempo livre passei por ele no netflix e resolvi assistir. O arrependimento é de não ter feito isso antes, que filme lindo! O drama é moldado de forma tão intimista que mal se percebe a carga psicológica pesada e triste por trás dessa fase de descobrimento da identidade de gênero/orientação sexual (e do preconceito que a sociedade impõe baseada em padrões egoístas, excludentes e obsoletos). Confesso que esperava um pouco mais do final, mesmo assim, ainda é sensacional e vale cada minuto. 5/5 fácil.
Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)
3.8 3,4K Assista AgoraUm amigo me insistiu inúmeras vezes para eu assistir o filme, com coisas da vida pra resolver e isso e aquilo sempre o deixava de lado. "Uma aula de direção e roteiro" ele disse, minhas expectativas eram altas e todo esse deslumbre não se foi, agora depois de vê-lo. Que puta filme. Que puta direção. Que puta roteiro. Parafraseio meu amigo, realmente, uma aula de direção e roteiro. Basicamente desde o início somos levados a dúvida:
Riggan é esquizofrênico ou realmente tem "super poderes"? Ora seus acessos de raiva, descontroles emocionais e a constante presença de seu "alter ego obsessor" levam a acreditar que o "problema" é psicológico, ora as sequências de telekinesis e vôos deixam a ideia mais concreta de que talvez ele realmente tenha esses poderes. No fim, o que é possível concluir? Nada. O que sobre é a dúvida. E essa dúvida é maravilhosa, abre um leque de conclusões e opções que martelam na mente.
Mistérios da Carne
4.1 975Pesado. Extremamente pesado. Chega a ser injusto o que esse filme fez com o meu emocional, é tão forte, violento e sensível ao mesmo tempo. Nunca imaginei ver o Joseph atuando em um papel tão marcante e melhor, atuando brilhantemente. Filme que trata sobre assuntos extremamente complicados de forma explícita e crua, basicamente: real.
Só ficou uma dúvida:
o pai do Brian teve ideia do que aconteceu? Não sei porque mas parece que o tempo todo eles tentaram indicar que o pai dele tinha noção ou alguma participação. Queria que isso tivesse ficado mais claro.
Millennium II - A Menina que Brincava com Fogo
3.9 572Infelizmente, da série: livro absolutamente sensacional -> filme bosta. Não queria usar essa expressão mas, na minha opinião, é a única opção. Péssima adaptação, história extremamente resumida deixando os detalhes mais importantes de lado (é entendível que o livro possa abordar a história mais detalhadamente, mesmo assim, alguns fatos são cruciais para o desandar da história e não poderiam ser descartados no longa). Enfim... aconselho a leitura, apenas.
O Substituto
4.4 1,7K Assista AgoraLiteralmente me doeu, me rendeu lágrimas, me rendeu admiração. É absurda a sensibilidade desse filme, sensível no sentido mais pesado que a palavra tem. Uma enxurrada de melancolia aliada a poesia que se completam perfeitamente e mostram o peso da realidade, realmente triste como é. Absolutamente sensacional.
"We all need something to distract us from complexity, and reality. No one wants to think about where that came from. No one wants to think about the struggle that it takes to become someone. To get out of the sea of pain that we all have to get out of"
Transcendence: A Revolução
3.2 1,1K Assista AgoraNão é ruim, mas, como muitos disseram, se fosse parte introdutória de uma trilogia, seria ótimo. O tema infelizmente é muito vasto e complexo e por muitas vezes me peguei pensando
se aquilo realmente tratava apenas sobre avanço tecnológico e uma condição utópica do mundo ou se era uma forma que Will achou de estar com Evelyn para sempre, realizando seu sonho. Joseph já dizia "ela era tudo que importava para ele" e na cena final isso fica extremamente explícito: quando Evelyn está morrendo fala "eu consigo ver tudo" deixando subentendido que foi "transferida"(uploaded), isso indica que eles finalmente estavam juntos como nanobots nas gotas de chuva no Faraday Garden. Ou seja: Will completou seu objetivo? Já que no início do filme ele disse queria viver em paz com o seu jardim e a Evelyn, totalmente desconectado.
É complicado chegar num consenso especialmente depois de tanta informação num período curtíssimo, ainda assim, acho que o filme tem uma boa carga filosófica e vale assistir especialmente pela reflexão.
Patrick, Idade 1,5
4.0 492Que simplicidade mais linda, ao mesmo tempo traz uma história impactante sem necessidade de pesar nas cenas. São 103 minutos construídos de forma leve e gostosa de ver, amei Göran, amei Patrick, odiei Sven (só por um tempo), entre erros e acertos ambos precisavam de exatamente uma coisa: esquecer o passado e seguir em frente. Eles seguiram, agora só falta o cachorro. Enfim, lindíssimo.
Tempo de Crescer
3.5 246Apesar do filme ter sido bem arrastado, gostei bastante. É incrível como a solidão pode nos unir e separar ao mesmo tempo, como também, o medo de se desligar do passado e seguir em frente por não saber o que esperar do futuro é uma coisa natural e que pode acontecer a qualquer momento na vida, independente da idade. Só mais uma coisa: trilha sonora ótima.
Garota Exemplar
4.2 5,0K Assista AgoraAssisti há quase uma semana e até agora não comentei simplesmente por não ter nada a altura para falar, ainda não tenho mas, posso dizer que é absolutamente sensacional.
Sangue no Gelo
3.3 352 Assista AgoraTenho que começar parabenizando as atuações do John Cusack (ótimo como sempre) e da Vanessa Hudgens (que cada vez mais mostra que é uma atriz super madura e com muito a oferecer). Ao contrário do que muitos disseram, achei o filme ótimo, óbvio que tem seus errinhos aqui e ali (especialmente no personagem do Nicolas) mas em suma segue os padrões para o gênero. Me prendeu do início ao fim e fechou muito bem mostrando as fotos das vítimas.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraÉ difícil saber por onde começar, inicialmente, como demorei tanto tempo pra ver esse filme? Ou melhor, obra de arte. Sinceramente, Between The Bars de trilha foi só a cereja do bolo pra completar tantos elementos impecáveis. O ser é um estado de espírito, é a reflexão do exterior, é uma junção dos dois? Entre diversos psicológicos perturbados, é possível perceber que a real essência (alcançada através do auto descobrimento) jamais se vai, é "impossível" trair a si mesmo. Questões sexuais, questões psicológicas, questões sociais. São muitas questões, todas muito bem respondidas nesse roteiro impecável, Só posso terminar favoritando, óbvio.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraMe senti absurdamente incomodada o filme inteiro, com tudo. Sem palavras para descrever a atuação da Tilda e do Ezra, como também a das crianças, completamente impecáveis. Sobre a história em si, infelizmente não li o livro (pretendo) mas dá pra ter uma ideia do jogo psicológico pesado que rola por trás de tudo.
Eva a princípio não queria ter um filho, isso fica claro, mesmo assim abdica de sua vida para dedicá-la totalmente a uma criança que mesmo com todos os esforços, não mostra nenhum tipo de afeto/simpatia. De modo algum a Eva influenciou o comportamento doentio de Kevin, muito pelo contrário, desde pequeno percebia quais eram as aflições de sua mãe e usava isso como arma para frustrá-la emocionalmente, inclusive, para se divertir. Kevin é um psicopata, tem caráter patológico que não é influenciável por ninguém ou qualquer situação. Uma doença sem cura se manifesta a qualquer momento e nunca mais se vai, independente de qualquer fator. Eva fez tudo o que podia, Kevin fez tudo o que queria e no fim, ela era a única que ele pensou algum dia considerar.
Clausura
3.4 317Perderam a oportunidade de fazer um filme sensacional, mesmo assim, é bom. Acredito que o maior erro foi o roteiro, diversos pontos ficaram sem explicação, o que deixou o filme monótono em alguns momentos. Em suma, é um bom entretenimento mas a ideia, com certeza, não é de se jogar fora.
Sobrenatural: Capítulo 2
3.4 1,2K Assista AgoraFinalmente é possível entender alguns pontos que ficaram confusos no primeiro filme, ainda assim, mais dúvidas restam nessa sequência.
Gostaria que explicassem um pouco melhor como foi que o Parker passou a sentir prazer com as mortes que realizava "pela mãe", o porque de aparentemente todas as vítimas serem mulheres e como foi que ela "o obrigou". Além disso, no momento em que Parker (criança) permite que Elise entre para poder acabar com as memórias de sua mãe (mandando ela pro inferno), ela apenas estava deixando ele ser livre dessas memórias, mas isso não quer dizer que a Mãe do Parker vai parar, quer? Pois ao meu ver ela apenas o usava para alimentar sua própria doença.
Enfim, em suma é um bom filme, principalmente tendo em vista que atualmente filmes do gênero não andam apresentando boas produções.
A Big Love Story
3.2 27Digno de sessão da tarde mas arranca uns sorrisinhos.
A Música Nunca Parou
4.3 379 Assista AgoraQuando a música deixa de ser apenas trilha sonora e se conecta inteiramente ao filme, não tem como esperar que dê errado. Além dessa magnífica trilha, todos os elementos são impecáveis. Palavras faltam para descrever o quanto me sensibilizei, simplesmente sensacional!
"Helen Sawyer: I've got the medication.
Dianne Daly: I've got the bag.
Gabriel Sawyer: I've got the brain tumor."
E acima de tudo, esse senso de humor do Gabriel <3
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraDois capítulos, duas irmãs, dois planetas. De um lado, Justine visivelmente depressiva e exausta de tentar transparecer uma alegria que não possuía, se alimentou positivamente da possibilidade de Melancholia se chocar com a terra, ou melhor, viu nisso a possibilidade de se libertar. Do outro lado, Claire se viu desesperada ao saber que a terra poderia acabar por essa colisão e sofreu imaginando as consequências. Enquanto Justine tinha um medo absurdo de começar a vida (mas não se importava com o fim justamente porque nunca teve nada) Claire temia a morte não só de sua vida como daquilo que ela possuía. O que é pior? Não ter nada e perder a si e suas idealizações, ou ter tudo e perder o que tem? O final não é feliz, nem poderia.
O Segredo da Cabana
3.0 3,2KReferências atrás de referências (Desde Evil Dead até The Strangers) e uma grande dose de humor negro para completar. Diferente de muitos por aqui, não acho que esse seja um dos melhores filmes do gênero nos últimos anos simplesmente porque ele não tem esse intuito. É um sátira repleta de sarcasmo e sinceramente, seria muito bem enquadrado em comédia. Não tiro o crédito da originalidade do filme, mas não posso dizer que me agradou.